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terça-feira, 29 de abril de 2014

Vietnam to Uproot Old Coffee Trees
Vu Trong Khanh

     HANOI--Vietnam plans to uproot as many as 95 million old coffee trees in its first systematic
replanting program, a process that would make coffee scarcer in the near term, as well as cutting
future years' exports.
     The news comes as a drought in Brazil, which produces about one-third of the world's coffee and
more than half of the arabica beans used to make higher-quality and gourmet coffee, has shriveled
crops. Prices have risen to multiyear highs.
     Now Vietnam, the top producer of robusta beans, is forecasting a big drop in its next harvest,
and harvests thereafter, because aging plantations and dry weather could cut yields. Adding to the
uncertainty is the El Niño weather cycle, which has the potential to further erode output in
Vietnam and Indonesia, another major producer.
     Vietnam's robusta output in the 2014 to 2015 crop year, which starts in October, likely will be
15% to 20% below the current crop of an estimated 1.3 million metric tons, Nguyen Viet Vinh, general
secretary of the Vietnam Coffee-Cocoa Association, told The Wall Street Journal. Exports this crop
year are likely to be lower than in the 2012 to 2013 crop year.
     Robusta beans make stronger-tasting coffee, with higher caffeine levels, than arabica beans.
They are used primarily for espresso-type coffee or in lower-quality blended or soluble products.
     Prices of both types of beans surged on April 22 after Volcafe Ltd., a unit of commodities
trader ED&F Man Holdings Ltd., cut its forecast for Brazil's output. Arabica for May delivery hit a
26-month high of nearly $2.12 a pound on the ICE Futures U.S. exchange and the July robusta contract
on the Liffe exchange in London reached a six-week high of $2199 a ton. Prices have since retreated.

     "We are planning to undergo a long-term process of replacing old coffee trees, and this,
together with the current dry weather conditions, will hurt coffee output," Mr. Vinh said.
     Vietnam exports about 90% of the beans it grows, and its stockpiles are small. Vietnam has
already exported 1.1 million metric tons of coffee so far this crop year, and only a relatively
small amount remains.
     "I think there are only around 200,000 tons left," said Luong Van Tu, the association's
chairman.
Others tell a similar story.
     "Vietnam has exported around 80% to 90% of this crop year's output and coffee stocks among
local growers and exporters are very low now," said Tran Duc Tho, chief executive officer of Duc
Nguyen Coffee Co., which is based in Dak Lak province, in Vietnam's Central Highlands, the country's
key coffee- growing area.
     Vietnam needs to replace old trees, as the trees' average age was getting too high, Mr. Tu
said. Trees older than 20 years produce an average of one ton of beans per hectare in Vietnam,
compared with 2.5 tons per hectare a year for younger ones. Moreover, the bean quality from older
trees is lower. The tree replacements will help Vietnam keep its position as the world's second
largest producer, he said.
     The process of replacing trees has started, and will last about 10 years, said Mr. Tu.
Previously, farmers had uprooted trees on their own accord, he said.
     State media cited the Ministry of Agriculture and Rural Development as saying earlier this
month that it will cost between $5,000 and $6,000 to regrow one hectare of coffee trees.
     Also earlier this month, Mr. Tu told local media that Vietnam intended to keep the active
coffee-production area above 570,000 hectares during the replanting cycle.
     His association, also known as Vicofa, says 13.8% of Vietnam's 622,000 hectares of coffee trees
are older than 20 years and a further 22.5% are between 15 and 20 years old, all of which need to be
replaced. This brings the uprooting totals to the hundreds of millions of trees. It takes at least
five years for seedlings to develop and produce beans.
     A potential El Niño weather pattern could reduce production further. Many forecasters predict
that the phenomenon, which disrupts rainfall and temperatures globally, may appear later this year.
     "A strong El Niño would have negative implications for the 2014/15 coffee harvests in Vietnam
and Indonesia (which together account for nearly a quarter of global output) perhaps suggesting
prices will stay higher for longer than we currently forecast," Capital Economics said in a recent
report. It noted, though, that output in Brazil might benefit from El Niño.
Some Brazil Coffee Areas Seen Colder Than Normal This Week: MDA
2014-04-29 15:59:15.714 GMT


By Marvin G. Perez
     April 29 (Bloomberg) -- In next 2 days, temperatures may
drop to as low as 48 degrees Fahrenheit (8.9 Celsius) in
southeastern Minas Gerais, the top coffee-producing state,
Donald Keeney, a meteorologist with Gaithersburg, Md.-based MDA
Weather Services, said in telephone interview.
  * Chill may accelerate ripening of beans, he said
  * Avg readings typically 58 degrees this time of yr
  * There’s no threat to coffee trees as highest probability for
    damaging frost occurs from mid-June to early August: Keeney
  * Showers this wk should favor soil moisture for flowering in
    some Vietnamese areas, forecaster says in e-mailed report
  * NOTE: Brazil is world’s top coffee producer and exporter,
    followed by Vietnam


For Related News and Information:
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mmunshi@bloomberg.net



Semana será com noites e madrugadas frias especialmente em Minas Gerais

A semana será com noites e madrugadas frias especialmente em Minas Gerais. O frio veio para ficar, principalmente no sul do país. De acordo com a Somar Meteorologia, a próxima madrugada será de mínimas entre 9ºC e 15ºC sobre a região Sul. Já entre 02 de maio até 10, a mínima fica entre 6ºC e 15ºC na região. As tardes terão maior variação na temperatura. “A tarde desta quarta-feira será um pouco mais fria, com máxima entre 15ºC e 21ºC” – afirma o meteorologista Celso Oliveira, da Somar.

Para quem mora no Sudeste, o frio da manhã persiste com mínimas entre 6°C e 15°C entre 29 de abril e 02 de maio. O Estado de Minas Gerais será o mais frio dos quatro. As tardes serão agradáveis com máximas entre 18°C e 24°C até 30 de abril. No feriado prolongado, no entanto, o calor da tarde voltará a predominar com máximas em torno dos 30°C, especialmente no norte do Rio de Janeiro, Espírito Santo e norte de Minas Gerais. Uma nova queda da temperatura (mínima e máxima) é esperada somente para 08 de maio no Sudeste. TempoAgora



Frio atinge toda o Sudeste e pode até ocorrer geada na serra da Mantiqueira

Nesta terça-feira, a massa de ar seco que está atuando no Sudeste continua avançando pela Região. O dia começa frio em todas as áreas e há possibilidade de recordes em grande parte da Região, inclusive nas capitais. Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Vitória tiveram nesta segunda-feira (28) a madrugada mais fria do ano, até agora, mas esses recordes podem ser batidos novamente.

O frio atinge toda a Região e pode até ocorrer geada na serra da Mantiqueira (SP/MG) e nas cidades mais altas da Serra dos Órgãos (RJ).



Café tem nova onda vendedora e julho se aproxima dos 200,00 cents

Os contratos futuros tiveram um novo dia de fortes perdas na ICE Futures US, com liquidações sendo processadas, tendo, principalmente, fundos e especuladores na linha de frente. Com essa nova ação de liquidação, o nível de 200,00 centavos de dólar para a posição julho chegou a ser ameaçada, mas não foi possível o rompimento. Diante disso, algumas ligeiras recompras foram identificadas ao final da sessão, mas que não foram suficientes para diminuir o viés baixista do pregão. Os fundos se mantêm bastante comprados, como identificado no último relatórios dos traders, com data de referência de 22 de abril, no qual se verificou que esses players contavam com 42,2 mil posições líquidas compradas, contra 41,3 mil da semana anterior. Diante de montante tão expressivos, algumas correções técnicas já eram esperadas, ainda que vários operadores trabalhem com a perspectiva de manutenção do nível de 200,00 centavos. Por outro lado, os temores com a questão da disponibilidade do grão se mantêm, afinal, mesmo com vários prognósticos apresentados por tradings, entidades e instituições brasileiras, ainda há várias discrepâncias nos números sobre a quebra da safra do país neste ano. O Brasil responde por praticamente um terço do café global e uma diminuição drástica dessa oferta poderia colocar em risco os estoques de produtores e consumidores.

No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição julho teve queda de 585 pontos, com 201,15 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 200,40 centavos e a mínima de 206,60 centavos, com o setembro registrando oscilação negativa de 590 pontos, com 203,15 centavos por libra, com a máxima em 208,60 centavos e a mínima em 202,65 centavos. Na Euronext/Liffe, maio teve retração de 16 dólares, indo para 2.120 dólares por tonelada, com o julho apresentando desvalorização de 24 dólares, para 2.126 dólares por tonelada.

De acordo com analistas internacionais, a sessão do dia na bolsa nova-iorquina foi caracterizada por correções mais efetivas e pelo predomínio dos bears (baixistas) na linha de frente de vendas. A abertura se deu próximo dos 205,00 centavos e os altistas chegaram a esboçar uma reação, mas não apresentaram fôlego. Diante disso, as vendas passaram a ganhar corpo e, na segunda metade do dia, o nível de 200,40 centavos chegou a ser testado, sem que o patamar psicológico conseguisse ser ultrapassado. No segmento externo, a segunda foi de altas nas bolsas de valores dos Estados Unidos e de ligeira retração do dólar frente a uma cesta de moedas internacionais. No segmento de commodities softs, queda para praticamente todas as matérias primas, com café e açúcar tendo o pior retrospecto.

"O mercado vem se caracterizando pelo viés técnico, sendo que algumas resistências foram vencidas na semana passada e, posteriormente, o quadro se inverteu, com os suportes sendo vencidos. Apesar desse quadro, a preocupação dos players ainda se concentra na questão da disponibilidade e da oferta global. Estamos diante de um cenário de incertezas e a tendência é que algumas correções podem até ser efetivadas, mas que, diante de um cenário protetivo, bons intervalos de preço tendem a ser mantidos, ao menos no curto e médio prazos", disse um trader.

"Pelo que parece não veremos novos números que modifiquem muito o cenário pelo menos por outros quatros meses, quando grande parte da colheita já terá acontecido. A munição dos altistas até lá será um eventual inverno chuvoso, com a chance do El Niño ter aumentado em 65% segundo alguns institutos de meteorologia, ou um inverno muito frio que pode expor ainda mais o parque cafeeiro no Brasil. Aos baixistas resta mencionar um mercado carente de vendedores, e uma eventual liquidação dos fundos, que é um argumento fraco por estarem bastante dentro do dinheiro. A análise técnica ainda favorece um movimento de alta enquanto o contrato de julho não fechar abaixo de 198,80 centavos, que caso aconteça pode levar os preços para próximo de 180 centavos, nível que deve encontrar inicialmente um bom suporte", apontou Rodrigo Corrêa da Costa, da Archer Consulting.

As exportações de café do Vietnã em abril deverão apresentar uma retração da ordem de 20,9% em volume, indo para 3,67 milhões de sacas, segundo previsão do governo central desse país indo-chinês. Mesmo assim, o total arrecadado com os embarques da commodity deve subir 18,3%, saltando para 464 milhões de dólares. No acumulado da safra atual, cujo início se deu em 01 de outubro passado, o Vietnã já exportou 1,102 milhão de toneladas, contra 975 mil toneladas registradas no mesmo período do ano anterior. O valor arrecadado com essas exportações somou 2,168 bilhões de dólares, alta de 3,7%.

As exportações brasileiras no mês de abril, até o dia 24 ,totalizaram 1.678.420 sacas de café, alta de 17,08% em relação às 1.433.532 sacas embarcadas no mesmo período do mês anterior, de acordo com informações do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 460 sacas, indo para 2.574.245 sacas.

Tecnicamente, o julho na ICE Futures US tem resistência em 206,60, 207,00, 207,50, 207,00, 207,50, 208,00, 208,50, 209,00, 209,50, 209,90-210,00,210,50, 211,00 e 211,50 centavos de dólar, com o suporte em 200,40,200,10-200,00, 199,50, 199,00, 198,50, 198,00, 197,50, 197,00, 196,50, 196,00,195,50, 195,00 e 194,50 centavos.




Londres tem novo dia de pressão e registra perdas

Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta segunda-feira com quedas, em um dia de novas liquidações. Apesar das perdas, a posição julho conseguiu se manter dentro do intervalo de 2.100 dólares, ainda que não tenha conseguido, em nenhum momento do dia, testar o patamar de 2.150 dólares que, como se recorda, foi preservado ao longo de toda a semana passada.


De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por vendas especulativas e de fundos, com os londrinos seguindo o comportamento negativo dos arábicas em Nova Iorque. A mínima da sessão chegou a bater no patamar de 2.110 dólares, mas nesse nível foram identificadas algumas recompras, com a consequente desaceleração das baixas.

"O mercado já vinha sendo pressionado na semana passada, sendo que apenas continuamos a verificar a tendência anterior. Algumas arbitragens foram verificadas, mas estamos tendo uma pressão menor que a registrada em Nova Iorque, que acumulou duas fortes baixas nos dois últimos pregões. As origens em Londres, por sua vez, continuam a se mostrar bastante reticentes", disse um trader.

O maio teve uma movimentação ao longo do dia de 2,88 mil contratos, contra 7,71 mil do julho. O spread entre as posições maio e julho ficou em 6 dólares.

No encerramento do dia, o maio teve retração de 16 dólares, indo para 2.120 dólares por tonelada, com o julho apresentando desvalorização de 24 dólares, para 2.126 dólares por tonelada