A solução do café arábica
A cafeicultura do café arábica principalmente atravessa uma das maiores crises da historia. Os preços praticados no mercado internacional e aqui no Brasil não satisfazem aos produtores trazendo uma desanimo geral entre eles.Como os preços estão cotados em dólar ,e este o, o dólar ,não para de cair no Brasil, e parecendo um milagre Divino ou “militar” não perde sua credibilidade ,cada dia vemos o nosso patrimônio ser desvalorizado.Produzimos em real uma das moedas mais valorizadas do planeta, um pais em expansão de sua economia e não podemos deixar de dizer que estamos na moda , temos uma copa do mundo para gerir e uma olimpíada, ,com isso os olhos do mundo se virarão ainda mais para o nosso lado.
O salário subindo elevando o custo de produção pra estratosfera fica difícil de visualizar uma solução.
Qual seria a saída então?
O abandono de nossas apaixonadas atividades, porque sim, nós produtores antes de tudo somos apaixonadas por nossas lavouras. Acredito que não seria a melhor saída o consumo mostra crescente no mundo e aqui no novo espelho do mundo então para não seria uma saída inteligente.A única solução seria abaixar custos mas como?
Só podemos abaixar custos aumentando consideravelmente a produção. Para isso o projeto GENOMA da Embrapa é a solução.
O cafeicultor precisa urgentemente de uma variedade que seja mais resistente a pragas e doenças e a seca com uma produtividade bem acima destas que está tendo na atualidade.
A genética essa é a solução de oito milhões de pessoas que vivem da cafeicultura, o governo precisa de por um investimento maior para se obter uma variedade o mais rápido possível para tirar esses eternos lutados do sofrimento.
WAGNER Pimentel
www.cafezinhocomamigos.blogspot.com
MANHUAÇU MG 19/10/2009
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Pesquisas com café serão destaques da Embrapa na Semana Nacional de C&T
Pesquisas com café serão destaques da Embrapa na Semana Nacional de C&T
Mostrar ao público estudantil do Distrito Federal pesquisas de ponta na área de biotecnologia vegetal é um dos objetivos da Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, ao participar pela sexta vez da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Este evento é promovido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia desde 2004 com o objetivo de mobilizar a população, em especial crianças e jovens, em torno de temas e atividades de ciência e tecnologia (C&T), valorizando a criatividade, a atitude científica e a inovação. Como este ano, o tema do evento é o ano da França no Brasil, a Embrapa escolheu o melhoramento genético de café, desenvolvido em parceria com o instituto francês CIRAD - Centro de cooperação internacional em pesquisa agronômica para o desenvolvimento – como um dos destaques da exposição, que acontece de 19 a 25 de outubro na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, DF.
A parceria com o CIRAD envolve três unidades de pesquisa da Embrapa – Recursos Genéticos e Biotecnologia, Café e Cerrados – todas localizadas em Brasília e tem como objetivo principal desenvolver plantas de café melhoradas geneticamente com duas características principais: tolerância à seca e grãos com mais qualidade.
Brasil e França: unidos para melhorar a qualidade do café.
A base para o desenvolvimento dessas pesquisas é o banco de dados resultante do sequenciamento do genoma do café, cuja primeira etapa foi concluída em 2004, em parceria entre a Embrapa Café, Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia e a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). Essa iniciativa pioneira em termos mundiais colocou o Brasil na posição de vanguarda das descobertas tecnológicas e deu origem ao maior banco de dados para café do mundo: 200 mil seqüências de DNA.
O banco de dados genéticos marcou o fim da primeira fase do sequencimento do genoma do café. Hoje, os cientistas brasileiros e franceses estão na fase denominada de pós-genômica, na qual mais de 30 mil genes já foram identificados e estão sendo utilizados em prol do melhoramento genético do café.
Neste ano, em que se comemora o ano da França no Brasil, esse é um motivo de orgulho para os dois países, porque as pesquisas já resultaram em plantas tolerantes à seca que estão crescendo no campo da Embrapa Cerrados, outra unidade de pesquisa da Embrapa em Panaltina, DF.
A seca é um problema que afeta severamente duas regiões importantes na cafeicultura nacional: o cerrado e o nordeste brasileiro, especialmente a Bahia.
Segundo o pesquisador do CIRAD, Pierre Marraccini, em breve, os genes serão transferidos para a variedade de café Arábica, que é a mais consumida em todo o mundo, com 70% da produção global.
A identificação e conhecimento desses genes vão acelerar o melhoramento genético do café, seja por métodos convencionais de cruzamento ou por engenharia genética.
Cientistas estudam todas as funções das plantas de café para chegar às variedades tolerantes à seca.
Marraccini explica que para chegar às variedades mais produtivas de café com tolerância à seca, todas as partes e funções das plantas são estudadas. As pesquisas começam com as raízes, através de modernos equipamentos chamados scanners roteadores para compreender a fundo a arquitetura do desenvolvimento do seu sistema radicular, até à plasticidade, ou seja, a capacidade da planta de reagir a situações de estresse climático, passando por pesquisas da seiva, fotossíntese etc.
Segundo o cientista francês, as pesquisas envolvem pesquisadores com diferentes competências das áreas de biologia molecular, fisiologia, agronomia, anatomia etc. “Todos unidos em prol de um objetivo comum: solucionar de forma econômica e ambientalmente viável um dos piores problemas enfrentados pela cafeicultura em vários países: a seca”, finaliza Marraccini.
A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia começa nesta segunda-feira, dia 19 de outubro, e se estende até o dia 25 de outubro no segundo quadrante do canteiro central da Esplanada dos Ministérios (localizado entre a Rodoviária, o Museu da República e o Teatro Nacional). O horário de funcionamento é das 8h30 às 19h, com exceção da quarta-feira, dia 22, que vai até às 20h30.
Mostrar ao público estudantil do Distrito Federal pesquisas de ponta na área de biotecnologia vegetal é um dos objetivos da Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, ao participar pela sexta vez da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Este evento é promovido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia desde 2004 com o objetivo de mobilizar a população, em especial crianças e jovens, em torno de temas e atividades de ciência e tecnologia (C&T), valorizando a criatividade, a atitude científica e a inovação. Como este ano, o tema do evento é o ano da França no Brasil, a Embrapa escolheu o melhoramento genético de café, desenvolvido em parceria com o instituto francês CIRAD - Centro de cooperação internacional em pesquisa agronômica para o desenvolvimento – como um dos destaques da exposição, que acontece de 19 a 25 de outubro na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, DF.
A parceria com o CIRAD envolve três unidades de pesquisa da Embrapa – Recursos Genéticos e Biotecnologia, Café e Cerrados – todas localizadas em Brasília e tem como objetivo principal desenvolver plantas de café melhoradas geneticamente com duas características principais: tolerância à seca e grãos com mais qualidade.
Brasil e França: unidos para melhorar a qualidade do café.
A base para o desenvolvimento dessas pesquisas é o banco de dados resultante do sequenciamento do genoma do café, cuja primeira etapa foi concluída em 2004, em parceria entre a Embrapa Café, Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia e a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). Essa iniciativa pioneira em termos mundiais colocou o Brasil na posição de vanguarda das descobertas tecnológicas e deu origem ao maior banco de dados para café do mundo: 200 mil seqüências de DNA.
O banco de dados genéticos marcou o fim da primeira fase do sequencimento do genoma do café. Hoje, os cientistas brasileiros e franceses estão na fase denominada de pós-genômica, na qual mais de 30 mil genes já foram identificados e estão sendo utilizados em prol do melhoramento genético do café.
Neste ano, em que se comemora o ano da França no Brasil, esse é um motivo de orgulho para os dois países, porque as pesquisas já resultaram em plantas tolerantes à seca que estão crescendo no campo da Embrapa Cerrados, outra unidade de pesquisa da Embrapa em Panaltina, DF.
A seca é um problema que afeta severamente duas regiões importantes na cafeicultura nacional: o cerrado e o nordeste brasileiro, especialmente a Bahia.
Segundo o pesquisador do CIRAD, Pierre Marraccini, em breve, os genes serão transferidos para a variedade de café Arábica, que é a mais consumida em todo o mundo, com 70% da produção global.
A identificação e conhecimento desses genes vão acelerar o melhoramento genético do café, seja por métodos convencionais de cruzamento ou por engenharia genética.
Cientistas estudam todas as funções das plantas de café para chegar às variedades tolerantes à seca.
Marraccini explica que para chegar às variedades mais produtivas de café com tolerância à seca, todas as partes e funções das plantas são estudadas. As pesquisas começam com as raízes, através de modernos equipamentos chamados scanners roteadores para compreender a fundo a arquitetura do desenvolvimento do seu sistema radicular, até à plasticidade, ou seja, a capacidade da planta de reagir a situações de estresse climático, passando por pesquisas da seiva, fotossíntese etc.
Segundo o cientista francês, as pesquisas envolvem pesquisadores com diferentes competências das áreas de biologia molecular, fisiologia, agronomia, anatomia etc. “Todos unidos em prol de um objetivo comum: solucionar de forma econômica e ambientalmente viável um dos piores problemas enfrentados pela cafeicultura em vários países: a seca”, finaliza Marraccini.
A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia começa nesta segunda-feira, dia 19 de outubro, e se estende até o dia 25 de outubro no segundo quadrante do canteiro central da Esplanada dos Ministérios (localizado entre a Rodoviária, o Museu da República e o Teatro Nacional). O horário de funcionamento é das 8h30 às 19h, com exceção da quarta-feira, dia 22, que vai até às 20h30.
Assinar:
Postagens (Atom)