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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

ICE Café Arábica Aproxima julho 2009 Lows; empresas Orange Juice
NOVA YORK - ICE Futures arabica, café aproximava julho 2009 lows na sexta-feira, como grande
suprimentos, demanda fraca e uma moeda brasileira caindo alimentado venda.
O café arábica para entrega em dezembro na ICE Futures EUA caiu 0,8% em
$ 1,1475 a libra-peso. Café março a entrega foi negociado 0,7% menor em 1,18 dólares a libra.
Os preços do café caíram 20% até agora este ano, como back-to-back colheitas de
top produtor Brasil pesou sobre os preços.
Moeda do Brasil bateu um mais de uma semana de baixa de 2,2629 contra os EUA
dólar na sexta-feira. O real mais fraco incentiva os produtores a vender seus grãos no
mercado internacional, uma vez que iria receber mais reais de volta para a cultura vendidos
no exterior, em dólares.
Concentrado de suco de laranja para entrega em novembro subiu 0,7% em 1,2870 dólares a
libra.
Café recua na ICE e “devolve” ganhos conquistados no início da semana

  Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta quinta-feira com perdas, em uma sessão marcada pelas liquidações especulativas e que fizeram com que a primeira posição "devolvesse" os ganhos registrados ao longo dos dois pregões iniciais da semana. Com isso, o dezembro voltou a flutuar próximo do referencial de 115,00 centavos de dólar por libra peso. O comportamento do mercado apenas reafirma o que muitos players ressaltam há tempos: os negócios continuam incondicionalmente nas mãos dos bears (baixistas), não havendo uma significativa resposta por parte dos compradores, que se mantêm reticentes e pouco efetivos.

A questão da disponibilidade continua à frente da agenda de muitos negócios. Operadores trabalham com a perspectiva de um volume considerável de café disponível nas mesas de comercialização e, diante disso, não parecem sensibilizados em efetuar compras efetivas, mesmo com a aproximação da temporada mais fria do ano no hemisfério norte, quando tradicionalmente os níveis de consumo apresentam um incremento considerável. Por sua vez, fatores que poderiam dar algum alento ao mercado, como a quebra dos centro-americanos por conta da forte infestação da ferrugem do colmo, continua a ser um tema pouco efetivo na agenda dos players, que avaliam que a lacuna deixada pelos centrais será facilmente preenchida pelos cafés brasileiros e pelos grãos colombianos, que voltam a ganhar corpo após várias temporadas de produção pífia.

No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição dezembro teve queda de 160 pontos, com 115,65 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 117,45 centavos e a mínima de 114,80 centavos, com o março registrando desvalorização de 155 pontos, com 118,80 centavos por libra, com a máxima em 120,45 centavos e a mínima em 117,90 centavos. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição novembro teve desvalorização de 46 dólares, com 1.663 dólares por tonelada, com o janeiro tendo perda de 37 dólares, para o nível de 1.671 dólares por tonelada.

De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por vendas especulativas na bolsa norte-americana e com a retomada dos intervalos trabalhados ao longo da semana passada. As perdas estiveram apenas parcialmente "linkadas" com o segmento externo, uma vez, que as bolsas de valores tiveram um dia positivo nos Estados Unidos. O dólar também subiu, mas não "contaminou" um volume mais abrangente de commodities. No entanto, o fator câmbio foi mais fortemente sentindo pelo café, já que a moeda norte-americana subiu em relação ao real brasileiro e deu margem para que operadores dessa origem se sentissem estimulados a efetuar algumas liquidações.

"O que observamos é que o mercado tentou empreender uma correção, mas não obteve êxito em nem mesmo testar resistências básicas. Depois de falharmos em ao menos nos aproximarmos dos 120,00 centavos, o que se verificou foi um estímulo para os vendedores voltarem a se mostrar efetivos e não seria incomum se eles buscassem novamente as mínimas de 49 meses no curtíssimo prazo. O mercado se mantém dentro de um perfil sobrevendido e não parece disposto a mudar muito esse cenário", disse um trader.

O Equador planeja substituir mais de 80% de sua área de produção de café nos próximos oito anos, com o objetivo de elevar a produtividade e a resistência das plantas a doenças, como a ferrugem do colmo. De acordo com o Ministério da Agricultura local, o governo antecipou gastos de 120 milhões de dólares para a substituição de plantas e o fornecimento de tecnologia, apoio técnico e outros serviços. A meta é fazer com que o Equador volte a figurar entre os maiores produtores mundiais de café, tal qual ocorria há duas décadas.

As exportações brasileiras no mês de setembro, até o dia 25, totalizaram 1.560.951 sacas de café, alta de 9,96% em relação às 1.401.536 sacas embarcadas no mesmo período do mês anterior, de acordo com informações do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 195 sacas, indo para 2.778.157 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 16.832 lotes, com as opções tendo 2.057 calls e 1.649 puts — floor mais eletrônico. Tecnicamente, o dezembro na ICE Futures US tem resistência em 117,45-117,50, 118,00, 118,50, 119,00, 119,20, 119,50, 119,90-120,00, 120,50, 120,75, 121,00-121,05, 121,10, 121,50, 122,00, 122,50, 122,20, 122,50, 122,75, 123,00 e 123,50 centavos de dólar, com o suporte em 114,80, 114,65, 114,50, 114,20, 114,00-113,95, 113,50, 113,00, 112,50, 112,00, 111,50, 111,00, 110,50, 110,10-110,00 e 109,50 centavos.




Londres tem forte retração e volta a ficar abaixo dos US$ 1.700

  Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe despencaram nesta quinta-feira, em mais uma sessão caracterizada por liquidações de caráter especulativo. Com essa nova ofensiva vendedora, o novembro voltou a flutuar abaixo do intervalo psicológico de 1.700 dólares por tonelada.

De acordo com analistas internacionais, o dia foi de características divergentes daquelas que vinham sendo comuns na bolsa londrina ao longo dos últimos dias. O volume negociado apresentou um incremento considerável e os vendedores, até então relativamente reticentes, se mostraram bastante ativos. Desde a abertura dos terminais, o novembro já estava posicionado abaixo dos 1.700 dólares, sendo que a mínima da sessão chegou a tocar nos 1.656 dólares, sendo que nesse nível foram verificadas algumas aquisições de comerciais.

"Havíamos remado fortemente na tentativa de uma recomposição dos preços e conseguimos até ter o sucesso de situar o novembro acima dos 1.700 dólares. Mas, rapidamente, os vendedores passaram a ofertar e o fechamento do dia se deu com baixas consistentes, demonstrando que os vendedores continuam com o controle do jogo", disse um trader.

O novembro teve uma movimentação ao longo do dia de 8,57 mil contratos, contra 5,20 mil do janeiro. O spread entre as posições novembro e janeiro ficou em 8 dólar. No encerramento do dia, o novembro teve desvalorização de 46 dólares, com 1.663 dólares por tonelada, com o janeiro tendo perda de 37 dólares, para o nível de 1.671 dólares por tonelada.




Cepea: Primeiras floradas da safra 14/15 começam a abrir

  As primeiras floradas referentes à safra 2014/15 já começam a abrir nas principais regiões produtoras de café robusta e arábica. Com a colheita da temporada 2013/14 praticamente encerrada, agentes voltam suas atenções ao desenvolvimento das flores nas lavouras de robusta e à abertura de novas floradas nas de arábica. No geral, as expectativas iniciais de colaboradores do Cepea são de uma nova safra abundante, mas o clima e os cuidados no campo ainda serão determinantes.



Entidade ignora crise e amplia pesquisas sobre setor cafeeiro

  Apesar da crise de preço pela qual passa o café, os últimos meses foram marcados por muitas solicitações, por parte de renomadas instituições brasileiras e internacionais, para conhecer os resultados das pesquisas do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) na área de café, sobretudo do conilon. “As instituições têm nos procurado para conhecer a organização, planejamento e resultados das pesquisas na área de cafeicultura que vêm promovendo a evolução e desenvolvimento do setor. Os resultados obtidos pelas pesquisas e ações de transferência de tecnologia têm despertado interesse nacional e internacional, o que pode ser constatado pelas atividades realizadas nos últimos meses”, afirmou o coordenador de cafeicultura do Incaper, Romário Gava Ferrão. Entre as atividades que ocorreram nesse período destacam-se a visita de 35 produtores da Índia a unidades do Incaper e à cafeicultura do Espírito Santo, em julho; e pronunciamento do Incaper na Sociedade Rural Brasileira sobre as tecnologias do conilon e os resultados obtidos com a integração de pesquisa, assistência técnica e extensão rural no Estado, também em julho deste ano. Além dessas atividades, houve participação da equipe da cafeicultura em bancas de teses na Universidade de São Paulo (USP) sobre melhoramento de café robusta e no Simpósio Internacional de Biodiversidade da Universidade de Lavras (Ufla), no qual ocorreu uma apresentação sobre o café conilon. Destacou-se também a apresentação do programa de melhoramento genético do conilon em workshop realizado na Embrapa Meio Ambiente, em São Paulo, pensando nas mudanças climáticas. Não se pode deixar de mencionar a homenagem ao Incaper na comemoração dos 50 anos da Cooabriel devido às pesquisas realizadas com o conilon. Mais recentemente, houve participação da equipe na maior feira internacional de café, em Belo Horizonte, em Minas Gerais. “Mesmo em um momento de crise de preços, o momento revela-se propício para a busca pelo conhecimento e informações sobre o conilon, o que demonstra que o Incaper tem se consolidado como instituição de referência no Espírito Santo, no Brasil e no mundo na área de cafeicultura”, disse Romário Gava Ferrão.




Garça: Operação 'Café Amargo' termina com mais irregularidades em fazendas

  O Ministério Público do Trabalho (MPT) encerrou nesta quarta-feira (25) a operação ‘Café Amargo’ com mais uma nova fiscalização em fazendas de café na região de Marília (SP). Entre as irregularidades encontradas, a falta de local para que os trabalhadores façam as refeições. Em uma fazenda de café em Pompéia, os procuradores encontraram trabalhadores sem os equipamentos de proteção individual. Além disso, no local não há banheiro e lugar adequado para fazer as refeições e tomar água. Uma norma trabalhista exige que o empregador forneça aos funcionários da fazenda condições dignas de segurança, higiene e conforto. Na fazenda não existe essa estrutura. Um ônibus é usado pelos trabalhadores para fazer as refeições e beber água. O proprietário da fazenda foi notificado e terá que regularizar a situação. A fiscalização também apontou falhas em uma fazenda em Garça. Um trabalhador operava uma máquina sem protetores para os ouvidos. Outros funcionários na plantação de café não usavam a perneira, equipamentos que protege contra picadas de cobras. A falta do uso de luvas na colheita também foi detectada. De acordo com os procuradores é papel do proprietário da fazenda conscientizar o trabalhador sobre o uso e a importância dos equipamentos de segurança. Nesta quinta-feira (26), os fazendeiros notificados deverão assinar um acordo no Ministério do Trabalho para se adequar as exigências. Caso contrário, serão acionados judicialmente e podem pagar multa pelas irregularidades.




Ministério publica normas para Produção Integrada do Café

  Foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) dessa quarta-feira, dia 25, uma instrução normativa para estabelecer as normas técnicas para a Produção Integrada do Café, assinada pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade. A instrução determina os requisitos obrigatórios, recomendados e proibidos para que o produtor possa receber a certificação de Produção Integrada de Café. Esses procedimentos abrangem as boas práticas agrícolas, questões de preservação ambiental, tais como práticas sustentáveis, uso de energia limpa, consumo moderado de agrotóxicos, além de procedimentos trabalhistas. – A Produção Integrada é importante porque tem como objetivo aumentar a segurança em relação ao uso de agrotóxicos e minimizar os custos do produtor. Já para o consumidor, as vantagens estão no aumento da segurança, aliada ao acréscimo da qualidade do café adquirido. Todos saem ganhando – afirma o secretário de Desenvolvimento Agropecuário de Cooperativismo, Caio Rocha.