Páginas

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Sara Lee Sells Most Of North American Foodservic​e Coffee Ops ToSmucker For $350M 24/10/2011

Sara Lee Sells Most Of North American Foodservice Coffee Ops ToSmucker For $350M  Mia Lamar and Annie Gasparro   Dow Jones Sara Lee to discontinue Senseo coffee business in North America in March2012 Sara Lee and Smucker also strike licensing agreement to develop liquidcoffee technologies Shares of Sara Lee recently trading flat at $17.77, up 1.5% this year   Sara Lee Corp. (SLE) has sold the majority of its NorthAmerican foodservice coffee and tea operations to J.M. Smucker Co. (SJM) for$350 million in cash.   The move underscores Sara Lee's continuing efforts to slim down the packagedfoods company, while it is in the process of splitting apart, into aninternational coffee and tea business and a North American business thatincludes the Jimmy Dean and Hillshire Farms brands.   Sara Lee has been selling off non-core businesses in order to narrow itsfocus for the past few years. "This falls in line with those efforts,"Morningstar analyst Erin Lash said. "It's one more aspect that they're tryingto trim before the split."   Shares of Sara Lee recently traded flat from Friday's close at $17.77. Thestock is up 1.5% this year.   "Our decision to sell a major part of this business to Smucker is an exampleof Sara Lee Coffee and Tea's renewed focus on sustainable, profitable growthand part of our mandate to create the strongest possible pure-play company,"said Executive Chairman Jan Bennink. The deal is expected to close in thebeginning of next year.   Also Monday, Sara Lee said that its Senseo coffee business in North Americawill be discontinued as of March 31, 2012, with the exception of select onlinechannels. Sara Lee plans to sell or close the remaining assets of the NorthAmerican coffee business.   Sara Lee's exit from Senseo marks a departure from the single-serve coffeebrewer industry, which has been growing rapidly in the U.S. with Green MountainCoffee Roasters Inc. (GMCR) Keurig machines.   Smucker was already the largest U.S. roaster, but the deal with Sara Leecould give them some pricing clout, a commercial coffee trader said. The dealisn't expected to affect overall coffee prices since it doesn't imply newbrands or a greater purchase of coffee beans.   Sarah Lee's North American foodservice beverage business currently employsabout 690 people and generated net sales of approximately $530 million infiscal 2011, of which around $285 million was associated with the assets soldto Smucker. The companies anticipate about 450 people will transfer to Smuckerfollowing finalization of the agreement.   In addition to the sale, Sara Lee and Smucker have struck a licensingagreement to together develop liquid coffee technologies. As a result of theagreement, Sara Lee said it will receive a 10-year income stream of about $50million, plus growth-related royalties, which will help cover its research anddevelopment and other support expenses.   Smucker's coffee business, which features brands like Folgers, is its largestby sales. In a statement, Smucker Chief Executive Richard Smucker said theagreement would further strengthen the company's position in the North Americancoffee market.   "The addition of liquid coffee concentrate to the Smucker portfolio alignswith our desire to compete in all forms of coffee, adding to our roast andground, single serve, instant, and ready-to-drink platforms," Smucker said.   Like many other food makers, Sara Lee has lately faced a number of economicheadwinds, including shaky consumer mood and rising commodity costs. Fiscalfourth-quarter earnings slid 41%, though core earnings came in line withanalyst expectations, amid continued cost pressure on its bottom line.

Café na ICE mantém tendência de alta e rompe os US$ 250 cents/lb - 24/10/2011

Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta segunda-feira com ganhos, em uma sessão caracterizada por boas ordens de compras de especuladores e fundos. O café seguiu o otimismo dos segmentos externos e também refletiu a continuidade do temor com as chuvas que assolam a América Central e o México. Com isso, o nível de 250,00 centavos de dólar por libra peso foi, finalmente, rompido, o que, tecnicamente, é um sinal de fortalecimento do cenário gráfico, que vinha, há semanas, registrando indicadores baixistas.

O fechamento do dia se deu no nível mais alto desde 21 de setembro. A expectativa do mercado era para o dezembro conseguir se posicionar acima do nível de 246,55 centavos, o que rapidamente foi conseguido na sessão. Com isso, abriu-se espaço para o acionamento de ordens de compra, com a observação de alguns stops, e, inclusive, o rompimento do patamar de 250,00 centavos. A expectativa, agora, reside na manutenção da força técnica dos contratos, sendo que um alvo importante seria os 251,95 e 260,20 centavos, essa marca registrada em 20 de setembro passado.
O dia foi positivo para os mercados internacionais, que viram bons ganhos para as bolsas de valores, por exemplo. O dólar teve uma nova fraqueza, o que estimulou as altas das commodities. O índice CRB teve valorização de mais de 2%, com destaque . No fim de semana, os líderes europeus estiveram reunidos na cúpula da União Européia, que praticamente definiu a divulgação de um plano de recapitalização dos bancos da região. Além disso, dados sobre a indústria manufatureira da China, melhores que os esperados por analistas, deram ânimo para os mercados. Alguns dados potenciais sobre indicadores econômicos dos Estados Unidos também foram bem recebidos.
No encerramento do dia, o dezembro em Nova Iorque teve ganho de 595 pontos com 250,80 centavos, sendo a máxima em 251,50 e a mínima em 243,10 centavos por libra, com o março tendo alta de 605 pontos, com a libra a 253,60 centavos, sendo a máxima em 254,35 e a mínima em 245,95 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição novembro registrou alta de 22 dólares, com 1.890 dólares por tonelada, com o janeiro tendo valorização de 25 dólares, com 1.931 dólares por tonelada.
De acordo com analistas internacionais, a continuidade das compras no segmento de café seguiu o bom humor externo, mas também não descartou o aspecto fundamental. Muitos players se mostram temerosos com a continuidade das chuvas na América Central e no México e uma nova tormenta que passa a atingir as duas regiões, o que deverá ampliar ainda mais as precipitações.
"Continuamos a registrar aquisições e o nível que era uma referência na linha gráfica diária foi rapidamente rompido. Subimos fortemente e a expectativa é que possamos continuar esse quadro de fortalecimento, principalmente se os mercados externos ajudarem", disse um trader.
"Ainda que safras grandes se confirmem para as duas principais origens produtoras, não há um sentimento de tranqüilidade em termos de abastecimento. Prova disto é o maior torrador do mundo dizer que os preços do café devem continuar altos, e preocupados com o abastecimento no longo prazo prometem distribuir mudas de café conillon no Espírito Santo — algo que já é feito em outros países produtores. Em resumo, continuaremos vendo o café ser influenciado pelo movimento macroeconômico, e uma alteração forte do dólar pode sem dúvida evitar uma continuação da alta. Porém o quadro fundamental está em equilíbrio, e embora as perspectivas de safras tenham aumentado, não há uma folga confortável para acreditarmos em quedas abaixo de 220,00 centavos por libra em Nova Iorque", indicou Rodrigo Corrêa da Costa, consultor da Archer Consulting.
A tormenta tropical Rina se formou no Caribe ocidental sobre a costa da América Central e ameaça com novas chuvas fortes essa região que já encontra-se inundada, indicaram serviços de meteorologia dos Estados Unidos. O Rina há dois dias cobre a costa como uma depressão externa e agora se converte em tormenta que poderia atingir Belize e a península mexicana de Yucatán. Essa tormenta tem ventos sustentados de 65 quilômetros por hora e deverá se fortalecer nas próximas 48 horas, trazendo, no mínimo, cerca de 150 milímetros de chuvas. O olho do Rina está a 200 quilômetros ao noroeste de Cabo Gracias a Dios, na fronteira da Nicarágua com Honduras.
As exportações de café do Brasil em outubro, até o dia 21, somaram 1.538.259 sacas, contra 1.536.826 sacas registradas no mesmo período de setembro, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 8.907 sacas, indo para 1.315.213 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 20.309 lotes, com as opções tendo 5.851 calls e 4.024 puts. Tecnicamente, o setembro na ICE Futures US tem uma resistência em 251,50, 252,00, 252,50, 253,00, 253,50, 254,00, 254,50, 254,90-255,00, 255,50 e 256,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 243,10-243,00, 242,50, 242,00, 241,50, 241,00, 240,50, 240,10-240,00, 239,50 e 239,00 centavos por libra.