Páginas

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

RESSACA DO RELATORIO

RESSACA DO RELATORIO

A semana começa com uma ressaca do relatório do governo e com as palavras do ministro Stefanes na cabeça ecoando dizendo que os produtores ineficientes vão sair do ramo. Houve muita discórdia de tudo mas uma coisa temos que dar o braço a torcer o governo esta mais informado do que pudéssemos imaginar.Vejam algumas posições do relatório:
1-O Brasil tem aumentado suas exportações e sua participação no mercado internacional, tendo alcançado 32% nos últimos 12 meses, com faturamento recorde de US$ 4,6 Bilhões, mas os produtores não conseguem impor seus preços ao mercado nacional e internacional, em decorrência do excesso de oferta, e, principalmente, de sua falta de ordenamento desta. Mostra que o governo entende que sem ordenação para as vendas não teremos preço.
2-A taxa de câmbio no Brasil adicionada ao custo Brasil tem pressionado os custos, e assim, a lucratividade de nossos produtores, sendo que a competitividade atual é fundamentada em função dos aspectos estruturais do mercado de café e da produção brasileira; Mostra também que o governo com sua política cambial esta prejudicando a venda do nosso produto no exterior, portanto merecemos atenção especial nisto, este imposto o cambial é o mais alto que pagamos.
3-• O preço médio recebidos pelos produtores tem se situado nos últimos anos em torno de R$ 230 a R$ 290 por saca de 60 kg de café arábica. Este valor remunera o custo de produção em algumas regiões, ficando abaixo do custo de produção de outras, dependendo do modelo tecnológico utilizado; bom Os preços médios recebidos estão abaixo desses mencionado porque no Brasil existem varias cafeiculturas onde as qualidades diferem muito e também seu preço que ficam abaixo na media a estes citados pelo governo.
4-Muitos exportadores de café têm utilizado os créditos de PIS/COFINS para ganhar competitividade no mercado internacional, convertendo o crédito em renda, ao invés de repassá-lo aos produtores: Nesta questão precisamos de uma atenção especial, o PIS/confins é isento na exportação e para cooperativas, mas não no comercio impedindo o crescimento e/ou aparecimento de investidores no setor formando uma espécie de dumping o mercado tem que ser igual para todos, o governo também tirou a PIS/confins do seguimento de carne e cereais, portanto também temos o direito dessa isenção.
5-As informações disponíveis pelo governo e pelo próprio setor privado sobre a produção, consumo e estoques no Brasil são deficientes e constantemente questionadas; bom como já disse outras vezes os números tem que ser confiáveis, os números apresentados pelos órgãos pesquisadores do governo diferem do mercado.
6-Reduzir a taxa de juros de 7,5% ao ano para 6,75% ao ano, a partir de 01/10/2009, das operações efetuadas pelo Funcafé na linha de crédito destinada aos produtores que tiveram perdas devido à chuva de granizo em 2008 e 2009; Essa taxa tem que ser menor ainda dos 6.75% pelo imposto cambial que estamos sujeito.
7-A cafeicultura é, por natureza, um negócio de alto risco, pois está sujeita às condições de clima, ao ataque de pragas, e às condições de um mercado que estruturalmente lhe é adverso. Não é incomum que o mercado se comporte sob condições não efetivamente relacionadas com o que se denomina “fundamentos”, ou seja, as condições de produção, estoques, oferta e demanda; precisamos de seguro o próprio governo sabe que estamos lidando com uma cultura a céu aberto e não faz nada há anos e anos.
8-a CPR: disponibiliza de modernos instrumentos de comercialização, tais como CPR’s e cobertura de riscos em bolsas de mercadorias, essa é a função da CPR não de financiamento da produção como já disse antes.
9-Esse crédito, de certa forma superior ao necessário, indica que há um número elevado de produtores com capacidade financeira para tomar empréstimos com nível de risco aceitável, já que são poucas as linhas de renegociação. E não podemos deixar de anotar também que esse volume de recursos está viabilizando uma produção superior à capacidade de absorção do café produzido pelo mercado, o que justifica o preço recebido pelos produtores e o diferencial dos “Cafés do Brasil”: BOM amigo não tem preço porque pegamos dinheiro demais nas instituições financeiras.
Bons amigos estes são só alguns aspectos que estão neste relatório, mas temos que ressaltar que mais importante que saber dos problemas é por em praticas o mais rápido possível as soluções que também estão neste relatório, mais o que mais intriga é se o governo já sabia por que temos que ficar “pedindo penico”, não seria mais natural nos atender, ou melhor, chamarmos nós produtores e propor uma nova diretriz?
Tínhamos que ficar devendo, inadimplentes?
Se o governo fosse mais ativo nesta área não estaríamos em condições melhores?
São perguntas que não consigo entender, se se sabe dos problemas e também das soluções por que temos que sofrer tanto.

Wagner Pimentel
www.cafezinhocomamigos.blogspot.com
MANHUAÇU MG 231/09/09

COTAÇÃO DO CAFÉ - N.Y. finalizaram o dia com queda de 0,40 pontos na posição dezembro

COTAÇÃO DO CAFÉ - N.Y. finalizaram o dia com queda de 0,40 pontos na posição dezembro




Infocafé de 21/09/09


MERCADO INTERNO

BOLSAS N.Y. E B.M.F.
Sul de Minas R$ 257,00 R$ 247,00
Contrato N.Y.

Fechamento

Variação
Mogiano R$ 257,00 R$ 247,00 Dezembro/2009 135,65 -0,40
Alta Paulista/Paranaense R$ 252,00 R$ 242,00 Março/2010 138,40 -0,55
Cerrado R$ 262,00 R$ 252,00 Maio/2010 140,25 -0,55
Bahiano R$ 252,00 R$ 242,00
* Cafés de aspecto bom, com catação de 10% a 20%.
Contrato BMF

Fechamento

Variação
Cons Inter.600def. Duro R$ 230,00 R$ 227,00 Dezembro/2009 156,55 +0,40
Cons Inter. 8cob. Duro R$ 237,00 R$ 233,00 Março/2010 160,70 +0,30
Dólar Comercial: R$ 1,8160 Maio/2010 162,90 0,00


OPÇÕES DE CAFÉ - ATENÇÃO :
CARO PRODUTOR E COOPERATIVA QUE PARTICIPARAM DO 1º LEILÃO DE OPÇÃO DE CAFÉ - AVISO N° 203/09 - FIQUEM ATENTOS AO ENVIO DAS DECLARAÇÕES PREENCHIDAS, ASSINADAS E RECONHECIDAS FIRMA PARA A CONAB, QUE DEVERÃO ESTAR NA UNIDADE ATÉ DIA 30/09/09.

As operações em N.Y. finalizaram o dia com queda de 0,40 pontos na posição dezembro, impulsionada pela recuperação na cotação do dólar e a queda de preços nos mercados de commodities. Mercado interno com alguns negócios isolados sendo concluídos.

O dólar fechou com alta de 0,39% neste inicio de semana. O mercado ficou entre acompanhar a apreciação da moeda americana frente às demais moedas ou precificar o fluxo que o Brasil está para receber com o retorno das captações externas e ofertas públicas de ações. Entre as captações, o Banco Santander informou nesta segunda-feira que planeja levantar quase € 5 bilhões (cerca de US$ 7,34 bilhões) com a oferta de units do Santander Brasil na Bovespa. Em comunicado à Bolsa de Madri, o Santander disse que venderá 525 milhões de units, ou 16,21% do atual capital acionário do Banco Santander Brasil. Cada unit será vendida por um preço entre R$ 22,00 e R$ 25,00, gerando para o Santander entre R$ 11,55 bilhões e R$ 13,13 bilhões, respectivamente. O preço da oferta pública será fixado em 6 de outubro.

Foi divulgada hoje, a balança comercial na terceira semana de setembro registrou superávit de US$ 556 milhões, média diária de US$ 111,2 milhões, segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. As exportações no período atingiram US$ 3,496 bilhões e as importações somaram US$ 2,940 bilhões. No mês, o superávit acumulado é de US$ 1,363 bilhões, com exportações de US$ 8,752 bilhões e importações de US$ 7,389 bilhões. No ano, o acumulado é de US$ 21,331 bilhões.

As exportações brasileiras no mês de setembro, mais especificamente até o dia 18, totalizaram 1.234.480 sacas de café, registrando alta de 17,56% em relação às 1.050.107 sacas embarcadas no mesmo período do mês anterior. De acordo com informações do Cecafé, 1.047.354 sacas embarcadas são referentes a café arábica, 63.723 sacas referentes a conillon e 123.403 referentes a solúvel. Também até o dia 18, o Cecafé registrou a emissão de 1.636.707 certificados de origem, dos quais 1.362.352 são referentes a arábicas, 93.405 a conillon e 180.950 de solúvel.

Brasil articula retorno à diretoria-executiva da OIC

Brasil articula retorno à diretoria-executiva da OIC
(21/09/2009 08:15)

Os produtores de café do Brasil estarão representados na Conferência da Organização Internacional do Café (OIC), que ocorrerá na semana que vem, em Londres. Segundo o presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Gilson Ximenes, o setor nacional vai propor mudança na diretoria-executiva da entidade, hoje ocupada pelo colombiano Nestor Osorio.

"O Brasil é o maior contribuinte da OIC e deve ocupar o principal cargo", afirmou ele, que embarca hoje para Londres.

Antes de Osorio, que está no cargo desde 2002, a OIC era comandada pelo brasileiro Celsius Lodder. Na época da saída de Lodder, o governo brasileiro tentou emplacar a candidatura de Oswaldo Aranha Neto, mas desistiu em seguida, num episódio até hoje mal esclarecido.

Com a retirada de Aranha Neto, o setor privado do café articulou a indicação do deputado federal Carlos Mosconi, de Minas Gerais, que chegou a ser confirmado pelo Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), órgão que reúne iniciativa privada e governo. Mas a candidatura não decolou. Sem acerto, Osorio assumiu a diretoria-executiva da OIC com o apoio do governo brasileiro.

Crédito rural - novas resoluções - Funcafé

Crédito rural - novas resoluções - Funcafé
(21/09/2009 08:10)

Foram disponibilizadas hoje no site do Banco Central do Brasil www.bacen.gov.br - o inteiro teor de quatro Resoluções relacionadas a operações de crédito rural:

RESOLUCAO 3.782 - Dispõe sobre o prazo de vencimento de parcelas das operações ao amparo do Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira Baiana.

https://www3.bcb.gov.br/normativo/detalharNormativo.do?N=109079546&method=detalharNormativo

RESOLUCAO 3.783 – Institui linha especial de financiamento destinada a cafeicultores.

https://www3.bcb.gov.br/normativo/detalharNormativo.do?N=109079547&method=detalharNormativo

RESOLUCAO 3.784 - Dispõe sobre linhas de crédito operadas com recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé).

https://www3.bcb.gov.br/normativo/detalharNormativo.do?N=109079548&method=detalharNormativo

RESOLUCAO 3.785 - Dispõe sobre operações de crédito para café com recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé).

https://www3.bcb.gov.br/normativo/detalharNormativo.do?N=109079549&method=detalharNormativo

As informações partem do Banco Central, noticiou o SAAdvogados.