CENÁRIO MACROECONÔMICO: FINANÇAS E COMMODITIES
O euro cai frente ao dólar, após a Grécia dizer que usou uma cláusula para pressionar os credores a participarem da reestruturação da dívida. As ações européias caminham para baixa na semana. O petróleo e o cobre avançam com a aposta em estímulos com a desaceleração da inflação da China. A agenda do dia destaca dados de inflação no Brasil como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo de fevereiro, enquanto nos Estados Unidos sai o relatório de emprego do mesmo mês.
Boi
Com dinâmica negativa em todos os tempos gráficos analisados, em região de sobre venda e operando abaixo do bollinger inferior, monta fundo nos curtos e abre espaço para pullback voltando para cima de 93.45 e levando junto o 93.75, com gap para fechar nos 94.15/94.80. Para baixo, suporte mais forte no diário em 92.15.
Soja
Com compra em todos os gráficos estudados, no ultimo pregão conseguiu romper com candle de forca resistência importante no diário em 1333. Para cima, tem caminho livre para ir testar 1385/1402. Boa região de suporte entre 1329/1315.
Milho
Com compra nos curtos e no diário, segue firme na recuperação ficando acima de 28.85, com teste para ir fazer nos 29.25/29.65. Para baixo, volta a ganhar dinâmica negativa perdendo 28.65, com suporte mais importante imediato em 27.95.
Café
Com dinâmica negativa em todos os tempos gráficos estudados, segue mostrando fraqueza enquanto abaixo de 192.10, com suporte mais importante nos 185.65. Monta fundo no diário e abre caminho para pullback voltando para cima de 197.30/202.70, com gap para ser fechado nos 207.35.
Petróleo
Com fundo no gráfico diário bem em cima da mm de 21 dias, em 105.20, segue no pullback enquanto acima de 106.20, com boa região de resistência entre 108.75/110.00. Para baixo, suporte forte nos 104.35.
sexta-feira, 9 de março de 2012
Café tem dia de oscilações na ICE e fecha com altas modestas
Café tem dia de oscilações na ICE e fecha com altas modestas
Os contratos futuros de café arábica tiveram um dia de volatilidade na ICE Futures US, com altas e baixas se alternando e, ao final, alguns ganhos puderam ser observados, interrompendo um sequência de perdas consideráveis. A abertura da sessão se deu com tendência de alta e a expectativa dos players era de uma trajetória corretiva. No entanto, no final da manhã, algumas novas ordens de venda começaram a ser registradas, com perdas sendo detectadas e com a posição maio chegando a bater no nível de 185,00 centavos por libra. Nesse nível, no entanto, recompras foram verificadas, assim como algumas aquisições de comerciais, o que permitiu que algumas altas ocorressem e o fechamento, finalmente, se desse no lado positivo. Entretanto, os ganhos foram ainda bastante discretos, com a tendência baixista se mantendo ativa. Tecnicamente, operadores avaliam que o mercado está sobrevendido, entretanto, alguns players continuam demonstrando um "apetite" considerável pelas liquidações, sendo que há, inclusive, informações de alguns participantes zerando posições. A expectativa é que, diante do cenário de sobrevenda, correções possam ser registradas, o que permitiria que ao menos parte das perdas da semana fossem recompostas. No segmento externo, o dia foi positivo para as commodities — índice CRB com alta de 0,50% —, com o dólar voltando a registrar perdas em relação a uma cesta de moedas internacionais e as bolsas de valores com ganhos, amenizando os temores em relação à situação européia, ao menos temporariamente. No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve alta de 80 pontos com 189,40 centavos, sendo a máxima em 192,00 e a mínima em 185,10 centavos por libra, com o julho tendo valorização de 85 pontos, com a libra a 192,10 centavos, sendo a máxima em 194,55 e a mínima em 187,85 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou alta de 57 dólares, com 2.088 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 45 dólares, com 2.040 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por alternativas de ganhos e perdas. Os baixistas, animados com os rompimentos sucessivos de suportes, voltaram a se mostrar efetivos e encontrara, finalmente, uma "barreira" relativamente mais consistente no nível de 185,10 centavos. A pergunta de muitos dos players é se esse será um nível de contenção para o mercado que, em uma semana, conseguiu "derreter" grande parte dos ganhos conquistados durante um período relativamente largo e de desempenho bastante favorável para o grão. "Ainda notamos uma 'timidez' dos compradores, que não conseguiram levar o maio para além de 192,00 centavos. Entretanto, o mercado dá demonstrações de estar sobrevendido e isso deverá dar algum fôlego para recompras, mas não acreditamos em uma recuperação mais efetiva de preços", indicou um trader. Minas Gerais, principal Estado produtor de café do Brasil, deve produzir este ano 24,6 milhões de sacas do grão. A estimativa é da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais, que efetuou pesquisa em fevereiro em 520 municípios. Segundo o levantamento, é esperado um aumento na produção mineira de café em relação à safra anterior de 7,5%, quando foram produzidas 22,9 milhões sacas. Uma das preocupações da Empresa é com relação às condições climáticas. De acordo com a entidade, o clima seco em fevereiro, com baixos índices de chuvas associado a altas temperaturas levaram a uma redução nos níveis de água nos solos, o que poderá afetar a produção. As exportações de café do Brasil em março, até o dia 7, somaram 161.811 sacas, contra 170.917 sacas registradas no mesmo período de setembro, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 1.025 sacas, indo para 1.578.696 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 25.821 lotes, com as opções tendo 2.708 calls e 1.875 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 192,00, 192,50, 193,00, 193,50, 194,00, 194,50, 194,90-195,00, 195,50, 196,00, 196,50, 197,00, 197,50, 198,00, 198,50, 199,00, 199,50 e 199,90-200,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 185,10-185,00, 184,50, 184,00, 183,50, 183,00, 182,50, 182,30, 182,00, 181,50 e 181,00 centavos por libra.
Os contratos futuros de café arábica tiveram um dia de volatilidade na ICE Futures US, com altas e baixas se alternando e, ao final, alguns ganhos puderam ser observados, interrompendo um sequência de perdas consideráveis. A abertura da sessão se deu com tendência de alta e a expectativa dos players era de uma trajetória corretiva. No entanto, no final da manhã, algumas novas ordens de venda começaram a ser registradas, com perdas sendo detectadas e com a posição maio chegando a bater no nível de 185,00 centavos por libra. Nesse nível, no entanto, recompras foram verificadas, assim como algumas aquisições de comerciais, o que permitiu que algumas altas ocorressem e o fechamento, finalmente, se desse no lado positivo. Entretanto, os ganhos foram ainda bastante discretos, com a tendência baixista se mantendo ativa. Tecnicamente, operadores avaliam que o mercado está sobrevendido, entretanto, alguns players continuam demonstrando um "apetite" considerável pelas liquidações, sendo que há, inclusive, informações de alguns participantes zerando posições. A expectativa é que, diante do cenário de sobrevenda, correções possam ser registradas, o que permitiria que ao menos parte das perdas da semana fossem recompostas. No segmento externo, o dia foi positivo para as commodities — índice CRB com alta de 0,50% —, com o dólar voltando a registrar perdas em relação a uma cesta de moedas internacionais e as bolsas de valores com ganhos, amenizando os temores em relação à situação européia, ao menos temporariamente. No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve alta de 80 pontos com 189,40 centavos, sendo a máxima em 192,00 e a mínima em 185,10 centavos por libra, com o julho tendo valorização de 85 pontos, com a libra a 192,10 centavos, sendo a máxima em 194,55 e a mínima em 187,85 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou alta de 57 dólares, com 2.088 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 45 dólares, com 2.040 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por alternativas de ganhos e perdas. Os baixistas, animados com os rompimentos sucessivos de suportes, voltaram a se mostrar efetivos e encontrara, finalmente, uma "barreira" relativamente mais consistente no nível de 185,10 centavos. A pergunta de muitos dos players é se esse será um nível de contenção para o mercado que, em uma semana, conseguiu "derreter" grande parte dos ganhos conquistados durante um período relativamente largo e de desempenho bastante favorável para o grão. "Ainda notamos uma 'timidez' dos compradores, que não conseguiram levar o maio para além de 192,00 centavos. Entretanto, o mercado dá demonstrações de estar sobrevendido e isso deverá dar algum fôlego para recompras, mas não acreditamos em uma recuperação mais efetiva de preços", indicou um trader. Minas Gerais, principal Estado produtor de café do Brasil, deve produzir este ano 24,6 milhões de sacas do grão. A estimativa é da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais, que efetuou pesquisa em fevereiro em 520 municípios. Segundo o levantamento, é esperado um aumento na produção mineira de café em relação à safra anterior de 7,5%, quando foram produzidas 22,9 milhões sacas. Uma das preocupações da Empresa é com relação às condições climáticas. De acordo com a entidade, o clima seco em fevereiro, com baixos índices de chuvas associado a altas temperaturas levaram a uma redução nos níveis de água nos solos, o que poderá afetar a produção. As exportações de café do Brasil em março, até o dia 7, somaram 161.811 sacas, contra 170.917 sacas registradas no mesmo período de setembro, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 1.025 sacas, indo para 1.578.696 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 25.821 lotes, com as opções tendo 2.708 calls e 1.875 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 192,00, 192,50, 193,00, 193,50, 194,00, 194,50, 194,90-195,00, 195,50, 196,00, 196,50, 197,00, 197,50, 198,00, 198,50, 199,00, 199,50 e 199,90-200,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 185,10-185,00, 184,50, 184,00, 183,50, 183,00, 182,50, 182,30, 182,00, 181,50 e 181,00 centavos por libra.
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