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quinta-feira, 5 de abril de 2012

Superintendente da Cooxupé confirma que safra não será grande

Superintendente da Cooxupé confirma que safra não será grande
 Após checar o andamento das lavouras de café nas principais cidades produtoras brasileiras, o superintendente comercial da Cooxupé, Lúcio Dias, constatou que, embora a safra seja boa, não terá um volume excepcional. Para ele, o que se vê nas propriedades rurais está em linha com a previsão da Conab de 49 a 52 milhões de sacas do grão. Os boatos de que a safra ficaria entre 55 e 60 milhões de sacas não devem se confirmar. Desde a última viagem que fez com o mesmo intuito – verificar as condições das lavouras - Lúcio Dias havia percebido que a colheita frustraria as expectativas de quem zelou pelas suas plantações. De lá para cá, as perspectivas quanto ao tamanho da safra não mudaram, “continuam a mesma coisa”, afirma.De acordo com ele, dois fatores foram decisivos para essa redução na produtividade: a falta de chuvas e posterior baixa na temperatura (em torno de 12 graus) durante a florada. Por isso, ele avalia que será “muito difícil ter lavoura boa, com carga cheia”, diz.Preços internacionais – Em alta durante a tarde desta quarta-feira (04), as cotações do café em Nova Iorque têm sido fortemente influenciadas pelo mercado financeiro. Considerado moeda de troca, o café brasileiro depende do Conselho Monetário Nacional para que os preços se mantenham em alta. O conselho se reúne no final do mês de abril para decidir sobre a liberação de dinheiro do Funcafé para comercialização e estocagem do grão.CNC Café

Após forte volatilidade, café fecha com ligeiras baixas na ICE

Após forte volatilidade, café fecha com ligeiras baixas na ICE  
 Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta quarta-feira com quedas modestas, em um dia caracterizado pela forte volatilidade e por um alto volume de posições comercializadas. A posição maio variou, ao longo da sessão, 1.175 pontos.  Na primeira parte, perdas consideráveis foram registradas, com o maio voltando a se posicionar abaixo do referencial de 180,00 centavos. No entanto, um movimento de recompras passou a ocorrer e, com a inversão, ganhos foram processados, com o patamar de 190,00 centavos sendo rompido. No entanto, os ganhos não se sustentaram e, ao final dos negócios, os preços não apresentaram grande variação em relação ao encerramento da terça-feira.  Operadores indicaram que a volatilidade esteve relacionada, em parte, ao segmento externo, que teve um dia caracterizado por quedas em setores de maior risco, como é o caso das commodities, e também nas bolsas de valores. O pessimismo do segmento macro esteve relacionado, principalmente, às notícias sobre as indicações de que o Federal Reserve não deve tomar medidas voltadas para um "relaxamento monetário" no mercado norte-americano, além de dados negativos sobre a economia da Espanha.  No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve baixa de 60 pontos com 184,75 centavos, sendo a máxima em 190,45 e a mínima em 178,70 centavos por libra, com o julho tendo desvalorização de 70 pontos, com a libra a 187,35 centavos, sendo a máxima em 193,00 e a mínima em 181,60 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou queda de 34 dólares, com 1.991 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 28 dólares, com 2.010 dólares por tonelada.  De acordo com analistas internacionais, o mercado de altos e baixos desta quarta foi caracterizado pela busca de um direcionamento. "Vemos que alguns players estão buscando cobrir algumas posições diante do cenário significativamente sobrevendido", disse Hector Galvan, analista sênior da R.J. O'Brien Futures, em Chicago. "Tivemos um dia em que houve uma ação mais forte para baixo e uma retomada de compras. Possivelmente, os comerciais, torrefadores, viram uma boa oportunidade de compras nos níveis mais inferiores de preço", disse Jack Scoville, vice-presidente do Price Futures Group, em Chicago, que sustentou que o mercado "tecnicamente buscou realizar, mas se conteve", complementou. Há menos de duas semana, os arábicas em Nova Iorque bateram nas mínimas de 18 meses, em 174.45 centavos, ao passo que nesta quarta o maio encontrou um primeiro nível de suporte, em 178,70 centavos.  "Surpreendi-me por não ter visto mais ações de calls no segmento de opções quando tivemos um rally nos futuros, o que seria um indicativo de otimismo para os preços. Imagino que esse foi um sinal de que a pequena alta recente pode ser algo de tiro curto e não o início de uma recuperação maior", ressaltou Hector Galvan. Esse especialista destacou que a safra brasileira continua sendo tema recorrente entre os players. "Se o Brasil surpreender e tiver uma produção menor que a esperada é provável que voltemos para um nível entre 200,00 e 230,00 centavos. Enquanto não temos a safra chegando ao mercado, a tendência é de os futuros continuarem voláteis", complementou.  Os embarques brasileiros de café em março caíram 16,3% em receita na comparação com o mesmo período de 2011, totalizando 549,883 milhões de dólares. O volume exportado teve um recuo ainda maior, de 19,8%, para 2,189 milhões de sacas. Os números foram divulgados pelo Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Segundo a entidade, a redução do volume embarcado reflete a menor disponibilidade do produto devido à safra menor.  Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 3.000 em 1.540.124 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 52.558 lotes, com as opções tendo 2.625 calls e 1.704 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 190,45-190,50, 191,00, 191,50, 192,00, 192,50, 193,00, 193,50, 194,00, 194,50, 194,90-195,00, 195,50, 196,00, 196,50, 197,00 e 197,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 178,70, 178,50, 178,00, 177,50, 177,10-177,00, 176,50, 176,00, 175,50, 175,10-175,00, 174,50, 174,00, 173,50 e 173,00 centavos por libra.   
  CAFÉ: NY FECHA EM LEVE QUEDA APÓS DIA VOLÁTIL E COM MUITOS NEGÓCIOS
Nova York, 4 - Os futuros do café arábica fecharam levemente em queda na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). O mercado operou volátil nesta quarta-feira, chegando a atingir a máxima de 190,45 cents por libra-peso e a mínima de 178,70 cents por libra-peso em um pregão com volume de negócios mais de duas vezes superior à média diária em 2011. O contrato maio encerrou em baixa de 60 pontos (0,32%), cotado a 184,75 cents por libra-peso. O julho terminou com perda de 70 pontos (0,37%), a 187,35 cents por libra-peso. "Eu me pergunto se é apenas por causa do feriado, ninguém quer manter qualquer posição", disse Robin Rosenberg, da PFG Best. "As pessoas parecem estar cobrindo posições." Ele prevê que as cotações voltem a superar 200 cents por libra-peso na próxima semana, citando um aperto da oferta antes da colheita brasileira.  Menos de duas semanas atrás, as cotações do café arábica atingiram a mínima em 18 meses, de 174,45 cents por libra-peso. A recuperação do contrato maio, em 178,70 cents por libra-peso, sinaliza um novo nível de suporte. Enquanto isso, o mercado ainda aguarda a colheita brasileira, que começará em maio.  "Se o Brasil nos surpreender com uma safra menor que a esperada, ainda poderemos argumentar que os preços voltarão para 200 cents a 230 cents por libra-peso", disse Hector Galván, analista sênior da R.J. O'Brien Futures. Até que a colheita comece, traders afirmam que as cotações continuarão voláteis. As informações são da Dow Jones.  Confira na tabela abaixo como ficaram os principais vencimentos da commodity na ICE.   
 EM SESSÃO DE FORTES OSCILAÇÕES, NY FECHA COM MODERADA QUEDA
A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta quarta-feira com preços moderadamente mais baixos. A sessão foi de ampla volatilidade, com o mercado inicialmente recuandoe depois tendo boa recuperação, para finalmente retornar ao terreno negativo.Na mínima do dia, o mercado teve queda de 665, centavos de dólar por libra-peso no contrato maio, enquanto na máxima a valorização foi de 5,10 cents.     O mercado centrou suas atenções nas notícias e indicadores negativos americanos e europeus, com a alta do dólar contra outras moedas e perdas nas bolsas de valores e nas commodities nas bolsas de futuros pressionando o arábica. Entretanto, sinais de que o mercado está sobrevendido estimularam umaforte recuperação técnica, que chegou quase a 800 pontos em cerca de uma hora. No final do pregão, o mercado perdeu força e acompanhou a maré negativade outras bolsas.    Nos fundamentos, há o sentimento de que, embora a safra brasileira esteja chegando, o quadro de oferta e procura segue apertado, e talvez a produção não chegue no Brasil as 55 milhões de sacas, pelo menos, esperada pelos compradores. As informações partem de agências internacionais.      Os contratos do café arábica para entrega em maio fecharam negociados a 184,75 centavos de dólar por libra-peso, com queda de 0,60 centavo, ou de 0,3%.A posição julho fechou a 187,35 cents, com retração de 0,70 cent, ou de 0,4%.     Segmento externo influencia e Londres fica abaixo de US$ 2.000 Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe tiveram uma quarta-feira de pressão, com a posição maio voltando a se posicionar abaixo do nível psicológico de 2.000 dólares. As baixas vieram na esteira da alta do dólar e também dos números negativos em diversos segmentos macroeconômicos, o que estimulou alguns players a entrar liquidando, com o maio chegando a bater na mínima de 1.982 dólares. De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado pelo predomínio dos vendedores. No entanto, assim como observado com os arábicas em Nova Iorque, uma significativa volatilidade se registrou, com os preços chegando, em determinados períodos, a registrar ganhos. No entanto, ao final do dia, os vendedores ampliaram suas ações, ao seguir a tendência de fraqueza dos mercados externos. O volume negociado foi consideravelmente superior à média recente da bolsa londrina. "Foi uma sessão consideravelmente movimentada e com várias alternativas. Por fim, as baixas predominaram, ainda que de maneira não tão intensa, mas o posicionamento do maio abaixo do referencial de 1.800 dólares é uma pressão adicional para o mercado de robustas", disse um trader. As remessas de café ao exterior do Vietnã recuaram 7% este ano, devido à limitação da oferta, ao passo que as baixas nas vendas ao exterior da Indonésia ao longo do mês passado refletiram problemas no desenvolvimento da safra. Uma queda nos embarques de Vietnã e Indonésia, que representam 20% da produção mundial de café, poderia ajudar os futuros de robusta em Londres a resistir a pressão baixista dos arábicas em Nova Iorque. Os embarques de café do Vietnã caíram 7,2%, com 1,15 toneladas métricas, de acordo com dados do Ministério da Agricultura do país, ainda que o montante seja maior que a previsão inicial, que era de embarque de 985 mil toneladas. "Creio que a variedade robusta vai continuar a ter preços com maior sustentação", apontou Lynette Tan, analista da Phillip Futures, em Cingapura. O maio na bolsa londrina tem 32,3 mil contratos em aberto, contra 35,9 mil do julho. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de maio com uma movimentação de 9,44 mil lotes, com o julho tendo 7,60 mil lotes negociados. O spread entre as posições março e maio ficou em 19 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição maio registrou queda de 34 dólares, com 1.991 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 28 dólares, com 2.010 dólares por tonelada.   
   SEM LEILÃO DO BC NEM MEDIDAS, DÓLAR À VISTA RECUA COM FLUXO POSITIVO
 São Paulo, 4 - O dólar no mercado à vista renovou as mínimas pouco antes do fechamento, respondendo ao fluxo cambial positivo durante a tarde no mercado local e a redução parcial de perdas pelas Bolsas norte-americanas. Sem leilão do Banco Central hoje nem anúncio de nova medida cambial, os investidores que compraram moeda pela manhã na expectativa de vender depois à autoridade monetária ficaram frustrados e acabaram indo a mercado oferecer dólar no fim dos negócios, pressionando as cotações para baixo, disse um operador de um banco. No fechamento, o dólar à vista no balcão caiu 0,27%, a R$ 1,8270, após oscilar entre mínima de R$ 1,8260 (-0,33%) e máxima de R$ 1,8340 (+0,11%). Em abril, a moeda norte-americana está estável, enquanto no ano acumula queda de 2,25%. Na BM&F, o dólar spot encerrou na mínima, a R$ 1,8271, com queda de 0,16%. O giro financeiro registrado na clearing de câmbio até 16h56 somava US$ 1,903 bilhão (US$ 1,641 bilhão em D+2). No mercado futuro, até as 16h57 quatro vencimentos de dólar foram negociados, com um giro 36% menor que o de ontem, de US$ 13,560 bilhões. Nesse horário, o dólar para maio 2012 estava em alta de 0,08%, a R$ 1,8375, e respondia por um giro de US$ 13,146 bilhões do total movimentado. O economista Sidnei Nehme, NGO Corretora, disse que o dólar aqui desviou-se desde cedo da alta da moeda norte-americana no mercado internacional porque o mercado de câmbio local está sendo influenciado preponderantemente por fatores internos, como o tamanho e a origem do fluxo cambial diário e as intervenções do Banco Central via leilões de compra à vista ou a termo, além das ameaças permanentes de novas medidas para segurar a valorização do real. No mercado externo, a aversão ao risco derrubou as bolsas europeias e os índices acionários em Nova York e no Brasil, beneficiando o dólar. Cresceram as preocupações com a economia da Espanha e os investidores ainda reagem com insatisfação à sinalização do Federal Reserve, que apontou na ata de sua última reunião de política monetária estar pouco propenso a fornecer novas medidas de estímulo para a fragilizada economia dos EUA. Em Nova York, às 17h09, o euro recuava a US$ 1,3141, ante US$ 1,3233 no fim da tarde de ontem. 
 RECEITA EM MARÇO É DE US$ 549,9 MI (-16,3% ANTE MAR/11) São Paulo, 4 -
 A receita cambial com exportação de café em março foi de US$ 549,9 milhões, representando queda de 16,3% em comparação com o mesmo mês de 2011 (US$ 656,6 milhões), conforme dados divulgados há pouco pelo Conselho dos Exportadores de Café (CeCafé). Em termos de volume, a exportação em março totalizou 2,189 milhões de sacas, o que corresponde a uma queda de 19,8% em comparação com 2,731 milhões de sacas em março do ano passado. No trimestre, a receita cambial acumula US$ 1,704 bilhão, 8,6% abaixo do mesmo período de 2011 (US$ 1,871 bilhão). O volume embarcado no trimestre é de 6,541 milhões de sacas (menos 20,7% ante as 8,245 milhões de sacas de 2011). Do total embarcado nos primeiros três meses deste ano, 5,855 milhões de sacas foram de café verde (5,686 milhões de sacas de arábica e 169.296 sacas de robusta - conilon). O diretor geral do CeCafé, Guilherme Braga, informou em comunicado que nesses três primeiros meses de 2012 destaca-se o embarques de 1,753 milhão de sacas de cafés arábica diferenciado (de alta qualidade), mostrando um expressivo crescimento nas vendas de cafés com valor agregado, com preço médio de US$ 315,66 A saca, o que representa 32,3% do total da receita com a exportação de café. De acordo com Braga, esse porcentual, que poderá crescer, aliado à manutenção dos preços do produto, refletirá positivamente na receita anual, além de significar um incremento da renda do produtor. Levando em conta a qualidade do café, o relatório mostra que nos três primeiros meses deste ano 86,9% do produto exportado foi da variedade arábica, 10,3% de solúvel, 2,6% de robusta e 0,2% de torrado e moído. O balanço mostra, ainda, que a Europa foi o principal mercado importador no período, adquirindo 56% do total embarcado. A América do Norte respondeu pela compra de 21%, a Ásia por 17%, e a América do Sul por 3%. No mês de março, a exportação do café foi embarcada principalmente pelo Porto de Santos (77,4% do total, ou 5.061.921 sacas), Porto de Vitória (12,5% do total ou 819.771 sacas) e o Porto do Rio de Janeiro (7,7% do total ou 500.821 sacas). 

   Green Coffee Association Warns On Synthetic Bags
Leslie Josephs DOW JONES
 A coffee trade group Wednesday warned importers andexporters about the use of bags made of synthetic fiber, a material that couldfail to show damaging water content in beans.   "With the increasing availability and use of synthetic bags, we feel it iscritical to caution suppliers about GCA contract requirements so that they cancontinue to conduct lawful commerce and preserve the integrity of the U.S.commodities market," said Brian W. Loughman, chairman of the Green CoffeeAssociation.   The New York group, whose contract templates are used widely in the coffeetrade, said some green, or unroasted, coffee suppliers were using bags of wovenpolypropylene and other non-natural fibers to ship coffee.   Under GCA contract rules, bags must be made out of natural materials such asjute or burlap, and both parties must agree on the alternative packagingmaterial at the time of contract negotiation.   Don Pisano, GCA's chairman of traffic and warehousing and a vice president atcoffee trader American Coffee Corp., said synthetic bags had been detected onshipments from Brazil over the past year. Brazil is the world's top coffeeproducer.   The Brazilian Coffee Exporters Council wasn't immediately available forcomment.   The problem, Pisano said, is it is unclear whether the man-made fibers wouldshow moisture in the bags.   "You wouldn't want moldy beans to enter the supply chain," he said.   Ric Rhinehart, executive director of the Specialty Coffee Association ofAmerica, said "Water stains on bags are a warning sign for buyers."