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quinta-feira, 22 de março de 2012

marker international coffee

 Colombians, UGQ, were offered FOB for Apr. through July equal shipment from 31¢ over the relevant months “C.” Colombian supremos, screen 17/18, were offered FOB for Apr. through July equal shipment from 36¢ over the relevant months “C.” Semi washed Brazils, 2/3s, 15/16 were offered FOB for Apr./May/June equal shipment from 8¢ over the relevant months “C.” Santos 2s, screen 17/18, fine cup, were offered FOB for Apr./May/June equal shipment from 9¢ over the relevant months “C.” Santos 2/3s, medium to good bean, fine cup, were offered FOB for Apr./May/June equal shipment from 5¢ over the relevant months “C.” Santos 3/4s were offered FOB for Apr./May/June equal shipment from 6¢ under the relevant months “C,” and were offered FOB, for Aug. through Dec. equal shipment from 14¢ to 15¢ under the relevant months “C.” Brazil conillon robustas, 5/6s, screen 13, were offered FOB for Apr. shipment from 21¢ to 23¢ over May London. Prime Mexicans were offered FOB Laredo for Mar./Apr./May crossing from 5¢ over the relevant months “C.” Prime Mexicans, were offered FOB Veracruz for Apr./May/June equal shipment from 3¢ over the relevant months “C.” Extra prime Mexicans, were offered FOB Veracruz for Apr. shipment from 8¢ over May “C.” High grown Mexicans, European preparation, were offered FOB Veracruz for Apr./May shipment from 9¢ over the relevant months “C.” Prime Guatemalas were offered FOB, per 46 kilos, for Apr./May/June equal shipment from $6 over the relevant months “C.” Hard bean Guatemalas, European preparation, were offered FOB for Apr./May/June equal shipment from $14 to $16 over, per 46 kilos, the relevant months “C,” and strictly hard beans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Apr. through July equal shipment from $21 to $23 over the relevant months “C.” Hard bean Costa Ricas, European preparation, were offered FOB for Apr. through July equal shipment from $21 over, per 46 kilos, the relevant months “C.” Strictly hard bean Costa Ricas, European preparation, were offered FOB for Apr. through July equal shipment from $30 over, per 46 kilos, the relevant months “C.” Central standard Salvadors were offered FOB per 46 kilos, for Apr./May shipment from $5 over the relevant months “C.” High grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for Apr./May/June equal shipment from $12 per 46 kilos, over the relevant months “C.” Strictly high grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for Apr./May/June equal shipment from $15 over, per 46 kilos, the relevant months “C.” Strictly high grown Nicaraguas, European preparation, for Apr. through July equal shipment were offered FOB from $16 to $17 over the relevant months “C.” High grown Hondurans, EP, were offered FOB, per 46 kilos, for Apr. through June equal shipment from $3 under the relevant months “C.” Strictly high grown Hondurans, EP, were offered FOB, per 46 kilos, for Apr./May shipment from equal to the relevant months “C.” Uganda robustas, screen 15, were offered exdock for Apr. shipment from 30¢ over May London. Vietnam robustas, grade 1, were offered exdock for Apr. shipment from 15¢ over May London. Vietnam robustas, grade 2, were offered exdock for Apr. shipment from 14¢ over May London. Indonesian robustas, grade 4, 80 defects, were offered exdock for Apr. shipment from 23¢ over May London.

Café rompe resistência na ICE, mas avança timidamente

Café rompe resistência na ICE, mas avança timidamente   
  Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta quarta-feira com altas, em uma sessão em que o intervalo construído após as fortes baixas recentes foi rompido. No entanto, a força compradora para uma possível correção técnica mais efetiva não foi das mais consideráveis, com os preços, desse modo, voltando a ter desaceleração e o fechamento da sessão se dando novamente dentro desse range atual.  Alguns players argumentaram que as altas foram efetivamente técnicas, mas que alguns fatores externos, em menor medida, contribuíram para estimular o potencial comprador. Um dos fatores foi o terremoto no México, que atingiu zonas produtoras de café, como Oaxaca e Guerrero e foi sentido, inclusive, na Guatemala.  Durante parte do dia, o segmento macroeconômico também atuou favoravelmente aos preços das commodities. No entanto, na parte da tarde as bolsas norte-americanas não conseguiram manter o potencial altista e as cotações das matérias-primas, excetuando o petróleo, também não avançaram da forma mais consistente. Apesar do rompimento do intervalo, a sessão se mostrou, mais uma vez, presa em parâmetros que perduram há vários dias.  Apesar de sobrevendido, o mercado de café não parece ter força compradora para uma correção mais efetiva. Por outro lado, alguns players ainda enxergam um potencial baixista forte, o que poderia abrir espaço para novas liquidações. Os vendedores, porém, se mantêm também reticentes.  No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve alta de 110 pontos com 184,70 centavos, sendo a máxima em 188,45 e a mínima em 182,50 centavos por libra, com o julho tendo valorização de 100 pontos, com a libra a 187,35 centavos, sendo a máxima em 191,05 e a mínima em 185,25 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou queda de 10 dólares, com 2.022 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 6 dólares, com 2.008 dólares por tonelada.  De acordo com analistas internacionais, o dia se caracterizou pela tentativa de rompimento do primeiro suporte, em 186,60 centavos para o maio. A marca conseguiu ser transposta e, dessa forma, novas ordens de compra passaram a ser processadas, com o maio chegando a flutuar no intervalo de 188,00 centavos de dólar. Entretanto, o "fôlego" comprador se mostrou limitado e, pouco a pouco, algumas novas vendas foram limitando os ganhos e o fechamento voltou a se dar em um nível dentro do intervalo que vem sendo trabalhado pelo mercado nos últimos dias.  "Realmente chegamos a trabalhar com a hipótese de que a esperada correção pudesse ser processada, mas não tivemos novos impulsos compradores. Alguns players trabalham com a percepção de que o sentimento baixista ainda é forte e que, assim, um movimento de alta deve ser limitado consideravelmente", disse um trader.  Após o encerramento dos negócios da terça-feira, a direção da bolsa nova-iorquina anunciou que passará a contar com um sistema de "circuit-breaker" nos negócios de softs, incluindo o café. O objetivo é conter a volatilidade. Com o sistema, cada negócio passa a ter um preço âncora e, qualquer nível além ou abaixo de um determinado percentual desse preço vai fazer com que um "break" de 30 segundos seja acionado.  As exportações de café do Brasil em março, até o dia 20, totalizaram 1.038.986 sacas de café, contra 846.725 sacas registradas no mesmo período de fevereiro, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).  Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 550 sacas, indo para 1.548.751 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 21.233 lotes, com as opções tendo 2.069 calls e 1.346 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 188,45-188,50, 189,00, 189,40, 189,50, 189,90-190,00, 190,50, 191,00, 191,50, 192,00, 192,50, 193,00, 193,50, 194,00 e 194,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 182,50, 182,35, 182,00, 181,70, 181,50, 181,05-181,00, 180,50, 180,10-180,00, 179,50, 179,00, 178,50, 178,00, 177,50 e 177,00 centavos por libra.  

   Nova York   
A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta quarta-feira com preços mais altos. As cotaçõesavançaram em mais um dia dominado por aspectos técnicos e gráficos, sem muitas novidades nos fundamentos.    Segundo corretores, o dia foi de cobertura de posições vendidas, o que garantiu a valorização, com compras de fundos e especuladores. O mercado esteve volátil, chegou a ter perdas e depois reagiu bem, com o contrato maio chegando a ter alta na máxima do dia de 4,85 centavos de dólar por libra-peso.Mas depois da metade da sessão o mercado reduziu os ganhos.    O comportamento mais uma vez mostrou que o mercado segue preso na linha de US$ 1,80 a US$ 1,90 a libra-peso. Na alta, há dificuldade inclusive pro mercadose manter acima dos US$ 1,85 a libra-peso, com vendas sendo mais ativadas. E nabaixa o mercado encontra denso suporte em US$ 1,80 a libra. As informações partem de agências internacionais de notícias.    Os contratos do café arábica para entrega em maio fecharam negociados a 184,70 centavos de dólar por libra-peso, com valorização de 1,10 centavo, ou de 0,6%. A posição julho fechou a 187,35 cents, com alta de 1,00 cent, ou de 0,5%.    Com comportamento misto, Londres vê diferenciais caírem Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta quarta-feira com comportamentos divergentes. Enquanto os contratos mais imediatos experimentaram retração os mais a futuro tiveram leves quedas, o que permitiu fazer com que o diferencial de maio para julho registrasse uma diminuição. De acordo com analistas internacionais, o dia foi ligeiramente mais movimentado que as sessões passadas da bolsa londrina, com o maio, porém, conseguindo se manter dentro do range de 2.000 dólares, mesmo com alguma pressão vendedora. A mínima do dia esteve em 2.009 dólares, no entanto, nesse patamar algumas recompras foram observadas, o que permitiu fazer com que as perdas desacelerassem consideravelmente. "Chegamos a ter algumas novas ações compradoras na parte inicial do dia, com o maio batendo em 2.042 dólares, no entanto, com o enfraquecimento das bolsas de valores em vários mercados europeus passamos a ter alguma pressão sobre as commodities e as posições mais imediatas fecharam no lado negativo", disse um trader. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de maio com uma movimentação de 4,88 mil lotes, com o julho tendo 3,79 mil lotes negociados. O spread entre as posições março e maio ficou em 14 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição maio registrou queda de 10 dólares, com 2.022 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 6 dólares, com 2.008 dólares por tonelada.  
  SEM LEILÃO DO BC, DÓLAR À VISTA CAI E FICA ABAIXO DE R$ 1,82
São Paulo, 21 -
O dólar à vista encerrou em queda, de 0,11%, e abaixo de R$ 1,82, cotado hoje em R$ 1,8190 no balcão, após subir 1,05% nas duas sessões anteriores. Na BM&F, o dólar spot encerrou na mínima, com baixa de 0,05%, em R$ 1,8207. A queda de preço ocorreu em meio a um fluxo cambial aparentemente equilibrado e um giro financeiro maior que o dos dois dias anteriores. A pressão de baixa resultou de um aumento de oferta de moeda no fim da sessão, uma vez que os agentes financeiros esperavam um leilão de compra do Banco Central à tarde, o que não se confirmou. Sendo assim, eles foram a mercado vender a moeda, pressionando a baixa dos preços, na contramão da leve valorização do dólar no exterior. O giro total à vista na clearing de câmbio às 16h52 somava US$ 2,385 bilhões (US$ 2,131 bilhões em D+2). No mercado futuro, às 16h51, o dólar abril 2012 subia 0,16%, a R$ 1,8235, com giro de US$ 14,940 bilhões, de um total de US$ 15,136 bilhões movimentados com cinco vencimentos de dólar. Apesar do leve recuo hoje, os agentes de câmbio avaliam que a moeda tende a oscilar ao redor de R$ 1,81, ora pouco acima ora abaixo. Isso porque continua pesando nas decisões de negócios a trajetória para o câmbio pretendida e defendida pela equipe Econômica. A incerteza sobre novas medidas sustenta certa cautela. Os dados sobre fluxo cambial no mês até o dia 16 não mexeram com a formação de preço do dólar. Mas mostraram que houve ingressos de US$ 514 milhões no País entre os dias 12 e 16 últimos, elevando o saldo positivo acumulado em março para US$ 5,622 bilhões - dos quais US$ 561 milhões ingressaram pelo segmento financeiro e US$ 5,061 bilhões pela via comercial. Na semana passada, a conta comercial registrou a entrada líquida de US$ 1,452 bilhão e o fluxo financeiro registrou saída líquida de US$ 938 milhões. Nessa cifra, são somadas transferências de dólares para compra e venda de ações e títulos de renda fixa, empréstimos, remessas de lucros e investimentos produtivos, entre outras transações. No exterior, o presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke, disse em uma audiência no Congresso norte-americano que o Fed não tem planos de adotar um papel ativo nos mercados de dívida soberana além das reservas internacionais, que tradicionalmente possui. Isso ajudou a amparar o dólar, que sobe levemente no mercado de moedas. Em Nova York, às 17h11, o euro estava em US$ 1,3210, de US$ 1,3296 ontem.  
  Câmbio 
  O dólar comercial encerrou as negociações hoje com alta de 0,16%, a R$ 1,8190 para compra e R$ 1,8210 para venda. Na terça-feira, a divisa havia encerrado com alta de 0,38%, cotada a R$ 1,8210.    Pelo terceiro dia seguido a moeda estadunidense teve alta no mercado brasileiro de câmbio, refletindo a tendência externa.

Drooping Arabica Coffee Prices Could Take Toll On Next Crop

Drooping Arabica Coffee Prices Could Take Toll On Next Crop
Leslie Josephs
DOW JONES
     --Coffee prices down almost 40% from last year's high 
  --Lower prices seen cutting into farmers' income    --
Fewer investments likely in coffee plants      CHARLESTON, S.C. - Expectations of a robust harvest from topgrower Brazil have sent arabica coffee prices tumbling, which in turn could capproduction next year.   Farmers from the Andes to Central America say they are earning less, whichmeans they will have less to invest in the high-maintenance arabica plants thatproduce some of the world's most coveted beans.   "The level of investment on the farms is going to be greatly reduced," saidLuis Gonzaga Ordonez, manager of the Association of High-Quality CoffeeProducers, a group representing 250 growers who harvest coffee from the slopesof the southwestern Huila region of Colombia. "First it's going to affectquality, then it will affect quantity."   Gonzaga Ordonez, who harvests coffee from his 2.5-hectare farm outside of thetown of La Plata, expects production to drop 30% as farmers scale back oninvesting in their plants and take others out of production altogether sincecosts haven't declined with the price.   Front-month arabica futures traded on the ICE Futures U.S. exchange are downalmost 40% from last year's high of $3.049 a pound. Most of the recent declinehas been in anticipation of Brazil's upcoming harvest, which the InternationalCoffee Organization forecasts would produce a record 50.6 million 60-kilogrambags.   The drop in prices is eating into income for coffee farmers, particularly inregions that are expensive to produce, such as Costa Rica, where labor andtransportation costs are high. Some farmers are taking drastic measures.   "I'm going to reforest," said Gerardo Suarez, head of production at SuarezCoffee Growers in Costa Rica's central highlands. Suarez said he is going toleave only half of his 15-hectare farm for coffee because he could make moremoney by selling timber.   The farmers' moves would drive down production and eventually lead to highercoffee prices.   "Anytime you have reduced production, you're likely to have higher prices,"said Jack Scoville, a vice president at Price Futures Group in Chicago. "We'reprobably going to rebound to $2.40-$2.50 for 2013."   Societe Generale predicts the rebound could come even sooner.   "We expect prices to continue trending lower into the Brazilian harvest,before reversing higher into year-end as supplies begin tightening again,assuming demand remains strong," said analyst Michael Haigh.   The bank said this week that prices could average $2.0587 a pound this year.Arabica for May delivery settled 1.1 cents, or 0.6%, higher at $1.8470 a poundWednesday.

Mais um capítulo sinistro da guerra fiscal estadual

Mais um capítulo sinistro da guerra fiscal estadual
Quando a tendência à valorização do câmbio se consolidou, com o aumento expressivo das importações, aberrações tributárias do país que até então passavam despercebidas tornaram-se públicas. É o caso dos incentivos fiscais dados por dez Estados aos bens importados, que motivou uma versão bastarda e ainda mais nociva da guerra fiscal estadual, apelidada de "guerra dos portos". Até o nome de batismo é enganoso nesse jogo de subterfúgios no qual alguns Estados estão simplesmente interessados em um feirão de descontos para empurrar compras externas a outros Estados, embolsando algum dinheiro e alimentando a concorrência desleal com a produção nacional ou com bens importados por outros Estados. Não é sequer necessário que o Estado tenha um porto para lançar mão da artimanha. Goiás é o Estado que alega ter as maiores perdas do país se o benefício acabar, algo como R$ 1,9 bilhão. Longe do mar, tem um "porto seco", entreposto onde o desembaraço de mercadorias importadas é feito, ou então por onde passam mercadorias destinadas para a exportação.Boa parte das vantagens dos Estados que dão descontos de ICMS aos bens importados se acentuou com o aumento acelerado das importações. Goiás, ativo na guerra fiscal, foi um dos que mais cedo iniciaram a prática (2002), pouco depois do Mato Grosso do Sul (2001) e um pouco antes de Santa Catarina (2003). Adotaram ainda vantagens fiscais para a importação Paraná, Pernambuco, Tocantins, Sergipe, Espírito Santo e Alagoas.Esses benefícios unilaterais nunca foram aprovados pelo Conselho de Política Fazendária, mas, como nos demais casos de espertezas da guerra fiscal, tornaram-se tão corriqueiros na realidade que alguns governadores o consideram praticamente um direito adquirido. A resolução 72 do Senado, que o governo apoia, dispõe que a alíquota interestadual do ICMS dos produtos importados seja uniformizada em 4%, o que tornaria desprezíveis as vantagens dos Estados que aproveitam a farra dos importados para fazer caixa. Agora, assiste-se à reação dos Estados à proposta da resolução.Os governos de Santa Catarina, Goiás e Espírito Santo foram os mais enérgicos na defesa dos privilégios que concedem a fabricantes no exterior. Eles querem ser compensados pela União pela perda dessa duvidosa fonte de recursos, pedem um prazo de adaptação para a extinção do benefício, que poderia ocorrer finalmente só em 2020. Santa Catarina não vê mal nenhum em dar incentivos desse tipo a importações sem similar em seu território, como forma de compensar os maiores custos logísticos de produzir longe dos grandes centros consumidores.Os governadores conseguiram ganhos substanciais sobre outros Estados. Estudo da Fiesp mostra que a participação no total de importados industrializados que ingressaram por Santa Catarina desde o início da vigência do benefício subiu de 2% para 6,6%. No Paraná, o percentual foi de 6,3% para 7,7% e em Goiás, de 0,8% para 2,8%. Em 2010, 9,8% do total de importações entraram no país pelos Estados que concedem incentivos, ou quase US$ 15 bilhões.Essa política é imediatista e míope, além de nociva à produção nacional. Pode-se compreender que um Estado conceda incentivos para se industrializar e criar empregos, para reduzir desigualdades regionais etc., embora isso não legitime o vale-tudo da guerra fiscal. Há algum progresso econômico e aumento da arrecadação. No caso do incentivo ao bem importado, há sem dúvida aumento de receitas dos Estados e uma economia de custos das empresas importadoras que equivale a gozarem de uma taxa de câmbio mais favorável para as compras no exterior. Pelos cálculos do Ministério da Fazenda, os importados passam a custar 9% a menos com os benefícios estaduais, como se o câmbio fosse de R$ 1,64, e não de R$ 1,82 vigente.Do jeito que o incentivo foi desenhado, ele serve como um pedágio camarada para mercadorias que serão destinadas a outros Estados, com ganhos para o exportador estrangeiro e para empresas atraídas por insumos mais baratos vindos de fora. O avanço das importações tornou a necessidade de pôr fim a esse benefício específico mais urgente. Mas não há dúvida de que as questões que estão na sua origem só podem ser adequadamente resolvidas em uma reforma tributária. Não há, porém, boas chances de que ela ocorra tão cedo.