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quinta-feira, 26 de julho de 2012

Em dia de consolidação, café na ICE tem alta modesta

Em dia de consolidação, café na ICE tem alta modesta
   Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta quarta-feira com altas, ainda que bastante modestas, suficientes apenas para corrigir uma parte mínima das perdas produzidas na "terça-feira negra", quando os preços simplesmente derreteram e a segunda posição chegou a uma retração de quase mil pontos.  Nesta quarta, o mercado foi muito mais tranquilo, com poucos oscilações e com os preços se mantendo no lado positivo da escala na maior parte do pregão. Apesar dos ganhos, o café demonstrou, mais uma vez, uma falta de "apetite" em buscar resistências básicas, o que poderia ser um primeiro passo para uma nova recomposição. O nível psicológico de 180,00 centavos, por exemplo, em nenhum momento foi testado e nem mesmo uma tentativa mais efetiva de se buscar tal patamar foi verificada. Assim, com uma fraqueza aparente, alguns operadores avaliam que uma retomada do processo de vendas mais efetivas pode ocorrer, com o setembro tendendo a ficar em um nível ao redor dos 170,00 centavos no curto prazo.  No encerramento do dia, o setembro em Nova Iorque teve alta de 85 pontos, com 176,30 centavos, sendo a máxima em 178,45 e a mínima em 174,00 centavos por libra, com o dezembro tendo valorização de 85 pontos, com a libra a 179,15 centavos, sendo a máxima em 181,15 e a mínima em 177,00 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição setembro teve queda de 9 dólares, com 2.149 dólares por tonelada, com o novembro tendo desvalorização de 2 dólares, com 2.141 dólares por tonelada.  De acordo com analistas internacionais, após o "tsunami" da terça-feira é possível observar que estragos consideráveis foram produzidos. Após evoluir gradativamente ao longo de quase um mês, o café voltou a perder posições importantes e se vê afetado consideravelmente até mesmo nas posições de médio prazo, que haviam sido galgadas com esforço considerável.  Nesta quarta-feira, por exemplo, o setembro se posicionou abaixo da média móvel de 100 dias, que está em 177,66 centavos. Tal referência era um ponto importante e que dava expectativas de manutenção da tendência de força construída. "Tivemos uma sessão em que o mercado buscou se consolidar, após termos perdido mais de 5% no dia anterior, com uma pressão vendedora das mais consideráveis. Não temos uma perspectiva das mais favoráveis e é possível que alguns bears (baixistas) se sintam estimulados a continuar as liquidações", indicou um trader. Ele citou um levantamento realizado pela agência Reuters entre especialistas, que avaliaram que a tendência é de que os preços possam se manter nos patamares atuais ao longo deste segundo semestre. Em 2013, no entanto, a situação poderia ser mais complexas, com safras fortes do Brasil e do Vietnã já em circulação no mercado, o que permitiria ao mercado um superávit de cerca de 4,5 milhões de sacas.  Os mercados externos, a beira de um ataque de nervos na terça-feira, tiveram uma quarta-feira bem diversa. O dólar caiu consideravelmente, o que abriu espaço para algumas recompras em mercados de risco. O índice CRB, por exemplo, fechou no lado positivo, com evolução de 0,24%.  As exportações de café do Brasil em julho, até o dia 24, somaram 1.203.545 sacas, contra 1.000.374 sacas registradas no mesmo período de junho, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).  Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 2.250 sacas, indo para 1.757.888 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 16.950 lotes, com as opções tendo 779 calls e 502 puts. Tecnicamente, o setembro na ICE Futures US tem uma resistência em 178,45-178,50, 179,00, 179,50, 179,00-180,00, 180,50, 181,00, 181,50, 182,00, 182,50, 183,00, 183,50, 184,00, 184,50, 184,90-185,00, 185,10, 185,50, 186,00 e 186,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 174,00, 173,50, 173,00, 172,50, 172,00, 171,50, 171,00, 170,50, 170,10-170,00, 169,50, 169,00 168,50 e 168,00 centavos por libra.     Londres não sente pressão recente e fecha dia com ligeira baixa 

  Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe tiveram uma sessão de quedas, ainda que tenham conseguido manter os suportes básicos de curto prazo. com um volume relativamente acima da média recente, o dia foi marcado por algumas vendas especulativas mais consideráveis na primeira parte do dia que, no entanto, foram minimizadas com recompras e também aquisições de comerciais. De acordo com analistas internacionais, o café em Londres conseguiu lidar bem com o reflexo das fortes baixas observadas na sessão anterior em Nova Iorque.  Alguns operadores temiam que ações de arbitragem poderiam forçar algumas correções para baixo na casa de negociações londrina, entretanto, esse tipo de ação não teve avanço. "No patamar de 2.127 dólares passamos a verificar as recompras e os torrefadores continuam ativos, mesmo com os arábicas voltando a ter preços consideravelmente deprimidos. O mercado em Londres, apesar das baixas de hoje, ainda se mostra relativamente consistente. O fato de o nível psicológico de 2.100 dólares ter sido preservado tem uma leitura positiva", disse um trader.  O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de setembro com uma movimentação de 9,14 mil lotes, com o novembro tendo 6,24 mil lotes negociados. O spread entre as posições setembro e novembro ficou em 8 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição setembro teve queda de 9 dólares, com 2.149 dólares por tonelada, com o novembro tendo desvalorização de 2 dólares, com 2.141 dólares por tonelada. 

   DÓLAR RECUA CONDUZIDO POR EXPECTATIVA DE ESTÍMULOS PELO FED
  São Paulo, 25/07/2012 -
O dólar à vista fechou em declínio no mercado de balcão, acompanhando o movimento da divisa no exterior, principalmente ante moedas de elevada correlação com os preços de commodities. O recuo da moeda norte-americana teve intensificação ao longo da tarde, acompanhando a percepção dos agentes financeiros no exterior de que a deterioração do crescimento econômico em escala global pode deflagrar novas rodadas de estímulos pelos bancos centrais mundiais, em particular pelo Federal Reserve.No exterior, a primeira estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos relativo ao segundo trimestre, prevista para sexta-feira (27), é vista como central para o mercado de moedas, uma vez que os investidores seguem buscando evidências para estimar as chances de uma nova rodada de relaxamento quantitativo nos Estados Unidos.Nesta quarta-feira, o recuo do PIB do Reino Unido no segundo trimestre do ano, a queda mais intensa do índice alemão Ifo em julho e o recuo das vendas de moradias novas nos Estados Unidos em junho acima das projeções do mercado reforçam as avaliações sobre agravamento da economia mundial. Na opinião do economista de um banco internacional, o declínio de 0,7% do PIB do Reino Unido no segundo trimestre revela que os problemas na zona do euro “já estão tendo efeitos significativos em outros locais”.Na primeira parte da sessão doméstica, relatam operadores, o fluxo negativo alimentou a expectativa com um potencial leilão do Banco Central no mercado à vista, ao passo que a deterioração da perspectiva econômica global tornou a aumentar as apostas de flexibilização ou retirada do IOF relativo ao financiamento de exportação. Os investidores continuam aguardando leilão de swap cambial, que equivale a venda de dólares no mercado futuro, para rolagem de vencimentos em 1º de agosto.  Nesta tarde, a cotação do dólar para agosto ficou bem próxima do nível da moeda à vista, uma tendência usual com a aproximação do fechamento de mês. Com apenas quatro dias úteis para o encerramento de julho, sem contabilizar esta quarta-feira, começa a se delinear o movimento da rolagem de contratos que terá intensificação nos próximos dias.O dólar à vista fechou a R$ 2,0360 no mercado de balcão, com queda de 0,59%. Na máxima, o dólar foi a R$ 2,0450 e bateu R$ 2,0340 na mínima. Na BM&F, a moeda spot fechou em R$ 2,0370, com declínio de 0,29% (dado preliminar). O giro financeiro total somava US$ 2,177 bilhões (US$ 1,929 bilhão em D+2) perto das 16h30. No mesmo horário, o dólar para agosto de 2012 estava cotado R$ 2,039, com recuo de 0,54%.No exterior, o euro ganhou impulso, em grande medida, pelos comentários do membro do conselho diretor do Banco Central Europeu (BCE) Ewald Nowotny de que o Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês) deveria receber licença bancária, o que ampliaria o poder de fogo desta ferramenta. Um estrategista disse à Dow Jones que a elevação do euro pode se sustentar até o fim da semana se dados da economia norte-americana vierem abaixo das expectativas nos próximos dias.

    NY: EURO SOBE FRENTE AO DÓLAR; LIBRA RECUA APÓS DIVULGAÇÃO DO PIB  Nova York, 25/07/2012 -
 O euro subiu frente ao dólar, depois de cinco dias consecutivos de quedas. Indicadores fracos divulgados nos EUA alimentaram a expectativa de que o Federal Reserve adote novas medidas de estímulo à economia; na Europa, Ewald Nowotny, membro do Conselho Executivo do Banco Central Europeu (BCE), falou a favor de dar ao fundo europeu de assistência financeira ESM uma licença bancária, o que lhe daria acesso a crédito barato do próprio BCE.Nos cinco dias anteriores, o euro havia caído quase 2% frente ao dólar. "Os investidores ficaram a descoberto em euros durante a maior parte de julho e esse posicionamento rendeu bons lucros. Por isso, eles estão desfazendo aquelas posições, antes de um mês agosto que poderá ser tranquilo", comentou o estrategista Michael Sneyd, do BNP Paribas em Londres.A libra caiu diante do euro, depois da divulgação do PIB do Reino Unido no segundo trimestre, mas subiu frente ao dólar, devido às expectativas de novas medidas de relaxamento monetário do Fed. Nesta quinta-feira, os investidores estarão atentos aos indicadores norte-americanos, em especial o de encomendas de bens duráveis, em busca de algum sinal sobre o que o Fed deverá decidir na reunião de política monetária da próxima semana.No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,2158, de US$ 1,2061 ontem; frente ao iene, o euro estava cotado a ¥ 95,01, de ¥ 94,31 ontem. O iene estava cotado a 78,15 por dólar, de 78,20 por dólar ontem; a libra estava cotada a US$ 1,5499, de US$ 1,5505 ontem, e a € 1,2747, de € 1,2855 ontem; o franco suíço estava cotado a 0,9880 por dólar, de 0,9958 ontem. As informações são da Dow Jones.   

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Vendas efetivas fazem café despencar na ICE Futures US

Vendas efetivas fazem café despencar na ICE Futures US 
  Os contratos futuros de café "derreteram" nesta terça-feira na ICE Futures US e acumularam perdas expressivas. A posição setembro chegou a registra, na segunda metade do dia, perdas de 1.140 pontos, com liquidações efetivas de especuladores e de grandes fundos. Nas mínimas, algumas compras tímidas foram observadas, mas elas foram insuficientes para minimizar mais efetivamente as grandes perdas do dia.  Ao longo da manhã, o café operou praticamente de lado, com volumes modestos de negócios e sem maiores oscilações. No entanto, no início da tarde, um grande fundo teria forçado algumas vendas, segundo operadores nova-iorquinos. Isso teria feito com que o nível de 180,00 centavos fosse testado e rompido. Rapidamente, os stops vieram e o suporte de 175,10 centavos foi testado e também se rompeu, consolidando um dia negro para o mercado de café.  Traders indicaram que, parte das baixas vieram na esteira dos temores com o cenário econômico internacional, ao passo que outros participantes indicaram que realizações foram forçadas, já que o café não vinha tendo "fôlego" para buscar novas resistências, após as altas recentes. Para esses participantes, o rompimento, com até alguma facilidade, de suportes básicos pode ser um indicativo de mudança de tendência e o café poderia voltar a ser pressionado, com os baixistas ganhando força.  No encerramento do dia, o setembro em Nova Iorque teve queda de 965 pontos, com 175,45 centavos, sendo a máxima em 185,45 e a mínima em 173,70 centavos por libra, com o dezembro tendo desvalorização de 935 pontos, com a libra a 178,30 centavos, sendo a máxima em 187,95 e a mínima em 176,70 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição setembro teve queda de 9 dólares, com 2.158 dólares por tonelada, com o novembro tendo desvalorização de 9 dólares, com 2.143 dólares por tonelada.  De acordo com analistas internacionais, o café teve um dia de "colapso" e voltou a bater nos menores patamares em mais de três semanas, refletindo os temores com a desaceleração da economia global. O cenário de crise efetiva na macroeconomia eclipsou, até mesmo, as notícias sobre problemas na qualidade da safra atual do Brasil, devido às chuvas que atingiram as zonas cafeeiras do país ao longo do mês de junho. "Essas perdas estão diretamente relacionais a força (ou falta dela) da economia global. Se continuamos a ter essa fraqueza na atividade econômica teremos uma redução da demanda global em todos os setores", indicou Márcio Bernardo, analista da empresa Newedge. Na última semana, alguns rallies foram verificados nos mercados de commodities, impulsionados pelas secas nos Estados Unidos que afetam a produção de grãos dessa origem. Essa notícia deu impulso aos preços de várias outras commodities. "Os traders, agora, estão realizando lucros", sustentou Bernardo.  Alguns dos analistas ressaltaram que a crise na zona do euro voltou a ganhar contornos dramático, tendo como epicentro a Espanha. Essa crise pode ganhar proporções ainda maiores e afetar fortemente a economia global, atingindo, até mesmo, a demanda por café, por exemplo. Ainda assim, o mercado se mostra receoso com os efeitos do excesso de chuva sobre a safra deste ano do Brasil. Desde sexta-feira, a segunda posição na bolsa norte-americana caiu 6,1%, depois de ter batido nas máximas de quatro meses. "Não há dúvidas que teremos prejuízos consideráveis na qualidade dos cafés desta safra", confirmou Guilherme Braga, diretor executivo do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).  Muitos players particulares continuam acreditando na possibilidade de o Brasil produzir mais que 50 milhões de sacas neste ano, no entanto, a maior parte deles admite que a produção de cafés de qualidade será limitada. "Cerca de 20% da safra já está condenada e vai ser classificada como de cafés de baixa qualidade", sustentou Joaquim Ferreira Leite, diretor da cooperativa Cooxupé, no sul de Minas Gerais.  As exportações de café do Equador, em maio, tiveram retração de 12,5% em relação ao verificado em abril, indicou a Cofenac (Conselho Nacional do Café). As remessas naquele mês somaram 106.620 sacas, contra 121.882 sacas de abril. As remessas em maio de verde foram de 38.880 sacas e de solúvel atingiram 67.740 sacas. A receita, segundo a entidade, teve um incremento de 10%, totalizando 18,37 milhões de dólares. Em maio de 2011, o país havia remetido para o exterior um total de 97.256 sacas, com uma receita de 15,34 milhões de dólares.  As exportações de café do Brasil em julho, até o dia 20, somaram 945.415 sacas, contra 830.629 sacas registradas no mesmo período de junho, informou o Cecafé.  Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 6.109 sacas, indo para 1.755.638 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 31.092 lotes, com as opções tendo 1.318 calls e 1.161 puts. Tecnicamente, o setembro na ICE Futures US tem uma resistência em 185,45-185,50, 186,00, 186,50, 187,00, 187,50, 188,00, 188,50, 189,00, 189,50, 189,90-190,00, 190,50, 190,85, 191,00, 191,50, 192,00, 192,20, 192,50, 193,00 e 193,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 173,70, 173,50, 173,30, 173,00, 172,50, 172,00, 171,50, 171,00, 170,50, 170,10-170,00, 169,50, 169,00, 168,50 e 168,00 centavos por libra. 

  Londres varia pouco, não reflete exterior e fecha com leve queda 
  Os contratos futuros de café robusta, negociados na Euronext/Liffe, encerraram esta terça-feira com quedas, ainda que modestas, que permitiram a manutenção do intervalo verificado desde o final da semana passada.  Ao contrário de Nova Iorque, que viu grande parte dos ganhos derreter em uma única sessão, Londres mantém alguns parâmetros importantes, já que a demanda pelos robustas ainda é constante. De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por negócios modestos, com o setembro variando num range de apenas 32 dólares. Durante parte do dia, o setembro chegou a buscar alguns níveis de alta, tocando na máxima de 2.185 dólares, mas, gradativamente, algumas vendas foram sendo efetuadas e o fechamento se deu com ligeiras perdas. "O mercado externo teve um dia mais tranqüilo nesta terça-feira, ainda que o dólar tenha voltado a subir em relação a várias moedas internacionais. Londres acompanhou apenas parte das fortes perdas de Nova Iorque, mas alguns reflexos desse grande tombo poderão ser vistos nas próximas sessões, ainda mais se os arábicas não conseguirem se recuperar rapidamente. Os mercados externos também estão muito nervosos e isso afeta todos os ativos de maior risco", disse um trader.  O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de setembro com uma movimentação de 4,78 mil lotes, com o novembro tendo 2,16 mil lotes negociados. O spread entre as posições setembro e novembro ficou em 15 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição setembro teve queda de 9 dólares, com 2.158 dólares por tonelada, com o novembro tendo desvalorização de 9 dólares, com 2.143 dólares por tonelada.  
  PREOCUPAÇÃO COM EUROPA E DADOS RUINS NOS EUA ELEVAM DÓLAR 
São Paulo, 24/07/2012 - O dólar subiu mais um pouco hoje, encerrando os negócios a R$ 2,048 no mercado à vista de balcão. Essa é a maior cotação de fechamento em quase um mês, ultrapassada somente pelo valor de R$ 2,083, registrado no dia 28 de junho. A pressão de alta é externa e resulta de mais uma onda de piora no sentimento de aversão ao risco detonada pelas desconfianças em relação à solvência da Espanha e da Grécia. Hoje, colaborou para o clima negativo, também, a leitura feita pelos investidores dos números referentes à economia norte-americana.O pico do nervosismo internacional ocorreu no início da tarde e levou o dólar à máxima de R$ 2,051 (+0,59%). O movimento foi uma resposta à informação de que a delegação de representantes da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI), em visita à Grécia para avaliar as reformas do país, não encontrará uma boa situação. Os comentários, ainda extraoficiais, são de que o governo grego precisará de mais reestruturação de sua dívida.Com relação à Espanha é crescente entre os investidores a percepção de que a ajuda aos bancos não será suficiente para o país se equilibrar e que um socorro financeiro mais amplo se tornará inevitável. Essa avaliação surgiu com as notícias de dificuldades nos governos regionais que pipocaram nos últimos dias, somadas à piora nas estimativas do próprio Banco da Espanha sobre o desempenho da economia. Segundo a instituição, o Produto Interno Bruto (PIB) espanhol do segundo trimestre deste ano deve apresentar contração de 0,4% sobre o período anterior e de 1,0% ante o intervalo de abril a junho de 2011.E, hoje, o governo da Espanha soltou um comunicado supostamente acordado com França e Itália, pedindo aceleração no processo de implementação das medidas de socorro aos países em dificuldade, acertado pela União Europeia (UE) no final de junho. No entanto, a França e a Itália alegam que não tinham conhecimento sobre uma posição oficial em relação ao tema.Para completar o quadro externo de preocupações, o conjunto dos dados macroeconômicos divulgados hoje nos Estados Unidos recebeu uma leitura negativa. Na leitura preliminar, o índice de atividade dos gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) dos EUA em julho caiu para 51,8, de 52,5. O Federal Reserve de Richmond informou que seu índice de atividade industrial regional despencou de -1 em junho para -17 em julho, o menor nível em mais de três anos.Internamente, um fluxo positivo pelo segmento comercial impediu que o dólar ganhasse ainda mais fôlego de alta, segundo operadores. Além disso, as oscilações continuam limitadas pela convicção de que a atual equipe econômica é intervencionista e atuará no câmbio por meio de leilões ou de mudanças de regras, sempre que achar conveniente. Nesse sentido, o mercado aguarda para os próximos dias anúncio de operações de rolagem dos swaps cambiais que vencem na virada do mês.Às 17h48, o dólar futuro agosto era cotado a R$ 2,049, com alta de 0,34%. O euro, que passou a maior parte do dia abaixo do nível de US$ 1,21, valia US$ 1,2063.  
  MOODY'S REBAIXA PERSPECTIVA DA EFSF DE ESTÁVEL PARA NEGATIVA; RATING CONTINUA AAA  Nova York, 24/07/2012 -
A agência de classificação de risco de crédito Moody's rebaixou de estável para negativa a perspectiva de rating da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, nas iniciais em inglês). O rating da linha de resgate da zona do euro continua Aaa.O rebaixamento da perspectiva da EFSF decorre de ação similar adotada ontem sobre os ratings soberanos da Alemanha, da Holanda e de Luxemburgo, informa a Moody's.De acordo a agência, a perspectiva do rating da Alemanha reflete um grande custo potencial de um eventual rompimento da zona do euro e de suas potenciais consequências. A Alemanha é garantidora de 29% do capital da EFSF. As informações são da Dow Jones.
   CRÉDITOS À CAFEICULTURA JÁ SOMAM R$ 390,8 MILHÕES
A Secretaria de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou a liberação de recursosdo Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) de R$ 390,8 milhões. O valor está creditado nos agentes financeiros para contratos das linhas destinadas aos financiamentos de custeio, estocagem, capital de giro para a indústria de torrefação de café e de café solúvel, financiamento para Aquisição do Café (FAC), recuperação de cafezais danificados, composição de dívidas e para operações de mercados futuros. O governo autorizará ainda o crédito de R$ 1,53 bilhão aos agentes financeiros de um total de R$ 1,95 bilhão previstos no Funcafé para financiar a cafeicultura.    Os interessados, como cafeicultores, cooperativas, indústrias torrefadorasde café, beneficiadores e exportadores, já podem solicitar financiamento nas seguintes instituições financeiras: ABC Brasil, BICBANCO, Bradesco, Banco do Brasil, Fibra, Itaú BBA, Rabobank, Ribeirão Preto, Votorantim, Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais (Crediminas), Cooperativa de Crédito em Guaxupé e Região (Agrocredi) e Cooperativa de Crédito Rural e Pequenos Empresários (Credivar). As informações são do Mapa. 
 
: Dado positivo na China faz futuro de DI elevar   São Paulo, 24 de julho de 2012 -
Os contratos futuros de Depósito Interfinanceiro (DI) apresentaram forte pressão ao longo do pregão da BM&FBovespa de hoje, subindo e se descolando do mercado, influenciados por dadosda economia chinesa; porém, com a divulgação de notícias da Espanha, os contratos reduziram os ganhos, mas não evitaram encerrar as negociações em alta.   O contrato com maior liquidez, com vencimento para janeiro de 2014 e movimentação financeira de R$ 19,521 bilhões passou de 7,70% para 7,73%. O vencimento para janeiro de 2015 saltou de 8,19% para 8,28%, com volume financeiro de R$ 6,761 bilhões, enquanto o contrato para janeiro de 2017 subiu de 8,90% para 8,97%, com giro financeiro de R$ 6,590 bilhões, e o vencimento para janeiro de 2013 permaneceu estável a 7,38% (R$ 6,395 bilhões).   "Pela manhã, o juro subiu forte por causa dos números divulgados na China, reduzindo um pouco da pressão na parte da tarde. Vale destacar que o volume financeiro do mercado de DIs foi baixo e quando se tem pouca liquidez, qualquer movimentação de um player zerando posição pode mexer com os contratos", explicou Paulo Petrassi, chefe de renda fixa da Leme Investimentos.   O número de contratos negociados foi de 659.897, queda de 21% em relação ao pregão de ontem. O volume financeiro alcançou R$ 57,369 bilhões. O contrato com vencimento para julho de 2013 caiu de 7,33% para 7,36%, com movimentação financeira de R$ 2,876 bilhões, enquanto o vencimento para janeiro de 2016 elevou de 8,60% para 8,70%, com volume financeiro de R$ 1,963 bilhão.   Na China, o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) sobrea atividade do setor industrial subiu para 49,5 pontos em julho - o maior nível em cinco meses -, de 48,2 pontos em junho, segundo dados preliminares divulgados pelo HSBC e pelo instituto de pesquisas Markit Economics. Leituras acima de 50 pontos sugerem expansão da atividade, enquanto valores menores indicam contração.   Segundo Hongbin Qu, economista-chefe no HSBC, o indicador sugere que as medidas de estímulo adotadas pelo governo chinês - como os cortes nas taxas dejuros - estão começando a funcionar. Ainda assim, "a leitura abaixo de 50 sugere que a demanda ainda está fraca e o emprego sob pressão crescente. Isso exige mais esforços de estímulo ao crescimento e ao mercado de trabalho", acrescentou.     Na Espanha, os juros projetados pelos títulos soberanos do país com vencimento em dez anos operaram acima de 7,5% boa parte do dia de hoje, em meio a receios com a situação fiscal do país após algumas regiões autônomas espanholas precisarem pedir ajuda ao governo central para honrar compromissos financeiros.   Por volta das 11h40 (de Brasilia), o juro do título de dez anos da Espanha subia 0,08 ponto porcentual no mercado secundário, para 7,53%, após tocar um recorde de 7,57% mais cedo. A taxa dos papéis com vencimento em dois anos avançava para 6,76%, de 6,65% ontem.   Também contribuía para o avanço nos yields o fato de a agência de classificação de risco Moody's Investors Services ter revisado ontem a perspectiva do rating 'Aaa' de Alemanha, Holanda e Luxemburgo para negativa, afirmando que a mudança reflete a possibilidade de que Espanha, Itália e outros países da eurozona precisem de um resgate financeiro.   Para Luciano Rostagno, estrategista-chefe do banco WestLB, além dos dados da China, que impulsionou os DIs, o discurso de ontem do presidente do Banco Central do Brasil (BC), Alexandre Tombini, mostrando otimismo com a economia brasileira também fez o investidor rever suas posições.   "Fazia tempo que a gente não ouvia o Tombini tão otimista. Nos outros discursos ele sempre mostrava uma preocupação elevada em relação à retomadada economia brasileira, mas no discurso de ontem foi diferente. Tombini afirmouque a economia está aquecendo e isso fez o investidor acreditar no fim das medidas de incentivo à economia, que conta com o fim do corte da taxa de juros", destacou Rostagno.    Dólar   O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com ligeira alta de 0,09%, cotado a R$ 2,0420 na compra e a R$ 2,0440 na venda. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 2,0370 e a máxima de R$ 2,0530. No mercado futuro, o contrato de dólar com vencimento para agosto de2012 subiu 0,39% a R$ 2.050,000, e o com vencimento para setembro valorizou 0,34% a R$ 2.061,000.   "O dólar seguiu o movimento do cenário externo, com preocupação sobre aeconomia da Grécia, Espanha e dados nos Estados Unidos", destacou Rostagno. Nos EUA, o índice dos gerentes de compras (PMI) sobre a atividade industrial caiu para 51,8 pontos em julho ante 52,5 pontos em junho, de acordo com dados preliminares divulgados pelo instituto Markit Economics e, para Rostagno, isso ajudou na elevação do dólar.   Entretanto, o especialista do banco WestLB lembrou que o dado mais importante foi o da atividade industrial do distrito do Federal Reserve Bank de Richmond (Fed Richmond), que piorou em julho, segundo pesquisa divulgada pela instituição.     O índice de atividade industrial do Fed Richmond recuou 16 pontos no mês, passando de -1 para -17 pontos. Em relação às condições das companhias, o segmento de embarques caiu 23 pontos, para -23, e a capacidade utilizada recuou 12 pontos, para -16 pontos. O volume de novas encomendas caiu 13 pontos, para -25 pontos, e o setor de número de empregados caiu 7 pontos, para 1 ponto.   "Foi uma queda expressiva ainda mais se tratando da economia norte-americana. Isso trouxe mais aversão ao risco, fazendo o dólar comercial registrar alta perante as demais moedas", acrescentou Rostagno.   Por fim, na Grécia, estima-se que o país sofrerá uma recessão muito maisprofunda que a imaginada, afirmou hoje o primeiro-ministro Antonis Samaras. De acordo com ele, a economia deve encolher 7%, mais que os 5% estimados pelo bancocentral. As informações são da agência de notícias britânica "BBC".     Segundo ele, o país não deve voltar a crescer até 2014. Nos últimos cinco anos a economia esteve em recessão e uma retração mais profunda não ajudará o país a cumprir as metas de consolidação fiscal, acertadas com a Troika - comissão formada por representantes do Fundo Monetário Internacional (FMI), Comissão Europeia e Banco Central Europeu (BCE).     Para amanhã, Petrassi destacou que o mercado, principalmente o de contratosfuturos de juros, vai seguir a divulgação da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que informa, às 7h, o Indice de Preços ao Consumidor do Município de São Paulo (IPC).   Para Rostagno, o destaque da agenda de amanhã será a divulgação do índice de confiança do empresário na Alemanha referente a julho medido pelo instituto de pesquisas alemão CESifo Group será publicado às 5h. Em junho, o indicador caiu para 105,3 pontos, seguido pela a leitura preliminar do Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido referente ao segundo trimestre de 2012, que será divulgada às 5h30, pelo instituto nacional de estatísticas. No primeiro trimestre, o PIB encolheu 0,3% em relação ao trimestre anterior e diminuiu 0,2% em base anual.   Além disso, Rostagno lembrou que o Departamento de Habitação e Desenvolvimento Urbano e o Departamento do Comércio dos Estados Unidos divulgam, às 11h, as vendas de imóveis novos de junho. Em maio, houve alta de 7,6%, para 369 mil residências. Analistas esperam alta para 375 mil imóveis emjunho. "Mercado imobiliário é sempre importante nos Estados Unidos", finalizou o especialista do banco WestLB. 

terça-feira, 24 de julho de 2012

Mesmo com aversão a riscos, café mantém intervalos na ICE

Mesmo com aversão a riscos, café mantém intervalos na ICE  
 Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta segunda-feira com quedas, em um dia caracterizado por vendas especulativas, na esteira do mau humor dos mercados externos. Apesar das retrações, suportes importantes conseguiram ser preservados, o que é um sinal de consistência.  Ao longo da manhã, o café tentou esboçar alguns ganhos, no entanto, com a abertura de outros mercados, a pressão sobre as commodities ganhou mais força e os vendedores se sentiram mais estimulados a operar. Baixas relativas foram verificadas, mas, em nenhum momento, o setembro tentou buscar o patamar psicológico de 180,00 centavos.  Operadores indicaram que as quedas atingiram vários segmentos de commodities, devido, principalmente ao dólar em alta e o temor de players de que a crise econômica na Europa ganhe contornos ainda mais negativos. Por outro lado, os operadores sustentaram que as avaliações sobre os estoques mundiais de café são um fator de apoio para que os preços não se deprimam consideravelmente. Os estoques certificados na bolsa de Nova Iorque, por exemplo, a despeito das altas recentes, continua nos menores níveis desde outubro de 2010.  Fundamentalmente, o mercado avalia os aspectos meteorológicos que indicam que o Brasil deverá ter dias secos e relativamente mais quentes na seqüência de julho. Isso deverá colaborar para que a colheita seja adiantada e, assim, seja possível ter uma avaliação mais efetiva sobre a qualidade dos cafés da atual temporada.  No encerramento do dia, o setembro em Nova Iorque teve queda de 185 pontos, com 185,10 centavos, sendo a máxima em 186,40 e a mínima em 183,10 centavos por libra, com o dezembro tendo desvalorização de 195 pontos, com a libra a 187,65 centavos, sendo a máxima em 189,00 e a mínima em 185,85 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição setembro teve queda de 20 dólares, com 2.167 dólares por tonelada, com o novembro tendo desvalorização de 16 dólares, com 2.152 dólares por tonelada.  De acordo com analistas internacionais, o café sofreu nesta segunda-feira com a ação dos mercados externos, com uma nova queda sendo observada e com o setembro tocando o intervalo de 183,00 centavos. Mesmo com as baixas de sexta-feira e desta segunda, o setembro ainda consegue se manter acima de referenciais importantes, como é o caso da média móvel de 100 dias.  Os mercados externos têm um dia de temor, principalmente com a percepção de alguns operadores de que a Espanha pode precisar de um novo resgate financeiro. Além disso, algumas especulações apontam para o fato de que a Grécia pode deixar a zona do euro, o que poderia desencadear uma nova onda de desconfiança em outros países em situação delicada, como Irlanda, Portugal e Chipre.  O índice CRB fechou a segunda com quede de 1,58%, assim como as bolsas dos Estados Unidos recuaram. "Diante de um cenário externo negativo, as baixas de hoje não surpreenderam. Mas a manutenção de parâmetros tem uma leitura positiva. Os baixistas buscaram forçar novos níveis, mas encontramos uma sustentação de algumas compras ao redor do patamar de 183,00 centavos", disse um trader.  "Os fundos já diminuíram bem suas posições vendidas, e com os gráficos dando sinais de firmeza eu não ficaria surpreso em ver uma reversão dos seus livros, eventualmente puxando o contrato da ICE para cima de 200,00 centavos. Vendas de origens por outro lado podem fazer com que o rompimento do nível mencionado seja mais lento do que os altistas gostariam. Tudo isto está alinhado com o pensamento de que o último trimestre do ano é quando o mercado deve se mostrar mais forte", indicou Rodrigo Corrêa da Costa, da Archer Consulting.  A Anacafé (Associação Nacional do Café da Guatemala) informou que as exportações de café do bloco formado por México, Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicarágua, Costa Rica, República Dominicana, Colômbia e Peru totalizaram 20.709.455 de sacas entre outubro 2011 e junho. Esse montante é 2,28% menor que o registrado no mesmo período da temporada anterior — 21.193.739 sacas. De acordo com a Anacafé, uma das maiores quedas foram da Colômbia, 16,30%, El Salvador, 40,84,% e Guatemala e Nicarágua, 4,76% e 10,21%, respectivamente.  As exportações de café do Brasil em julho, até o dia 20, somaram 945.415 sacas, contra 830.629 sacas registradas no mesmo período de junho, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).  Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 6.123 sacas, indo para 1.749.529 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 15.289 lotes, com as opções tendo 623 calls e 419 puts. Tecnicamente, o setembro na ICE Futures US tem uma resistência em 186,40-186,50, 187,00, 187,50, 188,00, 188,50, 189,00, 189,50, 189,90-190,00, 190,50, 190,85, 191,00, 191,50, 192,00, 192,20, 192,50, 193,00 e 193,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 183,10-183,00, 182,50, 182,05-182,00, 181,50, 181,00, 180,50, 180,10-180,00, 179,50, 179,00, 178,50, 178,00, 177,50 e 177,00 centavos por libra.   
 Londres segue mercado externo e cai, mas mantém parâmetros
   Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta segunda-feira com quedas. Em uma sessão relativamente calma, os preços recuaram, seguindo o clima negativo dos mercados externos, mas parâmetros importantes conseguiram ser mantidos, o que foi lido por alguns operadores como um sinal de consistência.  De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por algumas vendas especulativas, com o setembro chegando a tocar na mínima de 2.153 dólares. Nesse patamar foram registradas algumas aquisições por parte de indústrias de torrefação, o que possibilitou uma ligeira desaceleração das perdas. O mercado externo, devido, principalmente, à retomada da preocupação com Espanha e Grécia e até mesmo com o futuro da zona do euro, teve um dia de forte nervosismo, o que afetou diretamente os negócios em mercados de maior risco, como as commodities. "Tivemos algumas retrações, até normais diante do mercado negativo para as commodities. Mas o café conseguiu se manter menos pressionados que outros ativos e conseguimos sustentar importantes suportes, o que gera uma leitura positiva", expressou um trader.  O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de setembro com uma movimentação de 4,26 mil lotes, com o novembro tendo 1,66 mil lotes negociados. O spread entre as posições setembro e novembro ficou em 15 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição setembro teve queda de 20 dólares, com 2.167 dólares por tonelada, com o novembro tendo desvalorização de 16 dólares, com 2.152 dólares por tonelada.  

  DÓLAR SOBE COM BUSCA DE PROTEÇÃO CONTRA AGRAVAMENTO NA EUROPA  São Paulo, 23/07/2012 -
 Espelho do comportamento internacional das moedas desde cedo, a cotação do dólar à vista no mercado doméstico de balcão encerrou o dia em alta de 0,69%, a R$ 2,039. Lá fora, a moeda norte-americana também subiu perante as divisas consideradas de maior risco e do euro, servindo de proteção, à medida em que os investidores voltam a se preocupar com a situação na Europa.  Às 17h21, o euro estava sendo cotado a US$ 1,2135, depois de ter batido a mínima de US$ 1,2067 mais cedo. Ainda assim, o valor era inferior ao registrado no final da tarde de sexta-feira em Nova York, de US$ 1,2155. No mesmo horário, o dólar index - relação com seis moedas fortes - tinha alta de 0,20%. No mercado futuro da BM&F, a valorização estava em 0,81%, às 17h28, com o contrato de agosto valendo R$ 2,044. Já no mercado à vista houve somente um negócios a R$ 2,043, com alta de 1,14%.  Os temores dos investidores, hoje, recaem sobre a situação da Espanha. Depois de terem se beneficiado recentemente das notícias de que os bancos do país receberiam suporte, os investidores sucumbem, agora, perante as informações mostrando que também os governos regionais precisarão de ajuda.Os preocupações começaram na sexta-feira passada, com a informação de que a região de Valência pediria ajuda ao governo central para financiar suas dívidas. E agravaram-se com indicações de que várias regiões autônomas - o número estaria em seis - farão o mesmo. Ao mesmo tempo, o Banco da Espanha informou que provavelmente os números mostrarão que houve contração na economia do país no segundo trimestre.A Grécia, que estava esquecida, também voltou ao centro das atenções. Uma equipe da Troica deve chegar ao país para avaliar o andamento das reformas e a percepção dos analistas é de que pouco foi feito. Também circulam rumores de que o Fundo Monetário Internacional poderia deixar de ajudar financeiramente o governo grego, o que deixaria o país sem dinheiro em pouco tempo. Diante disso, o FMI se manifestou por meio de uma nota à imprensa em que disse apenas que "está apoiando a Grécia na superação das dificuldades econômicas".Por aqui, o mercado ouviu as palavras do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, sem identificar novidades. O mercado segue convicto de que a autoridade monetária e o Ministério da Fazenda estão dispostos a intervir no câmbio se acharem necessário, o que ajuda a manter as cotações em margens estreitas de negociação. Por conta disso, hoje, segundo operadores, quando o dólar abateu a máxima de R$ 2,045, o movimento de venda de dólares aumentou.   
 NY: EURO VOLTA A CAIR COM INTENSIFICAÇÃO DOS TEMORES SOBRE A EUROPA 
 Nova York, 23/07/2012 -
O euro caiu para o nível mais baixo frente ao dólar desde junho de 2010, em reação a informes de que mais regiões administrativas da Espanha deverão pedir ajuda financeira ao governo central e à reportagem da revista alemã Der Spiegel, publicada no fim de semana, segundo a qual o FMI não está disposto a dar mais assistência financeira à Grécia. O euro recuperou algum terreno ao longo do dia, mas o movimento de queda foi retomado no fim da tarde, depois de a Moody's rebaixar para "negativa" a perspectiva dos ratings soberanos de Alemanha, Holanda e Luxemburgo."Os investidores estão preocupados com a possibilidade de a zona do euro se fragmentar. A incerteza que cerca a saúde da Europa no futuro está criando uma tensão enorme e levando a vendas da moeda única"  comentou Andrew Wilkinson, economista-chefe e estrategista da Miller, tabak & Co. Para Eric Viloria, estrategista da Forex.com, "o caminho de menor resistência para o euro é para baixo". Ele disse acreditar que o euro testará o nível psicologicamente importante de US$ 1,20 em algum momento nesta semana, embora seja provável alguma atividade de realização de lucros à medida que a cotação se aproxime desse nível.No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,2117, de US$ 1,2155 na sexta-feira, depois de ter caído à mínima de US$ 1,2067. Frente ao iene, o euro estava cotado a ¥ 94,98, de ¥ 95,42 na sexta-feira. O iene estava cotado a 78,40 por dólar, de 78,48 por dólar na sexta-feira; o franco suíço estava cotado a 0,9911 por dólar, de 0,9881 por dólar na sexta-feira; a libra estava cotada a US$ 1,5508, de US$ 1,5624 na sexta-feira. As informações são da Dow Jones.
    MOODY'S/ANALISTA: RISCO PARA ALEMANHA, HOLANDA E LUXEMBURGO HOJE É MAIOR  Nova York, 23/07/2012 -
 O risco de Alemanha, Holanda e Luxemburgo perderem o rating de crédito triplo A cresceu por causa da maior incerteza em relação às perspectivas para a zona do euro e do aumento da probabilidade de a Grécia vir a deixar a união monetária, disse Sarah Carlson, analista de crédito sênior da Moody's."A saída da Grécia não figura em nosso cenário central", salientou ela em entrevista concedida à Dow Jones, "mas o risco é materialmente mais alto hoje do que há seis meses".Carlson conversou com a Dow Jones depois de a agência de classificação de risco de crédito Moody's ter anunciado o rebaixamento, de estável para negativa, da perspectiva dos ratings soberanos da Alemanha, da Holanda e da Grécia.Ainda segundo ela, a Espanha e a Itália sofreriam um forte impacto de uma eventual saída da Grécia porque já se encontram em uma situação de estresse.

domingo, 22 de julho de 2012

Mercado externo e realizações derrubam café na ICE

Mercado externo e realizações derrubam café na ICE 
   Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta sexta-feira com quedas, em um movimento de algumas realizações, após os ganhos expressivos observados ao longo da sessão passada.  Ao longo do dia, os preços variaram no lado positivo e negativo da escala de preços, com o setembro tendo ultrapassado o nível psicológico de 190,00 centavos. Entretanto, os preços não se sustentaram, influenciados, principalmente, pelos mercados externos. Com o dólar com alta expressiva, segmentos de maior risco voltaram a ser pressionados. O petróleo, por exemplo, teve um dia de retrações consideráveis, de mais de 1%, o que contribuiu para a queda do índice CRB, em 0,11%. A retração desse índice só não foi maior devido ao suporte interessante das cotações de mercados como de milho e de soja, que desconsideraram totalmente os mercados macroeconômicos e subiram fortes, refletindo a expectativa de quebras de safra nos Estados Unidos, devido ao clima.  No encerramento do dia, o setembro em Nova Iorque teve queda de 200 pontos, com 186,95 centavos, sendo a máxima em 190,85 e a mínima em 186,10 centavos por libra, com o dezembro tendo desvalorização de 195 pontos, com a libra a 189,60 centavos, sendo a máxima em 193,55 e a mínima em 188,85 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição setembro teve queda de 5 dólares, com 2.187 dólares por tonelada, com o novembro tendo desvalorização de 3 dólares, com 2.168 dólares por tonelada.  De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por realizações e, mesmo com as perdas desta sexta e da segunda e terça-feira, o setembro ainda conseguiu acumular valorização de 0,5% na semana. Esse força relativa vem de aspectos técnicos, como a consolidação do café acima do nível da média móvel de 100 dias. Além disso, continua a existir a preocupação quanto à produção de café no Brasil e, principalmente, quanto à qualidade dos grãos que estão chegando às mesas de comercialização do país.  "O mercado deu sinal de consistência ao preservar importantes suportes ao longo desta semana, mesmo com várias pressões vendedoras como as verificadas nos primeiros dias. Nesta sexta, mesmo sofrendo com o desânimo dos mercados, estimulado por novos dados bastante negativos sobre a economia da Espanha, conseguimos manter alguns padrões interessantes", disse um trader.  "As chuvas atrasaram os trabalhos de colheita da nova safra e derrubaram a produção de cafés de melhor qualidade. A incerteza quanto ao volume de cafés de boa qualidade que serão produzidos este ano pelo Brasil, esta levando muitos cafeicultores a adiarem a venda de seus melhores cafés da nova safra. Eles se assustam com a quebra no volume de bons cafés em suas colheitas e optam por aguardar um quadro mais claro da situação em todo o parque cafeeiro do Brasil", indicou o Escritório Carvalhaes, no seu comentário semanal.  A produção de café do México na temporada 2012/2013 continua a ser desenvolvida sem problemas climáticos, indicou Rodolfo Trampe, presidente da Amecafé (Associação Mexicana de Café). A florada, até agora,indica que o México deverá ter uma safra maior que a da atual temporada, estimada em 4,3 milhões de sacas. "Nós iremos fazer uma projeção para a próxima safra em setembro ou outubro", ressaltou.  As exportações de café do Brasil em julho, até o dia 19, somaram 834.891 sacas, contra 810.670 sacas registradas no mesmo período de junho, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).  Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 10.400 sacas, indo para 1.743.406 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 21.838 lotes, com as opções tendo 2.339 calls e 630 puts. Tecnicamente, o setembro na ICE Futures US tem uma resistência em 190,85, 191,00, 191,50, 192,00, 192,20, 192,50, 193,00, 193,50, 194,00, 194,50, 194,90-195,00, 195,50-195,55, 196,00, 196,50, 197,00 e 197,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 186,10-186,00, 185,50, 185,10-185,00, 184,50, 184,00, 183,50, 183,00, 182,50, 182,05-182,00, 181,50, 181,00, 180,50, 180,10-180,00, 179,50 e 179,00 centavos por libra. 

   Londres fecha dia com baixa, mas mantém parâmetros   
 Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta sexta-feira com ligeiras quedas, após a posição setembro ter chegado a bater na máxima de 2.207 dólares, melhor nível de preço desde 30 de maio. Nas máximas, no entanto, foram verificadas algumas realizações. Os ganhos se desaceleraram e algumas perdas foram produzidas, até o patamar de 2.170 dólares. Nesse nível, algumas aquisições de comerciais foram identificadas. Segundo analistas internacionais, o dia foi caracterizado pela calma, após os bons ganhos observados na quinta-feira. Algumas altas foram buscadas, no entanto, diante de um cenário externo marcado pela retomada da cautela, principalmente devido a dados econômicos desfavoráveis da Espanha, o que se observou foi a interrupção da seqüência de altas, mas a manutenção de um patamar próximo do fechamento da sessão passada. "Tivemos um dia com momentos distintos, mas sem uma volatilidade mais incisiva. A retomada do pessimismo no segmento macro e o dólar em alta fizeram com que os ganhos não conseguissem ser sustentados, mas patamares importantes foram preservados", disse um trader.  O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de setembro com uma movimentação de 8,71 mil lotes, com o novembro tendo 3,86 mil lotes negociados. O spread entre as posições setembro e novembro ficou em 19 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição setembro teve queda de 5 dólares, com 2.187 dólares por tonelada, com o novembro tendo desvalorização de 3 dólares, com 2.168 dólares por tonelada. 
  
    DÓLAR INTERROMPE CINCO SESSÕES DE QUEDA E SOBE 0,45%, A R$ 2,025
  São Paulo, 20/07/2012 -
 A trégua dada pelo noticiário europeu acabou e o ciclo de queda do dólar ante o real, que durou cinco pregões, encerrou-se nesta sexta-feira. A piora veio da Espanha, onde surgiu a notícia de que a região de Valência pedirá ajuda financeira ao governo central. Também foi divulgada a revisão para baixo da estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) espanhol em 2013, de 0,2% para -0,5%. Além disso, a classificação de risco do país foi rebaixada pela sexta vez desde abril, pela agência norte-americana Egan-Jones, uma pequena, mas conhecida, concorrente das três maiores agência de rating do mundo - Moody's, Standard e Poor's e Fitch. Tudo isso ocorreu um dia após o povo espanhol demonstrar publicamente seu descontentamento com a política de contenção de gastos, em grandes manifestações ocorridas em várias cidades do país.As informações negativas abafaram o resultado favorável da teleconferência dos ministros de Finanças da zona do euro, o Eurogrupo, que aprovaram o resgate aos bancos espanhóis de até € 100 bilhões. A ajuda será fornecida pela Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) até que o Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, em inglês) esteja disponível. Os empréstimos terão vencimento em até 12 anos e meio, sendo que os desembolsos individuais terão vencimento máximo de 15 anos. A primeira parcela está prevista em € 30 bilhões.  "O cenário externo piorou e hoje é sexta-feira. Portanto a palavra de ordem foi a cautela. O dólar só engatou cinco pregões de queda porque havia uma trégua no exterior que foi interrompida hoje", disse o operador da Interbolsa Brasil, Ovídeo de Pinho Soares, ressaltando que o comportamento da moeda norte-americana no mercado doméstico seguiu o rumo registrado pela moeda também no exterior.O euro, que já vinha apresentando performance pior do que outras moedas, hoje foi às mínimas em dois anos, cotado a US$ 1,2144. Pouco depois das 17h00, caía para US$ 1,2163, de US$ 1,2280 ontem. O comportamento da moeda única hoje contaminou e prejudicou o desempenho das principais moedas emergentes.O real foi uma das penalizadas e, no fechamento, o dólar registrou alta de 0,45%, a R$ 2,025, no mercado à vista de balcão. Na BM&F, o dólar à vista encerrou o pregão a R$ 2,020, com alta de 0,05%, mas somente um negócio foi fechado. O dólar futuro agosto mostrava valorização de 0,52%, a R$ 2,275, às 17h20. 

  NY: EURO CAI AO MENOR NÍVEL EM ANOS ANTE IENE E DÓLAR COM PROBLEMAS NA ESPANHA E NA GRÉCIA 
 Nova York, 20/07/2012 -
 O euro caiu hoje ao menor nível em dois anos e meio ante o dólar e em 11 anos frente ao iene em meio à crescente preocupação com a possibilidade de o governo da Espanha precisar da ajuda financeira de seus parceiros na zona do euro.Os custos de empréstimos da Espanha atingiram hoje 7,24%, um novo recorde desde a adesão do país ao euro, segundo a Tradeweb. O yield do bônus espanhol de 10 anos subiu 25 pontos-base depois de o governo regional de Valência ter pedido a ajuda de Madri para refinanciar sua dívida.No mês passado, autoridades europeias consideraram que um multibilionário pacote de resgate aos bancos espanhóis em dificuldade seria suficiente para aliviar a pressão sobre a Espanha, mas passaram-se apenas algumas semanas e os custos dos empréstimos já estão de volta a níveis considerados insustentáveis no longo prazo.Com isso, o euro chegou a cair a US$ 1,2144, nível mais baixo desde junho de 2010. Ante o iene, a moeda comum caiu a 95,34 por euro, nível mais baixo desde novembro de 2000.No fim da tarde, em Nova York, o euro era negociado a US$ 1,2155, de US$ 1,2280 ontem, e a 1,2012 por franco, de 1,2008. O iene estava cotado a 78,48 por dólar, de 78,59 ienes por dólar na última sessão, e a 95,43 por euro, de 96,51 ienes por euro ontem. A libra estava em US$ 1,5620, de US$ 1,5724 ontem. O dólar estava em 0,9880 franco suíço, de 0,9782 franco ontem. As informações são da Dow Jones. 

   Balanço semanal do CNC — 16 a 20/07/201220/07/2012 
 Semana marca a retomada de reuniões do Comitê de Pesquisa do CDPC, novas liberações de recursos do Funcafé e a aprovação da LDO no Congresso. No mercado, clima adverso e atraso na colheita dão suporte aos preços.REUNIÃO DO CDPD/CAFÉ — Na quinta-feira (19), após quatro anos sem se reunir, o Comitê Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento do Café (CDPD/Café) do Conselho Deliberativo da Política Cafeeira (CDPC) voltou a se reunir, por meio de esforços realizados pelo secretário de Produção e Agroenergia e pelo diretor do Departamento do Café do Ministério da Agricultura, Gerardo Fontelles e Edilson Alcântara, respectivamente. Na retomada das ações do fórum, o chefe geral da Embrapa Café, Gabriel Bartholo, expôs o programa de pesquisa desse braço da estatal. A apresentação veio ao encontro dos anseios do setor produtor e, dentre os pontos apresentados, o CNC destaca os prioritários, que também compõem a pauta que nós sugerimos para o Comitê
:1)     Pesquisas/Editais: foco nos critérios de pesquisas direcionadas para a necessidade da cafeicultura com base na produtividade, sustentabilidade, certificação, melhoramentos genéticos, seleção dos projetos e difusão. Sugerimos, ainda, a simplificação e a desburocratização das exigências.
2)     Georreferenciamento: indicação para constar na pauta da próxima reunião do CDPC, destacando sua importância para um planejamento de ações por parte da pesquisa, inclusive sobre as principais regiões produtoras, podendo ser aproveitados os levantamentos já incluídos pelas cooperativas.
3)     Mecanização: investir em projetos para mecanização das colheitas como um todo e, em especial, para as áreas montanhosas.
4)     Orçamento: distribuição de recursos do Consórcio Pesquisa Café para empresas estaduais de pesquisa, fundações, universidades, etc. Conhecer os critérios adotados, os valores liberados e realizar acompanhamento dos trabalhos e solicitar apresentação de relatórios com o objetivo de evitar a pulverização de recursos.
5)     Manutenção institucional: destacar recursos para renovação e manutenção das estruturas de instituições de pesquisa do Consórcio que já se encontram desgastadas pelo uso. O Conselho Nacional do Café enaltece a retomada das reuniões do CDPD/Café e, principalmente, a postura do ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, e do secretário executivo da Pasta, José Carlos Vaz, nesse sentido, que, em conjunto com o secretário Fontelles e o diretor Alcântara, conduzem o MAPA para uma atuação decisiva e focada no desenvolvimento do agronegócio café.

 LIBERAÇÕES DO FUNCAFÉ — Na terça-feira (17), o Diário Oficial da União (DOU) trouxe a publicação de contratos firmados entre a Secretaria de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura e mais dois agentes financeiros que ficam credenciados a implementar linhas de crédito com recursos orçamentários do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). São eles: Banco Original do Agronegócio S/A e Banco Original S/A, ambos com até R$ 9,033 milhões cada para serem aplicados nas linhas de estocagem, custeio, FAC e capital de giro para indústrias de torrefação. Com esses repasses, o Fundo destinou um total de R$ 1,703 bilhão aos agentes financeiros credenciados até o momento.  LDO PARA 2013 — Também na terça-feira (17), o Congresso Nacional aprovou o substitutivo ao projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2013, dando início ao período de recesso parlamentar, que se estende de 18 a 31 de julho. A matéria, que teve como relator o senador Antonio Carlos Valadares, será encaminhada à sanção presidencial. Segundo informações da Agência Câmara de Notícias, o projeto da LDO não prevê qualquer recurso para aumento do funcionalismo dos Três Poderes e do Ministério Público da União (MPU) no ano que vem. O relator, entretanto, sugere a adoção de limites com base na média do percentual de comprometimento da Receita Corrente Líquida (RCL) da União dos exercícios de 2009 a 2011. Em seu entender, a medida contribui no sentido de incitar os representantes dos servidores a continuar envidando esforços para encontrar uma regra ou critério adequado até o envio pelo Executivo, em agosto, da proposta da Lei Orçamentária da União (LOA) de 2013, a ser elaborada com base na LDO.

ANÁLISE DE MERCADO
 — Mesmo com algumas realizações de lucro após os ganhos recentes e da pressão do dólar na segunda e na terça-feira passadas, o mercado cafeeiro manteve sua tendência de recuperação, impulsionado pela preocupação com a qualidade e o tamanho da safra no Brasil, em especial após as recentes chuvas que caem no cinturão produtor, retardando os trabalhos de colheita e prejudicando a qualidade dos cafés. Nesta semana, os agentes de mercado deram sinais de que tivemos, no dia 1º de julho, o menor estoque de passagem das últimas safras brasileiras, com os prognósticos oscilando entre 3,5 milhões e 4,0 milhões de sacas. Além disso, eles passaram a crer que a produção do País deverá ficar conforme a estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), ou 50,45 milhões de sacas. No acumulado dos cinco pregões da semana, o contrato com vencimento em setembro de 2012, o de maior liquidez na Bolsa de Nova York, ficou praticamente estável, ao registrar leve valorização de 0,5% e encerrar a sessão desta sexta-feira (20) a 186,95 centavos de dólar por libra peso. Com a colheita da safra atual em torno de 40%, nossas cooperativas passaram informações que entre 30% e 40% do café produzido em suas áreas de atuação devem apresentar qualidade muito baixa, percentual que, mesmo com as precipitações cessando, é irrecuperável. Além disso, a reduzida oferta gerada pelo atraso na colheita e também a liberação dos recursos do Funcafé voltados a um melhor ordenamento das vendas vem dando suporte.Prova disso é o desempenho do mesmo contrato setembro/12 na ICE Futures US (NY) ao longo deste ano. No acumulado do primeiro semestre, esse vencimento registrou perdas de 27,13% na bolsa nova-iorquina, contudo, com a reversão do mercado, somente nesses 20 dias de julho a posição acumula ganhos de 9,52%. Analisando esse contexto e cientes das condições climáticas atípicas para esta época de colheita, o CNC continua recomendando aos produtores brasileiros que busquem os recursos do Funcafé para que possam fazer um melhor ordenamento de suas vendas, de maneira que obtenham preços remuneradores por seu produto e, consequentemente, renda na atividade.
 ALERTA — Nesta semana, em visitas realizadas às regiões produtoras, notamos que foi expressivo o aparecimento de botões florais nos pés de café. Esse cenário é extremamente preocupante, pois, como a colheita está atrasada, os trabalhadores realizarão a cata e comprometerão esses botões que surgiram. Dessa forma, a safra 2013 no Brasil, que será naturalmente menor em função da bienalidade característica das lavouras de arábica, deverá ter seu rendimento comprometido, ficando abaixo dos volumes médios colhidos nos últimos ciclos de baixa. Atenciosamente,Silas BrasileiroPresidente Executivo do CNC       Produtores assustam com a quebra no volume de bons cafés Escritório Carvalhaes    Apesar das bolsas de futuro trabalharem com muita oscilação, o mercado físico de café no Brasil teve mais uma semana ativa e com muito interesse comprador. O volume de negócios só não foi maior porque as chuvas atípicas em junho último atrasaram a colheita e a entrada da nova safra no mercado.  As chuvas atrasaram os trabalhos de colheita da nova safra e derrubaram a produção de cafés de melhor qualidade. A incerteza quanto ao volume de cafés de boa qualidade que serão produzidos este ano pelo Brasil, esta levando muitos cafeicultores a adiarem a venda de seus melhores cafés da nova safra. Eles se assustam com a quebra no volume de bons cafés em suas colheitas e optam por aguardar um quadro mais claro da situação em todo o parque cafeeiro do Brasil. Em setembro deveremos ter um cenário mais definido da produção brasileira de café em 2012.  Chegou o período de verão no hemisfério norte, época de menor consumo e férias. Após as férias, quando as torrefadoras voltarem às compras, se preparando para o inverno, período de pico de consumo, teremos um mercado mais ativo e com disputa pelo café arábica de qualidade.  A "Green Coffee Association" divulgou que os estoques americanos de café verde totalizaram 4.787.310 em 30 de junho de 2012. Uma alta de 216.532 sacas em relação às 4.570.778 sacas existentes em 31 de maio de 2012.  Até o dia 19, os embarques de julho estavam em 680.337 sacas de café arábica e 89.387 sacas de café conillon, somando 769.724 sacas de café verde, mais 65.167 sacas de café solúvel, contra 810.670 sacas no mesmo dia de junho. Até o dia 19, os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em julho totalizavam 1.447.674 sacas, contra 1.306.877 sacas no mesmo dia do mês anterior.
  A bolsa de Nova Iorque – ICE, do fechamento do dia 13, sexta-feira, até o fechamento de hoje, sexta-feira, dia 20, subiu nos contratos para entrega em setembro próximo, 85 pontos ou US$ 1,13 (R$ 2,29) por saca. Em reais por saca, as cotações para entrega em setembro próximo na ICE fecharam no dia 13 a R$ 500,72/saca e hoje, dia 20, a R$ 501,02/saca. Hoje, sexta-feira, nos contratos para entrega em setembro, a bolsa de Nova Iorque fechou com baixa de 200 pontos. 

    DRAGHI: BCE NÃO TEM "TABUS" EM AJUDAR NA RECUPERAÇÃO DE ECONOMIAS DA Z.EURO
  Nova York, 21/07/2012 -
 O Banco Central Europeu (BCE) não tem "tabus" em ajudar as economias da zona do euro que devem começar a se recuperar lentamente no fim deste ano, disse o presidente da instituição, Mario Draghi, em entrevistapublicada na edição deste sábado do jornal Le Monde.Draghi afirmou que a zona do euro vai evitar entrar em recessão, embora "desde o início do ano a deterioração da economia que nós temíamos vai, em parte, tornar-se realidade. A situação piorou gradualmente, mas não ao ponto em que vai levar todas as economias da zona do euro para a recessão", disse, segundo o jornal."Ainda acreditamos em uma recuperação gradual no fim deste ano ou no início do próximo", afirmou, observando que o alívio nas taxas de juro do BCE no fim do ano passado e mais cedo neste mês vai começar a ser sentido."Estamos bastante abertos e não temos tabus" sobre tomar ações para ajudar na recuperação econômica, disse Draghi. "Reduzimos as taxas de juro abaixo de 1% porque esperávamos que a inflação ficasse perto ou abaixo de 2% no começo do próximo ano. Agora, provavelmente, isso vai ocorrer antes do fim deste ano", afirmou, acrescentando que o BCE está também preparado para agir se identificar um risco de deflação.Draghi disse que o papel do BCE está aumentando e agora engloba a defesa do euro uma vez que a moeda precisa lidar com circunstâncias extraordinárias, entre elas déficits públicos elevados, falta de competitividade e desequilíbrios insustentáveis. Ele afirmou categoricamente que o futuro do euro "absolutamente não" está em questão. As informações são da Dow Jones. 
   EUA: BERNANKE FALA NA PRÓXIMA 3ªF; BOEING E EXXONMOBIL DIVULGAM RESULTADOS NA SEMANA 
 São Paulo, 20/07/2012 - Dois dirigentes do Federal Reserve norte-americano falam em público na próxima semana, a diretora Sarah Bloom Raskin na segunda-feira e o presidente Ben Bernanke na terça. A temporada de divulgação de resultados financeiros de empresas esquenta, com nomes como Boeing, DuPont, ExxonMobil, McDonald's e Facebook. Os horários são de Brasília.- segunda-feira: às 20h, a diretora do Federal Reserve Sarah Bloom Raskin fala sobre bancos comunitários em conferência da Graduate School of Banking em Boulder (Colorado); Halliburton, McDonald's Texas Instruments e Zions Bancorp divulgam resultados;- terça-feira: às 9h45, o presidente do Fed, Ben Bernanke, fala sobre educação na primeira infância durante conferência do Fundo Nacional de Defesa da Infância, em Cincinnati (Ohio); o Tesouro leiloa US$ 35 bilhões em T-notes de 2 anos, devendo anunciar o resultado às 14h; AK Steel, Apple, AT&T, DuPont, Lockheed Martin, UPS e Whirlpool divulgam resultados;- quarta-feira: o Tesouro leiloa US$ 35 bilhões em T-notes de 5 anos, devendo anunciar o resultado às 14h; Boeing, Bristol-Myers Squibb, Caterpillar, ConocoPhillips, Corning, Delta Air Lines, Eli Lilly, Ford, General Dynamics, JetBlue Airways; Nasdaq OMX, Northrop Grumman, PepsiCo, US Airways, Visa e Western Digital divulgam resultados;- quinta-feira: o Tesouro leiloa US$ 29 bilhões em T-notes de 7 anos, devendo anunciar o resultado às 14h; 3M, Amazon.com, Bunge, Colgate-Palmolive, Dow Chemical, ExxonMobil, Facebook, Hershey, International Paper, Kimberly-Clark, KKR, McGraw-Hill, New York Times, Raytheon, Sprint Nextel, Starbucks e United Bancshares divulgam resultados; na Comex, vencem as opções de cobre e ouro para agosto;.- sexta-feira: na Comex, vencem os contratos futuros de cobre, ouro, platina e prata para julho; Chevron e Merck divulgam resultados.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Café na ICE volta a sofrer pressão e fecha dia com nova retração

Café na ICE volta a sofrer pressão e fecha dia com nova retração 
     Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta terça-feira com novas queda, mas com a posição setembro conseguindo se manter acima do nível de 180,00 centavos, ainda que tenha rompido esse intervalo ao longo do pregão.  O dia foi caracterizado por novas vendas especulativas, com os baixistas, aos poucos, conseguindo efetuar alguns movimentos corretivos, após as altas consistentes registradas para o café ao longo das últimas semanas. A sessão foi caracterizada por atividades predominantemente técnicas, com algumas vendas mais efetivas ao longo do dia. No entanto, nas mínimas, foram observadas algumas aquisições de empresas comerciais, que permitiram fazer com que as perdas desacelerassem relativamente.  Vários players continuam atentos ao clima no Brasil. Algumas das mais importantes áreas cafeeiras do país tiveram chuvas nas últimas horas, ainda que não tenham sido das mais fortes. As chuvas já afetaram consideravelmente a safra do país, ao provocar quedas de grãos e colocar em xeque o potencial da produção de grãos de maior qualidade, em uma temporada em que vários participantes trabalhavam com a perspectiva de um volume recorde de produção.  No encerramento do dia, o setembro em Nova Iorque teve queda de 210 pontos, com 181,85 centavos, sendo a máxima em 184,35 e a mínima em 179,00 centavos por libra, com o dezembro tendo desvalorização de 210 pontos, com a libra a 185,05 centavos, sendo a máxima em 187,50 e a mínima em 182,35 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição setembro teve queda de 6 dólares, com 2.083 dólares por tonelada, com o novembro tendo desvalorização de 4 dólares, com 2.079 dólares por tonelada.  De acordo com analistas internacionais, o café sofreu alguma pressão ao longo do dia, principalmente, devido ao dólar, que voltou a registrar alguns ganhos e estimulou os vendedores a processar algumas liquidações, aproveitando, desse modo, para realizar lucros em outras moedas. Por sua vez, o café conseguiu sustentar alguns patamares e fechou o dia, por exemplo, acima da média móvel de 100 dias, que hoje está em 179,25 centavos por libra e que é um importante referencial de médio prazo. "Ainda estamos conseguindo manter patamares importantes, sendo que o setembro tem um suporte mais efetivo no patamar de 175,10 centavos. Caso esse nível sejam rompido, é possível que tenhamos uma ampliação das liquidações. Por outro lado, a principal resistência para o café neste momento está em 192,20 centavos por libra. Tecnicamente, o mercado tendo a ficar próximo da estabilidade, principalmente após as correções destes dois primeiro dia da semana, mas também temos de ficar atento aos mercados externos, já que o nervosismo com a crise na zona do euro e a fraqueza da economia norte-americana se mantém constante", disse um trader.  Ao longo desta terça, vários mercados se mostraram mais apreensivos país o presidente do Federal Reserve (equivalente ao banco central dos Estados Unidos), Ben Bernanke, indicar, em discurso no Congresso norte-americano, que os dados sobre a economia do país têm sido decepcionantes e que a redução do número de desempregados e a recuperação da economia devem ser frustrantemente lentas. Segundo Bernanke, os indicadores recentes representam um revés para o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, antes das eleições presidenciais de novembro. Ele previu um desempenho lento da economia norte-americana para 2012 e 2013.  As exportações de café do Brasil em julho, até o dia 16, somaram 496.235 sacas, contra 510.367 sacas registradas no mesmo período de junho, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).  Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 10.765 sacas, indo para 1.714.046 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 19.674 lotes, com as opções tendo 1.227 calls e 727 puts. Tecnicamente, o setembro na ICE Futures US tem uma resistência em 184,35, 184,50, 184,90-185,00, 185,50, 186,00, 186,50, 187,00, 187,50, 188,00, 188,20 188,50, 189,00, 189,50, 189,90-190,00 e 190,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 179,00, 178,50, 178,15, 178,00, 177,50, 177,00, 176,50, 176,00, 175,50, 175,10-175,00, 174,50, 174,00, 173,50 e 173,00 centavos por libra.   

  Londres varia pouco e fecha dia com retração ligeira     
 Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta terça-feira com ligeiras quedas, após as cotações passaram, a maior parte do dia, flutuando no lado positivo da escala de preços. O setembro buscou testar o nível de 2.100 dólares, mas encontrou algumas vendas mais efetivas próximas desse objetivo. Sem esse rompimento, algumas realizações foram processadas e o fechamento ficou no lado negativo. De acordo com analistas internacionais, o dia não apresentou maiores novidades.  No clima de "mais do mesmo", o setembro variou, ao longo desta terça num range de 23 dólares. A segunda posição chegou a bater no nível de 2.073 dólares, mas nessa marca encontrou algumas aquisições por parte de comerciais torrefadores. O volume negociado foi bastante limitado e focado apenas no setembro e novembro. "Tivemos alguns movimentos para cima e para baixo, sem, no entanto, conseguirmos construir uma tendência, algo que ficou efetivado no encerramento com apenas ligeiras retrações. O mercado se mostra consolidado, com uma tendência à neutralidade, ao menos no curto prazo", disse um trader.  O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de setembro com uma movimentação de 4,64 mil lotes, com o novembro tendo 2,29 mil lotes negociados. O spread entre as posições setembro e novembro ficou em 4 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição setembro teve queda de 6 dólares, com 2.083 dólares por tonelada, com o novembro tendo desvalorização de 4 dólares, com 2.079 dólares por tonelada.  

   BERNANKE E FLUXO ALIMENTAM VAIVÉM DE EXPECTATIVAS E COTAÇÕES DO DÓLAR 
São Paulo, 17/07/2012 -
 O dia foi do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, que deu seu depoimento semestral sobre as condições da economia e política monetária dos Estados Unidos no Comitê de Bancos do Senado daquele país e foi ouvido pelos mercados financeiros do mundo inteiro. Primeiro, os investidores operaram na expectativa de que ele sinalizasse a adoção de uma nova medida de estímulo à atividade. Num segundo momento, mostraram-se decepcionados com a falta de indícios de que haverá uma ação no curto prazo. Por fim, retomaram certo otimismo diante da declaração de que o Fed está disposto a agir, tem instrumentos e perante o fato de Bernanke ter incluído um outro programa de compra de bônus, mais conhecido como relaxamento monetário quantitativo (QE, na sigla em inglês), entre as possibilidades.No mercado doméstico de câmbio, esse vaivém das expectativas refletiu-se em volatilidade e colocou o dólar a R$ 2,027 no fechamento, com perda de 0,44%, no mercado à vista de balcão. Na BM&F, o pronto encerrou o dia a R$ 2,025, com queda de 0,49% e o contrato futuro de agosto negociava a moeda norte-americana a R$ 2,0275, com recuo de 0,64% às 17h10.Lá fora, o euro também oscilou. Às 17h16, valia US$ 1,2297, acima de US$ 1,2272 registrado no fim da tarde de ontem em Nova York, mas abaixo de US$ 1,2301 registrado logo cedo, quando as expectativas em relação ao pronunciamento de Bernanke estavam no auge do otimismo.Internamente, o destaque do dia ficou com o volume negociado, que se mostrou acima do normal desde cedo. Segundo operadores, a movimentação foi ampliada por uma operação de saída de recursos pelo segmento financeiro, que junto com a frustração inicial sobre o discurso de Bernanke, ajudou a levar o dólar à máxima de R$ 2,040 no mercado à vista de balcão. Porém, nenhum dos profissionais ouvidos pela Agência Estado arriscou identificar os investidores envolvidos."Deu para perceber o movimento mais fortemente pelo cupom cambial (taxa de juros em dólar)", explicou um especialista. Segundo ele, a taxa, que ficou em 0,93% no fim do pregão de ontem, chegou a bater máxima de 1,24% nesta terça-feira, e terminou o dia a 1,10%. Na clearing da BM&F, às 17h13, o volume registrado estava em US$ 2,9 bilhões.Hoje, com o rompimento para baixo da marca de R$ 2,03, depois de melhoradas as expectativas no exterior e absorvida a saída de dólares, surgiu no mercado a percepção de que se não houver notícia ruim nova no exterior, bem lentamente, o dólar caminhará para encostar em R$ 2,00. Se isso se confirmar, devem ser retomada a especulação em torno de eventuais atuações do Banco Central. A conferir.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Café na ICE Futures tem correção e fecha dia com perdas

Café na ICE Futures tem correção e fecha dia com perdas  
  Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta segunda-feira com quedas, em um dia de relativa volatilidade. Na primeira parte do dia, o setembro chegou a acumular algumas altas e bater em níveis superiores aos das máximas da sessão anterior, no entanto, algumas ordens de vendas de especuladores e fundos passaram a ser empreendidas e o direcionamento das cotações sofreu uma mudança.  Apesar das baixas, a segunda posição não tentou buscar o suporte de 180,00 centavos, o que foi um indicador de que os players tiveram uma ação apenas pontual, com o viés de neutro a altista de curto prazo continuando a ser privilegiado. Um operador indicou que o mercado dá alguns sinais de estar sobrecomprado, principalmente após ter batido na máxima de três meses na semana passada, com um volume alto de coberturas de posições short. Desse modo, algumas correções foram estimuladas e as baixas se verificaram nesta segunda. Esse operador, no entanto ressaltou que a fixação de preços por parte de produtores do Brasil e da Colômbia ajudou a prevenir quedas mais incisivas na bolsa norte-americana.  No encerramento do dia, o setembro em Nova Iorque teve queda de 215 pontos, com 183,95 centavos, sendo a máxima em 188,20 e a mínima em 183,05 centavos por libra, com o dezembro tendo desvalorização de 205 pontos, com a libra a 187,15 centavos, sendo a máxima em 191,00 e a mínima em 186,30 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição setembro teve alta de 26 dólares, com 2.089 dólares por tonelada, com o novembro tendo valorização de 15 dólares, com 2.083 dólares por tonelada.  De acordo com analistas internacionais, o dia foi marcado por uma relativa volatilidade na bolsa norte-americana, com o setembro chegando a flutuar no nível de 188,00 centavos para, na seqüência, ser pressionado e bater no intervalo de 183,00 centavos. Os mercados externos se mostraram positivos para várias commodities, que conseguiram registrar ganhos estimuladas, principalmente, pelo dólar em queda em relação a uma série de moedas internacionais. "Acredito que devemos ler as baixas como um movimento corretivo, após as altas seguidas recentes e pelo fato de não termos tentado, novamente, romper os 192,20 centavos, que foi a máxima recente. Por outro lado, não parece haver 'fôlego' dos vendedores em buscar um suporte mais efetivo, como de 175,10 centavos, ao menos não com a atual configuração do mercado, que parece ser mais positiva que negativa, pelo menos no curto prazo", indicou um trader.  "Enquanto os cafés do Brasil, que no mês de junho teve o menor volume exportado desde junho de 2008, vêm seus diferenciais se manterem firmes, os suaves, incluindo Colômbia, barateiam no mercado internacional. Reflexo da disponibilidade dos grãos, que, inclusive, tem aumentado os certificados da ICE, assim como de uma maior procura para alternativas mais econômicas, e também em função das férias no hemisfério Norte. O momento para os preços futuros continua positivo, e com os fundos ainda vendidos parece que podemos ver os preços acima do intervalo entre 170 e 190 centavos. Os 200 centavos por libra volta a ser um alvo para o curto prazo", indicou Rodrigo Corrêa da Costa, da Archer Consulting.  Os estoques de café nos Estados Unidos tiveram alta de 4,73% — 216.532 sacas — no final de junho, totalizando 4.787.310 sacas, informou a GCA (Green Coffee Association). No final de maio, os estoques do país eram de 4.570.778 sacas. A maior alta de estoques foi verificada no armazém de Houston, com aumento de 76.720 sacas e maior baixa foi em Laredo, com queda de 7.000 sacas.  As exportações de café do Brasil em julho, até o dia 13, somaram 336.750 sacas, contra 400.948 sacas registradas no mesmo período de junho, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).  Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 12.299 sacas, indo para 1.703.281 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 18.152 lotes, com as opções tendo 1.062 calls e 1.003 puts. Tecnicamente, o setembro na ICE Futures US tem uma resistência em 188,20 188,50, 189,00, 189,50, 189,90-190,00, 190,50, 191,00, 191,50, 192,00, 192,20, 192,50, 193,00 e 193,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 183,05-183,00, 182,50, 182,20, 182,00, 181,50, 181,00, 180,50, 180,10-180,00, 179,50, 179,00, 178,50, 178,15, 178,00, 177,50, 177,00, 176,50, 176,00 e 175,50 centavos por libra.  

  Café volta a demonstrar força e tem nova alta em Londres   
 Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta segunda-feira com altas, com ganhos mais fortes para as primeiras posições, em uma dia caracterizado por compras especulativas. A posição setembro, mais uma vez, flutuou dentro do intervalo de 2.000 dólares, tendo batido na máxima de 2.093 dólares.  De acordo com analistas internacionais, o dia foi marcado pela continuidade das ações verificadas ao longo dos últimos dias, com os preços se mostrando consideravelmente confortáveis acima dos 2.000 dólares, porém, sem conseguir testar o patamar de 2.100 dólares. Esses analistas indicaram que a bolsa londrina também se beneficiou do comportamento do dólar, que recuou em relação a uma cesta de moedas internacionais, abrindo, portanto, espaço para algumas aquisições em mercados como de commodities. "Tivemos uma continuidade dos ganhos da sexta-feira. Embora não tão consistentes quanto aqueles observados na última sessão, mas com potencial para fazer o setembro se aproximar do nível de 2.100 dólares, num movimento gráfico que dá um indicativo de potencial de recuperação", apontou um trader.  O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de setembro com uma movimentação de 5,05 mil lotes, com o novembro tendo 1,83 mil lotes negociados. O spread entre as posições setembro e novembro ficou em 6 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição setembro teve alta de 26 dólares, com 2.089 dólares por tonelada, com o novembro tendo valorização de 15 dólares, com 2.083 dólares por tonelada. 
  
 DÓLAR OSCILA COM NOTICIÁRIO DO DIA E FECHA PERTO DA ESTABILIDADE 
São Paulo, 16/07/2012 -
Como definiu um experiente operador, "o dólar está enjaulado", em um cenário macroeconômico de incertezas, aqui e no exterior, e nas intervenções do Banco Central. São dois fatores que, há vários dias, se mostram suficientemente fortes para impedir que os investidores arrisquem novas posições. Assim, o ambiente de negócios do mercado doméstico de câmbio limita-se a operações criadas pelo fluxo efetivo de recursos e pequenas operações especulativas diárias, surgidas de acordo com o noticiário.Isso gera forte volatilidade, mas dentro de uma faixa estreita de cotações. O pregão desta segunda-feira, por exemplo, registrou mínima de R$ 2,033 (-0,20%) e máxima de R$ 2,043 (+0,29%) no mercado à vista de balcão, com variação de 0,49% entre as duas pontas. No fechamento, a moeda norte-americana ficou em R$ 2,036, com perda de somente 0,05% ante os R$ 2,037 do encerramento dos negócios da sexta-feira. No mercado à vista da BM&F, a moeda também ficou perto da estabilidade, cotada a R$ 2,035, com alta de somente 0,02%. Às 17h35, o dólar futuro para agosto apresentava queda de 0,02% a R$ 2,0425.Hoje, as informações de destaque que geraram oportunidades e negócios referiram-se, mais uma vez, ao crescimento econômico global. E, de novo, as novidades foram negativas. Internamente, a pesquisa Focus captou outra revisão para pior nas estimativas para o PIB que, agora, estão em 1,9%. Na China, durante o fim de semana, o premiê alertou que a recuperação do país ainda não é estável. Na manhã de hoje, pesaram ainda os dados de vendas no varejo dos Estados Unidos piores do que esperado e as projeções do FMI, reduzindo a previsão para o crescimento da economia mundial.No conjunto de revisões, o FMI piorou suas estimativas para a economia chinesa neste ano e no próximo e alertou para a possibilidade de um pouso forçado no país no médio prazo. De acordo com o fundo, a expansão da China, que era estimada anteriormente em 8,2%, deve ficar em 8,0% neste ano. Para 2013 passou de 8,8% para 8,5% em 2013. Vale lembrar que o país ajustou a meta oficial de crescimento para baixo e hoje ela está em 7,5% para este ano.O Brasil não escapou e o ajuste foi maior. De acordo com o FMI, o PIB nacional deve ficar em 2,5%, ante 3,1% projetados anteriormente.Os operadores têm dito que, para tirar o dólar do marasmo atual, um dos fatores mais prováveis seria uma medida de incentivo à economia adotada nos Estados Unidos. Nesse sentido, os dados fracos da economia dos EUA divulgados hoje aumentaram as expectativas em relação ao depoimento que o presidente do Federal Reserve norte-americano, Ben
Bernanke, fará amanhã sobre as condições da economia e a política monetária no Comitê de Bancos do Senado dos EUA, em Washington. O evento será às 11 horas de Brasília.

   DÓLAR RECUA EM REAÇÃO A INDICADOR DE VENDAS;
MERCADO AGUARDA BERNANKE 
 Nova York, 16/07/2012 -
O dólar caiu frente às principais moedas, depois de o indicador de vendas no varejo nos EUA em junho alimentar as expectativas de que o Federal Reserve adotará novas medidas de estímulo à economia. As vendas no varejo recuaram pelo terceiro mês consecutivo em junho e o recuo foi de 0,5%, quando os economistas previam um crescimento de 0,2%.Traders disseram que outro fator para o recuo do dólar foi o rebaixamento da projeção de crescimento do PIB dos EUA pelo FMI, na véspera de um importante depoimento do presidente do Fed, Ben Bernanke, a um comitê do Senado norte-americano."Muitas pessoas eram da opinião de que embora um novo relaxamento quantitativo da política monetária do Fed fosse uma possibilidade, ela ainda estaria vários passos adiante na estrada; mas agora existem indicações de que Bernanke está muito mais próximo de puxar o gatilho do que as pessoas pensavam", comentou o estrategista Andrew Wilkinson, da Miller, Tabak & Co.Para Charles St. Arnaud, estrategista da Nomura Securities, moedas como o dólar australiano e o dólar canadense deverão subir caso Bernanke dê alguma indicação forte de novas medidas do Fed; ele observou que as ações anteriores de relaxamento quantitativo fizeram subir os preços das commodities e acabaram beneficiando as moedas de economias que dependem fortemente de exportações de commodities.No fim da tarde em Nova York, o euro estava cotado a US$ 1,2272, de US$ 1,2250 na sexta-feira; o iene estava cotado a 78,87 por dólar, de 79,19 por dólar na sexta-feira. Frente ao iene, o euro estava cotado a ¥ 96,79, de ¥ 97,01 na sexta-feira. A libra estava cotada a US$ 1,5636, de US$ 1,5576 na sexta-feira.

sábado, 14 de julho de 2012

Café volta a ter consistência e fecha sexta com ganhos expressivos

Café volta a ter consistência e fecha sexta com ganhos expressivos
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta sexta-feira com bons ganhos, retomando a tendência de alta predominante nos últimos dias na bolsa norte-americana. Compras especulativas e de fundos deram o tom dos negócios, sendo que o café também foi ajudado pelo clima na macroeconomia. Apesar de uma revisão para baixo no crescimento da China, o que se viu nesta sexta foi os mercados mais consistentes, com as bolsas de valores nos Estados Unidos subindo mais de 1% e com a maior parte das commodities também registrando ganhos. O café também operou no dia com olhos focados no vencimento de opções de agosto, com o fechamento se dando ligeiramente acima de um dos referenciais indicados pelos operadores, que seria 185,00 centavos. O café fechou a semana com alta de 5,5% para a posição de maior liquidez. No encerramento do dia, o setembro em Nova Iorque teve alta de 405 pontos, com 186,10 centavos, sendo a máxima em 187,75 e a mínima em 182,20 centavos por libra, com o dezembro tendo valorização de 415 pontos, com a libra a 189,20 centavos, sendo a máxima em 190,85 e a mínima em 185,10 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição setembro teve alta de 50 dólares, com 2.063 dólares por tonelada, com o novembro tendo valorização de 45 dólares, com 2.068 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, os contratos de café tiveram uma sexta-feira de consistência e bons ganhos, ainda que não tenham batido nas máximas da semana, que foram de 192,20 centavos. Os analistas ressaltaram que as compras especulativas continuaram a ser efetuadas, com a preocupação se mantendo sobre a disponibilidade de café do Brasil. As chuvas recentes atrasaram a colheita em várias regiões cafeeiras do Brasil e podem ter afetado a produção e prejudicado a qualidade dos frutos, uma vez que produtores e agrônomos reportam um volume expressivo de quedas de café no solo o que, por si só, já é um fator que compromete a qualidade do produto. "Uma nova frente fria chega ao Brasil e parece que teremos algumas outras chuvas. Por outro lado, as geadas estão descartadas no curto prazo. Neste período do ano, temos a chance de ocorrência desse tipo de problema que, efetivamente, traz grandes problemas para as lavouras", indicou Márcio Bernardo, analista e broker da Newedge. "Há um bom tempo para continuar a colheita, no entanto, muitos industriais do café indicam que a produção de grãos de qualidade neste ano será limitada", complementou. "Os produtores de café do Brasil não estão com pressa em vender seus cafés, provavelmente aguardam os preços se tornarem novamente melhores para levar o produto às mesas de venda", sustentou Jack Scoville, vice-presidente do Price Futures Group, em Chicago que crê que, se tal tendência continuar, a disponibilidade vai se apertar ainda mais. "Em nossa opinião, o delicado equilíbrio entre produção e consumo mundial. Com estoques de produtores e consumidores criticamente baixos, a cadeia de negócios do café passou a depender da safra do ano, não existindo alternativa para o caso de problema mais sério na produção brasileira, responsável por quase 40% do café consumido no mundo", indicou o Escritório Carvalhaes, em seu comentário semanal. As exportações de café do Brasil em julho, até o dia 12, somaram 327.304 sacas, contra 400.948 sacas registradas no mesmo período de junho, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 5.266 sacas, indo para 1.690.982 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 23.214 lotes, com as opções tendo 2.038 calls e 568 puts. Tecnicamente, o setembro na ICE Futures US tem uma resistência em 187,75, 188,00 188,50, 189,00, 189,50, 189,90-190,00, 190,50, 191,00, 191,50, 192,00, 192,20, 192,50 e 193,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 182,20, 182,00, 181,50, 181,00, 180,50, 180,10-180,00, 179,50, 179,00, 178,50, 178,15, 178,00, 177,50, 177,00, 176,50, 176,00 e 175,50 centavos por libra.
Londres inverte tendência da semana e fecha com bons ganhos
 Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta sexta-feira com ganhos consideráveis, com o setembro terminando as negociações do dia próximo das máximas, em um dia caracterizado pelas compras especulativas. Com um volume apenas modesto de transações, Londres se consolidou no intervalo de 2.000 dólares e o recente suporte, na base desse nível, nem sequer foi buscado, com a mínima do dia sendo 2.023 dólares. De acordo com analistas internacionais, o mercado volta a dar sinais de ainda contar com alguma sustentação. Ainda que não tenha a força verificada até há algumas semanas, Londres vem conseguindo manter patamares importantes de preço, sem registrar rompimentos mais dramáticos de suportes chaves. Com isso, mesmo com as tentativas de pressionar o mercado, a bolsa britânica conseguiu encerrar a semana com elevação de 0,88% para a segunda posição. "Tivemos uma sexta-feira com compras expressivas e conseguimos nos afastar do patamar de 2.000 dólares. Os mercados externos também favoreceram para o resultado positivo, principalmente com o dólar voltando a cair consideravelmente em relação a várias outras moedas, o que deu 'ânimo' para que alguns players voltassem para os segmentos de maior risco", disse um trader. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de setembro com uma movimentação de 4,56 mil lotes, com o novembro tendo 1,93 mil lotes negociados. O spread entre as posições setembro e novembro ficou em 5 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição setembro teve alta de 50 dólares, com 2.063 dólares por tonelada, com o novembro tendo valorização de 45 dólares, com 2.068 dólares por tonelada.

DÓLAR RECUA SEGUINDO ALÍVIO EXTERNO DEPOIS DOS DADOS DA CHINA
São Paulo, 13/07/2012 -
Os dados da China, dentro do esperado pelos analistas, abriram espaço para uma melhora pontual dos ativos de risco nesta sexta-feira. No mercado de moedas, isso foi motivo para uma queda generalizada do dólar, movimento que foi replicado por aqui durante a maior parte do tempo. No fechamento, a cotação do mercado à vista de balcão ficou em R$ 2,0345, com perda de 0,05% no dia. Ainda assim, a perda é menor do que as registradas pelo dólar no exterior. Na semana, a moeda dos Estados Unidos acumulou alta de 0,30% e, em julho, há uma valorização de 1,34%.Durante o decorrer do pregão, houve oscilações nas cotações que foram influenciadas por decisões técnicas. Isso levou à máxima de R$ 2,041 (+0,15%). A mínima do dia foi de $ 2,031, com queda de 0,34%. Às 17h17, o dólar futuro agosto valia R$ 2,043, com perda de 0,07%. No exterior, o dólar index - moeda dos EUA ante cesta de seis moedas - valia 83,327, com recuo de 0,39%. Nesse horário, a perda era generalizada também diante das moedas emergentes de maior destaque, como os dólares australiano e neozelandês, o peso mexicano, o rublo e a rúpia.Mesmo influenciados pelas notícias externas e pelo comportamento do mercado internacional de moedas, os investidores do câmbio no Brasil não perdem de vista a disposição do governo e do BC de intervirem nas negociações. Segundo operadores, por causa disso e diante do fato de que as notícias externas recentes não representam uma alteração importante nos cenários internacional e doméstico, os "investidores não vêm motivos para alterar muito o nível atual do dólar".Além disso, consideram que as cotações atuais - um pouco acima ou um pouco abaixo de R$ 2,05 - estão confortáveis para a equipe econômica. "Prova disso é o fato de que há vários dias ninguém do BC vem a público para comentar o câmbio e as medidas cambiais", disse um experiente operador.Hoje, no entanto, a presidente Dilma Rousseff, lembrou, mais uma vez, que a taxa de câmbio é uma preocupação do governo, principalmente em função dos esforços de alavancar a produção industrial do País. "Praticamos uma taxa de câmbio que impede que a nossa indústria seja sucateada", disse a presidente, na cerimônia de batismo da Plataforma P-59, da Petrobras, na Bahia. No discurso, Dilma enalteceu também a queda do juro e defendeu uma política econômica que priorize o crescimento acompanhado da distribuição de renda.

Café brasileiro na Europa fica firme com temor sobre qualidade
Os diferenciais de preço para o café brasileiro ficaram firmes novamente no mercado físico europeu nesta semana, com as preocupações de que o tempo adverso afete a colheita no maior país produtor mundial da commodity, disseram traders nesta sexta-feira. "Os diferenciais brasileiros ficaram firmes por causa do cenário incerto sobre a colheita", disse um trader. "Torrefadores europeus estavam extremamente relutantes em aceitar diferenciais mais altos, mas os vendedores brasileiros estão assumindo uma posição." O café brasileiro MTGB fino estava cotado a 8 centavos de dólar abaixo do contrato setembro negociado na bolsa de Nova York (ICE) nesta sexta-feira, ante 12 centavos na semana anterior. Os futuros do café cotados na bolsa de Nova York tiveram alta nesta semana, com operadores atentos ao desenvolvimento do clima no Brasil, onde acredita-se que as chuvas reduziram a qualidade da safra atual, e que as plantas do café continuam vulneráveis às geadas até agosto. "Parece bastante certo que haverá certa perda de qualidade no produto brasileiro, mas os torrefadores acreditam que ainda haverá uma grande safra este ano, com volume suficiente de grãos de boa qualidade para atender a demanda", disse outro trader. "Houve ofertas de compras da indústria europeia pelo produto do Brasil a 12 centavos abaixo dos preços de Nova York, criando um impasse grande demais para ser superado por meio de conversas." Este ano é um ano positivo da bianualidade da safra do Brasil, e as estimativas do governo são de uma colheita recorde de 50,45 milhões de sacas. Traders, no entanto, preveem que a colheita vai chegar a cerca de 55 milhões de sacas. "Com um impasse no comércio brasileiro, os compradores passaram a buscar origens que ofereçam preços atraentes..., gerando uma certa demanda por grãos colombianos para períodos próximos e de embarques após setembro", disse um trader. O café excelso da Colômbia estava cotado nesta sexta-feira a 14 centavos de dólar acima do contrato setembro de Nova York, ante 15 centavos na semana anterior. "A previsão para a safra da Colômbia está finalmente melhorando, após vários anos de safras fracas, e diferenciais altos", afirmou outro trader. "Neste período no ano passado, os diferenciais da Colômbia estavam a cerca de 30 centavos acima de Nova York, e a indústria europeia retirou o quanto pôde do produto colombiano de seus blends. Agora eles estão dispostos a volta a utilizar um pouco do produto."

BALANÇO SEMANAL CNC
 - 09 a 13/07/2012
- Semana marca anúncio do seguro para café do BB e do Time AgroBrasil, que contará com Pelé; Relatório do Código Florestal é aprovado, mas definições ocorrerão apenas em agosto; Fiscalização do Ministério do Trabalho e liberações do Funcafé também são destaque; No mercado, atraso nacolheita e perda de qualidade da safra brasileira proporcionam alta.SEGURO CAFÉ DO BB - Nesta semana, tivemos ciência da notícia de que mais uma reivindicação do CNC será atendida. O Banco do Brasil lançará, ainda neste mês, um seguro agrícola destinado ao café. Pelas informações que obtivemos, essa cobertura será dirigida aos produtores que contratarem operações de custeio da plantação, ou seja, aqueles que já tiverem feito esse tipo de financiamento pelo Banco do Brasil. O BB projeta que o seguro garantirá lavouras de café espalhadas por todo território nacional, conforme a existência de zoneamento agrícola nos municípios em que as plantações estão, e que deverá cobrir perdas por trombas d'água, ventos fortes ou frios, além de granizo, geada, excesso de chuva, seca, mudanças drásticas de temperatura, incêndios e até raios. A previsão é segurar entre 50% e 80% da produtividade. O CNC elogia esta feliz iniciativa adotada pelo Banco e que traz segurança ao produtor, especialmente nessa época de incerteza climática que presenciamos

.RESPONSABILIDADE SOCIAL -
 O Conselho Nacional do Café faz um alerta aos produtores sobre a fiscalização do Ministério do Trabalho em suas propriedades. Em primeiro lugar, colocamos que somos completamente favoráveis à proteção ao trabalhador, de forma que sua segurança é indiscutível para o CNC. Entretanto, a fiscalização vem sendo feita de forma totalmente fora da razoabilidade e do bom senso. Para exemplificar, citamos dois relatados feitos por produtores de cooperativas associadas.1 - Os fiscais aplicaram multa de elevadíssimo valor a um produtor devido à "falta" de assinatura na Carteira de Trabalho. Ocorre, porém, que a fiscalização exigiu a assinatura nas carteiras antes mesmo que os trabalhadores passassem pelo exame médico admissional. Nesse caso específico, os trabalhadores chegaram à propriedade, arrumaram seus pertences no alojamento, alimentaram-se e foram de ônibus - contratado pelo produtor - para o posto realizar os exames admissionais. No dia seguinte, com os exames feitos, fator obrigatório para a assinatura, todos estavam regularizados, com registro na Carteira de Trabalho. Contudo, os fiscais entenderam que eles haviamtrabalhado um dia (o tirado para a realização dos exames) irregularmente e aplicaram a multa. O problema maior é que o relatório final desses fiscais tem"fé pública", portanto, mesmo com a contestação, as provas e o testemunho dos trabalhadores apresentados, a situação não se reverte e o produtor é penalizado injustamente.2 - O segundo exemplo é a questão do "horário britânico". Qualquer agente fiscalizador de bom senso sabe que o horário semanal de labuta dos trabalhadores é de 44 horas. Nesse caso, os trabalhadores assinam o ponto de serviço todos os dias, às 7 horas, o que significa que, dependendo da quantidade de trabalhadores, a ação pode levar alguns minutos, mas quem "perde" é o contratante, pois o trabalhador trabalhará alguns poucos minutos a menos. O que não aceitamos é que a fiscalização determine que cadatrabalhador assine em um minuto diferente (6h55, 6h56, 6h57, 6h58, 6h59, etc.) e multe a propriedade que assim não o fizer, caso específico desse exemplo quecitamos.Esses são alguns pontos que gostaríamos de citar para alertar nossos companheiros para não serem multados e, ao mesmo tempo, ao nosso Governo, que, em razão da falta de bom senso nesse sentido, cada vez mais tem reduzido a oportunidade de trabalho na área rural, pois atitudes como as relatadas estimulam os produtores a investir em maquinários, diminuindo as contrataçõesno campo.Reunião do CDPD/Café - Na próxima quinta-feira (19), será realizada a 19Reunião Ordinária do Comitê Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento do Café - CDPD/Café, no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).Trata-se de uma grande oportunidade, depois de longo período sem o colegiado se concentrar, para sabermos o andamento e voltarmos a discutir programas e projetos/ações de pesquisa e de difusão e transferência de tecnologia. A relevância dessa retomada vem da oportunidade de não deixarmos os resultados de nossas pesquisas nas prateleiras, mas, sim, enviarmos ao campo, que é onde devem ser aplicados. Além disso, é graças ao trabalho desenvolvido por nossasinstituições de pesquisa que o Brasil há tempos está na vanguarda da cafeicultura.O próximo passo que pretendemos, nessa linha, é que sejam desenvolvidas novas variedades cafeeiras com ainda mais produtividade, resistência a pragas, doenças e adversidades climáticas e, o mais importante, reduzindo o custo de produção. Esses fatores unidos permitirão que o café do Brasil alcance seu objetivo de responder por 40% do market share mundial. Participarão da reuniãoos membros do CDPD/Café, lideranças da cadeia produtiva, representantes do Governo e de forma intensa representantes do CNC, CNA e OCB.LIBERAÇÕES DO FUNCAFÉ - Na quarta-feira (11), o Diário Oficial da União trouxe a publicação de contrato firmado entre a Secretaria de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura (SPAE/Mapa) e mais dois agentes financeiros que ficam credenciados a implementar linhas de crédito com recursosorçamentários do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). São eles: Cooperativa de Crédito em Guaxupé e Região LTDA. - SICOOB AGROCRED (até 43,397 milhões para linhas de estocagem e custeio) e Banco Industrial e Comercial S/A. - BICBANCO (até 37,587 milhões distribuídos nas linhas de estocagem, capital de giro para indústrias de torrefação e de sol&uac ute;vele FAC). Com esses repasses, o Fundo destinou um total de R$ 1,685 bilhão aos agentes financeiros credenciados até o momento.TIME AGROBRASIL - Na noite de terça-feira (10), em Brasília (DF), acompanhamos o lançamento do "Time AgroBrasil", campanha idealizada pela CNA e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) que tem Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, como estrela para consolidar a imagem do agronegócio sustentável brasileiro no País e no mundo. Parabenizamos sobremaneira a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, o diretorpresidente e o presidente do Conselho Deliberativo Nacional do Sebrae, Luiz Eduardo Barreto e Roberto Simões, respectivamente, por esta iniciativa que revela seus empreendedorismo e visão a frente de tão importantes instituições.A junção do agronegócio com Pelé nada mais é do que a união dos maiores e melhores do mundo em seus setores e, certamente, trará grandes benefícios à agropecuária nacional, como bem destacou a senadora Kátia Abreu. "Precisamosexpandir nossos mercados e só iremos conseguir isso mostrando que o alimento brasileiro é confiável e de qualidade. E ninguém como o Pelé, com credibilidade internacional, para mostrar o quanto os nossos produtos são saudáveis e confiáveis. Esperamos que ele, que marcou tantos gols nos campos, ganhando três copas do mundo, possa nos ajudar a marcar os gols que precisamos para mostrar a nossa produção sustentável lá fora", disse em seu discurso na cerimônia de lançamento da campanha.PARABÉNS A COCAPEC -
Na quarta-feira (11), a Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas (Cocapec) completou 27 anos de trabalho e de uma história marcada por confiança e dedicação aos associados e à cafeicultura, fazendo valer, em seu mais belo significado, a palavra COOPERATIVISMO. Com mais de 2 milcooperados, cinco núcleos e 200 colaboradores, a Cocapec é uma das maiores cooperativas do Brasil, sendo referência no setor cafeeiro e na defesa de seus cooperados. Congratulamos a Cocapec por seus 27 anos de uma história maravilhosa, deixando votos para que os anos vindouros sejam marcados pela colheita de todos os investimentos e dedicação semeados até os dias atuais. Parabéns!
CÓDIGO FLORESTAL - A comissão mista que analisa a Medida Provisória 571/2012, que alterou o novo Código Florestal (Lei 12.651/2012), aprovou, na quinta-feira (12), com 16 votos favoráveis e 4 obstruções, o relatório do senador Luiz Henrique sobre a matéria. Durante a reunião, foram apresentados 343 pedidos de destaque para análise em separado, os quais deverão ser votadossomente em agosto, quando os serviços serão retomados após o recesso parlamentar. Em função da necessidade de apreciação dos destaques, não há uma definição sobre o texto final do Código Florestal
.ANÁLISE DE MERCADO - A recuperação dos preços no mercado cafeeiro teve sequência nesta semana. No acumulado das cinco sessões da bolsa de Nova York, a posição setembro/12 - a com maior número de negócios realizados - avançou aproximadamente 5,5%, encerrando o pregão desta sexta-feira a US$ 1,8610 por libra peso.Desde março, quando o café iniciou um movimento de queda, o qual foi acentuadono fim de maio e início de junho, o CNC vem comunicando, em seus boletins semanais, que isso era reflexo da turbulência na economia mundial, gerada pela instabilidade financeiro-econômica na Europa, pois os fatores fundamentais do mercado cafeeiro eram (e ainda são) extremamente positivos, com os estoques em um de seus mais baixos níveis históricos e o equilíbrio entre oferta e demanda extremamente apertado.Contudo, a recuperação dos preços não reflete exclusivamente a "calmaria" que os mercados europeus passaram a vivenciar atualmente e os fundamentos do setor. O clima ganhou peso importante nesse cenário, pois, apósuma estiagem no final do ano passado e começo de 2012, há pouco mais de um mês foi a vez das chuvas aparecerem em plena época de colheita, atrasando os trabalhos de cata e, como ainda ocorrem precipitações em muitas áreas do cinturão produtor, comprometendo a qualidade da safra brasileira 2012.E as notícias não são muito animadoras para este fim de semana. Os serviços de meteorologia apontam mais chuvas nas regiões cafeeiras do País, em especialno Sul de Minas e no Triângulo Mineiro, região de Alto Parnaíba, no Cerrado.Analisando esse contexto e após realizarmos visitas a regiões produtoras e consultas a nossas cooperativas, podemos afirmar que faltarão cafés de qualidade na safra 2012 para o abastecimento dos mercados interno e externo.Já para a safra 2013, que será menor em função da bienalidade característica das lavouras de arábica no Brasil, o cenário também começa ase agravar. Nessas visitas que realizamos na semana, observamos a abertura de botões florais nos pés de café. Porém, como a colheita ainda está em andamento, esses botões serão danificados pelos serviços de cata e a safra brasileira do ano que vem poderá apresentar uma quebra ainda maior do que a esperada pelo ciclo bienal.Embasados nisso, alertamos aos produtores para que recorram aos recursos das linhas do Funcafé destinadas à estocagem e a um melhor ordenamento da oferta para auferirem melhores resultados na venda de sua produção, aproveitando os momentos positivos que o mercado apresentar, pois a escassez de cafés diferenciados elevará o preço do produto, o que, por conseguinte, deverá puxar as cotações dos demais cafés.
" MERCADO PERMANECEU ATIVO NESTA ÚLTIMA SEMANA - CARVALHAES
O mercado de café permaneceu ativo e com suas bolsas em alta, apesar da semana negativa para a maioria dos mercados ao redor do mundo. Odestaque parte do boletim semanal do Escritório Carvalhaes. A agência de classificação de riscos Moody's rebaixou o rating de crédito da Itália em dois níveis e manteve a perspectiva negativa, indicando a possibilidade de novos rebaixamentos e aumentando a insegurança dos operadores com a situação da economia na zona do euro, comentou carvalhaes. Mas, desta vez, no café, os fundamentos neutralizaram as más notícias da economia europeia e sustentaram as cotações. Segundo Carvalhaes, as chuvas atípicas de junho nas principais regiões produtoras de café do Brasil, maior produtor e exportador do mundo, atrasaram bastante a entrada da nova safra no mercado, derrubaram a qualidade destes cafés e desorientaram os operadores, que não sabem qual a quantidade de bons cafés com que poderão contar para cumprir seus compromissos de venda. A chegada do período de inverno no Brasil trouxe mais um complicador para as análises dos operadores. O resultado é que as cotações voltaram a subir no decorrer da semana. Mesmo assim muitos cafeicultores relutam em vender lotes da safra nova. Para Carvalhaes, esse quadro deixa claro o delicado equilíbrio entre produção e consumo mundial. Com estoques de produtores e consumidores criticamente baixos, a cadeia de negócios do café passou a depender da safra do ano, não existindo alternativa para o caso de problema mais sério na produção brasileira, responsável por quase 40% do café consumido no mundo.

 DEPOIMENTOS DE BERNANKE, LIVRO BEGE E BALANÇOS SÃO DESTAQUES DA PRÓXIMA SEMANA
São Paulo, 13/07/2012 - Os depoimentos do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, no Congresso norte-americano, a divulgação do "livro bege" do Fed e informes de resultados de empresas importantes como Citigroup, Bank of America, Goldman Sachs, Intel, Google e Microsoft estão entre os eventos de destaque da próxima semana nos EUA. Os horários são de Brasília.- segunda-feira: às 10h30, o FMI divulga atualização do relatório de abril sobre a perspectiva econômica mundial e a estabilidade financeira; às 16h30, a presidente do Fed de Kansas City, Esther George, discursa durante o simpósio agrícola da instituição em Kansas City (Missouri); o Citigroup divulga balanço; - terça-feira: a partir das 11h, o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, faz seu depoimento semestral sobre as condições da economia e a política monetária no Comitê de Bancos do Senado, em Washington; às 14h15, a presidente do Fed de Cleveland, Sandra Pianalto, discursa em conferência no Instituto de Pesquisa Econômica de Eire (Pensilvânia); na Nymex, vencem as opções de petróleo bruto para agosto; Coca-Cola, Goldman Sachs, Intel, Johnson & Johnson, State Street Corp. e Yahoo! divulgam resultados;- quarta-feira: às 9h30, o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, discursa na conferência Delivering Alpha, em Nova York; a partir das 11h, Bernanke depõe sobre as condições da economia e a política monetária do Fed no Comitê de Serviços Financeiros da Câmara, em Washington; às 15h, o Fed divulga o "livro bege"; Abbott Labs, American Express, Bank of America, Bank of New York Mellon, BlackRock, Delta Air Lines, eBay, Honeywell International, IBM, Qualcomm e US Bancorp divulgam resultados;- quinta-feira: às 12h, o Tesouro anuncia detalhes dos leilões de T-notes de 2, 5 e 7 anos previstos para a semana seguinte; o Tesouro leiloa US$ 15 bilhões em títulos indexados à inflação (Tips) de 10 anos, devendo anunciar o resultado às 14h; AMD, Capital One, E*Trade Financial, Google, Keycorp, Morgan Stanley, Microsoft, Travelers Cos. e Verizon Communications divulgam resultados;- sexta-feira: na Nymex, vencem os contratos futuros de petróleo bruto para agosto; General Electric, Sun Trust Banks e Xerox divulgam resultados.