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domingo, 22 de julho de 2012

Mercado externo e realizações derrubam café na ICE

Mercado externo e realizações derrubam café na ICE 
   Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta sexta-feira com quedas, em um movimento de algumas realizações, após os ganhos expressivos observados ao longo da sessão passada.  Ao longo do dia, os preços variaram no lado positivo e negativo da escala de preços, com o setembro tendo ultrapassado o nível psicológico de 190,00 centavos. Entretanto, os preços não se sustentaram, influenciados, principalmente, pelos mercados externos. Com o dólar com alta expressiva, segmentos de maior risco voltaram a ser pressionados. O petróleo, por exemplo, teve um dia de retrações consideráveis, de mais de 1%, o que contribuiu para a queda do índice CRB, em 0,11%. A retração desse índice só não foi maior devido ao suporte interessante das cotações de mercados como de milho e de soja, que desconsideraram totalmente os mercados macroeconômicos e subiram fortes, refletindo a expectativa de quebras de safra nos Estados Unidos, devido ao clima.  No encerramento do dia, o setembro em Nova Iorque teve queda de 200 pontos, com 186,95 centavos, sendo a máxima em 190,85 e a mínima em 186,10 centavos por libra, com o dezembro tendo desvalorização de 195 pontos, com a libra a 189,60 centavos, sendo a máxima em 193,55 e a mínima em 188,85 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição setembro teve queda de 5 dólares, com 2.187 dólares por tonelada, com o novembro tendo desvalorização de 3 dólares, com 2.168 dólares por tonelada.  De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por realizações e, mesmo com as perdas desta sexta e da segunda e terça-feira, o setembro ainda conseguiu acumular valorização de 0,5% na semana. Esse força relativa vem de aspectos técnicos, como a consolidação do café acima do nível da média móvel de 100 dias. Além disso, continua a existir a preocupação quanto à produção de café no Brasil e, principalmente, quanto à qualidade dos grãos que estão chegando às mesas de comercialização do país.  "O mercado deu sinal de consistência ao preservar importantes suportes ao longo desta semana, mesmo com várias pressões vendedoras como as verificadas nos primeiros dias. Nesta sexta, mesmo sofrendo com o desânimo dos mercados, estimulado por novos dados bastante negativos sobre a economia da Espanha, conseguimos manter alguns padrões interessantes", disse um trader.  "As chuvas atrasaram os trabalhos de colheita da nova safra e derrubaram a produção de cafés de melhor qualidade. A incerteza quanto ao volume de cafés de boa qualidade que serão produzidos este ano pelo Brasil, esta levando muitos cafeicultores a adiarem a venda de seus melhores cafés da nova safra. Eles se assustam com a quebra no volume de bons cafés em suas colheitas e optam por aguardar um quadro mais claro da situação em todo o parque cafeeiro do Brasil", indicou o Escritório Carvalhaes, no seu comentário semanal.  A produção de café do México na temporada 2012/2013 continua a ser desenvolvida sem problemas climáticos, indicou Rodolfo Trampe, presidente da Amecafé (Associação Mexicana de Café). A florada, até agora,indica que o México deverá ter uma safra maior que a da atual temporada, estimada em 4,3 milhões de sacas. "Nós iremos fazer uma projeção para a próxima safra em setembro ou outubro", ressaltou.  As exportações de café do Brasil em julho, até o dia 19, somaram 834.891 sacas, contra 810.670 sacas registradas no mesmo período de junho, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).  Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 10.400 sacas, indo para 1.743.406 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 21.838 lotes, com as opções tendo 2.339 calls e 630 puts. Tecnicamente, o setembro na ICE Futures US tem uma resistência em 190,85, 191,00, 191,50, 192,00, 192,20, 192,50, 193,00, 193,50, 194,00, 194,50, 194,90-195,00, 195,50-195,55, 196,00, 196,50, 197,00 e 197,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 186,10-186,00, 185,50, 185,10-185,00, 184,50, 184,00, 183,50, 183,00, 182,50, 182,05-182,00, 181,50, 181,00, 180,50, 180,10-180,00, 179,50 e 179,00 centavos por libra. 

   Londres fecha dia com baixa, mas mantém parâmetros   
 Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta sexta-feira com ligeiras quedas, após a posição setembro ter chegado a bater na máxima de 2.207 dólares, melhor nível de preço desde 30 de maio. Nas máximas, no entanto, foram verificadas algumas realizações. Os ganhos se desaceleraram e algumas perdas foram produzidas, até o patamar de 2.170 dólares. Nesse nível, algumas aquisições de comerciais foram identificadas. Segundo analistas internacionais, o dia foi caracterizado pela calma, após os bons ganhos observados na quinta-feira. Algumas altas foram buscadas, no entanto, diante de um cenário externo marcado pela retomada da cautela, principalmente devido a dados econômicos desfavoráveis da Espanha, o que se observou foi a interrupção da seqüência de altas, mas a manutenção de um patamar próximo do fechamento da sessão passada. "Tivemos um dia com momentos distintos, mas sem uma volatilidade mais incisiva. A retomada do pessimismo no segmento macro e o dólar em alta fizeram com que os ganhos não conseguissem ser sustentados, mas patamares importantes foram preservados", disse um trader.  O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de setembro com uma movimentação de 8,71 mil lotes, com o novembro tendo 3,86 mil lotes negociados. O spread entre as posições setembro e novembro ficou em 19 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição setembro teve queda de 5 dólares, com 2.187 dólares por tonelada, com o novembro tendo desvalorização de 3 dólares, com 2.168 dólares por tonelada. 
  
    DÓLAR INTERROMPE CINCO SESSÕES DE QUEDA E SOBE 0,45%, A R$ 2,025
  São Paulo, 20/07/2012 -
 A trégua dada pelo noticiário europeu acabou e o ciclo de queda do dólar ante o real, que durou cinco pregões, encerrou-se nesta sexta-feira. A piora veio da Espanha, onde surgiu a notícia de que a região de Valência pedirá ajuda financeira ao governo central. Também foi divulgada a revisão para baixo da estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) espanhol em 2013, de 0,2% para -0,5%. Além disso, a classificação de risco do país foi rebaixada pela sexta vez desde abril, pela agência norte-americana Egan-Jones, uma pequena, mas conhecida, concorrente das três maiores agência de rating do mundo - Moody's, Standard e Poor's e Fitch. Tudo isso ocorreu um dia após o povo espanhol demonstrar publicamente seu descontentamento com a política de contenção de gastos, em grandes manifestações ocorridas em várias cidades do país.As informações negativas abafaram o resultado favorável da teleconferência dos ministros de Finanças da zona do euro, o Eurogrupo, que aprovaram o resgate aos bancos espanhóis de até € 100 bilhões. A ajuda será fornecida pela Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) até que o Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, em inglês) esteja disponível. Os empréstimos terão vencimento em até 12 anos e meio, sendo que os desembolsos individuais terão vencimento máximo de 15 anos. A primeira parcela está prevista em € 30 bilhões.  "O cenário externo piorou e hoje é sexta-feira. Portanto a palavra de ordem foi a cautela. O dólar só engatou cinco pregões de queda porque havia uma trégua no exterior que foi interrompida hoje", disse o operador da Interbolsa Brasil, Ovídeo de Pinho Soares, ressaltando que o comportamento da moeda norte-americana no mercado doméstico seguiu o rumo registrado pela moeda também no exterior.O euro, que já vinha apresentando performance pior do que outras moedas, hoje foi às mínimas em dois anos, cotado a US$ 1,2144. Pouco depois das 17h00, caía para US$ 1,2163, de US$ 1,2280 ontem. O comportamento da moeda única hoje contaminou e prejudicou o desempenho das principais moedas emergentes.O real foi uma das penalizadas e, no fechamento, o dólar registrou alta de 0,45%, a R$ 2,025, no mercado à vista de balcão. Na BM&F, o dólar à vista encerrou o pregão a R$ 2,020, com alta de 0,05%, mas somente um negócio foi fechado. O dólar futuro agosto mostrava valorização de 0,52%, a R$ 2,275, às 17h20. 

  NY: EURO CAI AO MENOR NÍVEL EM ANOS ANTE IENE E DÓLAR COM PROBLEMAS NA ESPANHA E NA GRÉCIA 
 Nova York, 20/07/2012 -
 O euro caiu hoje ao menor nível em dois anos e meio ante o dólar e em 11 anos frente ao iene em meio à crescente preocupação com a possibilidade de o governo da Espanha precisar da ajuda financeira de seus parceiros na zona do euro.Os custos de empréstimos da Espanha atingiram hoje 7,24%, um novo recorde desde a adesão do país ao euro, segundo a Tradeweb. O yield do bônus espanhol de 10 anos subiu 25 pontos-base depois de o governo regional de Valência ter pedido a ajuda de Madri para refinanciar sua dívida.No mês passado, autoridades europeias consideraram que um multibilionário pacote de resgate aos bancos espanhóis em dificuldade seria suficiente para aliviar a pressão sobre a Espanha, mas passaram-se apenas algumas semanas e os custos dos empréstimos já estão de volta a níveis considerados insustentáveis no longo prazo.Com isso, o euro chegou a cair a US$ 1,2144, nível mais baixo desde junho de 2010. Ante o iene, a moeda comum caiu a 95,34 por euro, nível mais baixo desde novembro de 2000.No fim da tarde, em Nova York, o euro era negociado a US$ 1,2155, de US$ 1,2280 ontem, e a 1,2012 por franco, de 1,2008. O iene estava cotado a 78,48 por dólar, de 78,59 ienes por dólar na última sessão, e a 95,43 por euro, de 96,51 ienes por euro ontem. A libra estava em US$ 1,5620, de US$ 1,5724 ontem. O dólar estava em 0,9880 franco suíço, de 0,9782 franco ontem. As informações são da Dow Jones. 

   Balanço semanal do CNC — 16 a 20/07/201220/07/2012 
 Semana marca a retomada de reuniões do Comitê de Pesquisa do CDPC, novas liberações de recursos do Funcafé e a aprovação da LDO no Congresso. No mercado, clima adverso e atraso na colheita dão suporte aos preços.REUNIÃO DO CDPD/CAFÉ — Na quinta-feira (19), após quatro anos sem se reunir, o Comitê Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento do Café (CDPD/Café) do Conselho Deliberativo da Política Cafeeira (CDPC) voltou a se reunir, por meio de esforços realizados pelo secretário de Produção e Agroenergia e pelo diretor do Departamento do Café do Ministério da Agricultura, Gerardo Fontelles e Edilson Alcântara, respectivamente. Na retomada das ações do fórum, o chefe geral da Embrapa Café, Gabriel Bartholo, expôs o programa de pesquisa desse braço da estatal. A apresentação veio ao encontro dos anseios do setor produtor e, dentre os pontos apresentados, o CNC destaca os prioritários, que também compõem a pauta que nós sugerimos para o Comitê
:1)     Pesquisas/Editais: foco nos critérios de pesquisas direcionadas para a necessidade da cafeicultura com base na produtividade, sustentabilidade, certificação, melhoramentos genéticos, seleção dos projetos e difusão. Sugerimos, ainda, a simplificação e a desburocratização das exigências.
2)     Georreferenciamento: indicação para constar na pauta da próxima reunião do CDPC, destacando sua importância para um planejamento de ações por parte da pesquisa, inclusive sobre as principais regiões produtoras, podendo ser aproveitados os levantamentos já incluídos pelas cooperativas.
3)     Mecanização: investir em projetos para mecanização das colheitas como um todo e, em especial, para as áreas montanhosas.
4)     Orçamento: distribuição de recursos do Consórcio Pesquisa Café para empresas estaduais de pesquisa, fundações, universidades, etc. Conhecer os critérios adotados, os valores liberados e realizar acompanhamento dos trabalhos e solicitar apresentação de relatórios com o objetivo de evitar a pulverização de recursos.
5)     Manutenção institucional: destacar recursos para renovação e manutenção das estruturas de instituições de pesquisa do Consórcio que já se encontram desgastadas pelo uso. O Conselho Nacional do Café enaltece a retomada das reuniões do CDPD/Café e, principalmente, a postura do ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, e do secretário executivo da Pasta, José Carlos Vaz, nesse sentido, que, em conjunto com o secretário Fontelles e o diretor Alcântara, conduzem o MAPA para uma atuação decisiva e focada no desenvolvimento do agronegócio café.

 LIBERAÇÕES DO FUNCAFÉ — Na terça-feira (17), o Diário Oficial da União (DOU) trouxe a publicação de contratos firmados entre a Secretaria de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura e mais dois agentes financeiros que ficam credenciados a implementar linhas de crédito com recursos orçamentários do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). São eles: Banco Original do Agronegócio S/A e Banco Original S/A, ambos com até R$ 9,033 milhões cada para serem aplicados nas linhas de estocagem, custeio, FAC e capital de giro para indústrias de torrefação. Com esses repasses, o Fundo destinou um total de R$ 1,703 bilhão aos agentes financeiros credenciados até o momento.  LDO PARA 2013 — Também na terça-feira (17), o Congresso Nacional aprovou o substitutivo ao projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2013, dando início ao período de recesso parlamentar, que se estende de 18 a 31 de julho. A matéria, que teve como relator o senador Antonio Carlos Valadares, será encaminhada à sanção presidencial. Segundo informações da Agência Câmara de Notícias, o projeto da LDO não prevê qualquer recurso para aumento do funcionalismo dos Três Poderes e do Ministério Público da União (MPU) no ano que vem. O relator, entretanto, sugere a adoção de limites com base na média do percentual de comprometimento da Receita Corrente Líquida (RCL) da União dos exercícios de 2009 a 2011. Em seu entender, a medida contribui no sentido de incitar os representantes dos servidores a continuar envidando esforços para encontrar uma regra ou critério adequado até o envio pelo Executivo, em agosto, da proposta da Lei Orçamentária da União (LOA) de 2013, a ser elaborada com base na LDO.

ANÁLISE DE MERCADO
 — Mesmo com algumas realizações de lucro após os ganhos recentes e da pressão do dólar na segunda e na terça-feira passadas, o mercado cafeeiro manteve sua tendência de recuperação, impulsionado pela preocupação com a qualidade e o tamanho da safra no Brasil, em especial após as recentes chuvas que caem no cinturão produtor, retardando os trabalhos de colheita e prejudicando a qualidade dos cafés. Nesta semana, os agentes de mercado deram sinais de que tivemos, no dia 1º de julho, o menor estoque de passagem das últimas safras brasileiras, com os prognósticos oscilando entre 3,5 milhões e 4,0 milhões de sacas. Além disso, eles passaram a crer que a produção do País deverá ficar conforme a estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), ou 50,45 milhões de sacas. No acumulado dos cinco pregões da semana, o contrato com vencimento em setembro de 2012, o de maior liquidez na Bolsa de Nova York, ficou praticamente estável, ao registrar leve valorização de 0,5% e encerrar a sessão desta sexta-feira (20) a 186,95 centavos de dólar por libra peso. Com a colheita da safra atual em torno de 40%, nossas cooperativas passaram informações que entre 30% e 40% do café produzido em suas áreas de atuação devem apresentar qualidade muito baixa, percentual que, mesmo com as precipitações cessando, é irrecuperável. Além disso, a reduzida oferta gerada pelo atraso na colheita e também a liberação dos recursos do Funcafé voltados a um melhor ordenamento das vendas vem dando suporte.Prova disso é o desempenho do mesmo contrato setembro/12 na ICE Futures US (NY) ao longo deste ano. No acumulado do primeiro semestre, esse vencimento registrou perdas de 27,13% na bolsa nova-iorquina, contudo, com a reversão do mercado, somente nesses 20 dias de julho a posição acumula ganhos de 9,52%. Analisando esse contexto e cientes das condições climáticas atípicas para esta época de colheita, o CNC continua recomendando aos produtores brasileiros que busquem os recursos do Funcafé para que possam fazer um melhor ordenamento de suas vendas, de maneira que obtenham preços remuneradores por seu produto e, consequentemente, renda na atividade.
 ALERTA — Nesta semana, em visitas realizadas às regiões produtoras, notamos que foi expressivo o aparecimento de botões florais nos pés de café. Esse cenário é extremamente preocupante, pois, como a colheita está atrasada, os trabalhadores realizarão a cata e comprometerão esses botões que surgiram. Dessa forma, a safra 2013 no Brasil, que será naturalmente menor em função da bienalidade característica das lavouras de arábica, deverá ter seu rendimento comprometido, ficando abaixo dos volumes médios colhidos nos últimos ciclos de baixa. Atenciosamente,Silas BrasileiroPresidente Executivo do CNC       Produtores assustam com a quebra no volume de bons cafés Escritório Carvalhaes    Apesar das bolsas de futuro trabalharem com muita oscilação, o mercado físico de café no Brasil teve mais uma semana ativa e com muito interesse comprador. O volume de negócios só não foi maior porque as chuvas atípicas em junho último atrasaram a colheita e a entrada da nova safra no mercado.  As chuvas atrasaram os trabalhos de colheita da nova safra e derrubaram a produção de cafés de melhor qualidade. A incerteza quanto ao volume de cafés de boa qualidade que serão produzidos este ano pelo Brasil, esta levando muitos cafeicultores a adiarem a venda de seus melhores cafés da nova safra. Eles se assustam com a quebra no volume de bons cafés em suas colheitas e optam por aguardar um quadro mais claro da situação em todo o parque cafeeiro do Brasil. Em setembro deveremos ter um cenário mais definido da produção brasileira de café em 2012.  Chegou o período de verão no hemisfério norte, época de menor consumo e férias. Após as férias, quando as torrefadoras voltarem às compras, se preparando para o inverno, período de pico de consumo, teremos um mercado mais ativo e com disputa pelo café arábica de qualidade.  A "Green Coffee Association" divulgou que os estoques americanos de café verde totalizaram 4.787.310 em 30 de junho de 2012. Uma alta de 216.532 sacas em relação às 4.570.778 sacas existentes em 31 de maio de 2012.  Até o dia 19, os embarques de julho estavam em 680.337 sacas de café arábica e 89.387 sacas de café conillon, somando 769.724 sacas de café verde, mais 65.167 sacas de café solúvel, contra 810.670 sacas no mesmo dia de junho. Até o dia 19, os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em julho totalizavam 1.447.674 sacas, contra 1.306.877 sacas no mesmo dia do mês anterior.
  A bolsa de Nova Iorque – ICE, do fechamento do dia 13, sexta-feira, até o fechamento de hoje, sexta-feira, dia 20, subiu nos contratos para entrega em setembro próximo, 85 pontos ou US$ 1,13 (R$ 2,29) por saca. Em reais por saca, as cotações para entrega em setembro próximo na ICE fecharam no dia 13 a R$ 500,72/saca e hoje, dia 20, a R$ 501,02/saca. Hoje, sexta-feira, nos contratos para entrega em setembro, a bolsa de Nova Iorque fechou com baixa de 200 pontos. 

    DRAGHI: BCE NÃO TEM "TABUS" EM AJUDAR NA RECUPERAÇÃO DE ECONOMIAS DA Z.EURO
  Nova York, 21/07/2012 -
 O Banco Central Europeu (BCE) não tem "tabus" em ajudar as economias da zona do euro que devem começar a se recuperar lentamente no fim deste ano, disse o presidente da instituição, Mario Draghi, em entrevistapublicada na edição deste sábado do jornal Le Monde.Draghi afirmou que a zona do euro vai evitar entrar em recessão, embora "desde o início do ano a deterioração da economia que nós temíamos vai, em parte, tornar-se realidade. A situação piorou gradualmente, mas não ao ponto em que vai levar todas as economias da zona do euro para a recessão", disse, segundo o jornal."Ainda acreditamos em uma recuperação gradual no fim deste ano ou no início do próximo", afirmou, observando que o alívio nas taxas de juro do BCE no fim do ano passado e mais cedo neste mês vai começar a ser sentido."Estamos bastante abertos e não temos tabus" sobre tomar ações para ajudar na recuperação econômica, disse Draghi. "Reduzimos as taxas de juro abaixo de 1% porque esperávamos que a inflação ficasse perto ou abaixo de 2% no começo do próximo ano. Agora, provavelmente, isso vai ocorrer antes do fim deste ano", afirmou, acrescentando que o BCE está também preparado para agir se identificar um risco de deflação.Draghi disse que o papel do BCE está aumentando e agora engloba a defesa do euro uma vez que a moeda precisa lidar com circunstâncias extraordinárias, entre elas déficits públicos elevados, falta de competitividade e desequilíbrios insustentáveis. Ele afirmou categoricamente que o futuro do euro "absolutamente não" está em questão. As informações são da Dow Jones. 
   EUA: BERNANKE FALA NA PRÓXIMA 3ªF; BOEING E EXXONMOBIL DIVULGAM RESULTADOS NA SEMANA 
 São Paulo, 20/07/2012 - Dois dirigentes do Federal Reserve norte-americano falam em público na próxima semana, a diretora Sarah Bloom Raskin na segunda-feira e o presidente Ben Bernanke na terça. A temporada de divulgação de resultados financeiros de empresas esquenta, com nomes como Boeing, DuPont, ExxonMobil, McDonald's e Facebook. Os horários são de Brasília.- segunda-feira: às 20h, a diretora do Federal Reserve Sarah Bloom Raskin fala sobre bancos comunitários em conferência da Graduate School of Banking em Boulder (Colorado); Halliburton, McDonald's Texas Instruments e Zions Bancorp divulgam resultados;- terça-feira: às 9h45, o presidente do Fed, Ben Bernanke, fala sobre educação na primeira infância durante conferência do Fundo Nacional de Defesa da Infância, em Cincinnati (Ohio); o Tesouro leiloa US$ 35 bilhões em T-notes de 2 anos, devendo anunciar o resultado às 14h; AK Steel, Apple, AT&T, DuPont, Lockheed Martin, UPS e Whirlpool divulgam resultados;- quarta-feira: o Tesouro leiloa US$ 35 bilhões em T-notes de 5 anos, devendo anunciar o resultado às 14h; Boeing, Bristol-Myers Squibb, Caterpillar, ConocoPhillips, Corning, Delta Air Lines, Eli Lilly, Ford, General Dynamics, JetBlue Airways; Nasdaq OMX, Northrop Grumman, PepsiCo, US Airways, Visa e Western Digital divulgam resultados;- quinta-feira: o Tesouro leiloa US$ 29 bilhões em T-notes de 7 anos, devendo anunciar o resultado às 14h; 3M, Amazon.com, Bunge, Colgate-Palmolive, Dow Chemical, ExxonMobil, Facebook, Hershey, International Paper, Kimberly-Clark, KKR, McGraw-Hill, New York Times, Raytheon, Sprint Nextel, Starbucks e United Bancshares divulgam resultados; na Comex, vencem as opções de cobre e ouro para agosto;.- sexta-feira: na Comex, vencem os contratos futuros de cobre, ouro, platina e prata para julho; Chevron e Merck divulgam resultados.

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