Os dez mandamentos para os investidores em ações e comodities
Gosto de trabalhar com analogias e exemplos do cotidiano para transmitir conceitos para o sucesso dos investidores. Desta vez, a inspiração veio dos 10 Mandamentos.
Independentemente de você ser religioso ou não, sugiro que siga à risca os passos que serão apresentados para alcançar resultados mais interessantes.
1) Tenha um objetivo acima de qualquer coisa
Vai investir em ações? Legal! Mas quanto você tem? Quais são as metas? O que espera atingir e em quanto tempo? Quer fazer da bolsa a sua profissão? Isso precisa estar bem claro. Ganhar dinheiro e ficar rico não são objetivos, mas consequências de quem traçou um plano sólido.
2) Não deixe de estudar
Tendo seus objetivos definidos é hora de aprender sobre o mercado. Entender o que é a bolsa leva tempo e exige uma dedicação e preparação contínuas. Crie o hábito de ler livros, jornais e revistas especializadas, além de participar de cursos e palestras.
3) Tenha noção exata do tempo de que dispõe para investir
Você trabalha o dia todo e quer fazer daytrade? Esqueça! Fazer isso é pegar um atalho para destruir seu patrimônio. Você precisa adaptar sua realidade de vida à sua realidade de investidor. Se o tempo for escasso, aposte em operações que exigem menos atenção em tempo real. A ganância é sua maior inimiga!
4) Tenha (muita) disciplina
É só vivenciando o dia a dia que você vai ganhar experiência e entender o timing do mercado. Fazer do ato de investir uma rotina é fundamental. Faça um controle de suas operações, registre cada negócio e acompanhe seus erros e acertos. Isso tudo será útil para definir seu perfil.
5 ) Seja paciente
O início é sempre muito complicado. Os erros são mais comuns que os acertos e nem sempre o resultado esperado vem. Mas isso tudo faz parte de um processo de aprendizado comum a todos. Comece com cautela e valores reduzidos. Aceitar perdas é difícil, mas torna mais fácil quando as cifras são menores. A “pegada” estratégica só virá com o passar do tempo. Seja paciente e dedicado que o resultado virá!
6) Controle seu ambiente
Possuir uma máquina de qualidade, internet confiável e uma conexão reserva é essencial! Seu ambiente físico precisa estar sob seu completo controle. Evite distrações e tenha foco!
7) Tenha uma plataforma de qualidade
Lamentavelmente muitos investidores escolhem sua plataforma com base no preço. Não que a mais cara seja a melhor e que a mais barata seja a pior, mas é preciso saber quais são as suas necessidades. Muitas vezes uma plataforma cara, cheia de recursos pode não ser útil. A dica é testar o máximo que puder. Você pode perfeitamente encontrar uma ótima plataforma que atenda às suas necessidades a um custo muito inferior ao que estaria disposto a pagar.
Uma boa corretora é fundamental
Antes de mais nada, esqueça o critério preço como um fator de decisão. Lembre-se de que a corretora é sua parceira para realizar negócios. Se ela oferece tudo o que você precisa a preços baixos, ótimo. Mas preste atenção para não cair em discursos de marketing. Em resumo, você precisa ter: suporte e atendimento a qualquer hora do dia através de diferentes canais, plataforma estável, relatórios que ajudem na tomada de decisão, recomendações de compra e venda em tempo real etc. Encontre corretoras que possam te entregar esse material e depois veja quais têm os melhores preços.
9) Não esqueça sua vida pessoal
O nono mandamento foge da esfera de investimentos e aterrisa em sua vida privada. Não adianta você se arrebentar na bolsa, investir loucamente e enriquecer a custa de sua saúde, atenção à família, amigos e demais aspectos essenciais de sua vida pessoal. A bolsa é estressante e você não deve levar isso para fora do pregão. Assim como não deve levar seus problemas pessoais para a mesa de operação.
10) Certeza do sucesso
O último mandamento nada mais é senão a consequência de cumprir os nove anteriores. Importante entender, no entanto, que sucesso não significa ganhar dinheiro, mas saber os caminhos para conseguir isso de forma racional e sustentável. O retorno financeiro é mera consequência de um processo bem elaborado e bem gerenciado.
Marcelo Coutinho é sócio-presidente do YouTrade, empresa de educação financeira
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Os subterrâneos da guerra de moedas*
Os subterrâneos da guerra de moedas*
Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo
Atribulado pela memória das desordens monetárias e cambiais dos anos 20 e 30 do
século passado, Keynes, delegado da Inglaterra em Bretton Woods, propôs a
Clearing Union, uma espécie de Banco Central dos bancos centrais. A Clearing
Union emitiria uma moeda bancária, o bancor, destinada exclusivamente a
liquidar posições entre os bancos centrais. Os negócios privados seriam
realizados nas moedas nacionais que, por sua vez, estariam referidas ao bancor
mediante um sistema de taxas de câmbio fixas, mas ajustáveis. Os déficits e
superávits dos países corresponderiam a reduções ou aumentos das contas dos
bancos centrais nacionais (em bancor) junto à Clearing Union.
O plano apresentado por Keynes buscava uma distribuição mais equitativa do
ajustamento dos desequilíbrios de balanço de pagamento entre deficitários e
superavitários. Isto significava, na verdade - dentro das condicionalidades
estabelecidas - facilitar o crédito aos países deficitários e penalizar os
países superavitários. O propósito de Keynes era evitar os ajustamentos
deflacionários e manter as economias na trajetória do pleno emprego. Ele
imaginava, ademais, que o controle de capitais deveria ser "uma característica
permanente da nova ordem econômica mundial".
Mas a utopia da "moeda supranacional" foi derrotada pelo arranjo internacional
proposto pelo Estado americano, então superavitário e detentor de mais de 60%
das reservas-ouro. Tratava-se, como é óbvio, de preservar o privilégio da
seignoriage. Assim, a supremacia do dólar, já no imediato pós-guerra,
impulsionou a transnacionalização da grande empresa, a ampliação e a
reorientação dos fluxos de comércio, ao promover o investimento "cruzado"
entre os mercados dos países industrializados e suscitar a redistribuição
geográfica da produção manufatureira para a periferia.
A "metástase" do sistema industrial dos países desenvolvidos, particularmente
do americano, foi revigorada pela onda da liberalização financeira e comercial
deflagrada nos anos 80 e ganhou força redobrada na década dos 90. Desde então,
o investimento manufatureiro concentrou-se na China e na Ásia emergente. A
"competitividade" chinesa tornou-se um tormento para os rivais, tanto nos
setores menos qualificados tecnologicamente, quanto, em ritmo acelerado, nas
áreas de tecnologia mais sofisticada. O país tornou-se grande receptor do
investimento direto americano, europeu e japonês e, ao mesmo tempo, ganhou
participação crescente no mercado de bens finais, peças e componentes dos
Estados Unidos e Europa.
Os "desequilíbrios" estão no DNA do exuberante movimento de expansão do
capitalismo do final do século XX e início do XXI
A redistribuição espacial da indústria manufatureira ampliou os desequilíbrios
nos balanços de pagamentos entre os EUA, a Ásia e a Europa, bem como favoreceu
o avanço da chamada globalização financeira. Os EUA foram capazes de atrair
capitais para cobrir os déficits em conta corrente e, assim, mantiveram taxas
de juros baixas, dólar valorizado, importações baratas e calmaria
inflacionária. A ampliação dos déficits em conta corrente dos EUA teve como
contrapartida a rápida acumulação de reservas nos países emergentes - nos
manufatureiros e nos exportadores de commodities, aí incluídos os petroleiros.
Utilizadas na compra de ativos americanos, as reservas dos "poupadores"
ensejaram a espantosa expansão do crédito, fomentaram a inflação de ativos e
estimularam o consumo das famílias. A virtude da temperança incitou os
destemperos da finança que levaram à crise.
Quando eclodiu a crise financeira, os analistas passaram a buscar os
"culpados" pelo desastre. Os partidários dos desajustes entre poupança e
investimento repartem a responsabilidade pelos desequilíbrios globais entre
dois vícios simétricos: os americanos poupam menos do que investem; os
superavitários (sobretudo, os asiáticos - não só a China, mas também o Japão e
outros menos votados) investem menos do que poupam. Os que acusam os
superavitários de manipular a taxa de câmbio sublinham a importância das
estratégias de crescimento dos parceiros emergentes, impulsionadas pela
expansão das exportações, ancoradas nas moedas subvalorizadas.
Essa busca de "individualização" de responsabilidades obscurece o mais
importante: o caráter "fundamental", constitutivo, dos ditos desequilíbrios
globais (bem como dos "excessos" da finança) na determinação das "leis" que
regeram o modo de crescimento da economia global nas últimas décadas.
Não é demasiado repetir que, nos últimos 30 anos, ocorreram profundas
transformações na morfologia e na dinâmica da economia mundial. Ganharam força
três movimentos simultâneos: 1) o avanço da internacionalização financeira
escorada na desregulamentação e na abertura das contas de capital urbi et orbi;
2) a aceleração da reestruturação produtiva, mediante as fusões e aquisições e
o direcionamento dos fluxos de investimento direto para as regiões de menor
custo; 3) as mudanças importantes, daí decorrentes, na divisão internacional do
trabalho e nos padrões de comércio.
As transformações financeiras foram acompanhadas, como é sabido, de mudanças na
estratégia global da concorrência entre as empresas dominantes, com implicações
sobre a natureza e a direção do investimento direto estrangeiro e do progresso
técnico. Não se trata apenas de reafirmar a importância crescente do comércio
intrafirmas, mas de destacar o papel decisivo do "global sourcing", fenômeno
que está presente, sobretudo, nas estratégias de deslocalização e de
investimento que alentaram a competitividade da grande empresa e, de quebra,
ensejaram o crescimento exuberante das economias asiáticas, a China em
particular. Os "desequilíbrios" estão no DNA do exuberante movimento de
expansão do capitalismo do final do século XX e da primeira década do Terceiro
Milênio. Dificilmente serão revertidos mediante um realinhamento entre o
yuan, o dólar e o euro.
*Neste artigo o autor resumiu e atualizou textos publicados no seu livro "Os
antecedentes da Tormenta".
Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo, ex-secretário de Política Econômica do
Ministério da Fazenda e professor titular do Instituto de Economia da Unicamp.
Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo
Atribulado pela memória das desordens monetárias e cambiais dos anos 20 e 30 do
século passado, Keynes, delegado da Inglaterra em Bretton Woods, propôs a
Clearing Union, uma espécie de Banco Central dos bancos centrais. A Clearing
Union emitiria uma moeda bancária, o bancor, destinada exclusivamente a
liquidar posições entre os bancos centrais. Os negócios privados seriam
realizados nas moedas nacionais que, por sua vez, estariam referidas ao bancor
mediante um sistema de taxas de câmbio fixas, mas ajustáveis. Os déficits e
superávits dos países corresponderiam a reduções ou aumentos das contas dos
bancos centrais nacionais (em bancor) junto à Clearing Union.
O plano apresentado por Keynes buscava uma distribuição mais equitativa do
ajustamento dos desequilíbrios de balanço de pagamento entre deficitários e
superavitários. Isto significava, na verdade - dentro das condicionalidades
estabelecidas - facilitar o crédito aos países deficitários e penalizar os
países superavitários. O propósito de Keynes era evitar os ajustamentos
deflacionários e manter as economias na trajetória do pleno emprego. Ele
imaginava, ademais, que o controle de capitais deveria ser "uma característica
permanente da nova ordem econômica mundial".
Mas a utopia da "moeda supranacional" foi derrotada pelo arranjo internacional
proposto pelo Estado americano, então superavitário e detentor de mais de 60%
das reservas-ouro. Tratava-se, como é óbvio, de preservar o privilégio da
seignoriage. Assim, a supremacia do dólar, já no imediato pós-guerra,
impulsionou a transnacionalização da grande empresa, a ampliação e a
reorientação dos fluxos de comércio, ao promover o investimento "cruzado"
entre os mercados dos países industrializados e suscitar a redistribuição
geográfica da produção manufatureira para a periferia.
A "metástase" do sistema industrial dos países desenvolvidos, particularmente
do americano, foi revigorada pela onda da liberalização financeira e comercial
deflagrada nos anos 80 e ganhou força redobrada na década dos 90. Desde então,
o investimento manufatureiro concentrou-se na China e na Ásia emergente. A
"competitividade" chinesa tornou-se um tormento para os rivais, tanto nos
setores menos qualificados tecnologicamente, quanto, em ritmo acelerado, nas
áreas de tecnologia mais sofisticada. O país tornou-se grande receptor do
investimento direto americano, europeu e japonês e, ao mesmo tempo, ganhou
participação crescente no mercado de bens finais, peças e componentes dos
Estados Unidos e Europa.
Os "desequilíbrios" estão no DNA do exuberante movimento de expansão do
capitalismo do final do século XX e início do XXI
A redistribuição espacial da indústria manufatureira ampliou os desequilíbrios
nos balanços de pagamentos entre os EUA, a Ásia e a Europa, bem como favoreceu
o avanço da chamada globalização financeira. Os EUA foram capazes de atrair
capitais para cobrir os déficits em conta corrente e, assim, mantiveram taxas
de juros baixas, dólar valorizado, importações baratas e calmaria
inflacionária. A ampliação dos déficits em conta corrente dos EUA teve como
contrapartida a rápida acumulação de reservas nos países emergentes - nos
manufatureiros e nos exportadores de commodities, aí incluídos os petroleiros.
Utilizadas na compra de ativos americanos, as reservas dos "poupadores"
ensejaram a espantosa expansão do crédito, fomentaram a inflação de ativos e
estimularam o consumo das famílias. A virtude da temperança incitou os
destemperos da finança que levaram à crise.
Quando eclodiu a crise financeira, os analistas passaram a buscar os
"culpados" pelo desastre. Os partidários dos desajustes entre poupança e
investimento repartem a responsabilidade pelos desequilíbrios globais entre
dois vícios simétricos: os americanos poupam menos do que investem; os
superavitários (sobretudo, os asiáticos - não só a China, mas também o Japão e
outros menos votados) investem menos do que poupam. Os que acusam os
superavitários de manipular a taxa de câmbio sublinham a importância das
estratégias de crescimento dos parceiros emergentes, impulsionadas pela
expansão das exportações, ancoradas nas moedas subvalorizadas.
Essa busca de "individualização" de responsabilidades obscurece o mais
importante: o caráter "fundamental", constitutivo, dos ditos desequilíbrios
globais (bem como dos "excessos" da finança) na determinação das "leis" que
regeram o modo de crescimento da economia global nas últimas décadas.
Não é demasiado repetir que, nos últimos 30 anos, ocorreram profundas
transformações na morfologia e na dinâmica da economia mundial. Ganharam força
três movimentos simultâneos: 1) o avanço da internacionalização financeira
escorada na desregulamentação e na abertura das contas de capital urbi et orbi;
2) a aceleração da reestruturação produtiva, mediante as fusões e aquisições e
o direcionamento dos fluxos de investimento direto para as regiões de menor
custo; 3) as mudanças importantes, daí decorrentes, na divisão internacional do
trabalho e nos padrões de comércio.
As transformações financeiras foram acompanhadas, como é sabido, de mudanças na
estratégia global da concorrência entre as empresas dominantes, com implicações
sobre a natureza e a direção do investimento direto estrangeiro e do progresso
técnico. Não se trata apenas de reafirmar a importância crescente do comércio
intrafirmas, mas de destacar o papel decisivo do "global sourcing", fenômeno
que está presente, sobretudo, nas estratégias de deslocalização e de
investimento que alentaram a competitividade da grande empresa e, de quebra,
ensejaram o crescimento exuberante das economias asiáticas, a China em
particular. Os "desequilíbrios" estão no DNA do exuberante movimento de
expansão do capitalismo do final do século XX e da primeira década do Terceiro
Milênio. Dificilmente serão revertidos mediante um realinhamento entre o
yuan, o dólar e o euro.
*Neste artigo o autor resumiu e atualizou textos publicados no seu livro "Os
antecedentes da Tormenta".
Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo, ex-secretário de Política Econômica do
Ministério da Fazenda e professor titular do Instituto de Economia da Unicamp.
Sinal verde para a proliferação dos controles cambiais
Sinal verde para a proliferação dos controles cambiais
A proliferação das medidas de controle de capital será uma das consequências do
insucesso do G-20 em chegar a algum acordo para restaurar o equilíbrio cambial,
na reunião realizada na semana passada, na capital da Coreia do Sul. Um dos
raros pontos de consenso do G-20 foi exatamente permitir que países emergentes
adotem o controle de capital caso estejam experimentando a valorização
indesejada de suas moedas em função do fluxo extraordinário de capital externo.
Por pressão da comitiva brasileira, o documento final da cúpula de Seul incluiu
em um de seus 74 pontos o sinal verde para o controle de capitais, com a bênção
do Fundo Monetário Internacional (FMI).
A recomendação consta do ponto seis do documento de 17 páginas divulgado pela
cúpula, em que o G-20 trata de políticas monetárias e cambiais. O G-20
recomenda aos países adotar taxas de câmbio flexíveis, que reflitam os
fundamentos econômicos, e a evitar a desvalorização competitiva das moedas.
O ponto seis também autoriza países emergentes com reservas adequadas e câmbio
flexível, mas crescentemente apreciado, a recorrer a medidas macroprudenciais -
codinome para controles de capital - para se protegerem da volatilidade
excessiva do mercado causada pelos fluxos de recursos. Oficialmente, o governo
brasileiro afirma não ter nenhuma carta na manga para arrefecer o forte fluxo
de capital que vem recebendo, especialmente neste ano, e explica a apreciação
do real, com redução de competitividade das exportações e aumento das pressões
internas por medidas para evitar a desindustrialização do país. Mas,
seguramente, não se deve descartar novas medidas, principalmente levando-se em
conta a posição combativa que a comitiva brasileira assumiu em Seul.
Há cerca de um ano, em outubro de 2009, o Ministério da Fazenda reintroduziu o
Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nos investimentos estrangeiros em
renda fixa, com a alíquota de 2%, e, um mês depois, sobre as ações brasileiras
negociadas no exterior, a 1,5%. Neste ano, o IOF sobre renda fixa foi dobrado
para 4% e, pouco depois, passou a 6%. Além disso, o Banco Central (BC) vem
comprando todo o dólar excedente que entra no país.
Os dados indicam que o capital externo não se retraiu significativamente com as
medidas. O balanço do fluxo cambial de outubro mostra a entrada no país de US$
6,91 bilhões, dos quais US$ 5,14 bilhões referentes a operações financeiras - o
segundo maior volume do ano, somente superado pela marca recorde de US$ 13,7
bilhões de setembro, atingida em função dos investimentos estrangeiros atraídos
pela operação de venda de ações da Petrobras.
O arsenal de medidas que o governo brasileiro pode adotar ainda nem foi tocado
e pode incluir o aumento do IOF também para os investimentos em ações, a
ampliação das compras de dólares pelo BC, a cobrança de Imposto de Renda sobre
os rendimentos obtidos pelos investidores estrangeiros e a atuação da
autoridade monetária no mercado futuro de moedas.
O capital externo é atraído para o Brasil por causa das taxas de juros, uma das
mais elevadas do mundo, e também pelos bons resultados do país ao superar a
crise internacional. Mas também influi nesse fluxo anormal de recursos o
excesso de liquidez global, causado pelas políticas monetárias expansionistas
utilizadas pelos governos dos mercados mais desenvolvidos para tentar superar a
crise. O exemplo mais acabado dessa estratégia são os Estados Unidos, que já
injetaram US$ 1,75 trilhão com a compra de títulos em poder dos bancos e agora
preparam-se para despejar mais US$ 900 bilhões nesse tipo de operação. Parte
desses recursos buscam retorno melhor nos mercados emergentes.
Não só o Brasil mas também outros mercados emergentes tomaram medidas de
controle de capital. Depois da crise, aumentaram as medidas de controle do
capital externo, segundo o FMI. No ano passado foram tomadas pouco mais de 100
medidas de controle em comparação com 60 em 2007.
O investimento estrangeiro é normalmente positivo na medida em que complementa
a poupança doméstica e ajuda a financiar o crescimento econômico, dilui as
fontes de capital e contribui para o desenvolvimento do mercado de capitais.
Mas esse fluxo acaba tendo impacto negativo se for tão intenso a ponto de não
ser digerido adequadamente, e causa bolhas de ativos além de depreciar
artificialmente a taxa de câmbio, prejudicando a competitividade do país.
A proliferação das medidas de controle de capital será uma das consequências do
insucesso do G-20 em chegar a algum acordo para restaurar o equilíbrio cambial,
na reunião realizada na semana passada, na capital da Coreia do Sul. Um dos
raros pontos de consenso do G-20 foi exatamente permitir que países emergentes
adotem o controle de capital caso estejam experimentando a valorização
indesejada de suas moedas em função do fluxo extraordinário de capital externo.
Por pressão da comitiva brasileira, o documento final da cúpula de Seul incluiu
em um de seus 74 pontos o sinal verde para o controle de capitais, com a bênção
do Fundo Monetário Internacional (FMI).
A recomendação consta do ponto seis do documento de 17 páginas divulgado pela
cúpula, em que o G-20 trata de políticas monetárias e cambiais. O G-20
recomenda aos países adotar taxas de câmbio flexíveis, que reflitam os
fundamentos econômicos, e a evitar a desvalorização competitiva das moedas.
O ponto seis também autoriza países emergentes com reservas adequadas e câmbio
flexível, mas crescentemente apreciado, a recorrer a medidas macroprudenciais -
codinome para controles de capital - para se protegerem da volatilidade
excessiva do mercado causada pelos fluxos de recursos. Oficialmente, o governo
brasileiro afirma não ter nenhuma carta na manga para arrefecer o forte fluxo
de capital que vem recebendo, especialmente neste ano, e explica a apreciação
do real, com redução de competitividade das exportações e aumento das pressões
internas por medidas para evitar a desindustrialização do país. Mas,
seguramente, não se deve descartar novas medidas, principalmente levando-se em
conta a posição combativa que a comitiva brasileira assumiu em Seul.
Há cerca de um ano, em outubro de 2009, o Ministério da Fazenda reintroduziu o
Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nos investimentos estrangeiros em
renda fixa, com a alíquota de 2%, e, um mês depois, sobre as ações brasileiras
negociadas no exterior, a 1,5%. Neste ano, o IOF sobre renda fixa foi dobrado
para 4% e, pouco depois, passou a 6%. Além disso, o Banco Central (BC) vem
comprando todo o dólar excedente que entra no país.
Os dados indicam que o capital externo não se retraiu significativamente com as
medidas. O balanço do fluxo cambial de outubro mostra a entrada no país de US$
6,91 bilhões, dos quais US$ 5,14 bilhões referentes a operações financeiras - o
segundo maior volume do ano, somente superado pela marca recorde de US$ 13,7
bilhões de setembro, atingida em função dos investimentos estrangeiros atraídos
pela operação de venda de ações da Petrobras.
O arsenal de medidas que o governo brasileiro pode adotar ainda nem foi tocado
e pode incluir o aumento do IOF também para os investimentos em ações, a
ampliação das compras de dólares pelo BC, a cobrança de Imposto de Renda sobre
os rendimentos obtidos pelos investidores estrangeiros e a atuação da
autoridade monetária no mercado futuro de moedas.
O capital externo é atraído para o Brasil por causa das taxas de juros, uma das
mais elevadas do mundo, e também pelos bons resultados do país ao superar a
crise internacional. Mas também influi nesse fluxo anormal de recursos o
excesso de liquidez global, causado pelas políticas monetárias expansionistas
utilizadas pelos governos dos mercados mais desenvolvidos para tentar superar a
crise. O exemplo mais acabado dessa estratégia são os Estados Unidos, que já
injetaram US$ 1,75 trilhão com a compra de títulos em poder dos bancos e agora
preparam-se para despejar mais US$ 900 bilhões nesse tipo de operação. Parte
desses recursos buscam retorno melhor nos mercados emergentes.
Não só o Brasil mas também outros mercados emergentes tomaram medidas de
controle de capital. Depois da crise, aumentaram as medidas de controle do
capital externo, segundo o FMI. No ano passado foram tomadas pouco mais de 100
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O investimento estrangeiro é normalmente positivo na medida em que complementa
a poupança doméstica e ajuda a financiar o crescimento econômico, dilui as
fontes de capital e contribui para o desenvolvimento do mercado de capitais.
Mas esse fluxo acaba tendo impacto negativo se for tão intenso a ponto de não
ser digerido adequadamente, e causa bolhas de ativos além de depreciar
artificialmente a taxa de câmbio, prejudicando a competitividade do país.
U.S. GREEN COFFEE ASSOCIATION - WAREHOUSE STOCKS
November 15, 2010
The Membership
Green Coffee Association, Inc.
WAREHOUSE COFFEE STOCKS
Each month the Association will distribute a port-by-port recapitulation of coffee in warehouses in all ports of
the United States.
The following is a list by port compiled by the Green Coffee Association, Inc. The data furnished is derived
by the local warehouseman in the listed port areas. The compilation has been made by the Green Coffee
Association, Inc. which has no reason to believe the data is not reasonably accurate, but no assurance is
given or representation made as to the accuracy of all or any of the material.
EXCHANGE & NON
EXCHANGE
EXCHANGE & NON
EXCHANGE
PORT 10/31/2010 9/30/2010 DIFFERENCE
NEW YORK 1,107,298 1,188,845 (81,547)
NEW ORLEANS 1,140,719 1,117,703 23,016
JACKSONVILLE 163,000 257,602 (94,602)
MIAMI 199,266 202,921 (3,655)
HOUSTON 571,466 677,621 (106,155)
LAREDO 51,115 70,615 (19,500)
SAN FRANCISCO 368,978 372,936 (3,958)
NORFOLK 127,102 154,455 (27,353)
PHILADELPHIA 3,535 3,020 515
SEATTLE/TACOMA 103,265 96,931 6,334
LOS ANGELES/LONG BEACH 82,411 92,821 (10,410)
BALTIMORE 7,071 9,379 (2,308)
SOUTH CAROLINA* 5,095 4,777 318
TOTAL USA: 3,930,321 4,249,626 (319,305)
It is our hope that this information will be of interest to the membership.
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NEW YORK 1,107,298 1,188,845 (81,547)
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Starbucks produzirá café na China para atender demanda
A Starbucks Corp. está implantando uma estrutura de produção de café na China, envolvendo cafezais, processadora e centro de pesquisas. A meta é assegurar oferta para abastecer a demanda crescente pela bebida no país e também obter grão de qualidade, escasso atualmente.
A rede norte-americana de cafeterias começará a cultivar grão arábica no primeiro trimestre de 2011 na província de Yuannan, sul do país. A primeira colheita ocorrerá em 2014. Segundo o executivo-chefe da companhia, Howard Schultz, uma torrefadora e um centro de desenvolvimento de pesquisas em café serão instalados junto à fazenda. \"O investimento nessa região demonstra nosso compromisso em tornar a China nosso segundo maior mercado fora dos Estados Unidos.\"
Schultz disse que a ideia é que a qualidade e a quantidade de café produzida ali seja suficiente para abastecer as lojas chinesas, e também outras cafeterias da rede no mundo. Em parceria com o governo local serão investidos cerca de 3 bilhões de yuans (US$ 453 milhões) na produção de 200 mil toneladas (3,33 milhões de sacas de 60 quilos) do grão até 2020. Hoje, a província colhe cerca de 38 mil toneladas.
A demanda por café na China cresce a cada ano. As vendas do setor aumentaram 9% em 2009, para 4,6 bilhões de yuans, cerca de US$ 700 milhões, de acordo com a Euromonitor International. A Starbucks opera 400 lojas no país e quer abrir mais mil espaços nos próximos anos. Hoje, o quinto maior mercado para a empresa, a China tomará o segundo lugar do Canadá nos próximos anos.
A receita da Starbucks no ano fiscal 2010 aumentou 9,5% para US$ 10,7 bilhões ante 2009. As vendas fora dos EUA subiram 6%. A companhia não forneceu dados sobre as vendas na China.
Os preços globais do café saltaram 50% neste ano, alcançando máximas de 13 anos em junho por causa do clima adverso em várias regiões do globo e de safras menores na Colômbia e América Central. Para absorver o aumento dos custos, a Starbucks elevou, em setembro, os preços de alguns de seus produtos, mas apenas nos EUA.
A companhia está em seu segundo ano de recuperação depois de uma reestruturação bem sucedida, que reduziu custos de US$ 600 milhões em sua estrutura operacional. Com a recessão nos Estados Unidos, a rede procura novos caminhos para crescer. Alguns analistas disseram que a recente decisão de descontinuar seu contrato de distribuição com a Kraft Foods Inc. sinaliza que a empresa lançará novos produtos, entre eles uma máquina individual de café expresso, nos moldes da Nespresso, da Nestlé
A rede norte-americana de cafeterias começará a cultivar grão arábica no primeiro trimestre de 2011 na província de Yuannan, sul do país. A primeira colheita ocorrerá em 2014. Segundo o executivo-chefe da companhia, Howard Schultz, uma torrefadora e um centro de desenvolvimento de pesquisas em café serão instalados junto à fazenda. \"O investimento nessa região demonstra nosso compromisso em tornar a China nosso segundo maior mercado fora dos Estados Unidos.\"
Schultz disse que a ideia é que a qualidade e a quantidade de café produzida ali seja suficiente para abastecer as lojas chinesas, e também outras cafeterias da rede no mundo. Em parceria com o governo local serão investidos cerca de 3 bilhões de yuans (US$ 453 milhões) na produção de 200 mil toneladas (3,33 milhões de sacas de 60 quilos) do grão até 2020. Hoje, a província colhe cerca de 38 mil toneladas.
A demanda por café na China cresce a cada ano. As vendas do setor aumentaram 9% em 2009, para 4,6 bilhões de yuans, cerca de US$ 700 milhões, de acordo com a Euromonitor International. A Starbucks opera 400 lojas no país e quer abrir mais mil espaços nos próximos anos. Hoje, o quinto maior mercado para a empresa, a China tomará o segundo lugar do Canadá nos próximos anos.
A receita da Starbucks no ano fiscal 2010 aumentou 9,5% para US$ 10,7 bilhões ante 2009. As vendas fora dos EUA subiram 6%. A companhia não forneceu dados sobre as vendas na China.
Os preços globais do café saltaram 50% neste ano, alcançando máximas de 13 anos em junho por causa do clima adverso em várias regiões do globo e de safras menores na Colômbia e América Central. Para absorver o aumento dos custos, a Starbucks elevou, em setembro, os preços de alguns de seus produtos, mas apenas nos EUA.
A companhia está em seu segundo ano de recuperação depois de uma reestruturação bem sucedida, que reduziu custos de US$ 600 milhões em sua estrutura operacional. Com a recessão nos Estados Unidos, a rede procura novos caminhos para crescer. Alguns analistas disseram que a recente decisão de descontinuar seu contrato de distribuição com a Kraft Foods Inc. sinaliza que a empresa lançará novos produtos, entre eles uma máquina individual de café expresso, nos moldes da Nespresso, da Nestlé
Consumo na Índia aumenta com a popularidade da bebida
Tradicionalmente, o café é conhecido como uma bebida do sul da Índia, mas a crescente demanda pelo produto em estados de outras regiões do país nos últimos anos começou a impulsionar o consumo total de café do país.
Entre 2003 e 2009, o consumo anual de café da Índia cresceu a uma taxa de 42% nos estados não do sul do país, enquanto o mesmo cresceu em 3,5% nos estados do sul. Esses estados, que incluem Tamil Nadu, Kerala, Andhra Pradesh e Karnataka, englobam quase 78% do total de café consumido no país, embora o consumo de café em outras partes do país também esteja aumentando.
O consumo de café tem aumentado em estados como Maharashtra (centro-oeste da Índia) e até mesmo na Região da Capital Nacional (NCR) de Deli nos últimos meses. Especialistas acreditam que a proliferação de redes de cafeteria em outras regiões que não o sul da Índia tenham contribuído para o aumento no consumo.
De acordo com estatísticas divulgadas pela Organização Internacional de Café (ICO), o consumo na Índia vem aumentando de forma constante nos últimos cinco anos, graças à popularidade da bebida no norte. O consumo doméstico aumentou para 1,57 milhão de sacas de 60 quilos em 2009 com relação às 1,35 milhão de sacas em 2006. O consumo de café na Índia aumentou apoiado pelo Cofee Board, que tomou medidas para desenvolver o mercado doméstico para dar suporte aos produtores de café do país.
De forma geral, 80% do café produzido na Índia é exportado e somente 20% é consumido localmente. Essa proporção vem mudando lentamente devido ao aumento no consumo doméstico. Citando uma pesquisa sobre o consumo de café, o presidente do Coffee Board, Jawaid Aktar, disse que o consumo total de café na Índia durante 2009 chegou a 102.000 toneladas, com a divisão urbana e rural de 73% e 27%, respectivamente. É interessante notar que o café instantâneo representa 57% do total de café consumido na Índia. Nas áreas urbanas, o consumo de café instantâneo e de filtro é na proporção de 61:30, enquanto nas áreas rurais é de 46:54. O consumo nas áreas que não são do sul da Índia tem sido em grande parte de café instantâneo.
A penetração do café (bebida consumida nos últimos 12 meses) é de 92% comparado com 59% em 2003, indicando que as pessoas começaram a experimentar essa bebida nos últimos anos, disse o presidente do Coffee Board. As regiões não do sul do país têm sido identificadas como área potencial para aumentar o crescimento no consumo no futuro, disse ele.
Entre 2003 e 2009, o consumo anual de café da Índia cresceu a uma taxa de 42% nos estados não do sul do país, enquanto o mesmo cresceu em 3,5% nos estados do sul. Esses estados, que incluem Tamil Nadu, Kerala, Andhra Pradesh e Karnataka, englobam quase 78% do total de café consumido no país, embora o consumo de café em outras partes do país também esteja aumentando.
O consumo de café tem aumentado em estados como Maharashtra (centro-oeste da Índia) e até mesmo na Região da Capital Nacional (NCR) de Deli nos últimos meses. Especialistas acreditam que a proliferação de redes de cafeteria em outras regiões que não o sul da Índia tenham contribuído para o aumento no consumo.
De acordo com estatísticas divulgadas pela Organização Internacional de Café (ICO), o consumo na Índia vem aumentando de forma constante nos últimos cinco anos, graças à popularidade da bebida no norte. O consumo doméstico aumentou para 1,57 milhão de sacas de 60 quilos em 2009 com relação às 1,35 milhão de sacas em 2006. O consumo de café na Índia aumentou apoiado pelo Cofee Board, que tomou medidas para desenvolver o mercado doméstico para dar suporte aos produtores de café do país.
De forma geral, 80% do café produzido na Índia é exportado e somente 20% é consumido localmente. Essa proporção vem mudando lentamente devido ao aumento no consumo doméstico. Citando uma pesquisa sobre o consumo de café, o presidente do Coffee Board, Jawaid Aktar, disse que o consumo total de café na Índia durante 2009 chegou a 102.000 toneladas, com a divisão urbana e rural de 73% e 27%, respectivamente. É interessante notar que o café instantâneo representa 57% do total de café consumido na Índia. Nas áreas urbanas, o consumo de café instantâneo e de filtro é na proporção de 61:30, enquanto nas áreas rurais é de 46:54. O consumo nas áreas que não são do sul da Índia tem sido em grande parte de café instantâneo.
A penetração do café (bebida consumida nos últimos 12 meses) é de 92% comparado com 59% em 2003, indicando que as pessoas começaram a experimentar essa bebida nos últimos anos, disse o presidente do Coffee Board. As regiões não do sul do país têm sido identificadas como área potencial para aumentar o crescimento no consumo no futuro, disse ele.
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