sábado, 29 de janeiro de 2011
O mercado cafeeiro encerra as operações nesta sexta-feira com forte valorizaçã
O mercado cafeeiro encerra as operações nesta sexta-feira com forte valorização, em N.Y. a posição março variou entre a máxima de +9,40 e mínima de -1,10 pontos, fechando com +8,05 pts. O mercado atraiu novos compradores diante a oferta apertada de grãos de qualidade. No acumulado da semana foram registrados + 4,60 pontos na posição.
Mercado cambial encerra os trabalhos em alta nesta sexta-feira, o dólar finalizou o dia com +0,48% cotado a R$ 1.686. O anúncio de que o Banco Central fará leilão de compra de dólar a termo na segunda-feira surgiu como o principal fato logo pela manhã, mas o noticiário externo tomou conta dos mercados pouco antes do meio-dia. O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos abaixo do esperado e, ainda que em menor grau, a informação de que a situação política no Egito se agravou, com a presença do exército nas ruas e toque de recolher, desencadearam uma forte onde de aversão ao risco, que derrubou as bolsas e fortaleceu o dólar em relação a boa parte das moedas de outros países, incluindo o real.
O Banco Central voltou a fazer dois leilões de compra de dólares no mercado à vista, fixando no primeiro, a taxa de corte em R$ 1,6743 e no último, a taxa foi de R$ 1,684.
O presidente da Comissão Nacional do Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Breno Mesquita, considerou acertada a decisão do governo de liberar R$ 40 milhões do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para recuperar as lavouras de café prejudicadas por chuvas de granizo, ocorridas a partir de 1º de outubro do ano passado até hoje.
Conforme comunicado da CNA, a medida, que foi solicitada ao governo pela comissão, dá condição para que os produtores recuperem os cafezais danificados pelo fenômeno climático que atingiu, principalmente, as lavouras do sul de Minas Gerais. A decisão foi anunciada ontem, por meio de determinação do Conselho Monetário Nacional (CMN), que autorizou, até o dia 30 de abril, a concessão de crédito para financiamento da recuperação de lavouras.
De acordo com Mesquita, produtores de outras regiões também poderão solicitar o crédito, desde que laudos técnicos comprovem as perdas provocadas pelo granizo. Em outubro, quando começou a ser verificado o fenômeno climático, as lavouras de café estavam numa fase inicial de produção, época das floradas que dão origem aos frutos. Com o evento, houve grande perda nas regiões atingidas, fazendo com que os produtores afetados tivessem frustração de safra. Sem essa produção, os produtores não têm como pagar os financiamentos. Segundo Mesquita, o crédito permite que os empréstimos sejam pagos posteriormente, o que garante tranquilidade aos cafeicultores.
Mercado cambial encerra os trabalhos em alta nesta sexta-feira, o dólar finalizou o dia com +0,48% cotado a R$ 1.686. O anúncio de que o Banco Central fará leilão de compra de dólar a termo na segunda-feira surgiu como o principal fato logo pela manhã, mas o noticiário externo tomou conta dos mercados pouco antes do meio-dia. O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos abaixo do esperado e, ainda que em menor grau, a informação de que a situação política no Egito se agravou, com a presença do exército nas ruas e toque de recolher, desencadearam uma forte onde de aversão ao risco, que derrubou as bolsas e fortaleceu o dólar em relação a boa parte das moedas de outros países, incluindo o real.
O Banco Central voltou a fazer dois leilões de compra de dólares no mercado à vista, fixando no primeiro, a taxa de corte em R$ 1,6743 e no último, a taxa foi de R$ 1,684.
O presidente da Comissão Nacional do Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Breno Mesquita, considerou acertada a decisão do governo de liberar R$ 40 milhões do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para recuperar as lavouras de café prejudicadas por chuvas de granizo, ocorridas a partir de 1º de outubro do ano passado até hoje.
Conforme comunicado da CNA, a medida, que foi solicitada ao governo pela comissão, dá condição para que os produtores recuperem os cafezais danificados pelo fenômeno climático que atingiu, principalmente, as lavouras do sul de Minas Gerais. A decisão foi anunciada ontem, por meio de determinação do Conselho Monetário Nacional (CMN), que autorizou, até o dia 30 de abril, a concessão de crédito para financiamento da recuperação de lavouras.
De acordo com Mesquita, produtores de outras regiões também poderão solicitar o crédito, desde que laudos técnicos comprovem as perdas provocadas pelo granizo. Em outubro, quando começou a ser verificado o fenômeno climático, as lavouras de café estavam numa fase inicial de produção, época das floradas que dão origem aos frutos. Com o evento, houve grande perda nas regiões atingidas, fazendo com que os produtores afetados tivessem frustração de safra. Sem essa produção, os produtores não têm como pagar os financiamentos. Segundo Mesquita, o crédito permite que os empréstimos sejam pagos posteriormente, o que garante tranquilidade aos cafeicultores.
PREÇOS SOBEM 1,73% NA TERCEIRA QUADRISSEMANA DE JANEIRO - IEA
PREÇOS SOBEM 1,73% NA TERCEIRA QUADRISSEMANA DE JANEIRO - IEA
SAFRAS (28) - O Indice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR)1,2 aumentou 1,73% na terceira quadrissemana do ano. O IqPR-V (produtos de origem vegetal) registrou alta de 3,31% e o IqPR-A (produtos de origem animal) queda de 2,21%. As informações são do Instituto de Economia Agrícola de São Paulo (IEA-SP)
Quando a cana-de-açúcar é excluída do cálculo do índice, devido a sua importância na ponderação dos produtos, o IqPR cai para 1,24%, mas o IqPR-V (cálculo somente dos produtos vegetais) eleva-se para 4,53%. Com isso, nota-se a considerável pressão dos preços dos produtos vegetais no período, como
efeito relevante da temporada de chuvas torrenciais de janeiro.
Os produtos do IqPR que registraram maiores altas na terceira quadrissemana de janeiro, em comparação com o período anterior foram: tomate (51,98%), café (14,58%) e laranja para mesa (7,31%).
No caso do tomate, numa situação de demanda aquecida e safra menor, as chuvas continuadas geraram perdas de colheita, com impacto conjuntural no abastecimento do produto, elevando seus preços.
No caso do café, os preços desta commodity se elevam devido às pressões da demanda internacional e doméstica e aos menores estoques, atingindo os níveis mais elevados dos últimos anos. Ademais, a redução em especial da safra colombiana abre espaço para vendas de café brasileiro de qualidade superior, elevando os preços médios no mercado interno de arábica, como o café paulista.
Os preços da laranja de mesa refletem o impacto da demanda típica do verão sobre o consumo de sucos naturais, numa conjuntura em que a oferta está dada e dimensionada como safra de menor oferta. De outro lado, há o efeito das chuvas dos últimos dias que dificultaram a colheita e o transporte.
Os produtos que apresentaram as maiores quedas de preços na terceira quadrissemana de janeiro foram: batata (11,85%), amendoim (10,56%), feijão (9,33%) e carne suína (9,22%).
No caso da batata a considerável quantidade ofertada no período levou a expressivas reduções conjunturais dos preços recebidos. De qualquer maneira essa queda expressiva, ao eliminar a rentabilidade desse produto perecível, prenuncia novo ciclo de alta nos meses seguintes.
Os preços do amendoim, que apresentaram forte recuperação durante o ano passado, estavam um pouco acima das médias de anos anteriores e agora retornam ao seu padrão, com a entrada da safra das águas.
Quanto aos preços do feijão, a concentração da colheita em função de que o atraso do plantio pela seca levou a que muitos semeassem ao mesmo tempo, produziu a entrada de volumes expressivos das colheitas da safra das águas, num mesmo momento conjuntural.
Os preços das carnes subiram acentuadamente em 2010. Entretanto, na entrada do ano, o incremento da oferta das demais carnes reduzindo preços levou à substituição mais acentuada da carne suína.
SAFRAS (28) - O Indice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR)1,2 aumentou 1,73% na terceira quadrissemana do ano. O IqPR-V (produtos de origem vegetal) registrou alta de 3,31% e o IqPR-A (produtos de origem animal) queda de 2,21%. As informações são do Instituto de Economia Agrícola de São Paulo (IEA-SP)
Quando a cana-de-açúcar é excluída do cálculo do índice, devido a sua importância na ponderação dos produtos, o IqPR cai para 1,24%, mas o IqPR-V (cálculo somente dos produtos vegetais) eleva-se para 4,53%. Com isso, nota-se a considerável pressão dos preços dos produtos vegetais no período, como
efeito relevante da temporada de chuvas torrenciais de janeiro.
Os produtos do IqPR que registraram maiores altas na terceira quadrissemana de janeiro, em comparação com o período anterior foram: tomate (51,98%), café (14,58%) e laranja para mesa (7,31%).
No caso do tomate, numa situação de demanda aquecida e safra menor, as chuvas continuadas geraram perdas de colheita, com impacto conjuntural no abastecimento do produto, elevando seus preços.
No caso do café, os preços desta commodity se elevam devido às pressões da demanda internacional e doméstica e aos menores estoques, atingindo os níveis mais elevados dos últimos anos. Ademais, a redução em especial da safra colombiana abre espaço para vendas de café brasileiro de qualidade superior, elevando os preços médios no mercado interno de arábica, como o café paulista.
Os preços da laranja de mesa refletem o impacto da demanda típica do verão sobre o consumo de sucos naturais, numa conjuntura em que a oferta está dada e dimensionada como safra de menor oferta. De outro lado, há o efeito das chuvas dos últimos dias que dificultaram a colheita e o transporte.
Os produtos que apresentaram as maiores quedas de preços na terceira quadrissemana de janeiro foram: batata (11,85%), amendoim (10,56%), feijão (9,33%) e carne suína (9,22%).
No caso da batata a considerável quantidade ofertada no período levou a expressivas reduções conjunturais dos preços recebidos. De qualquer maneira essa queda expressiva, ao eliminar a rentabilidade desse produto perecível, prenuncia novo ciclo de alta nos meses seguintes.
Os preços do amendoim, que apresentaram forte recuperação durante o ano passado, estavam um pouco acima das médias de anos anteriores e agora retornam ao seu padrão, com a entrada da safra das águas.
Quanto aos preços do feijão, a concentração da colheita em função de que o atraso do plantio pela seca levou a que muitos semeassem ao mesmo tempo, produziu a entrada de volumes expressivos das colheitas da safra das águas, num mesmo momento conjuntural.
Os preços das carnes subiram acentuadamente em 2010. Entretanto, na entrada do ano, o incremento da oferta das demais carnes reduzindo preços levou à substituição mais acentuada da carne suína.
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