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sábado, 1 de outubro de 2011

Mesmo com bolsa em baixa o físico permanece firme.

Mesmo com bolsa em baixa o físico permanece firme.


O mercado de café se manteve firme em todas as praças cafeeiras mesmo com a bolsa em baixa no fechamento da semana.A queda de braço esta sendo vencida pelos produtores.

O mercado teve uma máxima de 246,55 e fechou perto da mínima da semana em 228,90 com a mínima de 228,50, são valores baixistas e figura gráfica de martelo invertido no semanal mostra também a continuação da tendência de baixa.

A alta do dólar tem compensado a baixa nas bolsas e o mercado físico se mantém firme, o que pode significar uma faca de dois “legumes”, se as bolsas subirem pode significar que o mercado pode subir muito e também pode cair muito, portanto toda precaução por parte dos participantes do mercado deve ser tomada, a volatilidade deve continuar muito alta.

Com a entrada do outubro também entra a nova temporada de safras 2.012/2013, onde os produtores que colhem nestas regiões se preparam para colher seus lucros, pois café a R$500,00 ou acima de $2,20 cents de dólar por libra peso significa colher lucros e não colher prejuízos.

A Federacafe (Federação Nacional dos cafeicultores da Colômbia), em nota nesta sexta feira soltou o balanço da produção de 2011/2011 que ficou em torno de 8,6 milhões de sacas e que a próxima safra que começa agora neste outubro esta projetada para 10 milhões de sacas e que com o aumento de plantio e melhores tratos culturais deve chegar a uma produção de 15 milhões de sacas até 2015, segundo Luis Genaro Muñoz, diretor executivo da entidade, ele destaca que o projeto de replantio e aumento de área deve chegar em 80 mil hectares, sendo que destes 80 mil foram feito 30 mil ano passado, o projeto seria para 120 mil hectares.

O relatório dos fundos que sai toda sexta feira o CFTC (Commodity Futures Trading Commision) mostra que os fundos saíram de suas posições compradas em 8217 contratos, o que deu para se notar com a tamanha liquidação que a bolsa fez na semana passada, fazendo a maior baixa da semana, a quantidade de contratos em aberto diminuíram também de uma semana para outros em 1232 lotes tendo agora um total de 114.276 contratos em aberto.

O momento para o produtor é de expectativa para a nova temporada de chuvas que segundo os metereologistas devem aumentar seus volumes a partir do meio de outubro, ou seja, a temporada deve vir dentro do esperado, com a temporada de chuva traz as floradas e novas previsões para o mercado, que com certeza vai ser bem acima da quantidade produzida no ano de 2.011, o que parece que vai ser uma normalidade em todas as regiões cafeeiras do Brasil e também nos países concorrentes, vamos aguardar para ver.

No mercado financeiro quando se tem lucro em um ativo, e o mercado traz alguns indícios que pode haver uma reversão na tendência, o que a analise técnica sugere é que se façam realizações parciais, para que o investidor não seja pego desprevenido, e o restante coloca-se stop, ou seja, se cair abaixo de determinado valor faça a realização, espero que o produtor entenda isso como um conselho, e não se arrisque, mas que não tome essa opinião como incentivo cada um faz com seu café aquilo que bem entenda e ache melhor.

Tecnicamente o mercado fecha na mínima da semana sugere novas baixas, a saída dos fundos mostra que meu comentário da semana passada, que a alta não deveria ter sido só pela analise fundamentalista que continua extremamente forte, mas sim na expectativa de um novo afrouxamento das finanças o quantative easing ou Q.E3, que não ocorreu e os fundos se retiram da ponta compradora, mercado fechou abaixo da media de 144 períodos e abre alvo pra buscar a media de 305 períodos entre 2.00 e 2.10 cents de dólar por libra peso.

Bom fim de semana e que Deus abençoe a todos.

Wagner Pimentel

WWW.cafezinhocomamigos.blogspot.com

Colômbia projeta produzir 10 milhões de sacas de café em 2011/2012

A produção de café da Colômbia poderia aumentar para 10 milhões de sacas na temporada que começa no próximo mês, por conta do fim das chuvas que afetaram consideravelmente as três safras passadas, indicou a Federacafe (Federação Nacional dos Cafeicultores da Colômbia).




A safra 2010/2011 tem a expectativa de ser fechada com uma produção de 8,6 a 8,7 milhões de sacas, segundo Luis Genaro Muñoz, diretor executivo da entidade. A produção nas três temporadas anteriores foi menor que 12,5 milhões de sacas, registradas em 2007/2008, segundo cálculos da Organização Internacional do Café. "Se o clima ficar normal, sem o La Niña ou o El Niño, a produção colombiana poderá passar das 10 milhões de sacas", indicou Muñoz em entrevista na sede da Organização, em Londres.



O El Niño é um fenômeno climático que faz com que exista um aquecimento das águas do Pacífico e redunda em secas em determinadas regiões, principalmente da América Latina, com a La Niña atuando diferentemente, com o aumento das chuvas. A safra de café nesse país sul-americano deverá voltar a ter um comportamento normal a partir de 2012/2013, na visão de Muñoz, sendo que, segundo ele, os planos da Colômbia são passar a contar com 14 milhões de sacas em 2015, com o adequado funcionamento integral do atual programa de renovação de lavouras.



"Nós estamos replantando 80 mil hectares apenas neste ano, sendo que fizemos mais de 30 mil hectares no ano passado. Queremos chegar a 120 mil hectares até o final deste ano", sustentou o dirigente que ainda sublinhou que outras ações empreendidas são treinamentos de produtores, aumento do uso de fertilizantes e utilização de variedades mais resistentes a doenças e às mudanças climáticas.



Os preços do café podem se manter acima dos 200,00 centavos de dólar por libra peso na bolsa de Nova Iorque se a oferta do grão continuar limitada, indicou Muñoz, que crê que o volume disponível de café deverá continuar curto por cinco ou seis anos por conta, principalmente, do crescimento do consumo. "Pelo que estamos vendo no campo fundamental, podemos concluir que Nova Iorque tem um novo piso por volta dos 200,00 centavos. Se o mercado continua curto, continuaremos tendo volatilidade", sustentou.



O consumo de café na Colômbia cresceu 1% em 2010, depois de 20 anos de estabilidade, indicou o dirigente, que ressaltou que o país tem a perspectiva de aumentar sua demanda doméstica em cerca de 30% nos próximos cinco anos.

Em dia de mercados negativos, café amplia perdas na ICE - 30/09/11

Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta sexta-feira com novas baixas. Em uma sessão de volatilidade moderada, os preços chegaram até a registrar ganhos, mas não se sustentaram, principalmente devido ao cenário negativo verificado nos mercados externos.




Por sua vez, as baixas foram moderadas, com o primeiro grande suporte para o contrato de dezembro, em 225,00 centavos por libra, não sendo nem sequer testado. Tecnicamente, o mercado continua a dar demonstração de seguir uma tendência claramente baixista, com os compradores não sendo efetivos. As indústrias de torrefação esboçam algum esforço de aquisição, mas seus movimentos são limitados, já que muitos desses comerciais trabalham com a perspectiva de preços ainda mais deprimidos no curto e médio prazo.



Para operadores, a tendência para a próxima semana é de se buscar situar o dezembro entre 225,00 e 215,00 centavos, que é um nível técnico interessante. Graficamente, o mercado dá sinais de estar sobrevendido, mas alguns players acreditam que ainda há espaço para ampliação das liquidações.



Fundamentalmente, o mercado aguarda o início da safra de suaves de Colômbia e centro-americanos, o que deverá, em algumas semanas, permitir uma oferta maior de cafés. Por outro lado, continua a expectativa sobre as chuvas no Brasil. Essa primavera, até o momento, continua sendo bastante seca e as lavouras necessitam de novas precipitações para as floradas e o devido pegamento.



No encerramento do dia, o dezembro em Nova Iorque teve queda de 225 pontos com 228,90 centavos, sendo a máxima em 233,60 e a mínima em 228,50 centavos por libra, com o março tendo retração de 235 pontos, com a libra a 232,05 centavos, sendo a máxima em 236,85 e a mínima em 231,80 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição novembro registrou queda de 15 dólares, com 1.979 dólares por tonelada, com o janeiro tendo desvalorização de 14 dólares, com 2.013 dólares por tonelada.



De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por uma nova onda negativa nos mercados externos. As bolsas de valores voltaram a recuar, caindo mais de 2% nos Estados Unidos. O índice CRB também caiu mais de 2%, pressionado por um novo fortalecimento do dólar. As perdas na macroeconomia estiveram relacionadas a notícias negativas sobre o desempenho industrial da China e também sobre renda pessoal nos Estados Unidos, além da incerteza sobre o incremento do fundo de apoio aos países à beira do calote na zona do euro.



"As notícias negativas ajudaram a ampliar o cenário negativo para o café. Apesar das quedas, não testamos alguns dos suportes mais fortes, o que é apenas um respiro em uma semana que parecia ser de recuperação e que se encerrou com continuidade de perdas", sustentou um trader, que lembrou que o café recuou 21% em Nova Iorque ao longo de novembro.



"O clima e o preocupante atraso no início do período de chuvas sobre as regiões produtoras de café do Brasil foi outro assunto bastante discutido e especulado neste mês de setembro. As chuvas ainda não chegaram, em muitas regiões do cerrado não chove há mais de 100 dias, mas segundo os meteorologistas, devem começar a se regularizar a partir de meados da próxima semana. Chegam atrasadas, em algumas regiões já se constatam prejuízos, principalmente nos cafeeiros mais novos, mas, se o regime de chuvas realmente se normalizar na próxima semana, teremos uma boa safra de ciclo alto", indicou o Escritório Carvalhaes, em seu comentário semanal.



As exportações mundiais de café nos 11 primeiros meses da temporada 2010/2011 tiveram um incremento de 11,7%, segundo dados da Organização Internacional do Café. As nações produtoras remeteram para todos os destinos um total de 96,1 milhões de sacas, contra 86,0 milhões de sacas do mesmo período do ano anterior. As remessas de arábica chegaram a 67,1 milhões de sacas, contra 60,8 milhões de sacas do mesmo período de 2009/2010, ao passo que os envios de robusta ficaram em 37,2 milhões de sacas, contra 32,4 milhões de temporada passada. As remessas globais em agosto tiveram queda, indo para 7,21 milhões de sacas, ante 7,94 milhões de sacas de agosto de 2010.



As exportações de café do Brasil em setembro, até o dia 29, somaram 2.257.138 sacas, contra 2.038.163 sacas registradas no mesmo período de agosto, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).



Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 999 sacas, indo para 1.430.987 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 21.315 lotes, com as opções tendo 2.061 calls e 3.481 puts. Tecnicamente, o setembro na ICE Futures US tem uma resistência em 233,60, 234,00, 234,50, 234,90-235,00, 235,50, 236,00, 236,50, 237,00, 237,50, 238,00, 238,50 e 239,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 228,50, 228,00, 227,50, 227,00, 226,50, 226,00, 225,50, 225,10-225,00, 224,50 e 224,00 centavos por libra.