CFTC: fundos aumentaram nas posições compradas na ICE
Dados da CFTC (Commodity Futures Trading Commission) divulgados nesta sexta-feira apontaram que os fundos aumentaram em 3.498 lotes suas posições compradas no mercado futuro de café da bolsa de Nova Iorque. Já os contratos em aberto registraram queda de 2.534 lotes em relação à semana anterior. Segundo os números apresentados, levando-se em consideração apenas as posições futuras, sem as opções, os grandes fundos possuíam 29.513 posições líquidas long (36,667posições long — compradas — e 7.154 posições short —vendidas) no último dia 12 de abril. No relatório anterior, referente a 05 de abril, eles tinham em mãos 26.015 posições líquidas long (36.455 posições long— compradas — e 10.440 posições short — vendidas). As empresas comerciais registravam, no dia 12, um saldo de 31.968 posições líquidas short (67.970 posições compradas e 99.938 vendidas). No relatório anterior, elas sustentavam 28.520 posições líquidas short (65.051 posições compradas e 93,571 vendidas). Os pequenos operadores tinham, na terça-feira passada na ICE Futures US, um total de 2.455 posições líquidas compradas, sendo8.065 compradas e 5.610 vendidas. No relatório referente a 05 de abril, por sua vez, eles apresentavam 2.505 posições líquidas compradas, sendo 7.081 compradas e 4.576 vendidas. As posições em aberto na bolsa norte-americana eram de121.875 lotes no dia 12 de abril, ao passo que na semana anterior elas somaram124.409 lotes.
sábado, 16 de abril de 2011
Café na ICE Futures tem nova alta e já mira níveis de 1997
Café na ICE Futures tem nova alta e já mira níveis de 1997
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta sexta-feira com altas expressivas, em mais uma sessão caracterizada por compras expressivas de especuladores e de fundos, o que permitiu que o maio rompesse, com considerável facilidade, o nível de 285,00 centavos e ampliasse ainda mais os ganhos, com o encerramento do dia se dando próximo das máximas.
As médias móveis do mercado, inclusive para posições mais imediatas, se mostram fortalecidas, com os fechamentos se dando acima de tais indicadores o que é uma sinalização de que o mercado continua operando em um viés altista. Graficamente, o mercado se mostra também consistente e algumas análises indicam uma propensão para que o nível de máxima de quase 14 anos, alcançado em 9 de março, seja testado, o que poderia abrir espaço para uma tentativa consistente de o maio ir para um range entre 311,00 e 318,00 centavos, próximo do nível observado em maio de 1997. No final de 2010, o mercado pouco acreditava que esse patamar de 1997 pudesse ser testado, apesar dos ganhos consistentes que já eram experimentados. Agora, tais patamares são críveis, o que demonstra que a situação fundamental é consideravelmente apertada. Muitos players projetam uma disponibilidade ainda muito curta ao longo de 2011, que sofrerá de forma adicional, já que o Brasil irá ofertar menos no mercado, por conta da bianualidade da cultura.
Os estoques, por sua vez, como já demonstrado pelos números da Organização Internacional do Café, atingem seus menores números em décadas, seja nos armazéns de consumidores como de produtores, em um cenário propício para que o sentimento bullish (altista) que domina o mercado continue a ser verificado.
No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve alta de 570 pontos com 288,10 centavos, sendo a máxima em 288,65 e a mínima em 282,40 centavos por libra, com o julho tendo oscilação positiva de 595 pontos, com a libra a 291,10 centavos, sendo a máxima em 291,65 e a mínima em 285,20 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou queda de 4 dólares, com 2.462 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 1 dólar, com 2.468 dólares por tonelada.
De acordo com analistas internacionais, o dia se caracterizou por ratificar o quadro de força altista. O julho iniciou a sessão acima dos 285,00 centavos e preservou esse nível, mesmo testando os 285,20 centavos, sendo que, após isso, gradativamente, as compras passaram a ser processadas e os ganhos se concretizaram, com o nível de 290,00 centavos sendo rompido. "Tecnicamente, o mercado se mostrou muito positivo hoje e isso foi observado nesse rompimento de resistência mínimas com facilidade. A tendência se mantém de alta e é possível que as máximas de 14 anos sejam buscas no curto prazo, se não tivermos uma pressão externa, evidentemente", disse um trader, que lembrou que tal pressão não foi observada, por exemplo, nesta sexta, dia em que as commodities voltaram a subir — o índice CRB fechou com valorização de 0,59% —, assim como as bolsas norte-americanas. "Os baixos estoques de café em todo o mundo e a produção mundial crescendo menos que o consumo, não são reflexo apenas das mudanças climáticas. São conseqüência principalmente dos preços praticados por muitos anos no comércio internacional, mascarados até o ano passado pelos estoques internacionais. Com os estoques perigosamente baixos, o quadro ficou claro e os preços começaram a reagir. O agravamento dos problemas climáticos complica ainda mais o cenário", indicou o Escritório Carvalhaes, em seu comunicado semanal de mercado.
Os estoques de café nos Estados Unidos tiveram uma alta de 104.360 sacas no final de março, totalizando 4.232.153 sacas, informou a GCA (Green Coffee Association). No final de fevereiro, os estoques do país eram de 4.127.793 sacas. A maior alta de estoques foi verificada no armazém de Nova Iorque, com aumento de 34.674 sacas, com o aumento nos armazém de Jacksonville sendo de 25.000 sacas. A maior retração foi observada no armazém de Norfolk, com baixa de 12.521 sacas.
As exportações de café do Brasil em abril, até o dia 14, somaram 944.415 sacas, contra 745.651 sacas registradas no mesmo período de março, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 1.673 sacas indo para 1.565.303 sacas.
O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 21.518 lotes, com as opções tendo 5.675 calls e 4.976 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 288,65, 289,00, 289,50, 289,90-290,00, 290,50, 291,00, 291,50, 292,00, 293,50 e 294,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 282,40, 282,00, 281,50, 281,00, 280,50, 280,20, 280,00, 279,50, 279,00, 278,50, 278,00, 277,50 e 277,00 centavos por libra.
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta sexta-feira com altas expressivas, em mais uma sessão caracterizada por compras expressivas de especuladores e de fundos, o que permitiu que o maio rompesse, com considerável facilidade, o nível de 285,00 centavos e ampliasse ainda mais os ganhos, com o encerramento do dia se dando próximo das máximas.
As médias móveis do mercado, inclusive para posições mais imediatas, se mostram fortalecidas, com os fechamentos se dando acima de tais indicadores o que é uma sinalização de que o mercado continua operando em um viés altista. Graficamente, o mercado se mostra também consistente e algumas análises indicam uma propensão para que o nível de máxima de quase 14 anos, alcançado em 9 de março, seja testado, o que poderia abrir espaço para uma tentativa consistente de o maio ir para um range entre 311,00 e 318,00 centavos, próximo do nível observado em maio de 1997. No final de 2010, o mercado pouco acreditava que esse patamar de 1997 pudesse ser testado, apesar dos ganhos consistentes que já eram experimentados. Agora, tais patamares são críveis, o que demonstra que a situação fundamental é consideravelmente apertada. Muitos players projetam uma disponibilidade ainda muito curta ao longo de 2011, que sofrerá de forma adicional, já que o Brasil irá ofertar menos no mercado, por conta da bianualidade da cultura.
Os estoques, por sua vez, como já demonstrado pelos números da Organização Internacional do Café, atingem seus menores números em décadas, seja nos armazéns de consumidores como de produtores, em um cenário propício para que o sentimento bullish (altista) que domina o mercado continue a ser verificado.
No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve alta de 570 pontos com 288,10 centavos, sendo a máxima em 288,65 e a mínima em 282,40 centavos por libra, com o julho tendo oscilação positiva de 595 pontos, com a libra a 291,10 centavos, sendo a máxima em 291,65 e a mínima em 285,20 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou queda de 4 dólares, com 2.462 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 1 dólar, com 2.468 dólares por tonelada.
De acordo com analistas internacionais, o dia se caracterizou por ratificar o quadro de força altista. O julho iniciou a sessão acima dos 285,00 centavos e preservou esse nível, mesmo testando os 285,20 centavos, sendo que, após isso, gradativamente, as compras passaram a ser processadas e os ganhos se concretizaram, com o nível de 290,00 centavos sendo rompido. "Tecnicamente, o mercado se mostrou muito positivo hoje e isso foi observado nesse rompimento de resistência mínimas com facilidade. A tendência se mantém de alta e é possível que as máximas de 14 anos sejam buscas no curto prazo, se não tivermos uma pressão externa, evidentemente", disse um trader, que lembrou que tal pressão não foi observada, por exemplo, nesta sexta, dia em que as commodities voltaram a subir — o índice CRB fechou com valorização de 0,59% —, assim como as bolsas norte-americanas. "Os baixos estoques de café em todo o mundo e a produção mundial crescendo menos que o consumo, não são reflexo apenas das mudanças climáticas. São conseqüência principalmente dos preços praticados por muitos anos no comércio internacional, mascarados até o ano passado pelos estoques internacionais. Com os estoques perigosamente baixos, o quadro ficou claro e os preços começaram a reagir. O agravamento dos problemas climáticos complica ainda mais o cenário", indicou o Escritório Carvalhaes, em seu comunicado semanal de mercado.
Os estoques de café nos Estados Unidos tiveram uma alta de 104.360 sacas no final de março, totalizando 4.232.153 sacas, informou a GCA (Green Coffee Association). No final de fevereiro, os estoques do país eram de 4.127.793 sacas. A maior alta de estoques foi verificada no armazém de Nova Iorque, com aumento de 34.674 sacas, com o aumento nos armazém de Jacksonville sendo de 25.000 sacas. A maior retração foi observada no armazém de Norfolk, com baixa de 12.521 sacas.
As exportações de café do Brasil em abril, até o dia 14, somaram 944.415 sacas, contra 745.651 sacas registradas no mesmo período de março, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 1.673 sacas indo para 1.565.303 sacas.
O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 21.518 lotes, com as opções tendo 5.675 calls e 4.976 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 288,65, 289,00, 289,50, 289,90-290,00, 290,50, 291,00, 291,50, 292,00, 293,50 e 294,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 282,40, 282,00, 281,50, 281,00, 280,50, 280,20, 280,00, 279,50, 279,00, 278,50, 278,00, 277,50 e 277,00 centavos por libra.
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