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quinta-feira, 18 de abril de 2013


Sem novidades, café fecha com poucas mudanças de preços na ICE

  Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta quarta-feira com quedas ligeiras a partir da segunda posição, em um pregão sem novidades, caracterizado por preços dentro do intervalo já praticado há alguns dias e com as rolagens de posições continuando a prevalecer. A posição maio começa a ser notificada a partir da próxima segunda-feira, dia 22 de abril. A maior parte da movimentação do dia se deu ao longo da primeira metade do dia, quando o maio chegou a experimentar algumas perdas, flutuando dentro do intervalo de 135,00 centavos. No entanto, na continuidade do dia, algumas recompras foram executadas, as altas chegaram a ser consideráveis, mas o fechamento se deu muito próximo da marca registrada ao final da sessão anterior.

Fundamentalmente, o mercado não afere maiores novidades. Fatores como a nova safra brasileira ou o ataque da ferrugem do colmo nas lavouras da América Central são bastante avaliados pelos players, mas, em grande parte, estão precificados, não gerando, portanto, uma mudança de rumo para as cotações. Os gráficos, por sua vez, continuam a detectar um sentimento baixista no curto prazo, que se acentua ainda mais no longo prazo, já que os níveis de preço estão abaixo de referenciais importantes, como a média móvel de 100 dias.

No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição maio teve alta de 25 pontos, com 136,10 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 138,10 centavos e a mínima de 135,40 centavos, com o julho tendo desvalorização de 40 pontos, com 136,85 centavos por libra, com a máxima em 139,25 centavos e a mínima em 136,20 centavos. Na Euronext/Liffe, em Londres, o maio teve alta de 4 dólares, com 2.034 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 3 dólares, no nível de 2.074 dólares por tonelada.

Segundo analistas internacionais, o dia foi marcado por oscilações apenas pontuais de preço, com o café conseguindo manter intervalos próximos daqueles trabalhados ao longo da semana. Com isso, o café esteve dissociado do quadro negro observado no macro, que teve quedas para as bolsas de valores nos Estados Unidos e alta considerável do dólar em relação a uma cesta de moedas internacionais, o que influenciou várias commodities, como foi o caso do petróleo, que despencou mais de 2%.

"Diante da falta de novidades no campo fundamental e de uma certa estreiteza no segmento técnico, operamos dentro de parâmetros já conhecidos. O cenário é tranqüilo e baseado nas leituras gráficas e os preços não apresentam oscilações tão significativas capazes de romper suportes ou resistências nesse curtíssimo prazo", disse um trader.

As exportações brasileiras no mês de abril, até o dia 16, totalizaram 904.243 sacas de café, contra 754.482 sacas embarcadas no mesmo período do mês anterior, de acordo com informações do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 16.503 sacas, indo para 2.738.100 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 36.506 lotes, com as opções tendo 10.959 calls e 2.079 puts — floor mais eletrônico. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem resistência em 138,10, 138,50, 139,00, 139,50, 139,90-140,00, 140,50, 140,90-141,00, 141,35, 141,50, 141,65, 142,00, 142,50 e 143,00 com o suporte em 135,40, 135,10-135,00, 134,50, 134,00, 133,50, 133,00, 132,50, 132,00, 131,75, 131,00, 130,50, 130,10-130,00 e 129,50 centavos.





Londres mantém ritmo e fecha dia com ganhos ligeiros para café

  Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta quarta-feira com altas ligeiras, em uma sessão sem grandes novidades e com a posição julho se consolidando acima do nível psicológico de 2.050 dólares. Algumas rolagens remanescentes são reportadas na bolsa londrina, mas não afetam o andamento das cotações, que chegaram a flertar recentemente com alguns níveis de baixa, sendo que, rapidamente, voltaram a buscar bons intervalos. No entanto, as cotações ainda estão relativamente distantes dos bons níveis experimentados ao longo de março. O julho tem como resistências mais efetivas neste momento os níveis de 2.102 e 2.123 dólares por tonelada.

De acordo com analistas internacionais, o foco do mercado continua na possível quebra de safra do Vietnã. O país sofreu, ao longo dos últimos meses, com uma forte seca e isso poderá redundar em uma baixa considerável nos volumes a serem produzidos na temporada. Diante de uma demanda que se mantém forte e da retração dos produtores, que crêem em bons preços, as cotações vêm conseguindo se sustentar.

"Apesar de termos alargado novamente os diferenciais em relação aos arábicas, o mercado de robusta continua sustentado. Temos um quadro técnico bem menos pressionado que aquele verificado em Nova Iorque e alguns produtores, de origens como o Vietnã, se mostram bastante calmos em suas vendas, acreditando em preços consistentes", disse um trader.

O maio teve uma movimentação ao longo do dia de 6,20 mil contratos, contra 5,07 mil do julho. O spread entre as posições maio e julho ficou em 40 dólares. No encerramento do dia, o maio teve alta de 4 dólares, com 2.034 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 3 dólares, no nível de 2.074 dólares por tonelada.





Cafeicultores do Vietnã são muito conscientes quanto ao preço

  Muitos produtores de café vietnamitas nunca ouviram falar de uma dupla café com leite, mas eles podem dizer o preço dos grãos a todo instante. De sistemas de irrigação de alta tecnologia de Israel, às atualizações dos preços globais da commodity mensagens de texto, produção de café no Vietnã Central Highlands já percorreu um longo caminho desde o primeiro francês Introduziu o café mais de um século atrás. "Eu costumava levar meu café para o mercado de bicicleta", disse o agricultor Ama Diem com 44 anos. "Agora eu verificar o preço do café em meus celulares", antes de fazer a viagem. Por mensagens de texto "CA" para o número 8288 de qualquer telefone móvel vietnamita, os agricultores recebem uma mensagem quase que instantaneamente com os preços de Londres de grãos de café Robusta e os preços de Nova Iorque de grãos arábica de uma empresa de fornecimento de dados. Os agricultores são muito conscientes quanto preço do café - a segunda commodity mais negociada no mundo, depois do petróleo - pode se mover rapidamente. "Nós só tomar o café para comercializar, quando podemos ter certeza de obter um preço alto", disse Diem em sua plantação de café fora do Vietnã capital Buon Ma Thuot. "Nós verificamos o preço de um lote." Vietnamitas produtores de café mudaram o mercado global: se você tivesse um copo This Morning, há uma grande chance de você consumiu pelo menos alguns grãos vietnamitas com as empresas: como a Nestlé ea Costa Coffee da Grã-Bretanha entre os principais compradores . Em 20 anos, o Vietnã passou de menos de 0,1 por cento da produção mundial em 1980, para cerca de 13 por cento em 2000 - É espantoso crescimento foi parcialmente responsabilizado pelo colapso global dos preços do café na década de 1990. A ascensão de culturas de rendimento, tais como: café no Planalto Central chegou a um preço, no entanto. Algumas minorias indígenas perderam suas terras para plantações em grande escala, dirigidas por maioria Kinh Muitas vezes, que migraram para a região. As manifestações foram reprimidas. O país comunista é agora o segundo maior produtor de café do mundo, mas é visto como de alto volume, em vez de alta qualidade - o seu sabor amargo Robusta ganha alguns elogios, a nível internacional e é exportado principalmente como feijão cru. "O Vietnã é um fenômeno incrível", disse Jonathan Clark, diretor-geral Dakman exportador de café. Ele disse que as exportações "disparou" no ano passado para cerca de rival Brasil, o maior exportador do mundo e produtor. No ano passado, o Vietnã exportou 1,73 milhões de toneladas de café, no valor de cerca de US$ 3,670 bilhões dólares e representando mais de 50 por cento de Robusta do mundo, Que é usado em café instantâneo ou outras misturas




Cepea: Tamanho maior do café amenizará ano de baixa produção

  O maior calibre do grão do café brasileiro deve compensar em parte a produtividade menor esperada para a temporada 2013/14, ano de baixa do ciclo bianual da commodity, avaliou o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) nesta terça-feira.Segundo agentes consultados pelo Cepea, a redução causada pela bienalidade negativa deve ser amenizada pelo tamanho maior dos grãos em relação à safra anterior --seria necessário menos grãos para compor uma saca de 60 kg.Além do tamanho dos grãos, segundo os pesquisados pelo centro, o bom volume de chuvas neste início de ano teria sido suficiente para reverter o impacto da seca que persistiu nos últimos meses de 2012.Em janeiro, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estimou a safra de café do Brasil em 2013/14 em 48,57 milhões de sacas de 60 kg, um recorde de produção para uma safra de baixa no ciclo bianual do café arábica.O indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto na capital paulista, apontou o café a 294,73 reais por cada de 60 kg, queda de 1,54 por cento em relação à semana anterior





Kátia Abreu vai reunir com cafeicultores em E. S. do Pinhal na sexta feira

  Encontro com a Senadora e Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA Kátia Regina de Abreu.Cafeicultores e políticos ligados ao agronegócio se reunirão com a gestora máxima de nossa representação política para discutir temas relacionados à cafeicultura regional. Será uma oportunidade especial paraque os produtores exponham suas ideias e sugestões e aindamostrem as dificuldades que enfrentam e enfrentarão num futuro próximo . Venha participar desse evento em parceria da COOPINHAL -Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Pinhal e o Sindicato Rural de Pinhal, no Theatro Avenida em Espirito Santo do Pinhal – SP, dia 19 de Abril ás 19h00. Pontos do encontro - Estudar meios para retirar do mercado a circulação do grão preto, verde e o ardido (fermentado) do café. - Apressar a colocação do café brasileiro para ser comercializado pela bolsa de valores de Chicago, que mantém convênio com a BM&F, o que irá trazer maior valorização ao produto. - Criação de um seguro da produção, que será uma garantia contra as intempéries, complementando o que já é pago pelo produtor que o de garantia de custeio. Formação de um grupo e trabalho para fomentar o marketing interno e externo do café, colocando rotulagem no produto final com informações sobre o percentual de conilon que possa vir a ter, buscando a valorização maior do produto que mais puro. Buscar o incremento de vendas externas para países como China e Índia.





Colômbia vê Índia como mercado promissor para café

  A Colômbia, um dos principais produtores de café do mundo, tem visto limitada sua entrada na Índia, devido aos encargos sobre o produto, que vão de 100% a 120%. Em um país como a Índia, onde o chá é considerado bebida nacional, o café começa a escalar posições entre os gostos da população local com mais recursos, que vê o consumo desse produto como um sinal de êxito e modernidade. "O café é uma bebida elitista por não ser tão barata como o chá e seu consumo na Índia tem se incrementado depois das reformas econômicas desenvolvidas no país", afirmou K. K. Mukhopadhyay, diretor de um escritório da Coffee Board, em Nova Déli. Segundo esse entidade oficial, que faz parte do Ministério da Indústria e Comércio, o consumo de café no gigante asiático passou de 50,7 mil toneladas em 1981 para 115 mil toneladas em 2011, um incremento de 126% em 30 anos. Esse aumento foi avaliado por estudos de consultorias como a India Technopal, que assinalou que o mercado de café no país, que fatura 230 milhões de dólares, crescerá 14% nos próximos anos, alcançando 410 milhões de dólares em 2017. De acordo com Mukhopadhyay, a Índia consumo, sobretudo café nacional e o faz, principalmente, no sul, com uma maior tradição cafeeira, ao passo que 60% da produção local é voltada para a exportação. "Se todos os indianos, que chegam a 1,2 bilhão de pessoas, começarem a consumir duas xícaras de café ao dia, nossos estoques terminarão em 45 dias", sustentou o dirigente. Alguns países produtores de café observam esse rápido crescimento do setor na Índia como uma importante oportunidade de negócio, ainda que as expectativas sejam truncadas por conta dos encargos sobre o grão vindo do exterior. A Colômbia tem visto sua entrada limitada nesse mercado. "Os governos da Colômbia e da Índia estão discutindo a possibilidade de revisar essa política de encargos, sem afetar a produção local, mas para atender o consumidor que quer tomar um café de qualidade", disse o embaixador colombiano no país, Juan Alfredo Pinto. A entrada do café colombiano na Índia, assim como sucede com o Brasil, Guatemala ou Quênia, se produz, principalmente, através de marcas privadas de café instantâneo, como a Bru, indiana, ou a suíça Nescafé, além de importantes cadeias cafeeiras, como Lavazza, Costa Café e Starbucks.





Cosumo de café cresce na Ásia devido ao baixo custo

  O consumo de café na Ásia está em ascensão e torrefadoras estão de olho no país devido ao baixo custo - onde não existe imposto sobre as exportações de café - para definir-se as operações. Como os volumes de consumo estagnaram no oeste, Vietnã, com sua crescente classe média e de longa data amor do café, está cheio de "grandes oportunidades", disse Wang Jinlong, presidente da Starbucks Ásia-Pacífico, disse . Starbucks - que abriu sua primeira loja no sul de Ho Chi Minh City, em fevereiro - Centenas diz que poderia abrir mais no futuro próximo, no Vietnã, Que descrevê-lo como "dinâmico emocionante" um mercado. Solo vulcânico do país é perfeito para o cultivo de café, e enquanto os bebedores globais de café estão mais acostumados a Arábica - que tem 1,5 por cento de cafeína - eles devem acordar e cheirar as alegrias de 2,5 por cento da força forte, segundo o "rei do café" do Vietnã Dang Le Nguyen Vu. O fundador da home-grown Trung Nguyen gigante do café - que tem 55 lojas no Vietnã e cinco em Cingapura - é apaixonado por colocar do Vietnã café Robusta no mapa. "Robusta não é de qualidade inferior. É só que, globalmente, as pessoas aprenderam a beber café arábica, "Vu disse em uma entrevista no Trung Nguyen Village em Buon Ma Thuot. Uma grande parte do trabalho da empresa é melhorar a qualidade dos grãos local, trabalhando com os agricultores para introduzir a irrigação de alta tecnologia, reduzir o uso de pesticidas e aumentar sua renda. Já Nguyen Trung exportações para 60 clubes do país e disse Vu recente chegada da Starbucks em sua terra natal aumentou sua determinação de cafés abertos nos Estados Unidos que oferecem estilo tradicional do Vietnã de espessura, café forte fabricado individualmente em filtros de gotejamento. "Temos de ser capazes de superar Starbucks. Temos que oferecer algo mais atraente para os consumidores dos EUA ", disse Vu. "Eu quero que o mundo entender que o café vietnamita é o melhor, o mais limpo, o café mais especial."





Região peruana tem projeto produtivo voltado para café e cacau

  Com o objetivo de fortalecer as organizações de produtores de café e cacau da zona de cobertura do programa DAS (Desenvolvimento Alternativo Satipo), na melhora dos níveis de qualidade, acesso ao mercado e comercialização de seus produtos, representantes da União Européia, Devida e Programa DAS se reuniram com os dirigentes das cooperativas de cafeicultores de Satipo, Pangoa, Mazamari e Rio Tambo, no Peru. "Nosso objetivo é apoiar o desenvolvimento cafeeiro em Satipo", foram as palavras iniciais da representante da União Européia, Helena Guarin. Cada representante das diferentes organizações de produtores de café e cacau da província expuseram diferentes problemas e requerimentos para melhorar sua produção. Por sua vez, o consultor Martín García assinalou que 11 das organizações visitadas requerem maior capacitação na etapa de benefício de seu produto, sendo que os integrantes do comitê de cada cooperativa identificou o equipamento que ajudará na melhoria da qualidade. Por sua vez, o especialista em desenvolvimento econômico social do Programa DAS, Hugo Fonseca, indicou que através dessa consultoria tem avaliado todas as etapas do processo de comercialização do produto, identificando debilidades e possibilidades de melhoras. Do mesmo modo, o diretor do Programa DAS, Carlos Cueva, manifestou que reconhece a situação de gestão e de capacidades instaladas para o controle da qualidade relativo à fase de comercialização, que será melhorada através de diversas capacitações e entregas de equipamentos.