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terça-feira, 12 de março de 2013


Em dia fraco, café registra estabilidade de preços na ICE
   
  Os contratos futuros de café arábica tiveram um dia de calma, negócios reduzidos e de pouca volatilidade na ICE Futures US. O encerramento se deu com ligeira oscilação de baixa, no entanto, ao longo de todo o pregão, os suportes e resistências básicos foram preservados para a posição maio. Foi uma continuidade do clima de pouca movimentação observado na semana passada na bolsa nova-iorquina, quando o maio conseguiu se firmar dentro de um nível básico, de menos de 500 pontos, sem se observar uma força mais efetiva, seja no lado comprador como no vendedor. Diante dessa perspectiva, o mercado continua a ostentar um viés de baixista a neutro, ao menos no curto prazo, segundo a visão de operadores. No longo prazo, ainda se tem uma percepção de baixa, dado que os preços se mantêm efetivamente abaixo de referenciais importantes, como a média móvel de 50 dias.

Fundamentalmente, o mercado não apresenta novidades. A safra do Brasil em 2013 ainda é tema de pressão para muitos players, que acreditam que as quedas atuais estão atreladas a essa perspectiva de uma produção consistente do país, ainda que esta temporada seja de ciclo baixo. Por sua vez, o forte ataque de ferrugem do colmo na América Central ainda não foi assimilado de forma efetiva pelos mercados, que poderão ter uma redução considerável da disponibilidade de grãos arábicas suaves.

No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição maio teve queda de 30 pontos, com 143,75 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 144,85 centavos e a mínima de 143,20 centavos, com o julho tendo retração de 30 pontos, com 146,45 centavos por libra, com a máxima em 147,45 centavos e a mínima em 145,95 centavos. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio teve alta de 9 dólares, com 2.190 dólares por tonelada, com o julho tendo ganho de 13 dólares, no nível de 2.180 dólares por tonelada.

De acordo com analistas internacionais, os mercados externos não influenciaram diretamente o comportamento do café nesta segunda-feira. O dólar chegou a ameaçar algum avanço, mas fechou o dia com ligeiras perdas em relação a uma cesta de moedas internacionais. E a maior parte das commodities não teve grandes oscilações, trabalhando dentro da perspectiva construída na semana passada.

"Tivemos uma sessão técnica e sem oscilações mais consistentes. O mercado continua a trabalhar dentro dessa perspectiva acima dos 145,00 centavos para a posição maio, no entanto, não consegue avançar além do nível de 150,00 centavos. É um quadro consolidativo e não parece existir um 'fôlego' mais efetivo dos compradores, ao passo que, por outro lado, algumas compras de comerciais conseguem preservar suportes básicos", disse um trader.

"Imagine daqui a um mês se a situação das chuvas estiver normal no Vietnã (quando de fato começa o período das águas no maior produtor de robusta), com os fundos tendo uma posição comprada grande em Londres, e ao mesmo tempo a maior origem produtora de café do mundo começar a acelerar suas vendas em função dos preparativos para a colheita. Portanto o potencial de alta de Nova Iorque para pegar maiores 'stops' de fundos tem 'prazo de vencimento' de talvez mais algumas semanas. Acho improvável que a arbitragem venha abaixo de 40 centavos por libra, o que significa dizer que o vilão até mesmo para Londres pode ser o próprio contrato da ICE. Em outras palavras: ou o robusta na Liffe consegue logo levar o arábica a forçar cobertura dos fundos vendidos, ou o 'C' de tanto ter dificuldade em subir vai acabar escorregando e levando o robusta para baixo", indicou Rodrigo Corrêa da Costa, da Archer Consulting.

As exportações brasileiras de café de março, até o último dia 7, somaram 92.260 sacas, contra 131.820 sacas do mesmo período de fevereiro, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 1.087 sacas, indo para 2.720.080 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 13.172 lotes, com as opções tendo 3.388 calls e 2.294 puts — floor mais eletrônico. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem resistência em 144,85, 144,90-145,00, 145,50, 146,00, 146,50, 147,00, 147,50, 148,00, 148,50, 149,00, 149,50 e 149,90-150,00 com o suporte em 143,20, 143,00, 142,50, 142,15, 142,00, 141,50, 141,00, 140,65, 140,50, 140,10-140,00, 139,50, 139,30, 139,00, 138,50, 138,00, 137,50, 137,00, 136,55-136,50, 136,00, 135,50 e 135,10-135,00 centavos por libra.





Londres tem nova alta, mas não chega a testar os 2.200 dólares
   
  Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta segunda-feira com ganhos, com a posição maio chegando a se posicionar muito próxima do nível psicológico de 2.200 dólares. Nas máximas, contudo, foram verificadas algumas ações pontuais de realização de lucros, o que fez com que uma desaceleração dos ganhos fosse observada.

De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por um volume dentro da média de negócios, com a predominância das compras especulativas. O maio chegou a tocar no nível de 2.198 dólares por tonelada. Com uma evolução quase constante, os robustas conseguem diminuir ainda mais os diferenciais em relação aos arábicas em Nova Iorque, que operam presos dentro de um intervalo pouco efetivo.

"Tivemos uma sessão de mais do mesmo. Vamos avançando lentamente e o maio já se aproxima dos 2.200 dólares, amparado na demanda constante pelos robustas e no temor de que realmente o Vietnã venha a ter uma safra bastante limitada neste ano, por conta dos problemas climáticos, principalmente no centro do país. Enfim, os robustas continuam a viver um quadro confortável e a tendência é que novos avanços ainda possam ser percebidos", disse um trader.

O maio teve uma movimentação ao longo do dia de 6,49 mil contratos, contra 3,36 mil do junho. O spread entre as posições maio e junho ficou em 2 dólares. No encerramento do dia, o maio teve alta de 9 dólares, com 2.190 dólares por tonelada, com o julho tendo ganho de 13 dólares, no nível de 2.180 dólares por tonelada.





OIC estima excedente de 2,2 milhões de sacas de café em 2013
   
  O mercado global de café provavelmente terá um excedente de 2,2 milhões de sacas de 60 quilos na temporada 2012/13 devido a maior safra da Colômbia, o maior produtor de café lavado da América Latina, segundo a Organização Internacional do Café (OIC). A entidade estima que a colheita colombiana vai atingir 8,5 milhões de sacas nesta atual safra (2012/13). Mauricio Galindo, chefe de operações da OIC, disse que a demanda global pelo grão neste ciclo é estimada para 142,2 milhões de sacas, enquanto a produção é indicada para ultrapassar 144,4 milhões de sacas em 2012/13.


Investimento em tecnologia aumenta produtividade do café no ES
   
  De longe é possível perceber a diferença entre duas lavouras de café. Uma tem mais volume e um verde mais forte que a outra. Quando Daniel Caçador resolveu se dedicar ao café em Marechal Floriano, região serrana do Espírito Santo, ele encontrou uma lavoura pobre, com uma produção muito baixa. Com a ajuda de um engenheiro agrônomo, Daniel renovou o plantio usando recursos que transformaram o cafezal. O espaçamento entre os pés diminuiu. Daniel trabalha com uma distância máxima de um metro entre os pés com a intenção de aproveitar o espaço ao máximo. A aplicação de técnicas como análise de solo, adubação correta e aplicação de defensivos exige um investimento de até 30% mais, mas o resultado compensa. A produção de café na lavoura de Daniel mais que dobrou nos últimos anos. Há seis anos, as lavouras de café de Marechal Floriano produziam, em média, de 15 a 20 sacas por hectare. Hoje, muitas plantações geram de 35 a 40 sacas de café por hectare, por isso, o exemplo de Daniel agora é seguido por outros cafeicultores da região.




Devido a seca, produção do Vietnã pode cair 30% na safra 2013/14
   
  A colheita do café no Vietnã poderá cair pelo segundo ano por causa da seca nas principais regiões de cultivo, de acordo com um grupo de produtores. A produção pode cair 30 por cento em 2013-2014, disse Luong Van Tu, presidente do café do Vietnã e Associação de cacau,( Vicofa), sem dar uma previsão específica. A produção caiu 25 por cento em 2012-2013 de 1,5 milhões de toneladas um ano antes, disse ele. Segundo estimativa a safra 2012-2013 em 1,43 milhões de toneladas. Oferta reduzida da Ásia podem impulsionar os preços do robusta para um segundo ano. Exportações da Indonésia, estão caindo por causa do aumento do consumo doméstico. Uso global de robusta tem se expandido conforme a demanda caiu para o feijão mais caros arábica, fabricado pela Starbucks Corp (SBUX), de acordo com a Macquarie Group Ltd. "Já existem dezenas de milhares de hectares que não têm esperança na temporada café próximo," Tu disse em uma conferência do setor em Buon Ma Thuot City. Para outras regiões, os grãos será provavelmente pequeno, disse ele. Seca na região central que abrange cinco províncias de cultivo de café, incluindo Dak Lak, vai continuar e pode se tornar mais grave, informou o Centro Nacional de Hidrometeorológico Forecasting . Árvores no Vietnã flor e fruta geralmente formam entre janeiro e março, de acordo com os produtores. "Eu acho que a próxima safra vai diminuir, mas é muito cedo para dizer por quanto", disse Le Tien Hung, subdiretor Dak Lak da Import-Export Co. Novas árvores, plantadas para substituir as antigas, são resistente à seca, provavelmente, mais, disse ele.




PRODUÇÃO DA COLÔMBIA CRESCE 9,5% EM FEVEREIRO
A produção de café da Colômbia avançou em fevereiro,
enquanto o país se recupera de um período de clima adverso que prejudicou a
colheita do grão no ano passado. Em fevereiro, a produção cresceu 9,5% ante
ao mesmo mês do ano anterior, totalizando 625.000 sacas de 60 quilos.
    Em relação as exportações do país, dados da Federação Nacional de
Cafeicultores (Fedecafe) mostraram que um acréscimo de 28,5% em fevereiro em
relação ao ano passado, atingindo 719.000 sacas. 
    Para os últimos 12 meses até fevereiro, a produção colombiana de café
totalizou 8,14 milhões de sacas, acréscimo de 12,4% ante ao ano anterior. Em
2012, a produção atingiu 7,74 milhões de sacas, queda 1% em relação a 2011.
    A Fedecafe espera que a produção aumente em 2013, enquanto um programa de
renovação das plantas continua melhorando as lavouras do país. A produção
de café da Colômbia, em geral, tem declinado acentuadamente nos últimos anos.
Em um bom ano, o país produz cerca de 11 milhões de sacas de café. As
informações são de agências internacionais.



Região mexicana decide iniciar processo de renovação de lavouras cafeeiras
   
  Em Chiapas, no México, será realizado um processo de renovação de 130 mil hectares de café para fazer frente à ferrugem do colmo, que afeta cerca de 70 mil hectares em municípios como Sierra, Istmo-Costa e Soconusco. O diretor da Comcafé (Comissão Para o Fomento e Desenvolvimento do Café), Jorge Baldemar Utrilla Robles, explicou que da superfície afetada, cerca de 35 mil hectares se encontram em muito "má condição". Considerou necessário resgatar a atividade, sendo que um aporte considerável de recursos deverá ser concedido para que se possa implementar esse tipo de procedimento. O dirigente lembrou que durante os últimos seis anos a região tencionou efetuar um processo de renovação cafeeiro, no entanto, ele foi "fictício", já que não atingiu um número expressivo de terra. "Nunca foram estabelecidas plantações e as conseqüências são males como a ferrugem do colmo, que está presente nas lavouras há cerca de 30 anos, mas que agora se mostra muito mais resistente", observou. Por isso, é importante a renovação com variações que sejam efetivamente resistentes à ferrugem do colmo, à broca, porém também se espera um aumento da densidade dos plantios observados nas zonas cafeeiras dessa. A primeira etapa do trabalho contará com a produção de 9 milhões de mudas a serem levadas a 25 mil hectares. São cafés das variedades catimor, sachimor, Colômbia, Costa Rica 95, entre outras. Robles expôs que espera a colaboração da CDI (Comissão Nacional para o Desenvolvimento dos Povos Indígenas) e da Sedesol (Secretaria de Desenvolvimento Social), com a efetiva alocação de recursos para que possa existir uma ampliação da cobertura da renovação. "Estamos estabelecendo convênios com prefeituras dos municípios cafeeiros para que possam somar no estabelecimento de viveiros, co a finalidade de que no ano produtivo 2013.2014 seja possível efetuar um plantio massivo, acompanhado de assistência técnica", disse o dirigente, que acredita que o impacto da ferrugem vai reduzir o volume produzido em 2012/2013 em cerca de 20% nessa região mexicana.




COMMODITIES-Mostly up on US economy optimism; corn, sugar jump
REUTERS - Barani KrishnanMon  -  Mar 11, 2013
* Stronger U.S. jobs market underpins recovery hopes
    * Corn rises 1 pct, sugar up as well
    * Robusta coffee hits 5-month high on dry weather worry

    NEW YORK, - A number of commodities were
higher for a second straight session on Monday on hopes that a
recovering U.S. economy will lead to better demand, while
coffee, sugar and corn rallied on worries about harsh weather
and supply tightness.
    A fresh record high on the Dow Jones industrial average for
U.S. stocks added support across the sector.
    The dollar fell against the euro, but remained near a
3-1/2-year high against the yen on speculation that the
rebounding U.S. labor market could prompt the U.S. Federal
Reserve to retreat sooner than expected from its ultra-loose
monetary policy.
    The energy and metals markets, however, traded more on the
bullish U.S. job numbers for February, released on Friday,
ending broadly up or off the lows of the day.
Data from China pointing to higher inflation and slower factory
growth and spending offset some of the positive sentiment.
   
    The Thomson Reuters-Jefferies CRB index, a
bellwether for commodity prices, settled up 0.1 percent.   
Twelve of the 19 markets tracked by the CRB ended up, with corn
rising about 1 percent or more to lead gains.
   
    ROBUSTA COFFEE, RAW SUGAR RALLY
    Coffee futures traded in London rose to a five-month high,
buoyed by concerns about dry weather in the world's largest
producer Vietnam. Raw sugar prices in New York also rose.
    London-traded robusta coffee have risen more than 14 percent
so far this year, boosted by a combination of strong demand and
concern that the 2013/14 crop in Vietnam could fall
significantly due to dry weather.
    "The drought is a continuing problem, and what it's doing is
causing farmers to want to hold onto the current production,"
said Sterling Smith, futures specialist with Citigroup in
Chicago.
    In Monday's session, May robusta coffee futures in London
rose $9, or 0.4 percent, to close at $2,190 a tonne
after earlier touching $2,198, the highest level for the
benchmark second month since October 2012.
    May raw sugar futures in New York inched up 0.07
cent, or 0.4 percent, to finish at 18.82 cents a lb.
    "We had a lot of activity last week in sugar, and we're
taking a breather right now," said Michael McDougall, a vice
president at Newedge USA in New York.
    Sugar prices also found support from efforts by Brazil's
federal government to support the country's cane industry and to
rein in inflation. The Brazilian government plans to reduce
taxes on ethanol, which may guide more cane into ethanol rather
than sugar production, and also on food staples, seen as likely
boost internal consumption. (Full Story)
   
    CORN UP FOR 3RD DAY IN ROW
    Corn futures in Chicago rose more than 1 percent, posting
advances for the third straight day on tight stocks and on
spillover from the rally that followed the bullish corn supply
numbers the U.S. government released Friday.
    "Corn is leading everything higher today and it's technical
support after the USDA report. Managed money is buying after the
aggressive fund liquidation that we've seen," said Shawn
McCambridge, an analyst for Jefferies Bache.
    The U.S. Department of Agriculture's March supply/demand
report on Friday kept projected corn stocks unchanged at a
17-year low. The market had expected higher inventories.
    U.S. corn for May delivery ended up 7-3/4 cents per
bushel at $7.11-1/4.
  
 Prices at 6:28 p.m. EST (2228 GMT)     
                             LAST/      NET    PCT     YTD
                             CLOSE      CHG    CHG     CHG
US crude                    91.76    -0.30  -0.3%   -0.1%
Brent crude                110.04    -0.81  -0.7%   -1.0%
Natural gas                 3.649    0.000   0.0%    8.9%
 US gold                   1578.00     1.10   0.1%   -5.8%
Gold                      1581.24     0.85   0.1%   -5.6%
US Copper                  350.00     0.85   0.2%   -4.2%
LME Copper                7758.00    17.50   0.2%   -2.2%
Dollar                     82.608   -0.088  -0.1%    7.6%
                            

 US corn                    734.50     9.25   1.3%    5.2%
US soybeans               1514.75     6.25   0.4%    6.8%
US wheat                   694.00     4.00   0.6%  -10.8%
 US Coffee                  143.75    -0.30  -0.2%    0.0%
US Cocoa                  2130.00    10.00   0.5%   -4.7%
US Sugar                    18.82     0.07   0.4%   -3.5%
 US silver                  28.853   -0.095  -0.3%   -4.5%
US platinum               1601.20    -2.70  -0.2%    4.1%
US palladium               779.20    -3.55  -0.5%   10.8%