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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Só o Brasil abre mão de produção em favor da preservação", diz Katia Abreu

Só o Brasil abre mão de produção em favor da preservação", diz Katia Abreu





Copenhague/Dinamarca - A senadora Kátia Abreu, presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) afirmou, nessa terça-feira (15/12), durante palestra no Espaço Brasil, na Conferência do Clima, em Copenhague, na Dinamarca, que serviços ambientais e recompensas econômicas para os produtores rurais brasileiros são absolutamente justas e inadiáveis, uma vez que eles estão deixando de produzir alimentos, deixando de gerar riquezas, divisas e empregos, para preservar o meio ambiente.

“De todas as nações do mundo apenas o Brasil está efetivamente abrindo mão de terras produtivas em favor da preservação ambiental, temos a segunda floresta nativa do mundo quase que integralmente preservada”, afirmou a senadora, lembrando que a Rússia e o Canadá têm florestas, só que naqueles países as condições climáticas não favorecem a expansão agrícola. “No Brasil, as condições climáticas são extremamente favoráveis, mas estamos garantindo a preservação”, assinalou.

Ao contrário de informações equivocadas que algumas ONGs insistem em espalhar, a presidente da CNA explicou que o Brasil vai muito bem na defesa do ambiente e na produção de alimentos. “Em 2004, foram desmatados na Amazônia cerca de 27 mil quilômetros quadrados, mas em 2009 esse número caiu para sete mil quilômetros. Isso representou uma grande diminuição da emissão de CO2”, disse.

Floresta Amazônica – A presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, disse que a floresta Amazônica não pode ser conhecida apenas pela sua capacidade de transformar gás carbônico (CO2) em oxigênio (O2). Ela é a garantia de biodiversidade no planeta. “Esta idéia, esta metáfora do pulmão do mundo, é muito pouco, a Amazônia representa muito mais, ela é uma garantia de biodiversidade no planeta, é um patrimônio do Brasil e das gerações futuras”, afirmou, destacando que todos os outros biomas são igualmente essenciais.

Segundo ela, a floresta não deve ser vista como pulmão porque ela seqüestra CO2 em quantidades bem menores que algumas plantações agrícolas, por exemplo. “Na floresta, as árvores já estão crescidas, enquanto que, nas plantações de cana-de-açúcar e algumas pastagens, que são renovadas todos os anos, as plantas estão crescendo e seqüestrando CO2 quase que permanentemente, então, a agricultura e o meio ambiente não podem ser vistos separadamente”, afirmou.

Desmatamento Zero – “Nós acreditamos no desmatamento zero e acreditamos no desmatamento zero já, imediatamente”, afirmou a senadora Kátia Abreu, presidente da CNA, durante palestra na Conferência do Clima em Copenhague. Segundo ela, a mudança do Código Florestal, que está na pauta de reivindicações dos produtores brasileiros, não tem o objetivo de produzir qualquer dano ao meio ambiente. “Ao contrário, nós, produtores, temos interesse na preservação, queremos sim a consolidação das áreas de produção, mas não queremos desmatar mais um palmo da floresta”, assegurou. “Além disso, queremos recuperar áreas sensíveis, corrigir erros cometidos no passado”, completou.
½ salário



O ano termina e o mercado cafeeiro não mostrou por que veio. Onde o ano de 2.009 nos parecia uma retomada dos ganhos para os produtores pela baixa produtividade anual termina mostrando uma realidade cruel , nosso café valera a partir do dia 01/01/2010 simplesmente ½ salário.
Uma cultura que com todos os aparatos tecnológicos ainda não saiu do século 19 onde a maioria de sua produção no Brasil e no mundo continua sendo manual, num pais governados por sindicalistas não podemos esperar mais nada do que isso, a defesa do trabalhador e nosso patrimônio depredado, e todos os produtores querendo mudar de ramo, e procurar culturas que seja mais rentável e que use menos mão de obra.
Na ultima semana quando todos esperavam a chegada do Sr. de vermelho e barbas brancas a bolsa de café em N: Y ficou a mercê do sabor das especulações dos grandes fundos onde a maioria dos seus diretores simplesmente não sabe nem onde ficam as regiões produtoras, só sabem de posições favoráveis para suas aplicações. Realizaram lucros e deixaram um sabor amargo para a virada.
Nosso governo tenta ajudar com as compras, mas atrasa o pagamento em quase trinta dias do combinado, alguém diz para o ministro Stephanes que pagamento de café é um dias após entrega na região de Manhuaçu Mg e no sul de minas o pagamento é dois dias após entrega.
Uma década perdida para a produção, tivemos uma crise gravíssima no ano de 2002 onde cafés saíram abaixo do custo, ainda não conseguimos sair desta crise até hoje simplesmente a cadeia produtiva administra suas dividas.
Como produzir nuns pais que produtores não respeitados, com poucos créditos, chamados de vigaristas, leis ambientais contrarias as produções.
O mundo todo viu o discurso do presidente Obama em Copenhague dizendo que a coisa tem que ser o jeito dele, a produção não combina com leis ambientais, me desculpe ministros ambientais suas leis vão trazer à falência a produção de café no Brasil. Estamos tentando produzir e respeitar as leis ambientais ,mas o limite entre meio ambiente e produção são 1 bilhão de pessoas que passam fome no planeta Terra.
Entendo os efeitos da poluição e sei que meus filhos e netos não irão ver o mundo como foi, mas a solução é mais complicada do que simples leis ambientais, a população do mundo não para de crescer e precisa de produção e trabalho para todos, portanto sabemos que hipocrisia impera, todos querem e precisam aumentar a produção.
Para 2010 espero que o governo olhe com mais carinho para os produtores rurais, principalmente os cafeicultores, precisamos de uma política de preços que nos tires da porta dos bancos mendigando empréstimos, e que a produzir café para vender a meio salário mínimo é impraticável.

WAGNER PIMENTEL
www.cafezinhocomamigos.blogspot.com
Manhuaçu Mg