De volta à realidade.
É...!!!, Alegria de pobre dura pouco, o pão do pobre sempre cai com a manteiga virada para baixo, ditados populares que expressam a dificuldade das coisas.
Após uma bela tendência de alta no mercado cafeeiro assistida por nos entre 2.010 e 2.011, assistimos agora uma tendência de baixa que se for igual às outras de quando o mercado visitou a casa dos $3,00 dólares por libra peso, teremos ainda muita baixa e saudade dos preços praticados nesta semana.
O descaso por parte das lideranças politicas em fazer uma politica consistente e duradoura e publico e notório e a desunião da classe produtora também.
A solução para uma queda repentina e esperada do mercado voltou em pauta esta semana, fazer estoque, ou seja, retenção, mas será mesmo que reter café é a solução.
O código florestal continua sem votação, e sem ele todos os produtores de café de montanha sem exceção esta na ilegalidade.
O Drawback volta em pauta onde indústria continua fazendo seu forte lobby querendo sua aprovação com a alegação que não tem como concorrer com outras indústrias do mundo por causa do preço da matéria prima, e exige a liberação da importação de café barato, leia se, café do Vietnã, o que iria simplesmente fortalecer um país concorrente.
O constante crescimento da indústria nacional onde poderemos ser em breve o país maior consumidor de café do mundo não é satisfatório ainda precisam do Drawback, o difícil para humilde compreensão é como este café imp0ortado não ira cair no mercado interno ou se a intenção não seria o mercado interno já que somos um grande consumidor do produto.
A insegurança continua e os produtores mal orientados ficam atônitos e sem direção.
Durante a safra alguns produtores foram orientados a não vender o café pegar um adiantamento pelo café entregue nas casas comerciais, pois o preço de R$500,00 algo nunca visto, era pouco, o lucro era pequeno, hoje estes produtores que fizeram isto estão pagando juros e vendo que o retorno do preço para a casa dos R$350,00 não lhes sobrará nada além da realidade que foi de fornecer café ao mercado para fazer preço no futuro, fazendo um abastecimento do mercado no momento que o mercado estava mais vulnerável, se tivesse vendido o café, teria realizado lucro e forçado o mercado a gastar mais dinheiro para adquirir a mercadoria em contra partida teria se capitalizado, portanto deram munição para o bandido.
O mercado financeiro não existe santo, são grandes empresas, fundos, bancos, querendo ganhar, e ganhar muito, quando entram para comprar vemos uma tendência de alta e quando entram para vender vemos uma tendência de baixa, fica a procura de oportunidades e quando entram fazem o estrago e quem estiver contra vai se machucar.
Agora estão vendo uma possibilidade de ganhar na baixa, aliados a lideranças politicas mundiais que acham que as comodites estão caras e com o grande desemprego causado pela crise financeira o mercado deveria jogar para baixo para que os alimentos fiquem mais baratos e acessíveis às populações, portanto não se pode perder oportunidades e sem uma ajuda politica a coisa pode realmente ficar feia.
O jogo sujo no mercado de cambio em politicas adotadas por países mostra que não é brincadeira o que esta acontecendo e se não se tomar uma atitude forte não terá solução.
Tecnicamente café termina a semana em baixa em uma formação gráfica de indecisão, indicadores mostram posição de sobre vendidos, apesar da quebra do fundo e de fazer novo fundo uma correção me parece necessária, e poderemos ver isto assim que se aproximar o dia do vencimento das opções dia 13 de abril e o primeiro dia de notificação de entrega, pois ainda se paga por ágio no café da tela e pode ter uma corrida de recompra.
A realidade está de volta para os produtores, não temos lei florestal, não temos politica cafeeira, e mercado batendo sem dó, e os produtores começam a virar torcedor esperando por um problema climático para vender sua mercadoria melhor.
Uma boa semana a todos e que deus os abençoe.
Wagner Pimentel
www.cafezinhocomamigos.blogspot.com
domingo, 25 de março de 2012
Lideranças do café defendem retenção de até 15 milhões de sacas
Lideranças do café defendem retenção de até 15 milhões de sacas
O Conselho Nacional do Café (CNC) e a Comissão Nacional do Café da CNA defenderam a adoção por parte do governo federal de uma política de retenção entre dez a 15 milhões de sacas de café, na safra 2012/13, como medida fundamental para a elevação e manutenção dos preços do produto.A proposta, que já era discutida no âmbito das cooperativas e por lideranças do setor, foi apresentada na tarde de sexta-feira (23), durante reunião da Associação dos Sindicatos do Sul de Minas (Assul), realizada no município de Monte Santo de Minas, no sudoeste do estado.Cerca de cem produtores de café prestigiaram o encontro, que discutiu ainda uma estratégia para uma política de café, a importância da sintonia de ações entre CNC, CNA Frente Parlamentar do Café e governo, e ainda temas polêmicos como drawback no setor cafeeiro e o novo Código Florestal Brasileiro.Para o presidente da Comissão de Café da CNA, Breno Mesquita, a retenção de até 15 milhões de sacas de café é primordial para. “O Brasil precisa ordenar uma safra de café de ciclo alto. Estatisticamente percebemos que as políticas, ou a falta delas, afeta diretamente o cenário mundial de café", enfatizou Breno Mesquita."Com dez ou 15 milhões de sacas, em uma safra de 50 milhões de sacas, por exemplo, temos a certeza que a garantia sendo o produto e não o produtor, teremos preços mais interessantes, com certeza, já no início da próxima safra. É imprescindível que lideranças junto com o governo federal, faça com que esses recursos estejam disponíveis no início da safra. Assim, daremos um sinal muito claro para o mundo, dizendo que o Brasil, além de ser o maior produtor de café do mundo, ele tem política de café para o mundo”, explicou. Ouvido pelo Coffee Break, o presidente da Cooparaiso, deputado federal Carlos Melles, que no momento do encontro cumpria agenda oficial em Uberaba, como secretário de Transportes e Obras Públicas de Minas Gerais, enfatizou que a política de retenção é o instrumento responsável que a cafeicultura precisa no momento.“Em 2002 conseguimos um pacote governamental que praticamente dobrou o preço do café à época e realmente o café precisa que o governo federal adote um programa de opções para retirar do mercado um volume de cerca de cinco milhões de sacas de café, e outros mecanismos como o Pepro, para retirar um volume que totalize até 15 milhões de sacas, como forma de elevar o preço do produto, sabemos disso, mas o governo federal precisa agir”, pontuou Melles. Em relação à morosidade do país ter uma política concreta por parte do governo de Dilma Rousseff – que no início de seu governo, em visita às regiões cafeeiras mineira, declarou que o seu governo iria prover o setor de políticas em prol do produtor – Breno disse que o entrave está na burocracia.“O problema está nos trâmites, na burocracia. Ao entrarmos com propostas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por exemplo, nos deparamos com a máxima boa vontade de todos os seus profissionais em agilizar os processos. Porém, existe um ritual em todo o governo. As propostas são aprovadas no CDPC, é encaminhado para o Conselho Monetário Nacional, retorna para o setor jurídico federal, o agente financeiro demanda. Por isso temos que aprovar isso antes de abril, apara os recursos estejam no agente financeiro do município produtor em tempo certo. Estamos desde de novembro do ano passado discutindo para que haja esse tempo hábil”, contou o presidente da Comissão Nacional do Café.O presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo em Minas Gerais, o deputado estadual Antônio Carlos Arantes, disse que “concorda com a proposta de retenção desse volume de sacas para ordenamento de safra”.DrawbackUm dos temas de maior polêmica no setor de café é a adoção do drawback. Uma das propostas apresentada na reunião, sugere que o assunto seja discutido entre lideranças e produtores de café conillon, através de audiências públicas realizadas nos estados onde ele é produzido, como Bahia, Rondônia e Espírito Santo, de onde sairão propostas para o sistema de drawback que, por sua vez, serão levadas à Câmara, para serem discutidas pelos parlamentares e Frente Parlamentar do Café.O presidente do Conselho nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, disse que “o drawback é uma reivindicação antiga, antes feita apenas pelo setor do solúvel; atualmente a torrefação e moagem também reivindica a adoção desse sistema. Para isso, queremos ouvir o produtor de uma maneira democrática, através dos parlamentares nas casas legislativas dos estados produtores de conillon, levar isso para Brasília. Caso isso seja aprovado, terá que funcionar com salvaguardas.Estiveram ainda presentes no evento cujo anfitrião era o presidente do Sindicato Rural de Monte Santo de Minas, Olyntho Paulino, o presidente da Frente Parlamentar do Café, deputado federal Diego Andrade, o deputado federal Geraldo Thadeu, o presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa, da Coocatrel, Francisco Miranda, além de lideranças de sindicatos e produtores de mais de 25 cidades da região.
O Conselho Nacional do Café (CNC) e a Comissão Nacional do Café da CNA defenderam a adoção por parte do governo federal de uma política de retenção entre dez a 15 milhões de sacas de café, na safra 2012/13, como medida fundamental para a elevação e manutenção dos preços do produto.A proposta, que já era discutida no âmbito das cooperativas e por lideranças do setor, foi apresentada na tarde de sexta-feira (23), durante reunião da Associação dos Sindicatos do Sul de Minas (Assul), realizada no município de Monte Santo de Minas, no sudoeste do estado.Cerca de cem produtores de café prestigiaram o encontro, que discutiu ainda uma estratégia para uma política de café, a importância da sintonia de ações entre CNC, CNA Frente Parlamentar do Café e governo, e ainda temas polêmicos como drawback no setor cafeeiro e o novo Código Florestal Brasileiro.Para o presidente da Comissão de Café da CNA, Breno Mesquita, a retenção de até 15 milhões de sacas de café é primordial para. “O Brasil precisa ordenar uma safra de café de ciclo alto. Estatisticamente percebemos que as políticas, ou a falta delas, afeta diretamente o cenário mundial de café", enfatizou Breno Mesquita."Com dez ou 15 milhões de sacas, em uma safra de 50 milhões de sacas, por exemplo, temos a certeza que a garantia sendo o produto e não o produtor, teremos preços mais interessantes, com certeza, já no início da próxima safra. É imprescindível que lideranças junto com o governo federal, faça com que esses recursos estejam disponíveis no início da safra. Assim, daremos um sinal muito claro para o mundo, dizendo que o Brasil, além de ser o maior produtor de café do mundo, ele tem política de café para o mundo”, explicou. Ouvido pelo Coffee Break, o presidente da Cooparaiso, deputado federal Carlos Melles, que no momento do encontro cumpria agenda oficial em Uberaba, como secretário de Transportes e Obras Públicas de Minas Gerais, enfatizou que a política de retenção é o instrumento responsável que a cafeicultura precisa no momento.“Em 2002 conseguimos um pacote governamental que praticamente dobrou o preço do café à época e realmente o café precisa que o governo federal adote um programa de opções para retirar do mercado um volume de cerca de cinco milhões de sacas de café, e outros mecanismos como o Pepro, para retirar um volume que totalize até 15 milhões de sacas, como forma de elevar o preço do produto, sabemos disso, mas o governo federal precisa agir”, pontuou Melles. Em relação à morosidade do país ter uma política concreta por parte do governo de Dilma Rousseff – que no início de seu governo, em visita às regiões cafeeiras mineira, declarou que o seu governo iria prover o setor de políticas em prol do produtor – Breno disse que o entrave está na burocracia.“O problema está nos trâmites, na burocracia. Ao entrarmos com propostas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por exemplo, nos deparamos com a máxima boa vontade de todos os seus profissionais em agilizar os processos. Porém, existe um ritual em todo o governo. As propostas são aprovadas no CDPC, é encaminhado para o Conselho Monetário Nacional, retorna para o setor jurídico federal, o agente financeiro demanda. Por isso temos que aprovar isso antes de abril, apara os recursos estejam no agente financeiro do município produtor em tempo certo. Estamos desde de novembro do ano passado discutindo para que haja esse tempo hábil”, contou o presidente da Comissão Nacional do Café.O presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo em Minas Gerais, o deputado estadual Antônio Carlos Arantes, disse que “concorda com a proposta de retenção desse volume de sacas para ordenamento de safra”.DrawbackUm dos temas de maior polêmica no setor de café é a adoção do drawback. Uma das propostas apresentada na reunião, sugere que o assunto seja discutido entre lideranças e produtores de café conillon, através de audiências públicas realizadas nos estados onde ele é produzido, como Bahia, Rondônia e Espírito Santo, de onde sairão propostas para o sistema de drawback que, por sua vez, serão levadas à Câmara, para serem discutidas pelos parlamentares e Frente Parlamentar do Café.O presidente do Conselho nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, disse que “o drawback é uma reivindicação antiga, antes feita apenas pelo setor do solúvel; atualmente a torrefação e moagem também reivindica a adoção desse sistema. Para isso, queremos ouvir o produtor de uma maneira democrática, através dos parlamentares nas casas legislativas dos estados produtores de conillon, levar isso para Brasília. Caso isso seja aprovado, terá que funcionar com salvaguardas.Estiveram ainda presentes no evento cujo anfitrião era o presidente do Sindicato Rural de Monte Santo de Minas, Olyntho Paulino, o presidente da Frente Parlamentar do Café, deputado federal Diego Andrade, o deputado federal Geraldo Thadeu, o presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa, da Coocatrel, Francisco Miranda, além de lideranças de sindicatos e produtores de mais de 25 cidades da região.
País deve produzir pouco mais de 50 milhões segundo OIC
País deve produzir pouco mais de 50 milhões de sacas de 60 kg na temporada 2012/2013
Brasil deve produzir pouco mais de 50 milhões de sacas de 60 kg na temporada 2012/2013
A Organização Internacional do Café (OIC) espera que a ampla colheita do Brasil neste ano fique dentro das necessidades globais, de acordo com o diretor executivo da entidade Robério Oliveira Silva, de modo que não deve sobrecarregar o mercado.
— Esperamos que a demanda seja firme — comentou Silva, nos bastidores da conferência anual da Organização Nacional de Café.
Segundo o diretor, é improvável que a safra de café do Brasil deixe o mercado com excesso de oferta. Silva acrescentou que o país deve produzir pouco mais de 50 milhões de sacas de 60 kg na temporada 2012/2013.
Brasil deve produzir pouco mais de 50 milhões de sacas de 60 kg na temporada 2012/2013
A Organização Internacional do Café (OIC) espera que a ampla colheita do Brasil neste ano fique dentro das necessidades globais, de acordo com o diretor executivo da entidade Robério Oliveira Silva, de modo que não deve sobrecarregar o mercado.
— Esperamos que a demanda seja firme — comentou Silva, nos bastidores da conferência anual da Organização Nacional de Café.
Segundo o diretor, é improvável que a safra de café do Brasil deixe o mercado com excesso de oferta. Silva acrescentou que o país deve produzir pouco mais de 50 milhões de sacas de 60 kg na temporada 2012/2013.
Produção de café na Colômbia deve ficar estável este ano
23/03/2012 - CHARLESTON, EUA -
As chuvas torrenciais no ano passado e um programa de renovação da cultura são fatores para a estabilidade da produção de café da Colômbia, segundo a Federação Nacional dos Cafeicultores (Fedecafe). A entidade estima a produção do país, um grande fornecedor de café arábica, em 7,8 milhões de sacas em 2012, mesmo montante da temporada anterior.
"Nós tivemos um clima muito rigoroso na segunda metade do ano passado", disse o executivo-chefe da Fedecafe, Luis Genoa Munson. Três colheitas fracas consecutivas ajudaram o país a puxar os contratos futuros do café para o seu mais alto preço em 14 anos, em maio do ano passado.
Munson disse que os piores efeitos da chuva devem ser sentidos no primeiro semestre de 2012. Mas um esforço de renovação da cultura com mudas resistentes a doenças também vem contribuindo para uma lenta recuperação da produção colombiana.
Quase um terço dos 900 mil hectares plantados no país tem plantas com menos de dois anos, que ainda não entraram em produção. A safra em 2013, de acordo com a Fedecafe, pode alcançar 9 milhões de sacas e, em 2014, entre 11 milhões e 11,5 milhões de sacas.
(Dow Jones)
As chuvas torrenciais no ano passado e um programa de renovação da cultura são fatores para a estabilidade da produção de café da Colômbia, segundo a Federação Nacional dos Cafeicultores (Fedecafe). A entidade estima a produção do país, um grande fornecedor de café arábica, em 7,8 milhões de sacas em 2012, mesmo montante da temporada anterior.
"Nós tivemos um clima muito rigoroso na segunda metade do ano passado", disse o executivo-chefe da Fedecafe, Luis Genoa Munson. Três colheitas fracas consecutivas ajudaram o país a puxar os contratos futuros do café para o seu mais alto preço em 14 anos, em maio do ano passado.
Munson disse que os piores efeitos da chuva devem ser sentidos no primeiro semestre de 2012. Mas um esforço de renovação da cultura com mudas resistentes a doenças também vem contribuindo para uma lenta recuperação da produção colombiana.
Quase um terço dos 900 mil hectares plantados no país tem plantas com menos de dois anos, que ainda não entraram em produção. A safra em 2013, de acordo com a Fedecafe, pode alcançar 9 milhões de sacas e, em 2014, entre 11 milhões e 11,5 milhões de sacas.
(Dow Jones)
Em mercado sobrevendido, café tem ligeira recuperação na ICE
Em mercado sobrevendido, café tem ligeira recuperação na ICE
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerrou a sexta-feira com altas, o que significou apenas uma ligeira recuperação, após as fortes perdas observadas ao longo da sessão anterior. Apesar de buscar fôlego novo, o maio, ao longo de todo o dia, se posicionou abaixo do nível psicológico de 180,00 centavos, o que, para muitos operadores, é um indicativo de que os altistas continuam bastante debilitados. As altas do dia vieram também na esteira dos indicadores externos. As commodities, beneficiadas com a fraqueza do dólar em relação a uma cesta de moedas internacionais, subiram coordenadamente, sendo que as bolsas de valores nos Estados Unidos também tiveram algumas altas. No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve alta de 180 pontos com 178,75 centavos, sendo a máxima em 179,25 e a mínima em 175,25 centavos por libra, com o julho tendo valorização de 180 pontos, com a libra a 181,55 centavos, sendo a máxima em 182,00 e a mínima em 178,10 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou alta de 25 dólares, com 2.033 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 19 dólares, com 2.021 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, os futuros de arábica em Nova Iorque continuaram nesta semana o espiral de baixa, tocando nos menores níveis desde outubro de 2010. O sentimento baixista, dessa forma, continua intacta a tendência baixista atual, ainda que, graficamente, se observa um quadro claramente sobrevendido. Nos gráficos ainda é possível visualizar uma tendência de baixas mais consistentes e apenas ligeiras evoluções, sendo que as cotações continuam em patamares abaixo da média móvel de 200 dias, o que é um indicador negativo de longa prazo. Nesta semana, o contrato de maio atingiu um novo patamar negativo de mais de um ano, ampliando as condições sobrevendidas, o que pode indicar que, no curto prazo, uma esperada correção possa ocorrer. Terry Gabriel, estrategista técnico da Ideaglobal, em Nova Iorque, indicou que o café vem sofrendo um "assédio constante", sendo que o viés baixista não sofreu alteração de rota. Desde maio de 2011, a bolsa nova-iorquina vem sofrendo uma pressão mais considerável, depois de a posição maio ter falhado em romper os 311,55 centavos e ter, passo a passo, experimentado baixas até atingir os 174,45 centavos nesta semana. Gabriel sustentou que ao analisar a Fibonacci de longo prazo, na retração de junho de 2010 a maio de 2011, nota-se um rally de 76,4% e 78,6%, indo para a zona de 177,25 e 173,68 centavos, que é o nível corrente do maio. "o mercado está profundamente sobrevendido nas bases diária e semanal", observou o especialista, com o mercado tendo "recorrido" a uma zona de suporte de longo prazo. Para Gabriel, há um potencial para uma correção, contendo, ao menos em parte, o apetite bear (baixista), mas sendo importante o maio conseguir voltar a se posicionar acima dos 188,45 centavos. Em sua opinião, mesmo com uma ação corretiva mais consistente, o longo prazo ainda é negro. "Se eu fosse buscar avaliar a tendência para daqui seis meses acredito que poderíamos estar negociando abaixo dos 140,00 centavos", complementou o analista, que indicou que, no curto prazo, caso o suporte de 173,68 centavos seja rompido a tendência é de o maio buscar os 165,00 centavos. "No caso do café, como os fundamentos são positivos, os operadores interessados em baixa acabam sempre por voltar ao assunto da próxima safra brasileira de café com volume recorde. Insistimos que mesmo que venha a ser recorde, ela será apenas o suficiente para atender as necessidades do Brasil para exportação e consumo interno não gerando excedentes significativos para a safra 2013/2014, de ciclo baixo. Problema real teremos se não se confirmarem os números estimados por alguns operadores para a próxima safra brasileira de café", indicou o Escritório Carvalhaes, em seu comentário semanal. Em entrevista durante o encontro da Organização Nacional do Café nos Estados Unidos, Robério Silva, diretor executivo da Organização Internacional do Café, indicou que a safra do Brasil deverá ser grande neste ano, no entanto, ele pontuou que esse volume será aquele que "o mundo necessita." Segundo o executivo, a demanda de café é muito firme e mesmo com o Brasil devendo colher mais de 50 milhões de sacas não haveria um desajuste no mercado. As exportações de café do Brasil em março, até o dia 22, totalizaram 1.219.380 sacas de café, alta de 7,68% em relação às 1.132.397 sacas registradas no mesmo período de fevereiro, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 1.249 sacas, indo para 1.546.902 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 21.052 lotes, com as opções tendo 1.943 calls e 1.942 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 179,25, 179,50, 179,90-180,00, 180,50, 181,00-181,05, 185,50, 186,00, 186,50, 187,00, 187,50 e 188,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 175,25, 175,10-175,00, 174,50, 174,00, 173,50, 173,00, 172,50, 172,00, 171,50, 171,00, 170,50 e 170,10-170,00 centavos por libra.
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerrou a sexta-feira com altas, o que significou apenas uma ligeira recuperação, após as fortes perdas observadas ao longo da sessão anterior. Apesar de buscar fôlego novo, o maio, ao longo de todo o dia, se posicionou abaixo do nível psicológico de 180,00 centavos, o que, para muitos operadores, é um indicativo de que os altistas continuam bastante debilitados. As altas do dia vieram também na esteira dos indicadores externos. As commodities, beneficiadas com a fraqueza do dólar em relação a uma cesta de moedas internacionais, subiram coordenadamente, sendo que as bolsas de valores nos Estados Unidos também tiveram algumas altas. No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve alta de 180 pontos com 178,75 centavos, sendo a máxima em 179,25 e a mínima em 175,25 centavos por libra, com o julho tendo valorização de 180 pontos, com a libra a 181,55 centavos, sendo a máxima em 182,00 e a mínima em 178,10 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou alta de 25 dólares, com 2.033 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 19 dólares, com 2.021 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, os futuros de arábica em Nova Iorque continuaram nesta semana o espiral de baixa, tocando nos menores níveis desde outubro de 2010. O sentimento baixista, dessa forma, continua intacta a tendência baixista atual, ainda que, graficamente, se observa um quadro claramente sobrevendido. Nos gráficos ainda é possível visualizar uma tendência de baixas mais consistentes e apenas ligeiras evoluções, sendo que as cotações continuam em patamares abaixo da média móvel de 200 dias, o que é um indicador negativo de longa prazo. Nesta semana, o contrato de maio atingiu um novo patamar negativo de mais de um ano, ampliando as condições sobrevendidas, o que pode indicar que, no curto prazo, uma esperada correção possa ocorrer. Terry Gabriel, estrategista técnico da Ideaglobal, em Nova Iorque, indicou que o café vem sofrendo um "assédio constante", sendo que o viés baixista não sofreu alteração de rota. Desde maio de 2011, a bolsa nova-iorquina vem sofrendo uma pressão mais considerável, depois de a posição maio ter falhado em romper os 311,55 centavos e ter, passo a passo, experimentado baixas até atingir os 174,45 centavos nesta semana. Gabriel sustentou que ao analisar a Fibonacci de longo prazo, na retração de junho de 2010 a maio de 2011, nota-se um rally de 76,4% e 78,6%, indo para a zona de 177,25 e 173,68 centavos, que é o nível corrente do maio. "o mercado está profundamente sobrevendido nas bases diária e semanal", observou o especialista, com o mercado tendo "recorrido" a uma zona de suporte de longo prazo. Para Gabriel, há um potencial para uma correção, contendo, ao menos em parte, o apetite bear (baixista), mas sendo importante o maio conseguir voltar a se posicionar acima dos 188,45 centavos. Em sua opinião, mesmo com uma ação corretiva mais consistente, o longo prazo ainda é negro. "Se eu fosse buscar avaliar a tendência para daqui seis meses acredito que poderíamos estar negociando abaixo dos 140,00 centavos", complementou o analista, que indicou que, no curto prazo, caso o suporte de 173,68 centavos seja rompido a tendência é de o maio buscar os 165,00 centavos. "No caso do café, como os fundamentos são positivos, os operadores interessados em baixa acabam sempre por voltar ao assunto da próxima safra brasileira de café com volume recorde. Insistimos que mesmo que venha a ser recorde, ela será apenas o suficiente para atender as necessidades do Brasil para exportação e consumo interno não gerando excedentes significativos para a safra 2013/2014, de ciclo baixo. Problema real teremos se não se confirmarem os números estimados por alguns operadores para a próxima safra brasileira de café", indicou o Escritório Carvalhaes, em seu comentário semanal. Em entrevista durante o encontro da Organização Nacional do Café nos Estados Unidos, Robério Silva, diretor executivo da Organização Internacional do Café, indicou que a safra do Brasil deverá ser grande neste ano, no entanto, ele pontuou que esse volume será aquele que "o mundo necessita." Segundo o executivo, a demanda de café é muito firme e mesmo com o Brasil devendo colher mais de 50 milhões de sacas não haveria um desajuste no mercado. As exportações de café do Brasil em março, até o dia 22, totalizaram 1.219.380 sacas de café, alta de 7,68% em relação às 1.132.397 sacas registradas no mesmo período de fevereiro, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 1.249 sacas, indo para 1.546.902 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 21.052 lotes, com as opções tendo 1.943 calls e 1.942 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 179,25, 179,50, 179,90-180,00, 180,50, 181,00-181,05, 185,50, 186,00, 186,50, 187,00, 187,50 e 188,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 175,25, 175,10-175,00, 174,50, 174,00, 173,50, 173,00, 172,50, 172,00, 171,50, 171,00, 170,50 e 170,10-170,00 centavos por libra.
CNC - Fortes vendas de fundos derrubaram o mercado na semana
BALANÇO SEMANAL 19 a 23/03/2012
Fortes vendas de fundos derrubaram o mercado na semana
Os mercados de commodities, de maneira geral, tiveram fortes quedas na semana. A pressão veio da divulgação de indicadores negativos em relação à economia da China, que motivou liquidações de posições e vendas especulativas na semana.
Em relação às demais commodities, o café até resistiu bem, mas, na última quinta-feira (22), fortes vendas de fundos levaram o mercado a negociar o contrato maio/12, na Bolsa de Nova York, abaixo de US$ 1,80, o que acionou liquidação de posições e novas vendas, levando a posição a perdas ainda mais fortes. Apesar de uma leve recuperação nesta sexta-feira (23), o referido contrato encerrou a semana cotado a US$ 1,7875, com queda de 1,43%.
Do lado dos fundamentos, as posições dos estoques de café no Brasil e nos países importadores continuam diminuindo e podem chegar a níveis críticos no final da entressafra. Nesta semana, a Federação Europeia de Café divulgou o volume de estoques nos portos do Continente ao final de janeiro. Foi registrado um recuo de 343.424 sacas, com o total armazenado ficando em 9,689 milhões de sacas.
Somado a isso, o Ministério da Agricultura divulgou, também na quinta-feira, seu Informe Estatístico de Café referente a fevereiro. Segundo o balanço, as exportações nacionais, no mês passado, novamente ficaram bem abaixo dos níveis verificados nos últimos três meses de 2011, atingindo 2.230.560 sacas, o que, com certeza, contribuiu para a queda dos estoques que vem sendo verificada nos países importadores.
Apesar da safra de ciclo alto do Brasil poder colaborar para a recuperação dos estoques mundiais de café, de acordo com um relatório divulgado pelo grupo Societe Generale, o excedente produzido no próximo ano safra deverá ser inferior a 1 milhão de sacas. Considerando esta informação, vemos que a posição para o próximo biênio continua favorável em termos de preços. Por esta razão, continuamos orientando os produtores a terem cautela na comercialização neste momento de baixa no mercado, aguardando melhores oportunidades, as quais devem surgir até o final desta entressafra.
Outra informação que poderá ajudar a recuperação dos preços na próxima semana será o posicionamento dos fundos. Após as recentes quedas verificadas no café, o relatório de hoje da U.S. Commodity Futures Trading Comission apontou que eles possuíam, no último dia 20, uma posição short (vendida) de 28.863 contratos — 46.223 long (comprados) e 66.617 vendidos —, o que pode favorecer a reversão do mercado no momento em que as recompras forem acionadas.
BALANÇO SEMANAL 19 a 23/03/2012
Fortes vendas de fundos derrubaram o mercado na semana
Os mercados de commodities, de maneira geral, tiveram fortes quedas na semana. A pressão veio da divulgação de indicadores negativos em relação à economia da China, que motivou liquidações de posições e vendas especulativas na semana.
Em relação às demais commodities, o café até resistiu bem, mas, na última quinta-feira (22), fortes vendas de fundos levaram o mercado a negociar o contrato maio/12, na Bolsa de Nova York, abaixo de US$ 1,80, o que acionou liquidação de posições e novas vendas, levando a posição a perdas ainda mais fortes. Apesar de uma leve recuperação nesta sexta-feira (23), o referido contrato encerrou a semana cotado a US$ 1,7875, com queda de 1,43%.
Do lado dos fundamentos, as posições dos estoques de café no Brasil e nos países importadores continuam diminuindo e podem chegar a níveis críticos no final da entressafra. Nesta semana, a Federação Europeia de Café divulgou o volume de estoques nos portos do Continente ao final de janeiro. Foi registrado um recuo de 343.424 sacas, com o total armazenado ficando em 9,689 milhões de sacas.
Somado a isso, o Ministério da Agricultura divulgou, também na quinta-feira, seu Informe Estatístico de Café referente a fevereiro. Segundo o balanço, as exportações nacionais, no mês passado, novamente ficaram bem abaixo dos níveis verificados nos últimos três meses de 2011, atingindo 2.230.560 sacas, o que, com certeza, contribuiu para a queda dos estoques que vem sendo verificada nos países importadores.
Apesar da safra de ciclo alto do Brasil poder colaborar para a recuperação dos estoques mundiais de café, de acordo com um relatório divulgado pelo grupo Societe Generale, o excedente produzido no próximo ano safra deverá ser inferior a 1 milhão de sacas. Considerando esta informação, vemos que a posição para o próximo biênio continua favorável em termos de preços. Por esta razão, continuamos orientando os produtores a terem cautela na comercialização neste momento de baixa no mercado, aguardando melhores oportunidades, as quais devem surgir até o final desta entressafra.
Outra informação que poderá ajudar a recuperação dos preços na próxima semana será o posicionamento dos fundos. Após as recentes quedas verificadas no café, o relatório de hoje da U.S. Commodity Futures Trading Comission apontou que eles possuíam, no último dia 20, uma posição short (vendida) de 28.863 contratos — 46.223 long (comprados) e 66.617 vendidos —, o que pode favorecer a reversão do mercado no momento em que as recompras forem acionadas.
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