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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Gosto de cabo de guarda-chuva

Gosto de cabo de guarda-chuva


Gosto de cabo de guarda-chuva foi o que deixou em nossa boca ontem após o fechamento da bolsa de café ICE em New York ontem à tarde, se quiserem mais adjetivos podemos dizer corrimão de escada ou cordinha de banheiro.
Por motivos que digamos técnicos a bolsa ontem mostrou seus dentes e desabou em nossas cabeças com -535 pontos sim menos quinhentos e trinta e cinco pontos, segundos operadores por o mercado não ter força de romper a barreira de 137.35 dólares por libra peso teria dado start de venda e o mercado não se sustentou e caiu.
Fora negociado 16.322 contratos no mês de maio e 20.322 se contarmos todo o pregão em todos os meses, traduzindo venderam ontem em uma tarde 5.930.000 milhões de sacas, ou seja, 12% da safra brasileira se considerar o numero oficial da Conab.
Com a incerteza sobre a economia na zona do Euro outro motivo relatado para a queda, o café caiu seguido apenas pelo açúcar que também desabou ontem, mas esta incerteza na economia não fez cair nem a soja nem algodão nem o trigo, nem o petróleo e o dólar index que seria uma cesta de moedas que mede a valorização do dólar no mundo ficando praticamente estável em seu fechamento também não seria motivo para queda.
Ficamos nos perguntando o porquê desta sangria e não encontramos respostas, para o açúcar que a safra esta mais próxima do que a do café e que esta acima do preço histórico podemos entender, mas e o café.
Seria alguma forma de retaliação, pois o Brasil apresentara uma lista de retaliação a produtos importados dos EUA por causa do subsidio ao algodão produzido lá.
Então como o motivo seria digamos técnico, como analisar a área fundamental.
A safra da Colômbia quebra em quantidade e qualidade.
Falta de chuvas em algumas zonas produtoras no Brasil, outras com excesso.
Estoques baixos e crescimento de consumo no mundo e aqui no Brasil.
Alto custo de produção com prejuízos amargos.
A força deste mercado que numa tarde vende 12% de tudo àquilo que gastamos pra produzir em um ano mostra uma realidade cruel.
Sem uma ajuda do governo não sairemos mais do ciclo vicioso, sem preço não pagamos as contas, se não pagamos as contas vende se café de qualquer jeito, novamente sem preço.
Fico me perguntando se acabar a paixão dos produtores de café por suas lavouras acabar como se sustentara este mercado.
Este é o mercado do café, se não tivermos ajuda do estado de alguma forma como tem os produtores de paises da Europa e dos EUA estamos fadados a importar café para suprirmos nosso habito de tomar café.

Wagner Pimentel
www.cafezinhocomamigos.blogspot.com
Manhuaçu MG 23/2/2010

Diretor da illycaffè crê em safra do Brasil de 55 milhões de sacas

Brazil Coffee Crop in ’Great Shape,’ May Hit Record, Illy Says

Brazil, the world’s biggest coffee producer and exporter, may harvest a record crop of about 55 million bags this year after above-average rain and heat left beans in “great shape,” Illycaffe Spa’s Nelson Carvalhaes said. The quality of the coffee allays concerns that excess showers last year could have caused trees to flower early, hindering the development of beans, said Carvalhaes, purchasing director at the Brazilian unit of Italy’s second-largest coffee maker. He assessed the beans in a three-day tour of crops in Minas Gerais state, Brazil’s largest producer of arabica coffee. “Beans are in a great shape, much better than I would have expected,” Carvalhaes said in an interview at his office in the southeastern coffee port city of Santos on Feb. 18. The El Nino weather pattern caused above-average rainfall in Brazil’s major coffee-producing areas from August through December, raising concern beans wouldn’t develop properly. Conab, as Brazil´s crop forecasting agency in known, estimated output between 45.9 million and 48.7 million bags. A bag of coffee weighs 60 kilograms, or 132 pounds. Illycaffe uses over 50 percent of arabica from Brazil in its coffee blend.


Diretor da illycaffè crê em safra do Brasil de 55 milhões de sacas

O Brasil, maior produtor e exportador mundial de café, poderá ter uma safra recorde de cerca de 55 milhões de sacas neste ano, após uma temporada de chuvas acima da média e de calor que deixou os grãos em "grande forma", segundo apontou Nelson Carvalhaes, diretor da illycaffè Spa. A qualidade dos grãos poderia ter sido afetada por conta do volume excessivo verificado no final do ano passado, o que fez com que algumas florações irregulares fossem verificadas, apontou o diretor que atua junto ao setor de compras da empresa italiana no Brasil. Carvalhaes apontou que fez um tour de três dias por regiões produtoras de Minas Gerais, Estado maior produtor do país. "Os grão estão bem formados, muitos melhor do que esperávamos", ressaltou o especialista em seu escritório na cidade de Santos. O fenômeno climático "El Niño" causou chuvas acima do normal nas zonas produtoras de café do Brasil, entre os meses de agosto e dezembro do ano passado, o que fez com que os produtores estivessem mais preocupados com o desenvolvimento dos grãos. O governo brasileiro, através da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), estimou a safra deste ano entre 45,9 e 48,7 milhões de sacas. Em seu blend, a illycaffè utiliza 50% do café de origem brasileira.