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sexta-feira, 30 de março de 2012

ICE Coffee Poised For Counter-Trend Bounce

DJ Technical:
 ICE Coffee Poised For Counter-Trend Bounce
ICE July coffee futures have poked higher Friday, as the bulls attempt tocarve out a small pattern of higher daily lows. While the dominant and primarylong-term technical trend remains bearish, deeply oversold momentum indicatorssuggest the market is ripe for a counter-trend rally short-term.   ICE July coffee recently traded up 605 points at $1.8520 a pound.   Coffee prices have been spiraling lower for months, recently touching a newsell-off low at $1.7730 on March 22. Since then, the 9-day relative strengthindex (RSI), a widely watched momentum indicator has pushed above the 30 level,traditionally a buy signal on that tool. Also, the coffee market has set aminor "higher low" with the $1.7860 low seen March 29.   Terry Gabriel, technical strategist at Ideaglobal in New York, said "I expecta rally, but will view it as counter-trend."   Gabriel noted that the bear trend had "stabilized" just above major long-termFibonacci retracement support at the $1.7700/1.7300 zone, which represents76.4% and 78.6% of the June 2010-May 2011 bull trend, he said.   "It does look like that support shelf should hold for the time being andgiven how oversold the market got on a daily and weekly basis, coffee couldmount a counter-reaction rally," he added.   On the upside, over the next two to four weeks, Gabriel saw potential forcoffee to rally toward the $2.0000/2.1000 region, the latter level representingthe Feb. 28 daily high.    But, if the bulls were to propel coffee that high near term, "then I wouldexpect the prevailing long-term decline to resume," he said. Bottom line? "Iwould be a seller near $2.0000/2.1000," he concluded.

COLHEITA DA INDONÉSIA PODERÁ CRESCER 20% EM 2012

COLHEITA DA INDONÉSIA PODERÁ CRESCER 20% EM 2012
A produção de café da Indonésia, terceiro maior produtor de café robusta do mundo, poderá aumentar 20%, para 10 milhões de sacas nesseano, de 8,3 milhões de sacas no ano anterior, de acordo com uma pesquisa feitapelo Bloomberg com sete exportadores, dois comerciantes e uma torrefadora. Esseé o maior volume desde 2009, de acordo com dados do Governo dos Estados Unidos, e mais que as 9,1 milhões de sacas previstas pelo Volcafe, unidade da ED&F Man Holdings Ltd.    Os futuros do café rubusta aumentaram para o maior valor em cinco meses emfevereiro, à medida que os produtores do Vietnã, maior produtor do mundo, seguraram suas ofertas. A colheita da Indonésia que começa em abril poderá ajudar a reabastecer os estoques, limitando ganhos e contendo custos para a Nestlé S.A., fabricante do Nescafé e do Nespresso. Os preços poderão cair para US$ 1.700 a tonelada de US$ 2.015 agora, de acordo com a INTL FCStone Inc.    "A tensão no mercado de robusta permanecerá por pelo menos outro mês",disse o diretor gerente de commodities da INTL FCStone, em Miami, Oscar L. Schaps. "O aumento recente atrairá mais exportações do Vietnã".    As exportações globais de café cairam em 9,9%, para 7,88 milhoes de sacas em janeiro, com relação ao ano anterior, disse a Organização Internacional de Café em 29 de fevereiro. Os envios do Vietnã caíram em 19%, para 292.000 toneladas nos primeiros dois meses do ano, de acordo com o ServiçoGeral de Estatísticas em Hanoi. Os produtores mantiveram os grãos após os preços terem caído em 14% no ano passado.    "O Vietnã foi quase o único fornecedor de volume de café robusta nos últimos dois meses, até India, Uganda, Indonésia, Costa do Marfim ou até mesmo Brasil começarem a enviar mais volumes a partir de abril ou maio", disseo Volcafe.    A produção global de robusta excederá a demanda em 2,5 milhões de sacasnessa estação, comparado com 700.000 sacas no ano passado, disse o Macquarie Group Ltd. A expansão das colheitas de robusta contrasta com a escassez antecipada na variedade arábica favorecida pela Starbucks Corp. após as chuvasmais fortes em duas décadas terem prejudicado as plantações da América Central.    As exportações poderão aumentar em 14%, para cerca de 400.000 toneladas,disse o presidente da Associação de Exportadores de Café e Indústrias da Indonésia, Suyanto Hussein. O consumo local pode aumentar para 250.000 toneladas, de 200.000 toneladas, disse ele. A produção declinou no ano passado, à medida que uma estação chuvosa mais longa que o normal prejudicou as colheitas.    "O clima está relativamente bom para a colheita de café nesse ano", disse o diretor da exportadora PT Lintas Utama, Isdarmawan Asrikan. A época dasmonções não foi tão úmida quanto no ano anterior e "isso é bom para o processo de secagem, à medida que precisamos de luz do sol suficiente, resultando em grãos de boa qualidade".    O café robusta, produzido principalmente nas províncias de Lampung, Bengkulu e South Sumatra, representa cerca de 75% da produção da Indonésia. Acolheita vai de abril a julho, com colheitas menores até setembro.

DÓLAR CAI NO BALCÃO COM DISCRETA MELHORA DAS BOLSAS

DÓLAR CAI NO BALCÃO COM DISCRETA MELHORA DAS BOLSAS
São Paulo, 29 -
 O dólar no mercado à vista passou para o campo negativo na meia hora final de negócios no balcão, após oscilar entre a estabilidade e alta desde a abertura. A moeda norte-americana fechou em baixa de 0,11%, a R$ 1,8260 no balcão, logo após testar a mínima de R$ 1,8250 (-0,16%). A máxima intraday de R$ 1,8370 (+0,49%) foi registrada no fim da manhã, quando as preocupações com a desaceleração da economia mundial minaram o ambiente de negócios em todos os mercados. Na BM&F, no entanto, o dólar pronto terminou com leve alta de 0,05%, a R$ 1,8266. O giro total à vista na clearing de câmbio até 16h55 somava US$ 2,424 bilhões - 43 inferior ao da véspera.  Segundo operadores de câmbio, o dólar devolveu os ganhos no fim da tarde em sintonia com a redução das quedas das Bolsas norte-americanas e da Bovespa, refletindo um movimento de ajustes de carteiras para o encerramento de trimestre. Mais cedo, o Ibovespa chegou a cair 1,51% e às 16h58 recuava apenas 0,36%, aos 64.847,30 pontos. Em Nova York, nesse mesmo horário, o índice Dow Jones estava em alta de 0,19%, após recuar 0,72% mais cedo.  Além disso, o fluxo de entrada de recursos hoje foi bem menor que no dia anterior e o BC não fez leilão de compra, levando os agentes financeiros a realizarem lucro no fim da sessão com a zeragem de operações de day-trade, disse um operador. "Ontem o BC comprou mais de US$ 1 bilhão e deixou o mercado spot seco e hoje havia expectativa sobre o comportamento do BC. Como o volume de negócios foi bem menor e não houve leilão, o mercado reforçou a oferta à vista no final, pressionando as cotações do dólar para baixo", observou o economista Italo Abucater, gerente da mesa de câmbio da Icap Brasil.  Ele destacou que, nas máximas no fim da manhã, o dólar abril 2012 aproximou-se de R$ 1,840, ao atingir teto de R$ 1,8380 (+0,60%). Às 17 horas, este vencimento de dólar estava estável, em R$ 1,8270, com giro financeiro movimentado de US$ 17,128 bilhões. Há grande expectativa sobre a conclusão das rolagem de contratos futuros de dólar amanhã, quando será formada a taxa Ptax de fim de mês, disse Abucater. O sentimento de aversão ao risco foi retomado mais cedo hoje com os fracos dados econômicos na Europa e nos Estados Unidos, enquanto os yields dos bônus de Itália e Espanha dispararam. Nesta sexta-feira, em Copenhague, na Dinamarca, os ministros das Finanças da zona do euro vão se reunir e devem discutir um aumento dos fundos de resgate da região a fim de evitar uma propagação da crise da dívida soberana.  Nos Estados Unidos, o Produto Interno Bruto (PIB) do 4º trimestre de 2011 foi mantido em alta de 3,0%, abaixo da previsão de que seria revisado para alta de 3,2%. Já a Comissão Europeia divulgou que o índice de sentimento econômico das empresas industriais e de construção da zona do euro caiu para 94,4 em março, de 94,5 em fevereiro, no primeiro declínio desde dezembro.     MERCADO NÃO ESTÁ SOBREVALORIZADO, AFIRMA DIRETOR DA OIC Londres, 29 - Os preços atuais do café não estão sobrevalorizados e encorajam os produtores a plantar a cultura, afirmou o diretor da organização Internacional de Café (OIC), Robério Oliveira Silva, em uma cúpula sobre agricultora sustentável nesta quinta-feira.  "Os preços atuais oferecem boas perspectivas para os cafeicultores e os incentiva a cultivar a safra", disse ele à agência Dow Jones. "É um preço lucrativo e dá aos produtores esperança no mercado." Antes da colheita da próxima safra brasileira, os agricultores acreditam que há uma escassez de café no mercado, o que sustenta os níveis de preço, de acordo com Robério Silva. "As pessoas não precisam temer as oscilações repentinas de preço no mercado de café. É um reflexo dos produtores bem capitalizados." As informações são da Dow Jones. 

Baixistas se reforçam e café amplia perdas na ICE Futures

Baixistas se reforçam e café amplia perdas na ICE Futures




Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta quinta-feira com fortes quedas, com os ganhos acumulados na última terça-feira se esvaindo totalmente, numa clara referência de que os baixistas continuam a dominar os negócios. Depois de um início de dia com ganhos relativos, ordens de vendas passaram a ser observadas, com novas perdas sendo processadas e o acionamento de ordens de venda, com o nível de 180,00 centavos sendo facilmente rompido. Ao final do dia, as cotações bateram nos menores patamares de preço desde setembro de 2010. Tecnicamente, o mercado retorna ao quadro observado até a última segunda-feira. Os parâmetros são claramente baixistas, com os níveis praticados ficando bastante abaixo de referenciais importantes, como a média móvel de 200 dias. Por outro lado, os mesmos gráficos apontam para um viés sobrevendido no mercado cafeeiro, o que poderia abrir espaço para uma nova tentativa de recuperação no curto prazo. A expectativa dos operadores vai se voltando também para a questão clima. O frio deve chegar ao Brasil nas próximas semanas e operadores mais cautelosos devem buscar alguma cobertura ante uma possível geada. Ainda no segmento climático, os participantes também estão atentos às chuvas na Colômbia, que já são observadas em volumes consideráveis. Nos últimos anos, as precipitações se mostraram muito acima da média no país, o que fez com que as lavouras de café fossem afetadas, com diminuição de produção e o aparecimento de doenças como a ferrugem, além de fungos. No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve queda de 555 pontos com 176,45 centavos, sendo a máxima em 183,25 e a mínima em 175,90 centavos por libra, com o julho tendo desvalorização de 555 pontos, com a libra a 179,15 centavos, sendo a máxima em 185,90 e a mínima em 178,60 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou queda de 17 dólares, com 2.041 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 11 dólares, com 2.038 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, o cenário externo conseguiu amplificar o clima baixista da bolsa nova-iorquina, com vários especuladores e fundos aproveitando o clima de incerteza para realizar novas liquidações. O índice CRB recuou mais de 1,5% ao longo do dia, estimulado por perdas consideráveis do petróleo, café, entre outros produtos. "O cenário externo pressionou por parte do dia, já que as bolsas de valores nos Estados Unidos conseguiram se recuperar à tarde, mas isso foi um fator a mais para a pressão dos baixistas, que continua efetiva. A tendência, no curto prazo, continua sendo o rompimento dos 175,00 centavos", disse um trader. "Efetivamente, os baixistas estão com uma força considerável. Conseguiram facilmente fazer com que os avanços recentes fossem anulados. O mercado deve começar a assumir um caráter mais 'climático' nas próximas semanas, mas, até lá, a tendência é de que os vendedores continuem no comando", sustentou um operador. As exportações de café do Brasil em março, até o dia 27, totalizaram 1.581.586 sacas de café, alta de 4,54% em relação às 1.512.795 sacas registradas no mesmo período de fevereiro, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 2.048 em 1.543.028 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 31.293 lotes, com as opções tendo 3290 calls e 2.229 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 183,25, 183,50, 184,00, 184,50, 184,90-185,00, 185,50, 185,70, 186,00, 186,50, 187,00, 187,50, 188,00, 188,50, 189,00, 189,50 e 189,90-190,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 175,90, 175,50, 175,10-175,00, 174,50, 174,00, 173,50, 173,00, 172,50, 172,00, 171,50, 171,00, 170,50 e 170,10-170,00 centavos por libra.









Robustas em Londres recuam, mas conseguem manter parâmetros



Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta quinta-feira com quedas, em um dia relativamente calmo. A posição maio, apesar das retrações, conseguiu se manter sem maiores problemas dentro do intervalo de 2.000 dólares. A mínima registrada ao longo do dia chegou a a 2.030 dólares para a primeira posição. De acordo com analistas internacionais, a sessão desta quinta-feira na bolsa londrina foi "mais do mesmo": as ofertas continuaram extremamente limitadas, o que não deu espaço aos baixistas ampliarem suas liquidações. Mesmo com o cenário externo negativo, os robustas conseguiram manter intervalos importantes. E, assim, nessa evolução, os diferencias dos robustas para os arábicas vão se tornando cada vez mais apertados, já que o segundo tipo de café continua seu périplo de quedas em Nova Iorque. "É um fator que tem chamado a atenção nos mercados, já que a política de vendas escalonadas das origens abriu a possibilidade para a manutenção de cotações mais interessantes para os robustas, ao passo que os arábicas afundam. Talvez isso não perdure por tanto tempo, já que os produtores de robusta deverão ampliar, cedo ou tarde, suas vendas e, por outro lado, os arábicas deverão interromper a tendência de queda devido ao viés climático do mercado", disse um trader. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de maio com uma movimentação de 4,97 mil lotes, com o julho tendo 2,92 mil lotes negociados. O spread entre as posições março e maio ficou em 3 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição maio registrou queda de 17 dólares, com 2.041 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 11 dólares, com 2.038 dólares por tonelada.









Café na ICE tem novas perdas e ganhos da semana se esvaem



O contrato futuro de arábica de maio tinha há pouco, na ICE Futures US, queda de 400 pontos, com 178,00 centavos de dólar por libra peso, depois de bater na mínima de 177,00 centavos. O julho tinha, há instantes, desvalorização de 395 pontos. De acordo com analistas internacionais, o dia é marcado por novas liquidações, que fazem com que as correções observadas ao longo da última terça-feira perdessem totalmente o efeito. O mercado rapidamente voltou a "freqüentar" os mesmos níveis de baixa que eram observados no final de semana passada. Os analistas ressaltaram que os bears (baixistas) continuam a se mostrar extremamente ativos e não tiveram maiores dificuldades em forçar as cotações para baixo. Com a retomada do padrão abaixo do nível de 180,00 centavos, os operadores trabalham com a perspectiva de que, no curto prazo, um nível abaixo dos 175,00 centavos possa ser restado. O cenário externo também colabora com o mau humor do café. Os temores com a crise na Europa e com o cenário recessivo da economia internacional continuam a fazer com que alguns players prefiram deixar os mercados de risco e se refugiar em segmentos mais seguros. Nesta quinta, as bolsas de valores dos Estados Unidos voltam a ter perdas consideráveis, com o índice CRB recuando mais de 1%, puxado pela negatividade do petróleo, café, entre outros produtos. "Efetivamente, os baixistas estão com uma força considerável. Conseguiram facilmente fazer com que os avanços recentes fossem anulados. O mercado deve começar a assumir um caráter mais 'climático' nas próximas semanas, mas, até lá, a tendência é de que os vendedores continuem no comando", disse um trader. As exportações de café do Brasil em março, até o dia 27, totalizaram 1.581.586 sacas de café, alta de 4,54% em relação às 1.512.795 sacas sacas registradas no mesmo período de fevereiro, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 183,25, 183,50, 184,00, 184,50, 184,90-185,00, 185,50, 185,70, 186,00, 186,50, 187,00, 187,50, 188,00, 188,50, 189,00, 189,50 e 189,90-190,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 177,00, 176,50, 176,00, 175,50, 175,10-175,00, 174,50, 174,00, 173,50, 173,00, 172,50, 172,00, 171,50 e 171,00 centavos por libra.









Café na ICE não sustenta ganhos e volta a ter dia de pressão



Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta quarta-feira com quedas consideráveis, que fizeram com que a maior parte das altas conquistadas ao longo da sessão anterior se esvaíssem. A correção iniciada na terça-feira efetivamente não teve continuidade. Após uma abertura com altas mínimas, o mercado passou a sofrer com a ação dos baixistas. O sentimento negativo foi ampliado com o comportamento desfavorável das bolsas de valores internacionais e de outras commodities, sendo que, na segunda metade do dia, as perdas se ampliaram ainda mais. Apesar das baixas consideráveis, a posição maio, ao longo de todo o dia conseguiu se manter dentro do intervalo de 180,00 centavos. O mercado vinha dando demonstrações de estar sobrevendido, assim, uma correção básica, como a da sessão anterior, era esperada, sendo que, no entanto, o "contra-ataque" dos baixistas, que demonstram contar com significativa força ainda foi imediato. Um operador sustentou que as coberturas de posição short não conseguiram ter continuidade e, diante dessa fraqueza do mercado em buscar uma continuidade do viés de correção, o que se verificou foi uma nova tentativa de pressão sobre os preços. O mercado externo teve um dia de quedas para as bolsas de valores e para as matérias-primas em geral, com alta para o dólar. Dados sobre uma produção industrial menos consistente da China e os dados dos Estados Unidos sobre o indicador de novas encomendas de bens duráveis, que subiu 2,2%, menos que o esperado em fevereiro foram fatores relatados como causadores do negativismo nesses segmentos. Fundamentalmente, o mercado mantém-se estável, com a maioria das notícias mais relevantes das últimas semanas já tendo sido devidamente precificadas. No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve queda de 535 pontos com 182,00 centavos, sendo a máxima em 187,85 e a mínima em 181,25 centavos por libra, com o julho tendo desvalorização de 515 pontos, com a libra a 184,70 centavos, sendo a máxima em 190,25 e a mínima em 184,00 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou queda de 1 dólar, com 2.058 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 2 dólares, com 2.049 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por uma "interrupção brusca" do bom comportamento registrado na terça-feira. Num movimento reverso, várias ações de venda foram observadas e alguns stops acionados, culminando em um novo dia de perdas, com o maio chegando a atingir o patamar de 181,00 centavos. "É um quadro complexo e novamente verificamos os baixistas se adiantarem e apresentaram novas vendas. Alguns operadores trabalham com a perspectiva de que o mercado tem espaço para cair ainda mais. Por outro lado, devemos ficar atentos com o maior apetite de compras dos comerciais e também com a chegada da temporada de frio no Brasil e de chuvas na Colômbia, fatores que podem conter as quedas e até dar algum ânimo para os bulls (altistas)", disse um trader. As remessas internacionais de café do Vietnã tiveram recuo de 1% em março, segundo o Ministério da Indústria e Comércio local. Os embarques do grão no período chegaram a 200 mil toneladas métricas. Em termos de receita, no mês, essas exportações significaram uma alta de 0,2%, com 417 milhões de dólares. As exportações de café do Brasil em março, até o dia 27, totalizaram 1.581.586 sacas de café, alta de 4,54% em relação às 1.512.795 sacas registradas no mesmo período de fevereiro, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 1.826 em 1.545.076 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 25.303 lotes, com as opções tendo 1.721 calls e 265 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 187,85, 188,00, 188,50, 189,00, 189,50, 189,90-190,00, 190,50, 191,00, 191,50, 192,00, 192,50 e 193,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 181,25, 181,00, 180,50, 180,10-180,00, 179,50, 179,00, 178,00, 177,50, 177,00, 176,50, 176,00, 175,50, 175,10-175,00 e 174,50 centavos por libra.









Produção crê em preços sustentados com estocagem de 12 a 15 milhões de sacas



O elo da produção da cadeia café está batalhando para conseguir por em prática um programa que garanta a estocagem de 12 a 15 milhões de sacas da safra nova de café 2012, e com esse ordenamento da oferta garantir uma melhor sustentação das cotações do grão, que vem caindo neste ano. Para o presidente da Comissão do Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Breno Pereira de Mesquita, o "café pode se sustentar, através de um esforço para junto ao setor privado incrementar os financiamentos de estocagem". Para Breno de Mesquita, os fundamentos de mercado são positivos. O problema é que o mercado "não trabalha com fatos, mas com versões", afirmou. Ele admite que a safra será muito boa, mas os financiamentos do governo e do setor privado deverão estar presentes na hora certa e o cafeicultor terá fôlego para dosar a oferta. Com os recursos do Funcafé disponíveis na hora certa ao produtor, Breno Mesquita acredita que as cotações possam ser sustentadas, se evitando tombos ainda maiores nos preços internacionais na entrada de safra. Isso vai depender da rapidez da liberação dos recursos do Funcafé, que se chegarem tarde vão contribuir para dar maior tranquilidade ao produtor num momento de elevação dos custos com a colheita.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Café na ICE tem novas perdas e ganhos da semana se esvaem

Café na ICE tem novas perdas e ganhos da semana se esvaem




O contrato futuro de arábica de maio tinha há pouco, na ICE Futures US, queda de 400 pontos, com 178,00 centavos de dólar por libra peso, depois de bater na mínima de 177,00 centavos. O julho tinha, há instantes, desvalorização de 395 pontos. De acordo com analistas internacionais, o dia é marcado por novas liquidações, que fazem com que as correções observadas ao longo da última terça-feira perdessem totalmente o efeito. O mercado rapidamente voltou a "freqüentar" os mesmos níveis de baixa que eram observados no final de semana passada. Os analistas ressaltaram que os bears (baixistas) continuam a se mostrar extremamente ativos e não tiveram maiores dificuldades em forçar as cotações para baixo. Com a retomada do padrão abaixo do nível de 180,00 centavos, os operadores trabalham com a perspectiva de que, no curto prazo, um nível abaixo dos 175,00 centavos possa ser restado. O cenário externo também colabora com o mau humor do café. Os temores com a crise na Europa e com o cenário recessivo da economia internacional continuam a fazer com que alguns players prefiram deixar os mercados de risco e se refugiar em segmentos mais seguros. Nesta quinta, as bolsas de valores dos Estados Unidos voltam a ter perdas consideráveis, com o índice CRB recuando mais de 1%, puxado pela negatividade do petróleo, café, entre outros produtos. "Efetivamente, os baixistas estão com uma força considerável. Conseguiram facilmente fazer com que os avanços recentes fossem anulados. O mercado deve começar a assumir um caráter mais 'climático' nas próximas semanas, mas, até lá, a tendência é de que os vendedores continuem no comando", disse um trader. As exportações de café do Brasil em março, até o dia 27, totalizaram 1.581.586 sacas de café, alta de 4,54% em relação às 1.512.795 sacas sacas registradas no mesmo período de fevereiro, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 183,25, 183,50, 184,00, 184,50, 184,90-185,00, 185,50, 185,70, 186,00, 186,50, 187,00, 187,50, 188,00, 188,50, 189,00, 189,50 e 189,90-190,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 177,00, 176,50, 176,00, 175,50, 175,10-175,00, 174,50, 174,00, 173,50, 173,00, 172,50, 172,00, 171,50 e 171,00 centavos por libra.

Coffee Market Isn't Overvalued - ICO Head 29/03/2012

DJ - Coffee Market Isn't Overvalued - ICO Head
Current coffee prices aren't overvalued and provideincentives to farmers and growers to plant the crop, the head of theInternational Coffee Organization said on the sidelines of the FT sustainableagriculture summit Thursday.   "The current prices offer good prospects to coffee farmers and incentivizethem to grow the crop," Roberio Oliveira Silva told Dow Jones Newswires. "It isa profitable price and gives farmers hope in the market."   Ahead of the upcoming Brazilian crop, farmers believe there are shortages ofcoffee in the market, which gives a support to price levels, said the ICO.   "People don't need to be afraid if there are sudden price moves in the coffeemarket. It is a reflection of well capitalized farmers," he said. 

Cia. Iguaçu de Café SolúvelCompanhia Aberta CVM nº 00333-6CNPJ nº 76.255.926/0001-90

Cia. Iguaçu de Café SolúvelCompanhia Aberta CVM nº 00333-6CNPJ nº 76.255.926/0001-90
 Fato Relevante
Cia. Iguaçu de Café Solúvel, companhia aberta, com sede na cidade de Cornélio Procópio,Estado do Paraná, na Rodovia BR 369 (Rodovia Mello Peixoto) - km 88, inscrita no CNPJ sobo nº. 76.255.926/0001-90, na forma do que dispõe a legislação vigente, e em complementaçãoà identificação da inconsistência contábil nos custos dos estoques de sua empresa controlada,divulgada ao mercado anteriormente por meio do Fato Relevante em 13 de março de 2012,vem informar que transações comerciais fora dos padrões usuais praticados pela empresacontrolada Exportadora e Importadora Marubeni Colorado Ltda. foram identificadas e tiveramseus efeitos corrigidos durante o fechamento das demonstrações financeiras do exercícioencerrado em 31 de dezembro de 2011, no qual a controlada apurou um resultado negativo naordem de R$ 48 milhões. Esta apuração, contudo, não afetará o pagamento de juros sobre ocapital próprio, conforme o decidido pelo Conselho de Administração em 08/11/2011, adreferendum da Assembleia Geral, nem dos dividendos aos quais serão imputados, cujadistribuição deverá ser mantida com base nas reservas de lucros existentes. Ratificamos,conforme já divulgado no Fato Relevante em 13/03/2012, que o pagamento ocorrerá em dataainda a ser definida.A Companhia em conjunto com consultoria especializada continua atuando para apurar osmotivos determinantes para empreender as aludidas transações e os seus responsáveis.Cornélio Procópio, 26 de março de 2012.Mário Ataru AbeDiretor de Relações com Investidores
FENICAFÉ: PRESIDENTE DA ASSOCAFÉ/BA DIZ QUE BRASIL COLHE 53 MI SCS EM 2012
A safra brasileira de café em 2012 deverá atingir 53 milhões de sacas de 60 quilos. A estimativa, que está acima do número da Conab (Companhia Nacional do Abastecimento), que apontou a produção em 48,9 a 52,3 milhões de sacas, vem do presidente da Assocafé (Associação dos Produtores de Café da Bahia), que também é cafeicultor de Brejões na Bahia ediretor regional da AIBA (Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia), João Lopes Araújo.    Em entrevista à Agência SAFRAS durante a Fenicafé 2012, que ocorre de 28a 30 de março em Araguari, no cerrado mineiro, João Lopes disse que havia o potencial do Brasil colher 55 milhões de sacas, mas o veranico do começo do ano prejudicou a safra.    João Lopes disse não concordar com os números do governo, que deveriam ser mais transparentes, e que deveriam bater com os números do consumo no Brasil e da exportação, o que não acontece. "Não adianta não divulgar um número porque se acha que ele está muito alto e o preço vai cair, é preciso transparência", afirmou. O dirigente conclui que, como governo, o papel mais importante é a liberação dos recursos no momento adequado e em volume para garantir um melhor ordenamento da oferta em ano de grandes safras, o que dá sustentação para as cotações no mercado.
Café robusta vai ser responsável por 43% do consumo global




Fornecimento de café robusta pode combinar sobre a demanda na temporada 2011-12, que começou em outubro devido alto consumo de café mais baratos, de acordo com Armajaro Trading Group Ltd. A demanda por robusta cresceu 5 por cento no ano passado, disse Sérgio Tristão, exportador e torrador do Brasil. O café robusta serão responsáveis por 41 por cento do consumo global de café em 2011-12, contra 40 por cento um ano antes, de acordo com Volcafe. Os grãos de vai subir para 42 por cento em 2012-13 , disse Winterthur, trader com sede na Suíça. "Se você olhar para a força de embarques vietnamitas neste ano e da força dos certificados Liffe empate-downs, ele aponta para o fato de que a demanda robusta está segurando incrivelmente bem", Ana Vohringer Wilks, diretor de café em Londres, baseada em Armajaro , disse ontem em entrevista em Londres. Vietnã, maior produtor mundial de robusta, pode exportar 200.000 toneladas de café este mês, segundo dados divulgados hoje pelo Escritório Geral de Estatística, em Hanói. Isso representa um aumento de 24 por cento das 161.000 toneladas embarcadas no ano anterior, os dados mostram. Estoques de café robusta, com certificados de classificação válidos em armazéns monitorados pela NYSE Liffe eram 192,320 mil toneladas a partir de 19 de março. Os estoques vêm caindo desde que atingiu uma alta recorde de 417,420 mil toneladas em 11 de julho. O café robusta subiu 14 por cento este ano na Liffe NYSE intercâmbio em Londres, como agricultores no Vietnã retendo o café e nações produtoras importou mais do país do sudeste asiático. Os preços também ganhou como torrefadores bateu feijão armazenadas na Europa.
FENICAFÉ: PESQUISADOR ESTIMA SAFRA 2012 DO BRASIL EM 46 A 48 MI SCS
A produção brasileira de café 2012 deverá ficar de 46 a48 milhões de sacas de 60 quilos. É o que acredita o engenheiro agrônomo e um dos principais pesquisadores de café do Brasil, Roberto Santinato, consultordo Procafé do Campo Experimental da Associação dos Cafeicultores de Araguari, no cerrado mineiro.    Para Santinato, o potencial da safra era de 52 a 54 milhões de sacas, ao contrário do "chute", como ele descreve, de outros agentes no mercado, principalmente do exterior, que apontavam inicialmente um potencial de 60 a 65 milhões de sacas. "Chegaram a falar em 60 milhões de sacas. Temos uma área de 2,0 milhões de sacas, e pra produzir isso a produtividade média teria de ser de 30 sacas por hectare. Isso não existe!", afirmou, em entrevista à Agência SAFRAS durante a Fenicafé 2012, que ocorre de 28 a 30 de março em Araguari.    Ele pontuou os motivos para a redução na safra em relação ao potencial produtivo, dividindo em quatro partes:-Houve geadas de baixada no sul de Minas Gerais em 2011, atingindo 5% a 7% das áreas-Temperaturas elevadas nas floradas, de mais de 30 graus, prejudicaram as lavouras no sul de Minas Gerais e parte de São Paulo. Santinato destaca que acima de 34 graus não ocorre a fotossíntese.-Recentemente (janeiro/fevereiro) houve um surto de "mancha aureolada", uma bactéria que causa "mumificação" de frutos, com seca de ponteiras, principalmente . Isso atingiu 30% das regiões do sul de Minas Gerais, Zona da Mata mineira e Triângulo Mineiro que tem cafezais acima de 800 metros. Dessas áreas atingidas, houve uma perda média de 3% a 4% da safra, o que é muito significativo.-O veranico desse começo de 2012, com falta de chuvas verificada até o momento, em muitas regiões produtoras, acaba prejudicando também boa parte da safra nova.     No primeiro levantamento, a Conab (Companhia Nacional do Abastecimento) apontou a safra brasileira 2012 em 48,9 a 52,3 milhões de sacas. Santinato acredita numa revisão para baixo desses números, com a safra bem mais próximado número inferior desse intervalo indicado pela Conab.
Café na ICE não sustenta ganhos e volta a ter dia de pressão
 Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta quarta-feira com quedas consideráveis, que fizeram com que a maior parte das altas conquistadas ao longo da sessão anterior se esvaíssem. A correção iniciada na terça-feira efetivamente não teve continuidade. Após uma abertura com altas mínimas, o mercado passou a sofrer com a ação dos baixistas.  O sentimento negativo foi ampliado com o comportamento desfavorável das bolsas de valores internacionais e de outras commodities, sendo que, na segunda metade do dia, as perdas se ampliaram ainda mais. Apesar das baixas consideráveis, a posição maio, ao longo de todo o dia conseguiu se manter dentro do intervalo de 180,00 centavos. O mercado vinha dando demonstrações de estar sobrevendido, assim, uma correção básica, como a da sessão anterior, era esperada, sendo que, no entanto, o "contra-ataque" dos baixistas, que demonstram contar com significativa força ainda foi imediato.  Um operador sustentou que as coberturas de posição short não conseguiram ter continuidade e, diante dessa fraqueza do mercado em buscar uma continuidade do viés de correção, o que se verificou foi uma nova tentativa de pressão sobre os preços. O mercado externo teve um dia de quedas para as bolsas de valores e para as matérias-primas em geral, com alta para o dólar. Dados sobre uma produção industrial menos consistente da China e os dados dos Estados Unidos sobre o indicador de novas encomendas de bens duráveis, que subiu 2,2%, menos que o esperado em fevereiro foram fatores relatados como causadores do negativismo nesses segmentos.  Fundamentalmente, o mercado mantém-se estável, com a maioria das notícias mais relevantes das últimas semanas já tendo sido devidamente precificadas.  No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve queda de 535 pontos com 182,00 centavos, sendo a máxima em 187,85 e a mínima em 181,25 centavos por libra, com o julho tendo desvalorização de 515 pontos, com a libra a 184,70 centavos, sendo a máxima em 190,25 e a mínima em 184,00 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou queda de 1 dólar, com 2.058 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 2 dólares, com 2.049 dólares por tonelada.  De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por uma "interrupção brusca" do bom comportamento registrado na terça-feira. Num movimento reverso, várias ações de venda foram observadas e alguns stops acionados, culminando em um novo dia de perdas, com o maio chegando a atingir o patamar de 181,00 centavos. "É um quadro complexo e novamente verificamos os baixistas se adiantarem e apresentaram novas vendas. Alguns operadores trabalham com a perspectiva de que o mercado tem espaço para cair ainda mais. Por outro lado, devemos ficar atentos com o maior apetite de compras dos comerciais e também com a chegada da temporada de frio no Brasil e de chuvas na Colômbia, fatores que podem conter as quedas e até dar algum ânimo para os bulls (altistas)", disse um trader.  As remessas internacionais de café do Vietnã tiveram recuo de 1% em março, segundo o Ministério da Indústria e Comércio local. Os embarques do grão no período chegaram a 200 mil toneladas métricas. Em termos de receita, no mês, essas exportações significaram uma alta de 0,2%, com 417 milhões de dólares.  As exportações de café do Brasil em março, até o dia 27, totalizaram 1.581.586 sacas de café, alta de 4,54% em relação às 1.512.795 sacas registradas no mesmo período de fevereiro, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).  Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 1.826 em 1.545.076 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 25.303 lotes, com as opções tendo 1.721 calls e 265 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 187,85, 188,00, 188,50, 189,00, 189,50, 189,90-190,00, 190,50, 191,00, 191,50, 192,00, 192,50 e 193,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 181,25, 181,00, 180,50, 180,10-180,00, 179,50, 179,00, 178,00, 177,50, 177,00, 176,50, 176,00, 175,50, 175,10-175,00 e 174,50 centavos por libra.  

   NOVA YORK DEVOLVE GANHOS DOS ÚLTIMOS DIAS E FECHA COM PERDAS
Nova York, 28 - Os futuros de café arábica fecharam em forte queda na Bolsa ICE Futures US, em Nova York, devolvendo ganhos verificados esta semana. O contrato com vencimento em maio caiu 535 pontos, ou 2,86%, e fechou a 182,0 cents/lb. "As pessoas estão apostando bastante na queda", disse o analista Jack Scoville, da corretora Price Futures, citando a chegada das chuvas em algumas das principais regiões produtoras do Brasil. "Não deram muita sequência às compras após os ganhos dos últimos dias."  Veja abaixo como ficaram os principais vencimentos em Nova York e Londres. As informações são da Dow Jones.     NOVA YORK DEVOLVE PARTE DOS GANHOS DE ONTEM    A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta quarta-feira com cotações em queda, interrompendo a reação esboçada ontem, quando as cotações haviam subido 5%.    Segundo operadores, o sentimento geral ainda é de pessimismo quanto aos rumos do mercado. Do lado fundamental, as chuvas no cinturão produtor de café do Brasil elevam o tom negativo do mercado futuro, já que as mesmas devem beneficiar a produção da safra que terá sua colheita iniciada em breve. Os ganhos recentes não geraram continuidade para as ações da ponta compradora. As informações partem de agências internacionais.     As informações partem de agências internacionais de notícias.    Os contratos do café arábica para entrega em maio fecharam negociados a 182,00 centavos de dólar por libra-peso, com perda de 5,35 centavos, ou de 2,85%. A posição julho fechou a 184,70 cents, com perda de 5,15 cents, ou de 2,71%.   Londres mantém consistência e fecha dia com estabilidade Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta terça-feira próximos de estabilidade, em uma sessão relativamente movimentada, com algumas rolagens de posição e com compras e vendas se sucedendo, sem, no entanto, apresentarem um direcionamento mais claro. A posição maio chegou a ficar abaixo do nível de 2.050 dólares, mas, ao final do dia se reequilibrou. De acordo com analistas internacionais, após o bom comportamento da sessão passada, o mercado teve um dia sem maiores direcionamentos. Ao contrário dos arábicas em Nova Iorque que praticamente descartaram todos os ganhos da terça-feira, os robustas voltaram a demonstrar consistência ao conseguirem sustentar os patamares anteriores. As origens, segundo operadores, continuam a vender escalonadamente, o que dá um suporte para que a pressão sobre as cotações seja significativamente menor. "Tivemos um dia até movimentado, sem que isso, no entanto, se refletisse nos preços. O maio, por exemplo, variou apenas 23 dólares ao longo de toda a sessão. Continuamos vendo um quadro consistente, com os preços tendendo a se manter firmes enquanto tivermos um quadro de oferta limitada e de temor com os estoques baixos", disse um trader. As remessas internacionais de café do Vietnã tiveram recuo de 1% em março, segundo o Ministério da Indústria e Comércio local. Os embarques do grão no período chegaram a 200 mil toneladas métricas. Em termos de receita, no mês, essas exportações significaram uma alta de 0,2%, com 417 milhões de dólares. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de maio com uma movimentação de 6,16 mil lotes, com o julho tendo 4,43 mil lotes negociados. O spread entre as posições março e maio ficou em 9 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição maio registrou queda de 1 dólar, com 2.058 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 2 dólares, com 2.049 dólares por tonelada. 

    DÓLAR SOBE COM COMPRAS PREVENTIVAS E AVERSÃO AO RISCO LÁ FORA
São Paulo, 28 - A aversão ao risco que derrubou as Bolsas de Valores e os preços de commodities hoje também deu impulso ao dólar no mercado de moedas. Mas a moeda norte-americana valorizou-se bem mais ante o real do que em relação a divisas de outros países exportadores de commodities, a exemplo do Brasil. O ajuste positivo de preço aqui foi acompanhado de um forte aumento de negócios. O fluxo cambial aparentemente positivo pela manhã foi absorvido pelo Banco Central, via leilão de compra à vista. Além disso, houve demanda preventiva de moeda por tesourarias de bancos, disse o gerente da mesa de derivativos de uma corretora. O dólar à vista fechou na cotação máxima no balcão, a R$ 1,8280, alta de 0,83%; a mínima mais cedo foi de R$ 1,8170 (+0,22%). Na BM&F, o dólar spot avançou 0,82%, a R$ 1,8257. O giro total à vista registrado até 17h05 na clearing de câmbio da BM&F somava US$ 3,474 bilhões (US$ 3,225 bilhões em D+2) - cerca de 265% maior que o da véspera. A principal razão apontada pelos profissionais do mercado local para a firme valorização do dólar ante o real é que as medidas já adotadas e as insistentes ameaças do governo com novas ações mudaram as expectativas de que poderia haver uma avalanche de recursos estrangeiros para o País no futuro próximo. Na quarta semana deste mês, o fluxo cambial efetivo já foi negativo em US$ 306 milhões. "O impacto mais forte das medidas adotadas até agora não é tanto sobre a formação de preço do dólar, mas sim sobre as expectativas do mercado. Quando se forma consenso de que haverá menor ingresso de capital no País e que o governo e o BC continuarão atuando com novas ações e leilões, a fim de enxugar o fluxo favorável e evitar a apreciação do real, o próprio mercado ajusta posições demonstrando uma postura defensiva", explicou um operador de tesouraria de um banco. Nesta quarta-feira, o fluxo cambial foi positivo pela manhã, motivando a realização do leilão de compra do BC, segundo as fontes consultadas. Como essa operação de compra "secou" a oferta de moeda à vista após a intervenção do BC e houve demanda por moeda pelas tesourarias de bancos à tarde, o preço do dólar sofreu correção adicional na sessão vespertina. No mercado futuro, às 17h10, o dólar abril 2012 subia 0,25%, a R$ 1,8285, com giro financeiro de US$ 22,502 bilhões - 29% superior ao da véspera. Esse aumento do volume de negócios reflete ainda o início das rolagens de contratos futuros de dólar, uma vez que o vencimento abril 2012 se aproxima.Este contrato vence no próximo dia 1º, mas será liquidado no dia 2 de abril com base na taxa Ptax desta sexta-feira, dia 30 de março. Outro indutor do avanço interno foi a manutenção da alta da moeda no exterior durante à tarde. Por lá, os indicadores norte-americanos piores do que o esperado e preocupações renovadas com a economia chinesa estimularam a busca de proteção no dólar. Nos EUA, as encomendas de bens duráveis subiram 2,2% em fevereiro, abaixo da alta de 3% prevista pelos analistas; e os estoques de petróleo do país subiram mais do que o previsto: 7,102 milhões de barris na semana encerrada em 23 de março, para 353,39 milhões de barris, muito acima do aumento de 2,2 milhões de barris esperado.  
   ESPECIAL: AÇÃO NO CÂMBIO ANULA QUEDA DE COMMODITIES NO EXTERIOR
A decisão do governo de ampliar o arsenal usado para conter a valorização do real ante o dólar impede que a economia brasileira se beneficie integralmente do efeito positivo que a queda nas cotações internacionais das commodities tem sobre a inflação. Embora o Brasil não seja forte importador desses insumos, as commodities são um ponto de atenção, inclusive na ata do Comitê de Política Monetária (Copom), e o recuo desses preços em março contribuiria, mesmo que parcialmente, para manter sob controle a inflação local. O governo, no entanto, optou por sacrificar essa ajuda agora, enquanto tenta impulsionar a atividade econômica com o controle do câmbio. A escolha fica evidente no comportamento do índice CRB, que reflete os preços das commodities no mercado internacional. Em março, até o dia 23, o índice caiu 2,94% em dólar. Mas, em real, apontava uma alta de 3,09% no mesmo período. Essa é a conta do chamado conflito de escolha ou do trade-off, expressões amplamente usadas para caracterizar uma ação econômica que visa a resolução de um problema, mas que, automaticamente, acarreta outro. O próprio ministro da Fazenda, Guido Mantega, já reconheceu que medidas cambiais acabam tendo efeitos colaterais não desejados. "Com sua política cambial, o Brasil está olhando o efeito benéfico para a exportação, já que o dólar mais alto ante o real aumenta a competitividade e isso é bom para a balança comercial. Mas também é ruim quando se fala em preocupação na formação de preço no mercado interno", afirma o analista de commodities do Jefferies Bache em Nova York, Vinicius Ito. O problema é que em real o índice de preços das commodities entrou em uma trajetória de forte alta em março. "Esse movimento pode gerar implicações nocivas na inflação futura, caso seja mantido nos próximos meses", comenta o estrategista da WestLb, Luciano Rostagno. Para esse analista, o risco maior para a inflação pode se concretizar caso a China volte a estimular a atividade e os EUA continuem a dar sinais de que sua economia segue melhorando. Nas suas considerações, Rostagno cita que esse cenário se materializará caso o governo brasileiro continue empenhado em segurar a cotação do dólar acima de R$ 1,80. O estrategista do WestLB afirma que o impacto do movimento do índice CRB deve chegar primeiro no Índice de Preços ao Produtor Amplo, que registra as variações de preços de produtos agropecuários e industriais nas transações entre as empresas e é um dos componentes do Índice Geral de Preços, calculado pela Fundação Getúlio Vargas. "O impacto começa a ser sentido no mês seguinte e se estende por seis meses", diz Rostagno. O estrategista destaca que o efeito no índice de preços ao consumidor tende a ser sentido no final do ano. Volatilidade Mas há dúvidas sobre a persistência do comportamento dos preços das commodities no exterior, já que a queda em março destoou do comportamento dos produtos monitorados pelo CRB no primeiro bimestre. No acumulado do ano, o índice CRB em dólar ainda aponta valorização, em grande parte em razão do suporte vindo da liquidez trazida por políticas monetárias mais frouxas aplicadas pelos países desenvolvidos. No acumulado do início de 2012 até o dia 23 de março, o índice CRB apresentava alta de 2,6% em dólares. Mas como o real se valorizou com mais velocidade ante a moeda norte-americana, neste período específico o índice CRB, em reais, acumulava queda de 0,76%. Esse movimento se inverteu no mês de março, com alta em real de 3,09%. Mas a contribuição do recuo das commodities no mercado internacional em março não deve chegar aos preços domésticos, já que com as atuações do governo o dólar acabou se apreciando 6,45% no mês, até dia 23, segundo a taxa de câmbio oficial do Banco Central. O impacto só não será tão grande porque os movimentos do CRB em março refletiram sobretudo o comportamento dos metais e energia. E dois produtos de peso no índice - petróleo e gás - ou não são importados, no caso do gás, ou têm volumes pequenos de compras no exterior, caso do petróleo. O impacto maior, portanto, é dos metais. Por esta característica, Ito lembra que o índice tem mais relevância para a formação de preços de economias fortemente dependentes de importações desses produtos, como é o caso das economias asiáticas. Para o ex-diretor do Banco Central Alexandre Schwartsman, a valorização do dólar ante o real em março tem implicações nocivas para a inflação, mas em menor intensidade do que ocorreu no passado. "Está se replicando o movimento observado entre outubro de 2010 e março de 2011, quando a insistência em não permitir o câmbio se ajustar permitiu que o aumento do preço de commodities em dólares se tornasse uma elevação do preço em reais", comentou Schwartsman. No entanto, o ex-diretor do BC observa que o efeito atual ocorre em uma escala em menor. Mesmo assim, o ex-diretor do Banco Central observa que o efeito do movimento do CRB no IPA costuma ser rápido, da ordem de um mês. "No IPCA, demora um pouco mais: 2 a 3 meses", disse. A história do CRB data de 1957, quando a Commodity Research Bureau construiu um índice que englobava 28 commodities. Atualmente, o índice reflete os preços de 19 commodities: alumínio, cacau, café, cobre, milho, algodão, suco de laranja, grão de soja, açúcar, trigo, gado vivo, suíno magro, petróleo bruto, óleo para calefação, gás natural, gasolina, ouro, prata e níquel. O índice é calculado pela Thomson Reuters em parceria com a Jefferies Financial.   
09:32 CAFÉ: CREDIT SUISSE QUESTIONA ALTA DE PREÇO DO ARÁBICA EM NOVA YORK
 Nova York, 28 - É questionável por quanto tempo a alta dos futuros do café arábica persistirá na Bolsa de Nova York (ICE Futures US), de acordo com o Credit Suisse. As análises técnicas permanecem negativas e o banco acredita que o mercado está sobrevalorizado.  As cotações do arábica subiram quase 5% no último pregão, impulsionadas por firmes dados da confiança do consumidor norte-americana e preocupações de que as lavouras brasileiras possam ser prejudicada por um clima adverso, informou o Credit Suisse. Os embarques do Brasil estão baixos e há preocupações de que podem decepcionar no futuro, segundo o banco. As informações são da Dow Jones.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Café reage ao cenário sobrevendido e tem dia de forte alta na ICE   
  Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta terça-feira com ganhos expressivos, em uma sessão caracterizada por um processo corretivo, após as intensas perdas das últimas semanas, que fizeram com que o mercado assumisse uma posição sobrevendida. Após um início com ganhos apenas relativos, o maio conseguiu romper algumas resistências básicas e, com isso, se obserou o acionamento de stops de compra, o que fez com que os preços atingissem altas de até 5% e se consolidassem, novamente, dentro do patamar de 180,00 centavos por libra. Na segunda-feira, o mercado já havia buscado um processo de correção, mas falhou ao romper as resistências mais básicas.  Nesta terça, com os baixistas menos ativos, o processo pôde ser consolidado. Para operadores, esse tipo de movimento era esperado, uma vez que o mercado havia acumulado perdas consideráveis e, nas formações gráficas, se observava um quadro nítido de sobrevenda. Alguns desses operadores, no entanto, avaliam que o processo corretivo não deverá ser dos mais consistentes, já que ainda existe um perfil baixista nos negócios e que um movimento vendedor poderá ser desencadeado em breve.  No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve alta de 855 pontos com 187,35 centavos, sendo a máxima em 187,65 e a mínima em 178,80 centavos por libra, com o julho tendo valorização de 845 pontos, com a libra a 189,85 centavos, sendo a máxima em 190,05 e a mínima em 181,05 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou alta de 44 dólares, com 2.059 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 42 dólares, com 2.051 dólares por tonelada.  De acordo com analistas internacionais, o mercado teve uma terça-feira de forte movimentação de coberturas de posições short, após um quadro tecnicamente sobrevendido por mais de duas semanas ter sido formado. Com os ganhos do dia, o maio conseguir subir para patamares superiores aos do índice de força relativa de 14 dias. "Nós verificamos o acionamento de stops de compra por volta dos 182,00 centavos e, mais tarde, acima de 184,00 centavos na base maio", disse um dealer, que indicou que o mercado vinha demonstrando uma concentração no volume de posições short, sendo que os fundos teriam mais de 20,5 mil contratos desse tipo em mãos no dia 20 de março, o que seria o patamar mais alto desde 2006.  "Os indicadores gráficos efetivamente forçaram a mão para que tivéssemos a correção", sustentou Jack Scoville, vice-presidente do Price Group, em Chicago  "Eu penso que estávamos tecnicamente sobrevendidos e os fundos, então, retornaram algumas bases", ressaltou John Wolthers, trader da Comexim, em Santos. "O mercado de café, efetivamente, está corrigindo as perdas consistentes. Não acreditamos em uma correção muito grande, já que os fundos não estariam tão interessados em inverter seu posicionamento atual.  No curto prazo, com a chegada do período de frio no centro-sul do Brasil, é possível que isso se torne um catalisador para os fundos mudarem essa tendência, o que poderia dar um suporte para o mercado diminuir ainda mais as perdas", indicou o Rabobank, em nota.  "Os especuladores estão com muitas posições short em mãos e neste momento eles estão cobrindo. Por outro lado, o real está firme e isso encoraja algumas vendas do Brasil", indicou Hernando de la Roche, vice-presidente sênior da INTL Hencorp Futures.  As exportações de café do Brasil em março, até o dia 23, totalizaram 1.425.755 sacas de café, queda de 5,75% em relação às 1.512.795 sacas registradas no mesmo período de fevereiro, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).  Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque ficaram estáveis em 1.546.902 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 41.846 lotes, com as opções tendo 2.815 calls e 2.639 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 187,65, 188,00, 188,50, 189,00, 189,50, 189,90-190,00, 190,50, 191,00, 191,50, 192,00, 192,50 e 193,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 178,80, 178,50, 178,00, 177,50, 177,00, 176,50, 176,00, 175,50, 175,25, 175,10-175,00, 174,50, 174,00, 173,50, 173,00, 172,50 e 172,00 centavos por libra.

   CAFÉ: NY FECHA EM ALTA DE QUASE 5% COM COBERTURA DE POSIÇÕES VENDIDAS
Nova York, 27 -
Os preços futuros do café arábica fecharam com alta acentuada na bolsa ICE Futures US, em Nova York, motivados pela cobertura de posições vendidas. Investidores que apostavam na queda dos preços mudaram de postura, com base em um relatório divulgado pelo Rabobank. O contrato maio encerrou com ganho de 855 pontos (4,78%), cotado a 187,35 cents por libra-peso. O julho saltou 845 pontos (4,66%) e terminou em 189,85 cents por libra-peso. Traders que haviam liquidado posições decidiram recomprá-las, o que ajudou o vencimento e atingir a máxima de 187,65 cents por libra-peso durante o pregão. "O mercado de arábica corrigiu o movimento antes do que prevíamos, e esperamos uma modesta recuperação, tendo em vista o elevado saldo líquido de vendas por parte de fundos especulativos", informou o Rabobank em uma nota.  As cotações do café estiveram em uma tendência baixistas desde meados de janeiro, quando os rumores sobre uma colheita recorde no Brasil começaram a ganhar força na indústria. Os lotes da commodity para entrega em maio atingiram as mínimas em 18 meses na semana passada. "Os fundos ainda estão vendidos neste mercado", disse Márcio Bernardo, analista da corretora Newedge. Ele afirmou que mais fundos devem cobrir as posições vendidas, se os preços continuarem subindo.  O Rabobank prevê que um clima mais frio no Brasil - maior produtor da variedade arábica no mundo - levante preocupações sobre a oferta e impulsione ainda mais os preços. O banco estima também que a demanda cresça entre 2,5% e 3% em 2012/13, à medida que o consumo segue em alta no mundo inteiro. As informações são da Dow Jones.  Confira na tabela abaixo como ficaram os principais contratos do café arábica na ICE e na Liffe. 
    NY FECHA EM ALTA DE QUASE 5% COM COBERTURA DE POSIÇÕES VENDIDAS
A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábicaencerrou as operações desta terça-feira com cotações em alta expressiva, em forte reação a um relatório do Rabobank.    Já no início do pregão, os preços subiam, puxados pelo enfraquecimento do dólar e pela valorização de outros mercados. Os futuros então tomaram um forte impulso após a divulgação do Rabobank.    Segundo o Rabobank, as cotações futuras do café arábica estão em patamares artificiais de baixas, e as mesmas devem reagir diante das recentes quedas e do expressivo volume de posições vendidas nas mãos de fundos e especuladores. Os contratos com entrega em maio subiram logo, fechando com alta de quase 5%, diante de um maciço movimento de cobertura de posições vendidas.    O mercado adotou um viés baixista em meados de janeiro, a partir dos rumores sobre uma colheita recorde no Brasil. Na última semana, os contratos com entrega em maio atingiram mínimas de 18 meses.    O Rabobank comentou ainda que a queda nas temperaturas no Brasil nos próximos meses deve dissipar as preocupações com o excesso de oferta no curtoprazo. Além disso, a queda nos estoques dos países exportadores e o crescimento do consumo vão oferecer suporte para as cotações futuras.     As informações partem de agências internacionais de notícias.    Os contratos do café arábica para entrega em maio fecharam negociados a 187,35 centavos de dólar por libra-peso, com ganho de 8,55 centavos, ou de 0,02%. A posição julho fechou a 189,85 cents, com ganho de 8,45 cent, ou de 4,65%.   
 Londres tem nova ação compradora e fica acima dos US$ 2.050
Os contratos futuros de café robusta negociados na Eutonext/Liffe encerraram esta terça-feira com bons ganhos, com o maio se posicionando, ao final do dia, acima do nível psicológico de 2.059 dólares. O volume negociado foi ligeiramente superior ao verificado ao longo das últimas sessões. De acordo com analistas internacionais, o dia foi marcado por uma ampliação do potencial comprador de especuladores e, em menor grau, de fundos. Estimulados pelos ganhos consideráveis dos arábicas em Nova Iorque, algumas ordens adicionais de compra puderam ser observadas, com os preços batendo nos melhores níveis desde 8 de março. "Tivemos uma sessão favorável e com a continuidade da força que vem sendo registrada já há várias semanas. Sem maiores ofertas de origens, o que se verifica é uma ação mais coordenada no lado comprador e um bom intervalo acima dos 2.000 dólares foi formado", disse um trader. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de maio com uma movimentação de 5,59 mil lotes, com o julho tendo 3,84 mil lotes negociados. O spread entre as posições março e maio ficou em 8 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição maio registrou alta de 44 dólares, com 2.059 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 42 dólares, com 2.051 dólares por tonelada.  
   "ENGESSADO", DÓLAR TEM LEVE QUEDA EM MEIO A GIRO PEQUENO
São Paulo, 27 -
Após abrir a sessão alinhado à leve alta no exterior, o dólar perdeu força e passou a cair discretamente ante o real ainda pela manhã. Além de ingresso pontual de recursos via exportação, houve antecipação de expectativas de novas entradas para investimento direto no País. Mesmo assim, o volume de negócios manteve-se relativamente pequeno, refletindo um mercado "engessado", segundo o gerente da mesa de derivativos de um banco.O Banco Central comprou cerca de US$ 2,057 bilhões no mercado futuro, hoje, por meio de contratos de swap cambial reverso com dois vencimentos no curto prazo (em junho e julho deste ano), em que a autoridade monetária também se comprometeu a pagar uma taxa de juros predeterminada ao investidor participante da operação. Esta operação, no entanto, serviu para rolar integralmente um vencimento nesse montante desses contratos, não interferindo diretamente na formação de preço do dólar à vista. Embora não tenha sido feito leilão de compra à vista, o recuo da moeda norte-americana foi limitado pela certeza dos agentes financeiros de que o Banco Central e o governo não permitirão que o dólar ceda abaixo de R$ 1,80.A mesma fonte citada acima explicou que o fluxo positivo pressionou o dólar para baixo, hoje, mas a proximidade do preço à vista do patamar de R$ 1,80 também restringe o movimento de queda. "Se o mercado não vislumbra o dólar abaixo de R$ 1,80 e há possibilidade de anúncio de medidas a qualquer momento, essas expectativas limitam a volatilidade e, por tabela, reduzem a liquidez", concluiu.No fechamento, o dólar à vista exibia leve baixa de 0,11%, a R$ 1,8130 no balcão, depois de oscilar 0,66%, da mínima em R$ 1,810 (-0,2¨%) à máxima de R$ 1,8220 (+0,39%). No mês, a moeda acumula valorização de 5,65% e, no ano, queda de 3,00%. Na BM&F, o dólar spot terminou com ligeiro recuo de 0,15%, a R$ 1,8108. O giro financeiro total à vista registrado até 16h57 na clearing de câmbio somava cerca de US$ 1,3 bilhão (US$ 1,1 bilhão em D+2).No mercado futuro, às 16h59, o dólar para abril 2012 caía 0,05%, a R$ 1,8195, e concentrava a liquidez, com giro de US$ 13,487 bilhões, de um total de US$ 13,938 bilhões movimentados com seis vencimentos de dólar. O contrato mais longo negociado hoje foi para abril de 2013, que projetou a moeda norte-americana a R$ 1,946.A perspectiva de um IED favorável ao País no curto prazo foi gerada pelo anúncio de um investimento inicial de US$ 2 bilhões da empresa dos Emirados Árabes, Mubadala, no grupo brasileiro EBX. Além disso, a sexta edição do "Monitor da Percepção Internacional do Brasil", divulgada hoje pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), afirma que o Brasil deve ficar entre os três países que receberão os maiores volumes de investimentos estrangeiros diretos (IED) nos próximos 12 meses. Essa foi a opção com maior porcentual de respostas a essa pergunta, segundo o Instituto.No leilão de swap reverso, o Banco Central vendeu 41.200 contratos. Treze mil contratos têm vencimento em 1/6/2012 e foram vendidos com cotação máxima de 99,9084, taxa nominal de 0,5599% e taxa linear de 0,550%, num total financeiro de US$ 649,4 milhões. Outros 28.200 contratos com vencimento em 2/7/2012 tiveram cotação máxima de 99,8408, taxa nominal de 0,6383% e linear de 0,6310%, com valor financeiro de US$ 1,407 bilhão.

terça-feira, 27 de março de 2012

Sem correções, café tem dia de estabilidade na ICE

Sem correções, café tem dia de estabilidade na ICE  
 Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram a segunda-feira próximos da estabilidade, em uma sessão em que alguma reação chegou a ser esboçada, sem, contudo, uma continuidade do movimento comprador. Após uma abertura em ligeira queda, algumas ordens de compra passaram a ser emitidas, o que permitiu que a posição maio chegasse a flutuar acima do nível de 180,00 centavos. No entanto, o "fôlego" comprador se mostrou extremamente limitado e algumas novas ordens de venda deram consistência para os ganhos, mais uma vez, desacelerassem e o fechamento do dia se desse próximo dos níveis praticados na última sexta-feira.  Graficamente, o mercado dá nítidos sinais de manter sobrevendido. No entanto, mesmo diante dessa configuração, os compradores não parecem ter reações mais efetivas e os preços, passo a passo, vão buscando patamares ainda mais inferiores. Ao longo do dia, o maio não conseguiu buscar as mínimas de sexta-feira, o que, para muitos operadores, foi um bom sinal para ao menos conter o ímpeto baixista de muitos players. Segundo esses operadores, caso o nível de 175,25 e 175,00 seja rompido a tendência é de uma nova retomada de vendas o que pressionaria o mercado ainda mais.  Fundamentalmente, o mercado vive um momento de calma. As expectativas sobre safra no Brasil já estão consideravelmente precificadas, ao passo que agora se inicia o período de acompanhamento mais efetiva sobre as condições climáticas no Brasil, sendo que a expectativa é de que nesta semana chegue ao centro-sul do país a primeira massa mais efetiva de ar frio, que deverá ao menos amenizar o forte calor que atinge as várias zonas cafeeiras há semanas.  No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve alta de 5 pontos com 178,80 centavos, sendo a máxima em 180,40 e a mínima em 177,70 centavos por libra, com o julho tendo desvalorização de 15 pontos, com a libra a 181,40 centavos, sendo a máxima em 183,05 e a mínima em 180,50 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou alta de 18 dólares, com 2.015 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 12 dólares, com 2.009 dólares por tonelada.  De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por dois momentos distintos. O primeiro foi o de expectativa de que a esperada correção ocorresse, amenizando, assim, o quadro sobrevendido. O segundo momento teve foco na manutenção da força dos bears (baixistas), que conseguiram desacelerar a força dos compradores e encerrar o dia com estabilidade. "Continuamos a demonstrar fraqueza. Mesmo após romper o nível de 180,00 centavos o mercado não conseguiu ter uma força adicional", disse um trader. "Tecnicamente o café em baixa em uma formação gráfica de indecisão, indicadores mostram posição de sobrevendidos, apesar da quebra do fundo e de fazer novo fundo uma correção me parece necessária, e poderemos ver isto assim que se aproximar o dia do vencimento das opções dia 13 de abril e o primeiro dia de notificação de entrega, pois ainda se paga por ágio no café da tela e pode ter uma corrida de recompra", indicou Wagner Pimentel, especialista do site cafezinhocomamigos.  O Vietnã deve embarcar 190 mil toneladas de café em março, o que significa uma retração de 6% em relação a fevereiro. Se comparado com o volume exportado em março de 2011, o número significa um aumento de 18%, segundo Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural do país. A receita com as remessas internacionais de café deverá cair para 387 milhões dólares em março, contra 414 milhões de dólares em fevereiro. O Vietnã exportou 763 mil toneladas de café desde o início do ano safra 2011/2012, iniciado em outubro passado. No mesmo período de 2010/2011 as remessas atingiram 740 mil toneladas métricas.  As exportações de café do Brasil em março, até o dia 22, totalizaram 1.219.380 sacas de café, alta de 7,68% em relação às 1.132.397 sacas registradas no mesmo período de fevereiro, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque ficaram estáveis em 1.546.902 sacas.  O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 26.835 lotes, com as opções tendo 2.434 calls e 1.145 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 180,40-180,50, 181,00-181,05, 182,00, 182,50, 183,00, 183,50, 184,00, 184,50, 184,90-185,00, 185,50, 186,00 e 186,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 177,70, 177,50, 177,00, 176,50, 176,00, 175,50, 175,25, 175,10-175,00, 174,50, 174,00, 173,50, 173,00, 172,50 e 172,00 centavos por libra. 
   NY FECHA COM COTAÇÕES POUCO ALTERADAS BUSCANDO CONSOLIDAÇÃO
A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta segunda-feira com preços pouco alterados. O mercado oscilou dentro de margens mais estreitas, buscando uma consolidação depois do tombo ainda da quinta-feira passada.     Fatores técnicos predominaram na sessão. Ganhos predominantes para as bolsas de valores na Europa e nos Estados Unidos contribuíram para a sustentação do arábica em Nova York, embora o mercado não tenha tido forçaspara apresentar ganhos consideráveis.     Como aspecto negativo aos preços há a chegada da safra brasileira adiante, com o conillon já sendo colhido em algumas regiões. E como aspecto positivo o começo do período de queda nas temperaturas em áreas cafeeiras, com o final do verão, o que sempre gera temores de algum problema com frio ou geadas. As informações partem de agências internacionais de notícias.    Os contratos do café arábica para entrega em maio fecharam negociados a 178,80 centavos de dólar por libra-peso, com ganho de 0,05 centavo, ou de 0,02%. A posição julho fechou a 181,40 cents, com perda de 0,15 cent, ou de 0,1%.  Londres fecha dia com retração, mas mantém intervalos Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta segunda-feira com quedas, ainda que o intervalo de 2.000 dólares para o maio tenha sido integralmente preservado. A primeira posição registrou mínima de 2.010 dólares e nesse patamar algumas compras, ainda que bastante modestas, de comerciais foram verificadas. De acordo com analistas internacionais, o dia foi consideravelmente calmo, com algumas ações de rolagens entre maio e julho tendo sido reportadas. Apesar das baixas, o mercado consegue manter níveis de preço interessantes, resultado da manutenção da política de vendas escalonadas de origens e dos estoques em baixa na Europa. "Efetivamente, o mercado de robusta consegue se diferenciar dos arábicas. Os preços estão conseguindo manter uma força interessante e o patamar ligeiramente acima dos 2.000 dólares se mostra interessante para muitas origens", indicou um trader. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de maio com uma movimentação de 2,81 mil lotes, com o julho tendo 1,93 mil lotes negociados. O spread entre as posições março e maio ficou em 6 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição maio registrou queda de 18 dólares, com 2.015 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 12 dólares, com 2.009 dólares por tonelada.   

 DÓLAR SOBE COM ESPERA DE MEDIDAS E MUDANÇA DE EXPECTATIVA SOBRE FLUXO São Paulo, 26 - O dólar fechou em alta ante o real, na contramão da queda da moeda norte-americana no exterior. Aqui, a expectativa por novas medidas para evitar a valorização do real continua sustentando a demanda pela moeda e a cotação acima de R$ 1,81, além de já estar sendo observada mudança na perspectiva sobre o fluxo cambial devido ao impacto das medidas recentes, segundo operadores e economistas de bancos e corretoras consultados. O fluxo cambial ficou aparentemente equilibrado e o Banco Central não fez leilão de compra hoje. O giro financeiro manteve-se relativamente pequeno. Lá fora, por sua vez, a indicação do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, de que as políticas acomodatícias deverão ser mantidas como forma de dar suporte à recuperação econômica pesaram contra o dólar. Já na Europa, o índice de ambiente para negócios medido pelo Instituto Ifo, da Alemanha, ficou acima das expectativas hoje cedo e amenizou as preocupações com a economia da zona do euro, favorecendo a moeda única da região. Em Nova York, às 17h02, o euro saltava a US$ 1,3364, de US$ 1,3271 na sexta-feira. No fechamento, o dólar à vista subiu 0,28%, a R$ 1,8150 no balcão, e avançou 0,06%, a R$ 1,8135 na BM&F. O giro total registrado na clearing de câmbio até 16h54 somava US$ 1,978 bilhão (US$ 1,697 bilhão em D+2). No mercado futuro, às 16h55, o dólar abril 2012 subia 0,19%, a R$ 1,8185, com volume financeiro de US$ 10,461 bilhões - 6% inferior ao de sexta-feira. A liquidez menor no mercado de câmbio como efeito das medidas recentes vem sendo observada há pelo menos duas semanas. Para o economista Sidnei Nehme, sócio diretor da NGO Corretora, o que provocará a elevação do preço da moeda americana será gradativamente os reflexos no fluxo cambial que deverá ir se tornando negativo, e, este fato descolará o comportamento do preço no nosso mercado ao do mercado internacional e do comportamento das moedas dos demais países emergentes. "Continuamos com a convicção de que as medidas atingirão potencialmente os fluxos bons para o País, e, isto vai causar comportamento de depreciação do real", avalia. Em relação ao fluxo comercial, na quarta semana do mês o saldo da balança comercial foi positivo em US$ 372 milhões - resultado de exportações no valor de US$ 4,839 bilhões e de importações de US$ 4,467 bilhões. No acumulado de março até o dia 25, o saldo comercial é positivo em US$ 1,100 bilhão (com vendas externas de US$ 16,277 bilhões e importações, de US$ 15,177 bilhões). No ano, o superávit acumulado é de US$ 1,523 bilhão, com as exportações totalizando US$ 50,446 bilhões e as importações, US$ 48,923 bilhões. 
  Câmbio   
O dólar comercial encerrou as negociações hoje com alta de 0,33%, a R$ 1,8140 para compra e R$ 1,8160 para venda. Na sexta-feira, a divisa havia encerrado com baixa de 0,65%, cotada a R$ 1,8100.    Investidores adotaram uma postura mais cautelosa hoje após dados negativosda economia francesa. O desemprego na França é o maior em 12 anos, o que acendeu o alerta do mercado para a situação da frágil economia européia. 
  Primeira grande onda de frio chega na região de café nesta semana

Nos próximos dias uma forte massa de ar de origem polar avança pelas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, provocando o primeiro grande declínio da temperatura deste ano. De acordo com os meteorologistas da Somar, a onda de frio chega a partir da terça-feira ao Sul e avança pelas duas outras Regiões até a sexta-feira, 30 de março. No dia 28 de março, a mínima pode chegar a 3°C nos pontos mais elevados da Região Sul, favorecendo a formação das primeiras geadas amplas de 2012. Já no centro e sul de Mato Grosso do Sul e no oeste e sul de São Paulo, a mínima oscila entre 6°C e 9°C na madrugada de 29 de março, na quinta-feira.  

Vietnã: Colheita de 2011/12 é recorde - 22,1 milhões de sacas

Vietnã: Colheita de 2011/12 é recorde -
 22,1 milhões de sacas
 Cafeicultores do Vietnã, maior produtor mundial de grãos robusta, venderam cerca de 60% da atual safra de café, de acordo com a Volcafe, unidade de commodities da trader ED&F Man Holdings Ltd. A colheita do país aumentará para um recorde de 22,1 milhões de sacas de café em 2011/12, que começou em outubro, de 20 milhões de sacas na safra anterior, estimou o trader no mês passado. Os cafeicultores vietnamitas seguraram os grãos à medida que esperavam melhores preços depois de o robusta cair em 14% no ano passado na NYSE Liffe em Londres. O prêmio pago pelos compradores do café do Vietnã com relação aos preços na NYSE Liffe se manteve sem mudanças com relação à semana passada, em US$ 10 por tonelada para grãos com entrega em abril e maio, disse a Volcafe em um relatório semanal. As ofertas de grãos para envios próximos estão "abundantes em volume", disse a instituição, enquanto aquelas para os meses mais para frente estão "difíceis de conseguir" e a demanda para o período segue "insatisfeita". "Os aumentos nas taxas de frete tornaram as entregas não atrativas", disse a Winterthur, da Suíça, referindo-se aos envios de grãos à NYSE Liffe. Transportar o café aos portos no norte da Europa de Ho Chi Minh City, no Vietnã, custou cerca de US$ 1.600 a US$ 1.650 para cada contêiner de 20 pés em janeiro, de acordo com o A.P. Moeller-Maersk A/S, maior dona de navio porta contêineres do mundo. Isso se compara com a taxa de US$ 1.250 citada pela companhia em agosto. Na Indonésia, terceiro maior produtor de robusta, os preços locais permanecem "caros" e as ofertas para 2012-13 começando em abril estão "difíceis de encontrar", disse a Volcafe. O prêmio para o café da Indonésia com relação aos preços na NYSE Liffe aumentaram para US$ 120 a toneladas, de US$ 100 na semana passada, para grãos para entrega em abril e maio.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Mercado - Illycaffè usa estoques enquanto preços do café caem 24/03/2012

Mercado
- Illycaffè usa estoques enquanto preços do café caemTorrefadoras de café, tais como a Illycaffè, não estão sendo capazes de aproveitar os preços em mínimas de 17 meses, pois ainda estão trabalhando com estoques que compraram a níveis muito mais elevados, disse à Reuters o presidente-executivo da Illycaffè.Importadores norte-americanos disseram nas últimas semanas que o mercado físico tem estado surpreendentemente calmo, sobretudo devido à queda dos preços futuros para abaixo de US$ 2 por libra-peso, pela primeira vez em quase um ano e meio.Eles atribuem isso às torrefadoras trabalhando fora do estoque do ano passado, mas esta é a primeira vez que um torrefador reconhece à Reuters que eles não estão se beneficiando da queda dos preços."Nós estocamos café para um ano inteiro, o que significa que agora estamos no processo de uso do café que compramos no ano passado, quando o café (preço) estava muito maior do que isso", disse Andrea Illy, presidente-executivo da Illycaffè."Então, uma vez que compramos o café, entre julho e outubro ou novembro, é isso."Illy falou em intervalo da conferência da Associação Nacional de Café dos EUA, ao final da semana passada, em Charleston.A Illycaffè é um torrefadora de alta qualidade baseada em Trieste, na Itália. Seu total de vendas globais anuais é de US$ 450 milhões, tornando-a a décima terceira maior empresa de café, disse Illy.A torrefadora de terceira geração, no entanto, não estava frustrada e disse que tentar maximizar o benefício por meio da compra de café pelo preço mais baixo possível, se torna simplesmente um exercício especulativo, em que você ganha alguma coisa e perder outras."Os torrefadores são cobertos e fixaram os preços em níveis mais elevados, e estão tendo que trabalhar com o café de alto custo até o ponto onde eles podem tirar proveito do mercado", disse um importador, no sábado.O contrato de referência subiu acima de US$ 3 por libra-peso em maio de 2011, em uma alta de 11 meses estimulada pela preocupação com a oferta limitada e compras especulativas, forçando muitos torrefadores a aumentarem seus preços. A Illycaffè aumentou seus preços duas vezes em 2011 e novamente em cerca de 4% em janeiro.A alta fez a produtora norte-americana de café embalado, a JM Smucker Co, fabricante do café Folgers, e a Kraft Foods Inc, fabricante do Maxwell House, aumentarem seus preços de varejo em quatro vezes dentro de um ano. Ambas as empresas diminuíram seus preços de lista em agosto passado, com o recuo do mercado de futuros.A maior rede de lojas de café do mundo, a Starbucks Corp, elevou o custo do seu café embalado por duas vezes nos Estados Unidos, devido ao rali.

Coffee Stocks May Fall to ‘Critical’ Level Before Brazil’s Crop

Coffee Stocks May Fall to ‘Critical’ Level Before Brazil’s Crop


By Isis Almeida - Mar 26, 2012 Coffee stockpiles may fall to “critical” levels before the start of the next harvest in Brazil, the world’s largest coffee grower, according to the country’s National Coffee Council.

Coffee inventories in exporting countries were 17.4 million bags at the start of the 2011-12 season, the lowest on record, the London-based International Coffee Organization estimated in its February report. Stockpiles of importing nations were 22.3 million bags, it said. Brazil’s harvest usually starts in July.

“Coffee stockpiles in Brazil and in importing countries continue to fall and may reach critical levels at the end of the inter-harvest period,” Silas Brasileiro, president of the council, known as CNC, wrote in a report e-mailed on March 23.

Growers in Brazil will harvest a record 49 million to 52.3 million bags in the 2012-13 season as trees enter the higher- yielding half of a two-year cycle, the government estimates.

Arabica coffee prices have fallen 21 percent this year as traders sold the beans in anticipation of Brazil’s record crop.

“We continue to advise producers to be careful when selling at this moment of low market prices, waiting for better opportunities which should arise by the end of the inter-harvest period,” Brasileiro wrote in the report.

The next coffee crop in Brazil will only be enough to supply local and export demand, and won’t generate excess supplies for inventories to carry into the 2013-14 season, Santos, Brazil-based broker Escritorio Carvalhaes said in a report e-mailed March 23.

Arabica coffee is grown mainly in Latin America and is favored by Starbucks Corp., the world’s biggest coffee-shop chain.
US coffee drinkers favour single-serve machines
 Single-serve coffee machine purchases in US growing as more coffee companies roll out such machines. Charleston, March 23, 2012 -
More Americans say they own single-cup coffee brewers compared with a year ago and more of them are happy with the hot drink that these new machines produce, a coffee survey released on Friday showed.    "It's really beginning to make an impact in the coffee consumption of Americans," said Allen Bach, manager of market research for The J.M. Smucker Company. "We suspect it will continue (to escalate) into the future."
   The 2012 National Coffee Drinking Trends survey from the National Coffee Association (NCA), released at the association's conference in Charleston, SC, showed that 10 percent of the adults surveyed in the United States owned single-cup brewers, up from 7 percent in 2011.
    The NCA survey also showed that the consumption of coffee on a daily basis jumped by 7 percentage points, as reflected by the survey participants, "moving coffee solidly ahead of soft drinks," the release stated.Of the single-serving users, 37 percent said they just purchased their machine within the past six months and 25 percent rated the coffee they produce as "excellent", compared with 15 percent who stated this last year, the survey said.    Roughly a quarter of the people surveyed who own single-cup systems, however, aren't using them, Bach said.    Those who drink daily from this system, are consuming 2.2 cups a day, he said.     

  Coffee study dates back to 1950

The NCA study has been conducted annually since 1950 and is the longest available statistical series of consumer drinking patterns in the United States, the association said in a press release.    It surveyed nearly 3,000 adults online who were randomly selected from an online panel, and took place between mid-January and mid-February.    A growing number of coffee companies are selling their roast and ground beans in the single-serve format, in which one-cup portions are sold in various forms of cups, discs or pods.These refills are placed in a machine designed for them and instantly brew one fresh cup of coffee.    Large coffee companies such as Starbucks Corp, Green Mountain Coffee Roasters Inc, Sara Lee Corp, Kraft Foods and Nestle SA are venturing into the single-serve market.     Data supplied by Euromonitor International in January showed single-portion coffee brewers make up 8 percent of total worldwide coffee sales. 

            Coffee consumption second to water
"Coffee is, after water, the most commonly consumed beverage in the U.S. on a past-day basis," said Michael Edwards, managing director for Dig Insights Inc, a consumer research company that was a part of the study.    This year, the report more accurately reflected the consumption behaviors of Hispanic and African Americans.    "We hadn't done a very good job of representing African American and Hispanic Americans. This year we've corrected that," Edwards said.    "It's simply looking at a different base of consumers."    The study showed that daily coffee consumption in 2012 climbed, with 65 percent of the adults who were surveyed saying they drank the popular beverage daily, from 58 percent in 2011.     "We can't say the market has grown but the number is higher than we've projected in past years," Edwards said.    The survey has a margin of error of plus or minus 1.8 percent.

DJ Illycaffe CEO: World Needs 25M More Bags Of Coffee In 10 Years

DJ Illycaffe CEO: World Needs 25M More Bags Of Coffee In 10 Years
Leslie Josephs  CHARLESTON, S.C. -
The world will need another 25 million bags ofcoffee in a decade due to rising global demand, particularly from emergingmarkets, Andrea Illy, chief executive of Italy's illycaffe said Saturday.   Global coffee demand is growing at about 2% a year, and along with badweather in big growing regions like Colombia, it will likely soften the impactof a large crop expected out of Brazil this year, Illy told Dow Jones Newswireson the sidelines of a coffee conference in Charleston, S.C.   "We expect demand to continue to grow...mostly in emerging markets," he said.  Expectations of a record harvest from Brazil, which begins harvesting itsbeans in May, have sent futures prices of arabica coffee tumbling. Arabica forMay delivery on ICE Futures settled Friday up 1% at $1.7875 a pound.Front-month prices are down 21% this year.   But the world is headed for a shortfall in the following year, when Brazilwill have a smaller, off-cycle crop, said Illy.   "There will be enough coffee to satisfy demand [this year] and replenish alittle bit of the extremely depleted stocks and then prepare for the next yearwhen there will be another shortage of production, even after this abundantBrazilian crop," he said.   Also countering the large Brazilian crop is climate change, said Illy, sinceit is crimping global coffee supplies.   "Global warming is also causing some erratic climate behavior...in differentparts of the world, impacting very large producers like Indonesia, CentralAmerica," he said.   On Friday, Luis Genaro Munoz, chief executive of the National Federation ofCoffee Growers, said the country will produce 7.8 million 60 kilogram-bags in2012, unchanged from the previous year. Torrential rain has hurt threeconsecutive harvests from the country, one of the largest producers of arabicabeans.   In the long-term, prices will need to be high so farmers can increaseproduction. Otherwise, producers could be lured to other crops, Illy said.

Arabica-coffee futures may rebound to as high as $2

Arabica-coffee futures may rebound to as high as $2 a pound by year-end as global stockpiles tighten, world demand remains firm and climate change keeps production trailing demand, according to Illycaffe SpA.

“World inventories are still very low at producing and importing countries,” Andrea Illy, chief executive officer of the Trieste, Italy-based specialty coffee company, said in an interview during the National Coffee Association’s annual conference in Charleston, South Carolina.
Next year’s Brazilian crop, the world’s largest, will enter the low-cycle of the biennial harvest, reducing the small surplus left by the bigger production this year, Illy said. In addition, Colombia’s output, the second biggest grower of the arabica beans, has not recovered from weather-induced losses seen in the last three years, which may leave global stockpiles in a tight situation, as demand remains resilient, he said.
Climate changes have been disrupting global coffee production, as was the case in Colombia and parts of Central America in the last couple of years, Illy said during a presentation.
“It’s reasonable to expect a recovery in prices,” he said.
The closely held company, which makes specialty coffee and sells the brand in 140 countries, had revenue of $434 million in 2010, according to its website.
Arabica coffee for May delivery advanced 1 percent to $1.7875 a pound yesterday on ICE Futures U.S. in New York, after falling to $1.7445, the lowest for a most-active contract since Oct. 8, 2010. Still, prices are down 33 percent in the past year as the market anticipated Brazil’s higher yields for this year.

domingo, 25 de março de 2012

De volta à realidade.

De volta à realidade.


É...!!!, Alegria de pobre dura pouco, o pão do pobre sempre cai com a manteiga virada para baixo, ditados populares que expressam a dificuldade das coisas.

Após uma bela tendência de alta no mercado cafeeiro assistida por nos entre 2.010 e 2.011, assistimos agora uma tendência de baixa que se for igual às outras de quando o mercado visitou a casa dos $3,00 dólares por libra peso, teremos ainda muita baixa e saudade dos preços praticados nesta semana.

O descaso por parte das lideranças politicas em fazer uma politica consistente e duradoura e publico e notório e a desunião da classe produtora também.

A solução para uma queda repentina e esperada do mercado voltou em pauta esta semana, fazer estoque, ou seja, retenção, mas será mesmo que reter café é a solução.

O código florestal continua sem votação, e sem ele todos os produtores de café de montanha sem exceção esta na ilegalidade.

O Drawback volta em pauta onde indústria continua fazendo seu forte lobby querendo sua aprovação com a alegação que não tem como concorrer com outras indústrias do mundo por causa do preço da matéria prima, e exige a liberação da importação de café barato, leia se, café do Vietnã, o que iria simplesmente fortalecer um país concorrente.

O constante crescimento da indústria nacional onde poderemos ser em breve o país maior consumidor de café do mundo não é satisfatório ainda precisam do Drawback, o difícil para humilde compreensão é como este café imp0ortado não ira cair no mercado interno ou se a intenção não seria o mercado interno já que somos um grande consumidor do produto.

A insegurança continua e os produtores mal orientados ficam atônitos e sem direção.

Durante a safra alguns produtores foram orientados a não vender o café pegar um adiantamento pelo café entregue nas casas comerciais, pois o preço de R$500,00 algo nunca visto, era pouco, o lucro era pequeno, hoje estes produtores que fizeram isto estão pagando juros e vendo que o retorno do preço para a casa dos R$350,00 não lhes sobrará nada além da realidade que foi de fornecer café ao mercado para fazer preço no futuro, fazendo um abastecimento do mercado no momento que o mercado estava mais vulnerável, se tivesse vendido o café, teria realizado lucro e forçado o mercado a gastar mais dinheiro para adquirir a mercadoria em contra partida teria se capitalizado, portanto deram munição para o bandido.

O mercado financeiro não existe santo, são grandes empresas, fundos, bancos, querendo ganhar, e ganhar muito, quando entram para comprar vemos uma tendência de alta e quando entram para vender vemos uma tendência de baixa, fica a procura de oportunidades e quando entram fazem o estrago e quem estiver contra vai se machucar.

Agora estão vendo uma possibilidade de ganhar na baixa, aliados a lideranças politicas mundiais que acham que as comodites estão caras e com o grande desemprego causado pela crise financeira o mercado deveria jogar para baixo para que os alimentos fiquem mais baratos e acessíveis às populações, portanto não se pode perder oportunidades e sem uma ajuda politica a coisa pode realmente ficar feia.

O jogo sujo no mercado de cambio em politicas adotadas por países mostra que não é brincadeira o que esta acontecendo e se não se tomar uma atitude forte não terá solução.

Tecnicamente café termina a semana em baixa em uma formação gráfica de indecisão, indicadores mostram posição de sobre vendidos, apesar da quebra do fundo e de fazer novo fundo uma correção me parece necessária, e poderemos ver isto assim que se aproximar o dia do vencimento das opções dia 13 de abril e o primeiro dia de notificação de entrega, pois ainda se paga por ágio no café da tela e pode ter uma corrida de recompra.

A realidade está de volta para os produtores, não temos lei florestal, não temos politica cafeeira, e mercado batendo sem dó, e os produtores começam a virar torcedor esperando por um problema climático para vender sua mercadoria melhor.

Uma boa semana a todos e que deus os abençoe.

Wagner Pimentel

www.cafezinhocomamigos.blogspot.com

Lideranças do café defendem retenção de até 15 milhões de sacas

Lideranças do café defendem retenção de até 15 milhões de sacas
 O Conselho Nacional do Café (CNC) e a Comissão Nacional do Café da CNA defenderam a adoção por parte do governo federal de uma política de retenção entre dez a 15 milhões de sacas de café, na safra 2012/13, como medida fundamental para a elevação e manutenção dos preços do produto.A proposta, que já era discutida no âmbito das cooperativas e por lideranças do setor, foi apresentada na tarde de sexta-feira (23), durante reunião da Associação dos Sindicatos do Sul de Minas (Assul), realizada no município de Monte Santo de Minas, no sudoeste do estado.Cerca de cem produtores de café prestigiaram o encontro, que discutiu ainda uma estratégia para uma política de café, a importância da sintonia de ações entre CNC, CNA Frente Parlamentar do Café e governo, e ainda temas polêmicos como drawback no setor cafeeiro e o novo Código Florestal Brasileiro.Para o presidente da Comissão de Café da CNA, Breno Mesquita, a retenção de até 15 milhões de sacas de café é primordial para. “O Brasil precisa ordenar uma safra de café de ciclo alto. Estatisticamente percebemos que as políticas, ou a falta delas, afeta diretamente o cenário mundial de café", enfatizou Breno Mesquita."Com dez ou 15 milhões de sacas, em uma safra de 50 milhões de sacas, por exemplo, temos a certeza que a garantia sendo o produto e não o produtor, teremos preços mais interessantes, com certeza, já no início da próxima safra. É imprescindível que lideranças junto com o governo federal, faça com que esses recursos estejam disponíveis no início da safra. Assim, daremos um sinal muito claro para o mundo, dizendo que o Brasil, além de ser o maior produtor de café do mundo, ele tem política de café para o mundo”, explicou.  Ouvido pelo Coffee Break, o presidente da Cooparaiso, deputado federal Carlos Melles, que no momento do encontro cumpria agenda oficial em Uberaba, como secretário de Transportes e Obras Públicas de Minas Gerais, enfatizou que a política de retenção é o instrumento responsável que a cafeicultura precisa no momento.“Em 2002 conseguimos um pacote governamental que praticamente dobrou o preço do café à época e realmente o café precisa que o governo federal adote um programa de opções para retirar do mercado um volume de cerca de cinco milhões de sacas de café, e outros mecanismos como o Pepro, para retirar um volume que totalize até 15 milhões de sacas, como forma de elevar o preço do produto, sabemos disso, mas o governo federal precisa agir”, pontuou Melles.  Em relação à morosidade do país ter uma política concreta por parte do governo de Dilma Rousseff – que no início de seu governo, em visita às regiões cafeeiras mineira, declarou que o seu governo iria prover o setor de políticas em prol do produtor – Breno disse que o entrave está na burocracia.“O problema está nos trâmites, na burocracia. Ao entrarmos com propostas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por exemplo, nos deparamos com a máxima boa vontade de todos os seus profissionais em agilizar os processos. Porém, existe um ritual em todo o governo. As propostas são aprovadas no CDPC, é encaminhado para o Conselho Monetário Nacional, retorna para o setor jurídico federal, o agente financeiro demanda. Por isso temos que aprovar isso antes de abril, apara os recursos estejam no agente financeiro do município produtor em tempo certo. Estamos desde de novembro do ano passado discutindo para que haja esse tempo hábil”, contou o presidente da Comissão Nacional do Café.O presidente da Frente Parlamentar do Cooperativismo em Minas Gerais, o deputado estadual Antônio Carlos Arantes, disse que “concorda com a proposta de retenção desse volume de sacas para ordenamento de safra”.DrawbackUm dos temas de maior polêmica no setor de café é a adoção do drawback. Uma das propostas apresentada na reunião, sugere que o assunto seja discutido entre lideranças e produtores de café conillon, através de audiências públicas realizadas nos estados onde ele é produzido, como Bahia, Rondônia e Espírito Santo, de onde sairão propostas para o sistema de drawback que, por sua vez, serão levadas à Câmara, para serem discutidas pelos parlamentares e Frente Parlamentar do Café.O presidente do Conselho nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, disse que “o drawback é uma reivindicação antiga, antes feita apenas pelo setor do solúvel; atualmente a torrefação e moagem também reivindica a adoção desse sistema. Para isso, queremos ouvir o produtor de uma maneira democrática, através dos parlamentares nas casas legislativas dos estados produtores de conillon, levar isso para Brasília. Caso isso seja aprovado, terá que funcionar com salvaguardas.Estiveram ainda presentes no evento cujo anfitrião era o presidente do Sindicato Rural de Monte Santo de Minas, Olyntho Paulino, o presidente da Frente Parlamentar do Café, deputado federal Diego Andrade, o deputado federal Geraldo Thadeu, o presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa, da Coocatrel, Francisco Miranda, além de lideranças de sindicatos e produtores de mais de 25 cidades da região.

País deve produzir pouco mais de 50 milhões segundo OIC

País deve produzir pouco mais de 50 milhões de sacas de 60 kg na temporada 2012/2013

Brasil deve produzir pouco mais de 50 milhões de sacas de 60 kg na temporada 2012/2013
A Organização Internacional do Café (OIC) espera que a ampla colheita do Brasil neste ano fique dentro das necessidades globais, de acordo com o diretor executivo da entidade Robério Oliveira Silva, de modo que não deve sobrecarregar o mercado.

— Esperamos que a demanda seja firme — comentou Silva, nos bastidores da conferência anual da Organização Nacional de Café.

Segundo o diretor, é improvável que a safra de café do Brasil deixe o mercado com excesso de oferta. Silva acrescentou que o país deve produzir pouco mais de 50 milhões de sacas de 60 kg na temporada 2012/2013.

Produção de café na Colômbia deve ficar estável este ano

23/03/2012 - CHARLESTON, EUA -
 As chuvas torrenciais no ano passado e um programa de renovação da cultura são fatores para a estabilidade da produção de café da Colômbia, segundo a Federação Nacional dos Cafeicultores (Fedecafe). A entidade estima a produção do país, um grande fornecedor de café arábica, em 7,8 milhões de sacas em 2012, mesmo montante da temporada anterior.

"Nós tivemos um clima muito rigoroso na segunda metade do ano passado", disse o executivo-chefe da Fedecafe, Luis Genoa Munson. Três colheitas fracas consecutivas ajudaram o país a puxar os contratos futuros do café para o seu mais alto preço em 14 anos, em maio do ano passado.
Munson disse que os piores efeitos da chuva devem ser sentidos no primeiro semestre de 2012. Mas um esforço de renovação da cultura com mudas resistentes a doenças também vem contribuindo para uma lenta recuperação da produção colombiana.
Quase um terço dos 900 mil hectares plantados no país tem plantas com menos de dois anos, que ainda não entraram em produção. A safra em 2013, de acordo com a Fedecafe, pode alcançar 9 milhões de sacas e, em 2014, entre 11 milhões e 11,5 milhões de sacas.

(Dow Jones)