Café: NY encerra no patamar mais baixo desde julho com foco na safra 2015
Nesta sexta-feira (19), a Bolsa de Nova York (ICE Futures US) para o café arábica encerrou suas operações em mais um dia de baixa influenciada pela previsão de chuva nas regiões produtoras de café, que podem contribuir para safra 2015, e a valorização do dólar em relação ao real. As cotações fecharam no patamar mais baixo desde 23 de julho.
O vencimento dezembro/14 registrou 178,00 cents de dólar por libra peso com queda de 320 pontos. O contrato março/ 15 anotou 182,20 cents/lb, o maio/15 registrou 184,65 cents/lb e o julho/15 fechou com 186,25 cents/lb, ambos com recuo de 315 pontos.
De acordo com o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães, o dia no mercado cafeeiro foi lento e marcado por oscilações negativas nos terminais internacionais. “Os investidores sem ter um palpite certeiro e com o mercado cafeeiro, recheado de declarações sobre clima, safras, eleições e até o referente na Escócia, resolveram adotar postura conservadora em suas posições em aberto no mercado e desta forma, nenhum grosseiro movimento especulativo acabou sendo visto”, afirma.
Segundo o analista, com este cenário, os patamares não conseguiram sustentar importantes suportes o que deixou os níveis de fechamento tanto em Nova York quanto em Londres, fragilizados e sem indicar postura agressiva na ponta compradora.
Banco do Brasil libera R$ 2,6 bilhões à cafeicultura para atender demandas
Com a possível quebra para a próxima safra e a atual em comercialização, o Banco do Brasil anunciou na quarta-feira (17) a liberação de R$ 2,6 bilhões à cafeicultura para atender demandas nas linhas de custeio, investimento, capital de giro, aquisição e estocagem. Segundo o produtor de café, Marco Antônio Jacob, o investimento do BB pode ajudar os cafeicultores no financiamento de estocagem à medida que ele consegue segurar a mercadoria e negociar no futuro com preços melhores
Robusta encerra em baixa com aumento dos estoques
A Bolsa Internacional de Finanças e Futuros de Londres (Liffe) finalizou as operações desta sexta-feira (19) no campo negativo com informações sobre o aumento dos estoques certificados em Londres e a questão cambial com a valorização do dólar ante o real. O contrato novembro/14 fechou a sessão cotado a US$ 1.940 por tonelada, o janeiro/15 teve US$ 1.953, ambos com queda de US$ 21. O março/15 anotou US$ 1.966 e recuo de US$ 20 e o maio/15 teve baixa de US$ 16 com US$ 1.980 por tonelada.
Fonte: Notícias Agrícolas // Jhonatas Simião