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segunda-feira, 12 de maio de 2014

Arabica Coffee Firms From Five-Week Low; Cocoa Steadies

  NEW YORK   -   Arabica-coffee prices recovered from a five-week low on Monday as traders wait for
estimates from Brazil's government on how a severe drought affected the top producer's crop this
year.
Arabica coffee for July delivery was up 0.6% at $1.8495 a pound on the ICE Futures U.S. exchange.
  Prices of the coffee, favored for gourmet blends, have gained 67% this year after Brazil's worst
drought in decades stunted coffee cherries' growth and sparked worries over the size and quality of
the crop.
  But many coffee dealers and buyers, including Starbucks Corp., have said it is too early to tell
the extent of the damage, since growers only started picking the cherries a little over a month ago.
Arabica futures last week tumbled 9.5% on a lack of news about the crop.
  "I think you're getting bargain buying in the coffee," said Sterling Smith, a futures specialist
at Citigroup. "That would inspire some short-covering and get the roller coaster moving up the
hill."
  Conab, the Brazilian government forecaster, is expected to release its estimates for the coffee
crop on Thursday.
  Cocoa for July delivery was nearly unchanged at $2,863 a ton after settling at a more than
three-month low in the previous session. Favorable weather in West Africa, where more than
two-thirds of the world's cocoa is grown, has encouraged selling of the futures because it could
boost supplies of the key chocolate ingredient. Investors had been expecting global supplies to fall
short of demand for a second year in a row.
  Raw sugar for July was up 0.3% at 17.25 cents a pound, while July orange-juice concentrate was
0.4% higher at $1.6105 a pound.
July cotton was down 0.6 at 91.81 cents a pound.

UM MÊS DE CHUVA LAVOU A ALMA DOS BAIXISTAS

O café em Nova Iorque teve uma semana bem negativa, perdendo US$ 30.56 por saca, enquanto em Londres as perdas foram de apenas US$ 3.42 por saca.

A impressão que dá é que o mercado do robusta olha com um pouco de dúvida sobre o que acontece no “C”, que de fato não deixa de ser a percepção de muitos participantes.

Durante o Seminário de Café de Santos, a conversa que mais se ouvia era menos pessimista do que talvez a maioria dos visitantes internacionais imaginasse encontrar. O motivo principal do melhor humor dos brasileiros vinha sem dúvida dos preços praticados no mercado interno recente, bem superior ao que víamos no fim de 2013, e mais diferente ainda do que previa muita gente, lá atrás, de que a bolsa iria para US$ 80.00 centavos por libra.

Analistas e traders que tiveram a chance de dar uma volta pelo interior também notaram árvores mais sadias do que viram nas fotos que circularam até março mostrando os efeitos da seca. As chuvas de abril revigoraram boa parte do parque cafeeiro, que em nada ajuda a safra que está sendo colhida, mas que já serviu de alerta para aqueles que estavam se adiantando em prever uma catástrofe para 2015/2016.

Vale mencionar que continuo achando prematuro falar em números da safra 15/16 tanto para o bem (uma recuperação da produção), como para o mal (uma perda de produção maior do que a da safra 14/15).

Mas, psicologicamente, um visual bonito das lavouras, no mínimo serve de prudência para que os comprados no mercado futuro coloquem algum lucro no bolso, e foi o que alguns resolveram fazer.

A colheita no Brasil está a todo o vapor em muitas regiões, com alguns produtores se esforçando para terminar de colher antes do final de junho, para se protegerem de um inverno chuvoso que o fenômeno El Nino pode provocar.

A receita que tem ingredientes como armazéns bem cheios, diferenciais descontados para embarques no pronto (que deve mudar depois da queda), e colheita antecipada, ditaram o tom mais negativo nas conversas do Seminário.

O fechamento da semana pode trazer mais vendas na segunda-feira, dia 12 de maio, e resta saber se o comportamento que o mercado tem tido, de recuperar com vigor as baixas fortes, vai continuar funcionando.

Boa semana e muito bons negócios a todos.
Rodrigo Corrêa da Costa escreve este relatório sobre café semanalmente como colaborador da Archer Consulting