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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Café reverte pressão inicial e fecha dia com ganhos ligeiros na ICE
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US tiveram um dia marcado por ações nos dois lados na escala de preços. Pela manhã, pressionadas pelo clima desfavorável dos mercados internacionais, as cotações registraram perdas consideráveis e o maio rapidamente se posicionou abaixo do nível de 140,00 centavos por libra. No entanto, diferentemente do que se observa ao longo das últimas sessões, o mercado apresentou um poder de reação e conseguiu registrar algumas recompras, que permitiram fazer com que os preços voltassem a subir, ainda que, ao final do pregão, os ganhos tenham sido extremamente tímidos. As recompras foram registradas após o maio não conseguir buscar um suporte básico, como o nível de 138,10 centavos, que foi a mínima da sessão anterior. Diante disso, alguns players se animaram e permitiram que ao menos os patamares conquistados no pregão passado fossem preservados.
Tecnicamente, os gráficos ainda não mostram uma mudança de tendência para o café, que continua sendo baixista no curto e no longo prazo. No entanto, o quadro sobrevendido é evidente e algumas correções podem ser buscadas.
Fundamentalmente, o mercado não apresenta grandes novidades, sendo que a safra brasileira continua sendo a principal motivação vendedora dos baixistas, que acreditam que a produção do país permitirá equalizar a disponibilidade internacional do grão.
No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição maio teve alta de 10 pontos, com 141,75 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 141,95 centavos e a mínima de 139,30 centavos, com o julho tendo avanço de 10 pontos, com 144,40 centavos por libra, com a máxima em 144,50 centavos e a mínima em 142,00 centavos. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição março teve alta de 9 dólares, com 2.030 dólares por tonelada, com o maio tendo ganho de 6 dólares, no nível de 2.069 dólares por tonelada.
De acordo com analistas internacionais, o dia foi marcado, em sua primeira parte, pela influência mais significativa dos indicadores externos. Os bons ganhos do dólar em relação a uma cesta de moedas internacionais pressionou vários segmentos e as commodities foram afetadas. O petróleo, por exemplo, recuou mais de 2,3% no dia, com recuos também sendo observados no trigo, milho, algodão, açúcar, entre outras matérias-primas.
"O café, no entanto, conseguiu, de novo, se dissociar dessa tendência negativa externa e, com isso, conseguimos fechar o dia próximos da estabilidade, sem, no entanto, experimentarmos mais perdas. O quadro ainda é negativo e ainda é cedo para se falar em mudança de tendência, principalmente pelo fato de os compradores se mostrarem consideravelmente reticentes e as resistências dificilmente serem testadas", disse um trader.
As exportações de café do Brasil em fevereiro, até o último dia 20, somaram 1.097.046 sacas, contra 1.047.657 sacas embarcadas no mesmo período de janeiro, informou o Cecafe (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 4.026 sacas, indo para 2.676.003 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 21.396 lotes, com as opções tendo 10.438 calls e 2.090 puts — floor mais eletrônico. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem resistência em 141,95-142,00, 142,50-142,60, 143,00, 143,30, 143,50, 144,00, 144,45-144,50, 144,90-145,00, 145,50, 145,70, 146,00, 146,50 e 147,00 com o suporte em 139,30, 139,00, 138,50, 138,00, 137,50, 137,00, 136,55-136,50, 136,00, 135,50, 135,10-135,00, 134,50, 134,00, 133,50, 133,00 e 132,50 centavos.


Londres tem recompras e consegue fechar dia no lado positivo
Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe tiveram uma quinta-feira caracterizada por altas ligeiras para os preços. A posição maio chegou a registrar perdas e se posicionar abaixo do nível psicológico de 2.050 dólares, no entanto, na parte final da sessão, algumas recompras foram observadas e o fechamento conseguiu se dar com alguma valorização.
De acordo com analistas internacionais, as perdas iniciais se deram na esteira das quedas observadas em Nova Iorque. No entanto, seguindo o comportamento dos arábicas, que também inverteram de lado, compras passaram a ser registradas e o fechamento do dia conseguiu se dar no lado positivo da escala de preços. Mais uma vez, as rolagens foram registradas, principalmente entre março e maio. a primeira posição vai diminuindo gradativamente seu total de contratos em aberto — hoje em cerca de 18,8 mil —, ao passo que a segunda posição já ostenta 49,2 mil.
"Tivemos uma tentativa de pressão, com a mínima tocando nos 2.043 dólares. No entanto, gradativamente as recompras foram processadas e conseguimos finalizar o dia próximo das máximas. Ainda não estamos nos patamares experimentados no início de fevereiro, mas o mercado volta a demonstrar consistência e os diferenciais para os arábicas se mantêm curtos", disse um trader.
O março teve uma movimentação ao longo do dia de 4,91 mil contratos, contra 5,51 mil do maio. O spread entre as posições março e maio ficou em 39 dólares. No encerramento do dia, o março teve alta de 9 dólares, com 2.030 dólares por tonelada, com o maio tendo ganho de 6 dólares, no nível de 2.069 dólares por tonelada.
Dólar acompanha mercado externo e fecha em alta
SÃO PAULO - O dólar comercial fechou esta quinta-feira em alta, acompanhando o
mercado externo, influenciado pela divulgação de indicadores econômicos ruins
na Europa e nos Estados Unidos e ainda sob o impacto da sinalização de ontem do
Federal Reserve (fed, banco central americano) de que pode antecipar o fim de
seu programa de estímulos.
A moeda americana subiu 0,36%, a R$ 1,973, após chegar a bater R$ 1,980, maior
cotação intradia em quase duas semanas. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros
(BM&F), o contrato de dólar futuro para março subia 0,58%, a R$ 1,9750, antes
do ajuste final.
"O real hoje se comportou como uma moeda normal, e seguiu o clima de aversão a
risco que se viu lá fora", disse Luís Otávio de Souza Leal, economista-chefe do
Banco ABC Brasil. Segundo ele, a valorização do dólar ainda reflete, em parte,
o nervosismo do mercado causado pela ata do Fed divulgada ontem, acentuado hoje
por declarações de presidentes regionais do BC americano "até mais fortes que o
que foi dito na ata".
Durante a tarde, em entrevista a jornalistas estrangeiros, o ministro da
Fazenda, Guido Mantega, disse que não serão mais necessárias medidas cambiais
no país, dada a estabilidade do real. A fala serviu para conter o ritmo de alta
do dólar, mas não foi suficiente para reverter tendência, uma vez que o mercado
já vinha apostando numa pausa nas medidas do governo para o câmbio.
"O mercado até recebeu como equilibradas as declarações do Mantega. Mas o que
prevaleceu mesmo foi o cenário externo", disse Souza Leal. "A variação do real
ficou parecida com as do dólar canadense, neozelandês. Não houve um movimento
exagerado por aqui."
Com valorização de quase 1% apenas nos últimos dois dias, o mercado fica mais
atento à possibilidade de intervenções do BC para limitar a alta do dólar ante
o real. Isso, na prática, significaria mais uma virada de mão da autarquia que,
nas últimas intervenções, atuou para conter baixas exageradas da moeda
americana.
"Se a gente for olhar apenas para a taxa, nos níveis de agora não acho que o BC
entra. Para mim, o número a se guardar é R$ 2,04, porque foi nesse ponto que o
BC fez swap tradicional pela última vez", disse Jayro Rezende, gerente de
derivativos de câmbio da CDG Investimentos.
Souza Leal, do ABC, porém, acredita que muito mais que um patamar, o BC busca
evitar movimentos exagerados no câmbio, tanto para cima quanto para baixo. Para
ele, a banda cambial realmente teria limites, mas que seriam muito mais
relativos que absolutos.
"Entre R$ 1,95 e R$ 2 o BC se sente confortável, mas se o câmbio passar um
pouco de R$ 2 ou cair um pouco abaixo de R$ 1,95, sem exageros, ele deixaria
passar para depois avaliar", disse o economista.
No exterior, o Dollar Index, que acompanha o desempenho do dólar ante uma cesta
de seis moedas, subia 0,38%, a 81,39 pontos, enquanto o euro, principal
componente dessa cesta, caía 0,70%, a US$ 1,318. Ante o dólar canadense, a
moeda americana subia 0,20% e, em relação à neozelandesa, avançava 0,19%.
PERSPECTIVA CÂMBIO E JUROS: DI cairá se confirmada desaceleração do IPCA-15
São Paulo, 21 de fevereiro de 2013 - O mercado de contratos futuros de
Depósito Interfinanceiro (DI) deve ser influenciado amanhã (22) pela
divulgação do Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15)
referente a fevereiro. Se for comprovada a desaceleração do indicador, como o
mercado espera, é possível que os contratos tenham tendência de queda. O
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará o IPCA-15 às
9h.
O mercado estima que a inflação medida pelo IPCA-15 seja de 0,61% em
fevereiro, segundo o cálculo da mediana das projeções coletadas pela Agência
CMA para o Termômetro CMA. Se confirmado o resultado, o índice terá
desacelerado em relação a janeiro, quando a inflação registrada foi de
0,88%.
"Estamos esperando que o IPCA-15 fique em 0,62%, apresentando
desaceleração, influenciado pela redução na conta da energia elétrica. Se
confirmado o recuo da inflação, o mercado passa a reduzir as apostas de
elevação da Selic [taxa básica de juros] na reunião de abril do Copom
[Comitê de Política Monetária]", explicou Luciano Rostagno,
estrategista-chefe do Banco WestLB.
Segundo Paulo Petrassi, chefe de renda fixa da Leme Investimentos, não há
indicadores relevantes para o pregão de amanhã. "A agenda interna é fraca,
por isso, acredito que os DIs devem seguir sem uma tendência definida",
afirmou o especialista.
Rostagno disse ainda que amanhã terá divulgação de dados de conta
corrente e investimentos esterno direto, podendo pesar um pouco sobre os DIs.
"Não acho que faz tanto preço nos juros, mas é bom ficar de olho, pois
qualquer movimento atípico pode mexer", acrescentou o estrategista-chefe do
Banco WestLB. O Banco Central (BC) divulga, às 10h30, nota do setor externo
referente a janeiro.
Os contratos futuros de Depósito Interfinanceiro (DI) encerraram em
sentidos opostos no pregão de hoje da BM&FBovespa. Os contratos para janeiro e
julho de 2014 apresentaram queda, passando de 7,68% para 7,69% e 8,03% para
8,04%, respectivamente, com volume financeiros de R$ 44,807 bilhões e R$ 7,049
bilhões, na mesma ordem.
No sentido oposto, o vencimento para janeiro de 2017 avançou de 9,14% para
9,16%, com volume financeiro de R$ 8,555 bilhões, enquanto o contrato para
outubro de 2013 subiu de 7,47% para 7,48%, com giro financeiro de R$ 6,996
bilhões e o vencimento para janeiro de 2016 saltou de 8,87% para 8,89% (R$
6,525 bilhões).
Os vencimentos para julho de 2013 e janeiro de 2015 encerraram as
negociações na estabilidade, a 7,19% e 8,39%, com movimentação financeira de
R$ 35,790 bilhões e R$ 35,451 bilhões, respectivamente.
O número de contratos negociados neste pregão chegou a 1.782.635, número
31,75% inferior ao verificado no pregão de ontem. O volume financeiro das
operações atingiu R$ 160,550 bilhões.
No mercado de câmbio, a influência deve vir da divulgação do índice
sobre a confiança do empresário da Alemanha, medido pelo instituto CESifo
referente a fevereiro. O dado será divulgado às 6h. Em janeiro, o índice
subiu para 104,2 pontos. "O último dado econômico divulgado na Europa acabou
animando os investidores. Isso pode fazer a bolsa subir e trazer uma
valorização para o dólar comercial. Mas isso só acontecerá se o número for
positivo", disse Rostagno.
O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com alta de 0,35%,
cotado a R$ 1,9710 na compra e a R$ 1,9730 na venda. Durante o dia, a moeda
norte-americana oscilou ente a mínima de R$ 1,9650 e a máxima de R$ 1,98. No
mercado futuro, os contratos de dólar com vencimento para março e abril de
2013 valorizaram 0,58% a R$ 1.975,000 e R$ 1.983,500, respectivamente.
Bolsa segue queda dos mercados externos e renova menor nível em 3 meses
São Paulo, SP (FolhaNews) - A divulgação de indicadores negativos tanto nos
Estados Unidos quanto na Europa alimentou um sentimento de cautela entre os
investidores, que ainda temem um possível corte nos estímulos econômicos do
governo americano.
Com isso, o Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa brasileira, seguiu o
desempenho dos principais mercados internacionais e fechou esta quinta-feira
(21) em baixa de 0,04%, aos 56.154 pontos. Esta foi a sétima queda seguida
registrada pelo índice, que soma perda de 7,83% em 2013.
Ajudando a puxar o desempenho do índice para baixo, os papéis preferenciais
(mais negociados e sem direito a voto) da Petrobras, que possuem forte peso no
índice, registraram queda de 1,7%.
Na contramão, as ações ordinárias (com direito a voto) do Banco do Brasil
subiram 4,07%. O movimento reflete a divulgação de resultados do banco,
mostrando um lucro líquido recorde de R$ 12,2 bilhões em 2012.
Os papéis da OGX, empresa do ramo de petróleo de Eike Batista, também fecharam
em forte alta, de 11,8%, corrigindo as perdas recentes.
INFLAÇÃO
Por aqui, o mercado se atentou à declaração do ministro da Fazenda, Guido
Mantega, de que a inflação no Brasil está sob controle e que deve desacelerar
este ano em relação ao ano passado, mas ficando ainda acima do centro da meta
oficial.
Segundo ele, a inflação deve encerrar 2013 em torno de 5,5%. A meta de inflação
é de 4,5%, podendo variar dois pontos percentuais para mais ou para menos.
CENÁRIO EXTERNO
Na zona do euro, o Indice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) caiu
para 47,3 em fevereiro, ante 48,6 no mês anterior, mostrando uma piora
inesperada nas condições empresariais da região, especialmente na França.
As referências econômicas vindas dos Estados Unidos também não ajudaram as
Bolsas internacionais, inclusive a BM&F Bovespa, a se recuperarem.
Por lá, o ritmo de crescimento da indústria desacelerou em fevereiro, mas
permaneceu perto da máxima de nove meses graças a uma forte demanda doméstica,
mostrou nesta quinta-feira o Indice de Gerentes de Compras.
Por outro lado, as vendas de moradias usadas nos Estados Unidos avançaram em
janeiro, deixando a oferta de imóveis em seu maior nível em 13 anos.
Também em janeiro, os preços ao consumidor nos EUA ficaram inalterados pelo
segundo mês seguido, dando espaço ao banco central do país para manter sua
postura de política monetária acomodativa com o objetivo de estimular a
economia.
O Indice Econômico Antecedente, que compila o desempenho dos principais
indicadores econômicos dos EUA e dá uma noção da atividade econômica futura,
avançou modestamente em janeiro, indicando crescimento estável nos próximos
meses.
PERSPECTIVA: Alemanha e IPCA-15 devem determinar rumo do Ibovespa amanhã
São Paulo, 21 de fevereiro de 2013 - A divulgação de números relativos
ao Produto Interno Bruto (PIB) alemão e à inflação, no ambiente doméstico,
devem orientar os negócios na BM&FBovespa amanhã. Também no cenário externo,
os investidores estarão atentos aos discursos de representantes do Federal
Reserve (Fed, banco central norte-americano).
Nastássia Romanó Leite de Castro, economista Omar Camargo Corretora,
destaca que os dados da economia alemã trarão uma referência ao mercado sobre
como está evoluindo a economia na Europa. Às 4h, será divulgada a segunda
leitura do Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre de 2012 da Alemanha.
Na versão preliminar, houve queda de 0,6% ante o terceiro trimestre.
Além disso, os comentários de membros da autoridade monetária
norte-americana também podem influenciar os investidores, depois de um aumento
da aversão ao risco no exterior com a ata da última reunião do Comitê
Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed. "O mercado vai
estar de olho nesses discursos", afirma Leandro Silvestini, assessor de
investimentos da Intrader.
No cenário interno, destaque para números de inflação, segundo
Nastássia. "O indicador nacional mais importante será o Indice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), com a previsão é de que desacelere a
inflação. Isso pode influenciar positivamente a bolsa, pois o mercado está
receoso com pressão inflacionária".
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga, às 9h, o
Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) referente a
fevereiro. O mercado estima que a inflação medida pelo IPCA-15 seja de 0,61%
em fevereiro, segundo o cálculo da mediana das projeções coletadas pela
Agência CMA para o Termômetro CMA. Se confirmado o resultado, o índice terá
desacelerado em relação a janeiro, quando a inflação registrada foi de
0,88%.
Silvestrini acredita que o Ibovespa pode apresentar alta no pregão de
amanhã, mas destaca que o índice se manteve abaixo dos 57 mil pontos.
"Graficamente, existe uma resistência muito importe nos 55 mil pontos. Se cair
desse patamar nos próximos pregões, isso poderia criar um movimento forte
saída dos papéis", explica.
No pregão de hoje, o Ibovespa fechou o pregão de hoje praticamente
estável, com ligeira variação negativa de 0,04%, aos 56.154 pontos. O volume
negociado na bolsa foi de R$ 8,1 bilhões. A maior alta entre os papéis que
compõem o índice foi da petrolífera OGX, do Grupo EBX, após novos rumores
sobre a venda de participação da companhia, desta vez para a Petronas, da
Malásia. Os papéis da companhia (OGXP3) encerraram as negociações de hoje
com alta de 11,8%, a R$ 3,60.
Silvestrini ressalta que o movimento refletiu essas especulações sobre a
venda, com os investidores "pensando em conseguir algum lucro futuro depois de
tantas quedas registradas pelo papel". Por outro lado, ressalta, as ações da
empresa ainda estão muito longe do patamar em que encontravam no começo do
ano passado e que "apostar em uma recuperação ainda é loteria".
Também entre os destaques positivos do dia, o Banco do Brasil (BBAS3) subiu
4,07%, a R$ 25,29, depois de a instituição reportar lucro líquido ajustado
de R$ 3,180 bilhões, alta de 5,1% ante os R$ 3,025 bilhões de igual período
de 2011, acima os dos R$ 2,794 bilhões estimados.
Do lado negativo, a maior perda foi da Gafisa (GFSA3), que recuou 3,69%, a
R$ 3,91, seguida da Rossi (RSID3) com perda de 3,62%, a R$ 3,46.
Entre as blue chips, as PNAs da Vale (VALE5) fecharam praticamente
estáveis, com leve alta de 0,05%, a R$ 34,82, com o maior volume financeiro do
dia, de R$ 730,557 milhões. As preferenciais da Petrobras (PETR4), no sentido
inverso, caíram 1,70%, a R$ 17,32, movimentando R$ 523,733 milhões.
Os índices do mercado de ações dos Estados Unidos encerraram as
negociações dessa quinta-feira em campo negativo. O Dow Jones teve queda de
0,34%, para 13.880,62 pontos, o S&P 500 caiu 0,63%, para 1.502,42 pontos, e o
Nasdaq Composto perdeu 1,04%, para 3.131,49 pontos.
Com queda da Selic, BC reduz taxas cobradas em linhas de liquidez
BRASILIA - O Banco Central (BC) reduziu as taxas cobradas em linhas de liquidez
e também o custo financeiro para as instituições financeiras que deixarem de
cumprir a obrigatoriedade dos recolhimentos de compulsórios.
A autoridade monetária informou que as alterações têm como objetivo alinhar as
despesas ao novo patamar da taxa básica de juros (Selic), que está em 7,25% ao
ano. Antes, as normas vigentes eram de 2002, quando a Selic variou de 18% a 25%
ao ano. Apesar de representarem um alívio financeiro para os bancos, o BC
afirma que as medidas das circulares 3.631, 3.632 e 3.633 não têm impacto
econômico ou de liquidez.
Os ajustes nas taxas de liquidez foram os seguintes: nas operações de um dia
útil, o custo foi reduzido de Selic mais 6% ao ano para Selic mais 1% ao ano; a
taxa de operações de até 15 dias úteis caiu de Selic mais 4% ao ano para Selic
mais 2% ao ano. Essas medidas entram em vigor na terça-feira da semana que vem.
Já o custo financeiro cobrado das instituições que deixam de cumprir com o
recolhimento compulsório foi reduzido de Selic mais 14% para Selic mais 4% ao
ano. A medida, segundo a autoridade monetária, não vai ter impacto no volume de
compulsórios que deixaram de ser recolhidos ao BC. Para a instituição, continua
ainda sendo um "custo alto, adequado e reparatório". A nova norma passa a
vigorar em 3 de abril.
Compulsório
A diretoria colegiado do BC também aprovou uma "simplificação" e
"uniformização" nos procedimentos operacionais para cálculo e movimentação do
recolhimento dos compulsórios. Essas medidas fazem parte do programa "BC
Otimiza", na terça-feira pela autarquia, com o objetivo de reduzir os custos
que as instituições financeiras possuem para cumprir às exigências de
observância e envio de informações estipuladas pelo BC e pelo Conselho
Monetário Nacional (CMN).
A principal alteração divulgada nesta quinta-feira diz respeito à eliminação da
sobreposição de três dias entre os períodos de cálculo e de movimentação dos
recolhimentos compulsórios.
Dessa forma, o cálculo e movimentação dos compulsórios serão feitos em períodos
distintos. Para as instituições financeiras do chamado grupo A, o cálculo será
feito de 15 a 19 de abril e o recolhimento, de 24 de abril a 7 de maio. As
instituições do grupo B farão o cálculo entre 22 e 26 de abril e movimentarão o
compulsório de 2 a 14 de maio.
MERCADO EUA: Ata do Fed ainda preocupa e índices encerram em queda
São Paulo, 21 de fevereiro de 2013 - Os índices de ações dos Estados
Unidos fecharam pelo segundo dia consecutivo em queda, com uma piora além do
esperado na atividade industrial regional e ainda refletindo as incertezas sobre
os próximos movimentos do Federal Reserve (Fed, banco central do país). O Dow
Jones teve queda de 0,34%, para 13.880,62 pontos, o S&P 500 caiu 0,63%, para
1.502,42 pontos, e o Nasdaq Composto perdeu 1,04%, para 3.131,49 pontos.
A ata do Fed divulgada ontem sobre os próximos passos da política
monetária dos Estados Unidos ainda pesa hoje sobre o mercado, com dúvidas
sobre a continuação ou não de medidas de estímulo a liquidez em 2013.
No campo econômico, o índice de atividade industrial regional medido pelo
Federal Reserve Bank da Filadélfia caiu de -5,8 pontos em janeiro para -12,5
pontos em fevereiro, número muito inferior à expectativa do mercado, de alta
de 1,5 ponto. Segundo a instituição, o subíndice de empregos subiu de -5,2
pontos para 0,9 ponto, com aproximadamente 15% das empresas relatando aumento de
contratações e 14% reportando queda.
Os outros dados econômicos do país também contribuíram para o clima
pessimista dos investidores. O número de pessoas que pedem o benefício do
governo em razão de desemprego aumentou 20 mil para 362 mil na semana passada,
o índice de gerente de compras (PMI) sobre a atividade industrial
norte-americana caiu para 55,2 pontos em fevereiro e os indicadores antecedentes
em janeiro tiveram alta de 0,2%, levemente abaixo da expectativa de 0,3%.
Com aumento dos estoques nos EUA, preço do petróleo fecha em queda
São Paulo, SP - Os preços do petróleo fecharam em queda nesta
quinta-feira (21), refletindo o aumento nos estoques da commodity nos Estados
Unidos e a preocupação dos investidores com um possível corte nos estímulos
econômicos do governo americano.
O contrato de petróleo mais negociado na Bolsa de Nova York, com vencimento em
março deste ano, fechou cotado a US$ 93,01, queda de 2,33% em relação ao
fechamento de ontem.
Já o principal contrato do barril de petróleo Brent, negociado no mercado de
Londres, teve perda de 1,57% nesta quinta-feira, para US$ 113,78.
A AIE (Administração de Informação de Energia) divulgou hoje que os estoques de
petróleo subiram 4,14 milhões barris na semana passada nos EUA, para 376,39
milhões de barris. A previsão do mercado era de alta de 1,8 milhão de barris.
Já as reservas de gasolina do país caíram em 2,88 milhões de barris, para
230,35 milhões de barris. A estimativa era de queda de 700 mil barris.
Estoques em poder do produtor estavam em 28,4 milhões de sacas em 01/01/2013
Estoques de café em poder do produtor Brasileira estão cerca de 20% maior do que um ano antes, segundo a Terra Forte Exportação e Importação Ltda Estoques cafe ficou em 28,4 milhões de sacas em 01 de janeiro, contra 23,750 milhões de sacas no mesmo período um ano anteriormente, disse Jayme Leme Neto, gerente de exportação da empresa em São João da Boa Vista. Bloomberg
Sugar Falls on Ample Supplies; Cotton Slides; Coffee,Cocoa Gain
Bloomberg - Oliver Renick
Feb. 21 - Sugar slid on a report that a global surplus will be larger than expected, partly because of more production in Brazil, the world’s largest grower. Cotton also dropped, while coffee, cocoa and orange juice advanced.
The global surplus for the 12 months started Oct. 1 will be 38 percent larger than estimated in November, the International Sugar Organization said today. Brazilian millers will produce 40.3 million tons of the sweetener, compared with 35.2 million a year earlier, according to the report. Prices in New York dropped to 17.67 cents a pound on Feb. 15, the lowest since August 2010.
“Anytime you see talk about bigger world supplies it reminds everyone why it got to 18 cents in the first place,” Jack Scoville, vice president at Chicago-based Price Futures Group Inc. said in a telephone interview. “There’s some reactionary sell-out.”
Raw-sugar futures for delivery in May dropped 1.3 percent to settle at 17.9 cents at 2:00 p.m. on ICE Futures U.S. in New York. Prices are down 8.3 percent this year.
Also on ICE, cotton futures for May delivery slumped 1.5 percent to 83.23 cents a pound, the first loss in a week.
Arabica-coffee futures for May delivery gained 0.1 percent to $1.4175 a pound in New York.
Also on ICE, cocoa futures for delivery in May advanced 0.9 percent to $2,133 a metric ton, the first increase since Feb. 7. Orange-juice futures for delivery in May added 1.9 percent to $1.289 a pound, the biggest gain since Feb.
Cepea: Preço do café rio está firme, sobretudo no Paraná
Os preços do café arábica do tipo 7 bebida rio têm se mantido em patamares firmes nesta semana. Segundo agentes consultados pelo Cepea, o motivo é a retração vendedora, combinada à demanda elevada por parte de torrefadores nacionais. No Paraná, os principais compradores são empresas de torrefação locais, e a procura por esse tipo de grão é considerada alta. Agentes comentam, inclusive, que a procura tem superado o volume de arábica rio disponível para comercialização no estado. Assim, nessa quarta-feira, 20, o rio foi cotado entre R$ 270,00 e R$ 280,00/sc de 60 kg no Noroeste do Paraná, cerca de 10 reais acima do observado no Sul de Minas, por exemplo. Quanto ao arábica de melhor qualidade, a comercialização segue lenta, segundo pesquisadores do Cepea. Ainda há considerável volume de café retido por parte de produtores, mas a maioria aguarda valorização do grão para negociar. No entanto, com a proximidade da safra nova, as apostas em aumento de preços começam a se dissipar. Segundo colaboradores, aparentemente não há intenção em formar estoques do grão, e assim, a expectativa é que produtores de arábica comecem a ofertar volumes maiores nas próximas semanas, desde que as cotações não tenham forte queda.
Café reverte pressão inicial e fecha dia com ganhos ligeiros na ICE
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US tiveram um dia marcado por ações nos dois lados na escala de preços. Pela manhã, pressionadas pelo clima desfavorável dos mercados internacionais, as cotações registraram perdas consideráveis e o maio rapidamente se posicionou abaixo do nível de 140,00 centavos por libra. No entanto, diferentemente do que se observa ao longo das últimas sessões, o mercado apresentou um poder de reação e conseguiu registrar algumas recompras, que permitiram fazer com que os preços voltassem a subir, ainda que, ao final do pregão, os ganhos tenham sido extremamente tímidos. As recompras foram registradas após o maio não conseguir buscar um suporte básico, como o nível de 138,10 centavos, que foi a mínima da sessão anterior. Diante disso, alguns players se animaram e permitiram que ao menos os patamares conquistados no pregão passado fossem preservados.
Tecnicamente, os gráficos ainda não mostram uma mudança de tendência para o café, que continua sendo baixista no curto e no longo prazo. No entanto, o quadro sobrevendido é evidente e algumas correções podem ser buscadas.
Fundamentalmente, o mercado não apresenta grandes novidades, sendo que a safra brasileira continua sendo a principal motivação vendedora dos baixistas, que acreditam que a produção do país permitirá equalizar a disponibilidade internacional do grão.
No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição maio teve alta de 10 pontos, com 141,75 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 141,95 centavos e a mínima de 139,30 centavos, com o julho tendo avanço de 10 pontos, com 144,40 centavos por libra, com a máxima em 144,50 centavos e a mínima em 142,00 centavos. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição março teve alta de 9 dólares, com 2.030 dólares por tonelada, com o maio tendo ganho de 6 dólares, no nível de 2.069 dólares por tonelada.
De acordo com analistas internacionais, o dia foi marcado, em sua primeira parte, pela influência mais significativa dos indicadores externos. Os bons ganhos do dólar em relação a uma cesta de moedas internacionais pressionou vários segmentos e as commodities foram afetadas. O petróleo, por exemplo, recuou mais de 2,3% no dia, com recuos também sendo observados no trigo, milho, algodão, açúcar, entre outras matérias-primas.
"O café, no entanto, conseguiu, de novo, se dissociar dessa tendência negativa externa e, com isso, conseguimos fechar o dia próximos da estabilidade, sem, no entanto, experimentarmos mais perdas. O quadro ainda é negativo e ainda é cedo para se falar em mudança de tendência, principalmente pelo fato de os compradores se mostrarem consideravelmente reticentes e as resistências dificilmente serem testadas", disse um trader.
As exportações de café do Brasil em fevereiro, até o último dia 20, somaram 1.097.046 sacas, contra 1.047.657 sacas embarcadas no mesmo período de janeiro, informou o Cecafe (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 4.026 sacas, indo para 2.676.003 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 21.396 lotes, com as opções tendo 10.438 calls e 2.090 puts — floor mais eletrônico. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem resistência em 141,95-142,00, 142,50-142,60, 143,00, 143,30, 143,50, 144,00, 144,45-144,50, 144,90-145,00, 145,50, 145,70, 146,00, 146,50 e 147,00 com o suporte em 139,30, 139,00, 138,50, 138,00, 137,50, 137,00, 136,55-136,50, 136,00, 135,50, 135,10-135,00, 134,50, 134,00, 133,50, 133,00 e 132,50 centavos.
Londres tem recompras e consegue fechar dia no lado positivo
Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe tiveram uma quinta-feira caracterizada por altas ligeiras para os preços. A posição maio chegou a registrar perdas e se posicionar abaixo do nível psicológico de 2.050 dólares, no entanto, na parte final da sessão, algumas recompras foram observadas e o fechamento conseguiu se dar com alguma valorização.
De acordo com analistas internacionais, as perdas iniciais se deram na esteira das quedas observadas em Nova Iorque. No entanto, seguindo o comportamento dos arábicas, que também inverteram de lado, compras passaram a ser registradas e o fechamento do dia conseguiu se dar no lado positivo da escala de preços. Mais uma vez, as rolagens foram registradas, principalmente entre março e maio. a primeira posição vai diminuindo gradativamente seu total de contratos em aberto — hoje em cerca de 18,8 mil —, ao passo que a segunda posição já ostenta 49,2 mil.
"Tivemos uma tentativa de pressão, com a mínima tocando nos 2.043 dólares. No entanto, gradativamente as recompras foram processadas e conseguimos finalizar o dia próximo das máximas. Ainda não estamos nos patamares experimentados no início de fevereiro, mas o mercado volta a demonstrar consistência e os diferenciais para os arábicas se mantêm curtos", disse um trader.
O março teve uma movimentação ao longo do dia de 4,91 mil contratos, contra 5,51 mil do maio. O spread entre as posições março e maio ficou em 39 dólares. No encerramento do dia, o março teve alta de 9 dólares, com 2.030 dólares por tonelada, com o maio tendo ganho de 6 dólares, no nível de 2.069 dólares por tonelada.
Dólar acompanha mercado externo e fecha em alta
SÃO PAULO - O dólar comercial fechou esta quinta-feira em alta, acompanhando o
mercado externo, influenciado pela divulgação de indicadores econômicos ruins
na Europa e nos Estados Unidos e ainda sob o impacto da sinalização de ontem do
Federal Reserve (fed, banco central americano) de que pode antecipar o fim de
seu programa de estímulos.
A moeda americana subiu 0,36%, a R$ 1,973, após chegar a bater R$ 1,980, maior
cotação intradia em quase duas semanas. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros
(BM&F), o contrato de dólar futuro para março subia 0,58%, a R$ 1,9750, antes
do ajuste final.
"O real hoje se comportou como uma moeda normal, e seguiu o clima de aversão a
risco que se viu lá fora", disse Luís Otávio de Souza Leal, economista-chefe do
Banco ABC Brasil. Segundo ele, a valorização do dólar ainda reflete, em parte,
o nervosismo do mercado causado pela ata do Fed divulgada ontem, acentuado hoje
por declarações de presidentes regionais do BC americano "até mais fortes que o
que foi dito na ata".
Durante a tarde, em entrevista a jornalistas estrangeiros, o ministro da
Fazenda, Guido Mantega, disse que não serão mais necessárias medidas cambiais
no país, dada a estabilidade do real. A fala serviu para conter o ritmo de alta
do dólar, mas não foi suficiente para reverter tendência, uma vez que o mercado
já vinha apostando numa pausa nas medidas do governo para o câmbio.
"O mercado até recebeu como equilibradas as declarações do Mantega. Mas o que
prevaleceu mesmo foi o cenário externo", disse Souza Leal. "A variação do real
ficou parecida com as do dólar canadense, neozelandês. Não houve um movimento
exagerado por aqui."
Com valorização de quase 1% apenas nos últimos dois dias, o mercado fica mais
atento à possibilidade de intervenções do BC para limitar a alta do dólar ante
o real. Isso, na prática, significaria mais uma virada de mão da autarquia que,
nas últimas intervenções, atuou para conter baixas exageradas da moeda
americana.
"Se a gente for olhar apenas para a taxa, nos níveis de agora não acho que o BC
entra. Para mim, o número a se guardar é R$ 2,04, porque foi nesse ponto que o
BC fez swap tradicional pela última vez", disse Jayro Rezende, gerente de
derivativos de câmbio da CDG Investimentos.
Souza Leal, do ABC, porém, acredita que muito mais que um patamar, o BC busca
evitar movimentos exagerados no câmbio, tanto para cima quanto para baixo. Para
ele, a banda cambial realmente teria limites, mas que seriam muito mais
relativos que absolutos.
"Entre R$ 1,95 e R$ 2 o BC se sente confortável, mas se o câmbio passar um
pouco de R$ 2 ou cair um pouco abaixo de R$ 1,95, sem exageros, ele deixaria
passar para depois avaliar", disse o economista.
No exterior, o Dollar Index, que acompanha o desempenho do dólar ante uma cesta
de seis moedas, subia 0,38%, a 81,39 pontos, enquanto o euro, principal
componente dessa cesta, caía 0,70%, a US$ 1,318. Ante o dólar canadense, a
moeda americana subia 0,20% e, em relação à neozelandesa, avançava 0,19%.
PERSPECTIVA CÂMBIO E JUROS: DI cairá se confirmada desaceleração do IPCA-15
São Paulo, 21 de fevereiro de 2013 - O mercado de contratos futuros de
Depósito Interfinanceiro (DI) deve ser influenciado amanhã (22) pela
divulgação do Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15)
referente a fevereiro. Se for comprovada a desaceleração do indicador, como o
mercado espera, é possível que os contratos tenham tendência de queda. O
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará o IPCA-15 às
9h.
O mercado estima que a inflação medida pelo IPCA-15 seja de 0,61% em
fevereiro, segundo o cálculo da mediana das projeções coletadas pela Agência
CMA para o Termômetro CMA. Se confirmado o resultado, o índice terá
desacelerado em relação a janeiro, quando a inflação registrada foi de
0,88%.
"Estamos esperando que o IPCA-15 fique em 0,62%, apresentando
desaceleração, influenciado pela redução na conta da energia elétrica. Se
confirmado o recuo da inflação, o mercado passa a reduzir as apostas de
elevação da Selic [taxa básica de juros] na reunião de abril do Copom
[Comitê de Política Monetária]", explicou Luciano Rostagno,
estrategista-chefe do Banco WestLB.
Segundo Paulo Petrassi, chefe de renda fixa da Leme Investimentos, não há
indicadores relevantes para o pregão de amanhã. "A agenda interna é fraca,
por isso, acredito que os DIs devem seguir sem uma tendência definida",
afirmou o especialista.
Rostagno disse ainda que amanhã terá divulgação de dados de conta
corrente e investimentos esterno direto, podendo pesar um pouco sobre os DIs.
"Não acho que faz tanto preço nos juros, mas é bom ficar de olho, pois
qualquer movimento atípico pode mexer", acrescentou o estrategista-chefe do
Banco WestLB. O Banco Central (BC) divulga, às 10h30, nota do setor externo
referente a janeiro.
Os contratos futuros de Depósito Interfinanceiro (DI) encerraram em
sentidos opostos no pregão de hoje da BM&FBovespa. Os contratos para janeiro e
julho de 2014 apresentaram queda, passando de 7,68% para 7,69% e 8,03% para
8,04%, respectivamente, com volume financeiros de R$ 44,807 bilhões e R$ 7,049
bilhões, na mesma ordem.
No sentido oposto, o vencimento para janeiro de 2017 avançou de 9,14% para
9,16%, com volume financeiro de R$ 8,555 bilhões, enquanto o contrato para
outubro de 2013 subiu de 7,47% para 7,48%, com giro financeiro de R$ 6,996
bilhões e o vencimento para janeiro de 2016 saltou de 8,87% para 8,89% (R$
6,525 bilhões).
Os vencimentos para julho de 2013 e janeiro de 2015 encerraram as
negociações na estabilidade, a 7,19% e 8,39%, com movimentação financeira de
R$ 35,790 bilhões e R$ 35,451 bilhões, respectivamente.
O número de contratos negociados neste pregão chegou a 1.782.635, número
31,75% inferior ao verificado no pregão de ontem. O volume financeiro das
operações atingiu R$ 160,550 bilhões.
No mercado de câmbio, a influência deve vir da divulgação do índice
sobre a confiança do empresário da Alemanha, medido pelo instituto CESifo
referente a fevereiro. O dado será divulgado às 6h. Em janeiro, o índice
subiu para 104,2 pontos. "O último dado econômico divulgado na Europa acabou
animando os investidores. Isso pode fazer a bolsa subir e trazer uma
valorização para o dólar comercial. Mas isso só acontecerá se o número for
positivo", disse Rostagno.
O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com alta de 0,35%,
cotado a R$ 1,9710 na compra e a R$ 1,9730 na venda. Durante o dia, a moeda
norte-americana oscilou ente a mínima de R$ 1,9650 e a máxima de R$ 1,98. No
mercado futuro, os contratos de dólar com vencimento para março e abril de
2013 valorizaram 0,58% a R$ 1.975,000 e R$ 1.983,500, respectivamente.
Bolsa segue queda dos mercados externos e renova menor nível em 3 meses
São Paulo, SP (FolhaNews) - A divulgação de indicadores negativos tanto nos
Estados Unidos quanto na Europa alimentou um sentimento de cautela entre os
investidores, que ainda temem um possível corte nos estímulos econômicos do
governo americano.
Com isso, o Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa brasileira, seguiu o
desempenho dos principais mercados internacionais e fechou esta quinta-feira
(21) em baixa de 0,04%, aos 56.154 pontos. Esta foi a sétima queda seguida
registrada pelo índice, que soma perda de 7,83% em 2013.
Ajudando a puxar o desempenho do índice para baixo, os papéis preferenciais
(mais negociados e sem direito a voto) da Petrobras, que possuem forte peso no
índice, registraram queda de 1,7%.
Na contramão, as ações ordinárias (com direito a voto) do Banco do Brasil
subiram 4,07%. O movimento reflete a divulgação de resultados do banco,
mostrando um lucro líquido recorde de R$ 12,2 bilhões em 2012.
Os papéis da OGX, empresa do ramo de petróleo de Eike Batista, também fecharam
em forte alta, de 11,8%, corrigindo as perdas recentes.
INFLAÇÃO
Por aqui, o mercado se atentou à declaração do ministro da Fazenda, Guido
Mantega, de que a inflação no Brasil está sob controle e que deve desacelerar
este ano em relação ao ano passado, mas ficando ainda acima do centro da meta
oficial.
Segundo ele, a inflação deve encerrar 2013 em torno de 5,5%. A meta de inflação
é de 4,5%, podendo variar dois pontos percentuais para mais ou para menos.
CENÁRIO EXTERNO
Na zona do euro, o Indice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) caiu
para 47,3 em fevereiro, ante 48,6 no mês anterior, mostrando uma piora
inesperada nas condições empresariais da região, especialmente na França.
As referências econômicas vindas dos Estados Unidos também não ajudaram as
Bolsas internacionais, inclusive a BM&F Bovespa, a se recuperarem.
Por lá, o ritmo de crescimento da indústria desacelerou em fevereiro, mas
permaneceu perto da máxima de nove meses graças a uma forte demanda doméstica,
mostrou nesta quinta-feira o Indice de Gerentes de Compras.
Por outro lado, as vendas de moradias usadas nos Estados Unidos avançaram em
janeiro, deixando a oferta de imóveis em seu maior nível em 13 anos.
Também em janeiro, os preços ao consumidor nos EUA ficaram inalterados pelo
segundo mês seguido, dando espaço ao banco central do país para manter sua
postura de política monetária acomodativa com o objetivo de estimular a
economia.
O Indice Econômico Antecedente, que compila o desempenho dos principais
indicadores econômicos dos EUA e dá uma noção da atividade econômica futura,
avançou modestamente em janeiro, indicando crescimento estável nos próximos
meses.
PERSPECTIVA: Alemanha e IPCA-15 devem determinar rumo do Ibovespa amanhã
São Paulo, 21 de fevereiro de 2013 - A divulgação de números relativos
ao Produto Interno Bruto (PIB) alemão e à inflação, no ambiente doméstico,
devem orientar os negócios na BM&FBovespa amanhã. Também no cenário externo,
os investidores estarão atentos aos discursos de representantes do Federal
Reserve (Fed, banco central norte-americano).
Nastássia Romanó Leite de Castro, economista Omar Camargo Corretora,
destaca que os dados da economia alemã trarão uma referência ao mercado sobre
como está evoluindo a economia na Europa. Às 4h, será divulgada a segunda
leitura do Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre de 2012 da Alemanha.
Na versão preliminar, houve queda de 0,6% ante o terceiro trimestre.
Além disso, os comentários de membros da autoridade monetária
norte-americana também podem influenciar os investidores, depois de um aumento
da aversão ao risco no exterior com a ata da última reunião do Comitê
Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed. "O mercado vai
estar de olho nesses discursos", afirma Leandro Silvestini, assessor de
investimentos da Intrader.
No cenário interno, destaque para números de inflação, segundo
Nastássia. "O indicador nacional mais importante será o Indice Nacional de
Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), com a previsão é de que desacelere a
inflação. Isso pode influenciar positivamente a bolsa, pois o mercado está
receoso com pressão inflacionária".
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga, às 9h, o
Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) referente a
fevereiro. O mercado estima que a inflação medida pelo IPCA-15 seja de 0,61%
em fevereiro, segundo o cálculo da mediana das projeções coletadas pela
Agência CMA para o Termômetro CMA. Se confirmado o resultado, o índice terá
desacelerado em relação a janeiro, quando a inflação registrada foi de
0,88%.
Silvestrini acredita que o Ibovespa pode apresentar alta no pregão de
amanhã, mas destaca que o índice se manteve abaixo dos 57 mil pontos.
"Graficamente, existe uma resistência muito importe nos 55 mil pontos. Se cair
desse patamar nos próximos pregões, isso poderia criar um movimento forte
saída dos papéis", explica.
No pregão de hoje, o Ibovespa fechou o pregão de hoje praticamente
estável, com ligeira variação negativa de 0,04%, aos 56.154 pontos. O volume
negociado na bolsa foi de R$ 8,1 bilhões. A maior alta entre os papéis que
compõem o índice foi da petrolífera OGX, do Grupo EBX, após novos rumores
sobre a venda de participação da companhia, desta vez para a Petronas, da
Malásia. Os papéis da companhia (OGXP3) encerraram as negociações de hoje
com alta de 11,8%, a R$ 3,60.
Silvestrini ressalta que o movimento refletiu essas especulações sobre a
venda, com os investidores "pensando em conseguir algum lucro futuro depois de
tantas quedas registradas pelo papel". Por outro lado, ressalta, as ações da
empresa ainda estão muito longe do patamar em que encontravam no começo do
ano passado e que "apostar em uma recuperação ainda é loteria".
Também entre os destaques positivos do dia, o Banco do Brasil (BBAS3) subiu
4,07%, a R$ 25,29, depois de a instituição reportar lucro líquido ajustado
de R$ 3,180 bilhões, alta de 5,1% ante os R$ 3,025 bilhões de igual período
de 2011, acima os dos R$ 2,794 bilhões estimados.
Do lado negativo, a maior perda foi da Gafisa (GFSA3), que recuou 3,69%, a
R$ 3,91, seguida da Rossi (RSID3) com perda de 3,62%, a R$ 3,46.
Entre as blue chips, as PNAs da Vale (VALE5) fecharam praticamente
estáveis, com leve alta de 0,05%, a R$ 34,82, com o maior volume financeiro do
dia, de R$ 730,557 milhões. As preferenciais da Petrobras (PETR4), no sentido
inverso, caíram 1,70%, a R$ 17,32, movimentando R$ 523,733 milhões.
Os índices do mercado de ações dos Estados Unidos encerraram as
negociações dessa quinta-feira em campo negativo. O Dow Jones teve queda de
0,34%, para 13.880,62 pontos, o S&P 500 caiu 0,63%, para 1.502,42 pontos, e o
Nasdaq Composto perdeu 1,04%, para 3.131,49 pontos.
Com queda da Selic, BC reduz taxas cobradas em linhas de liquidez
BRASILIA - O Banco Central (BC) reduziu as taxas cobradas em linhas de liquidez
e também o custo financeiro para as instituições financeiras que deixarem de
cumprir a obrigatoriedade dos recolhimentos de compulsórios.
A autoridade monetária informou que as alterações têm como objetivo alinhar as
despesas ao novo patamar da taxa básica de juros (Selic), que está em 7,25% ao
ano. Antes, as normas vigentes eram de 2002, quando a Selic variou de 18% a 25%
ao ano. Apesar de representarem um alívio financeiro para os bancos, o BC
afirma que as medidas das circulares 3.631, 3.632 e 3.633 não têm impacto
econômico ou de liquidez.
Os ajustes nas taxas de liquidez foram os seguintes: nas operações de um dia
útil, o custo foi reduzido de Selic mais 6% ao ano para Selic mais 1% ao ano; a
taxa de operações de até 15 dias úteis caiu de Selic mais 4% ao ano para Selic
mais 2% ao ano. Essas medidas entram em vigor na terça-feira da semana que vem.
Já o custo financeiro cobrado das instituições que deixam de cumprir com o
recolhimento compulsório foi reduzido de Selic mais 14% para Selic mais 4% ao
ano. A medida, segundo a autoridade monetária, não vai ter impacto no volume de
compulsórios que deixaram de ser recolhidos ao BC. Para a instituição, continua
ainda sendo um "custo alto, adequado e reparatório". A nova norma passa a
vigorar em 3 de abril.
Compulsório
A diretoria colegiado do BC também aprovou uma "simplificação" e
"uniformização" nos procedimentos operacionais para cálculo e movimentação do
recolhimento dos compulsórios. Essas medidas fazem parte do programa "BC
Otimiza", na terça-feira pela autarquia, com o objetivo de reduzir os custos
que as instituições financeiras possuem para cumprir às exigências de
observância e envio de informações estipuladas pelo BC e pelo Conselho
Monetário Nacional (CMN).
A principal alteração divulgada nesta quinta-feira diz respeito à eliminação da
sobreposição de três dias entre os períodos de cálculo e de movimentação dos
recolhimentos compulsórios.
Dessa forma, o cálculo e movimentação dos compulsórios serão feitos em períodos
distintos. Para as instituições financeiras do chamado grupo A, o cálculo será
feito de 15 a 19 de abril e o recolhimento, de 24 de abril a 7 de maio. As
instituições do grupo B farão o cálculo entre 22 e 26 de abril e movimentarão o
compulsório de 2 a 14 de maio.
MERCADO EUA: Ata do Fed ainda preocupa e índices encerram em queda
São Paulo, 21 de fevereiro de 2013 - Os índices de ações dos Estados
Unidos fecharam pelo segundo dia consecutivo em queda, com uma piora além do
esperado na atividade industrial regional e ainda refletindo as incertezas sobre
os próximos movimentos do Federal Reserve (Fed, banco central do país). O Dow
Jones teve queda de 0,34%, para 13.880,62 pontos, o S&P 500 caiu 0,63%, para
1.502,42 pontos, e o Nasdaq Composto perdeu 1,04%, para 3.131,49 pontos.
A ata do Fed divulgada ontem sobre os próximos passos da política
monetária dos Estados Unidos ainda pesa hoje sobre o mercado, com dúvidas
sobre a continuação ou não de medidas de estímulo a liquidez em 2013.
No campo econômico, o índice de atividade industrial regional medido pelo
Federal Reserve Bank da Filadélfia caiu de -5,8 pontos em janeiro para -12,5
pontos em fevereiro, número muito inferior à expectativa do mercado, de alta
de 1,5 ponto. Segundo a instituição, o subíndice de empregos subiu de -5,2
pontos para 0,9 ponto, com aproximadamente 15% das empresas relatando aumento de
contratações e 14% reportando queda.
Os outros dados econômicos do país também contribuíram para o clima
pessimista dos investidores. O número de pessoas que pedem o benefício do
governo em razão de desemprego aumentou 20 mil para 362 mil na semana passada,
o índice de gerente de compras (PMI) sobre a atividade industrial
norte-americana caiu para 55,2 pontos em fevereiro e os indicadores antecedentes
em janeiro tiveram alta de 0,2%, levemente abaixo da expectativa de 0,3%.
Com aumento dos estoques nos EUA, preço do petróleo fecha em queda
São Paulo, SP - Os preços do petróleo fecharam em queda nesta
quinta-feira (21), refletindo o aumento nos estoques da commodity nos Estados
Unidos e a preocupação dos investidores com um possível corte nos estímulos
econômicos do governo americano.
O contrato de petróleo mais negociado na Bolsa de Nova York, com vencimento em
março deste ano, fechou cotado a US$ 93,01, queda de 2,33% em relação ao
fechamento de ontem.
Já o principal contrato do barril de petróleo Brent, negociado no mercado de
Londres, teve perda de 1,57% nesta quinta-feira, para US$ 113,78.
A AIE (Administração de Informação de Energia) divulgou hoje que os estoques de
petróleo subiram 4,14 milhões barris na semana passada nos EUA, para 376,39
milhões de barris. A previsão do mercado era de alta de 1,8 milhão de barris.
Já as reservas de gasolina do país caíram em 2,88 milhões de barris, para
230,35 milhões de barris. A estimativa era de queda de 700 mil barris.
Estoques em poder do produtor estavam em 28,4 milhões de sacas em 01/01/2013
Estoques de café em poder do produtor Brasileira estão cerca de 20% maior do que um ano antes, segundo a Terra Forte Exportação e Importação Ltda Estoques cafe ficou em 28,4 milhões de sacas em 01 de janeiro, contra 23,750 milhões de sacas no mesmo período um ano anteriormente, disse Jayme Leme Neto, gerente de exportação da empresa em São João da Boa Vista. Bloomberg
Sugar Falls on Ample Supplies; Cotton Slides; Coffee,Cocoa Gain
Bloomberg - Oliver Renick
Feb. 21 - Sugar slid on a report that a global surplus will be larger than expected, partly because of more production in Brazil, the world’s largest grower. Cotton also dropped, while coffee, cocoa and orange juice advanced.
The global surplus for the 12 months started Oct. 1 will be 38 percent larger than estimated in November, the International Sugar Organization said today. Brazilian millers will produce 40.3 million tons of the sweetener, compared with 35.2 million a year earlier, according to the report. Prices in New York dropped to 17.67 cents a pound on Feb. 15, the lowest since August 2010.
“Anytime you see talk about bigger world supplies it reminds everyone why it got to 18 cents in the first place,” Jack Scoville, vice president at Chicago-based Price Futures Group Inc. said in a telephone interview. “There’s some reactionary sell-out.”
Raw-sugar futures for delivery in May dropped 1.3 percent to settle at 17.9 cents at 2:00 p.m. on ICE Futures U.S. in New York. Prices are down 8.3 percent this year.
Also on ICE, cotton futures for May delivery slumped 1.5 percent to 83.23 cents a pound, the first loss in a week.
Arabica-coffee futures for May delivery gained 0.1 percent to $1.4175 a pound in New York.
Also on ICE, cocoa futures for delivery in May advanced 0.9 percent to $2,133 a metric ton, the first increase since Feb. 7. Orange-juice futures for delivery in May added 1.9 percent to $1.289 a pound, the biggest gain since Feb.
Cepea: Preço do café rio está firme, sobretudo no Paraná
Os preços do café arábica do tipo 7 bebida rio têm se mantido em patamares firmes nesta semana. Segundo agentes consultados pelo Cepea, o motivo é a retração vendedora, combinada à demanda elevada por parte de torrefadores nacionais. No Paraná, os principais compradores são empresas de torrefação locais, e a procura por esse tipo de grão é considerada alta. Agentes comentam, inclusive, que a procura tem superado o volume de arábica rio disponível para comercialização no estado. Assim, nessa quarta-feira, 20, o rio foi cotado entre R$ 270,00 e R$ 280,00/sc de 60 kg no Noroeste do Paraná, cerca de 10 reais acima do observado no Sul de Minas, por exemplo. Quanto ao arábica de melhor qualidade, a comercialização segue lenta, segundo pesquisadores do Cepea. Ainda há considerável volume de café retido por parte de produtores, mas a maioria aguarda valorização do grão para negociar. No entanto, com a proximidade da safra nova, as apostas em aumento de preços começam a se dissipar. Segundo colaboradores, aparentemente não há intenção em formar estoques do grão, e assim, a expectativa é que produtores de arábica comecem a ofertar volumes maiores nas próximas semanas, desde que as cotações não tenham forte queda.