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terça-feira, 3 de abril de 2012

NESTLÉ INVESTE R$ 50 MILHÕES EM NOVO PRODUTO DO SEGMENTO

NESTLÉ INVESTE R$ 50 MILHÕES EM NOVO PRODUTO DO SEGMENTO
A Nestlé quer aumentar a penetração da marca no segmento de cafés e estimular o consumo do produto no Brasil. A empresa apresentou hoje ao mercado o Nescafé Duogrão, café solúvel com características do torrado emoído. "Investimos muito na produção do Duogrão. Entre investimentos já feitos e os que ainda faremos esse ano, investimos cerca de R$ 50 milhões", conta Lilian Miranda, diretora da unidade de Cafés da Nestlé, durante evento de lançamento do produto, em São Paulo.     Segundo a executiva, o valor investido engloba pesquisas com consumidor, maquinários e investimentos que serão feitos no consumidor final. "Estamos formatando um novo conceito, por isso, os investimentos são tão grandes", esclarece. "Queremos aumentar nossa participação em São Paulo e Minas Gerais, os maiores centros de consumo de café no País", diz Ivan Zurita, presidente da Nestlé no Brasil.    O Duogrão será produzido na fábrica da Nestlé em Araras, interior de São Paulo. Segundo Lilian, foram três anos e meio de pesquisas para se chegar à fórmula final do produto. "Não vamos contar aqui o nosso segredo, mas envolve muita tecnologia", garante.    Os executivos contam com aumento da participação da companhia no mercado de cafés. Para Zurita, o mercado brasileiro ainda propicia esse crescimento. "Hoje o consumo café solúvel corresponde a 10% do consumo total de café. Acho que ainda dá para crescer", calcula, mas sem detalhar quanto a empresa pretende conquistar do segmento.    Questionado sobre o interesse da Nestlé no mercado de cafés torrado e moído, Zurita deixou claro que esse não é um mercado que interesse a empresa."Preferimos buscar algo que tenha mais valor agregado e tecnologia. Queremos fugir das commodities", comenta o presidente da companhia.

ENTREVISTA: CÂMBIO IDEAL É ENTRE R$ 2,00 E R$ 2,10, DIZ BELLUZZO

ENTREVISTA: CÂMBIO IDEAL É ENTRE R$ 2,00 E R$ 2,10, DIZ BELLUZZO
Entrevista dada a Agencia Estado
 São Paulo, 2 - Favorável a taxação de todos os investimentos que ingressam no Brasil, ex-secretário de Política Econômica no governo José Sarney, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, acredita que seria bom para a economia que o câmbio atinja uma marca de R$ 2,00 a R$ 2,10, a fim de reduzir os impactos da guerra cambial e da imensa liquidez internacional sobre o Brasil, processo que, na sua opinião, está colaborando para a desindustrialização. Em entrevista ao jornalista Ricardo Leopoldo, da Agência Estado, Belluzzo defende a cobrança pelo governo federal de um tributo - que pode ser o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) - sobre todos os investimentos que ingressam no Brasil, a fim de conter uma superapreciação do real causada por operações de arbitragem de juros.  "O governo teria de taxar igualmente todos os ingressos de capitais e depois criaria um crédito tributário para quem comprovar que fez mesmo investimentos de longo prazo no País, entre eles os investimentos estrangeiros diretos", afirma. A dúvida é se existem pessoas suficientes e capacitadas para atuar nessa área. Para Belluzzo, é "temerária" qualquer projeção sobre a alta de juros de agora até o fim de 2013, como as que vêm sendo feitas por alguns economistas de mercado sob a alegação de que a retomada do nível de atividade a partir do segundo semestre pode provocar o estouro do teto de 6,5% da meta de inflação no ano que vem.  "Quem pensa assim está com um modelo de metas de inflação de quinta categoria. Vamos falar a verdade: ninguém mais acredita no sistema de metas de inflação", diz.  O debate sobre a mudança da remuneração da caderneta de poupança é bem vindo, o que deveria ocorrer depois das eleições municipais deste ano. Contudo, Belluzzo ressalta que o Poder Executivo precisará ser muito cuidadoso para explicar à população que a medida é necessária para permitir uma redução dos juros básicos da economia, pois do contrário boa parte da sociedade pode ficar com a impressão de que se trata de um novo confisco. Abaixo, os principais trechos da entrevista:  Agência Estado - O que está ocorrendo com a indústria no Brasil? Luiz Gonzaga Belluzzo - A indústria de transformação, nos últimos 25 anos, vem perdendo peso progressivamente. Basta ver que sua participação no PIB caiu de 35,8% em 1984 para 15,3% em 2011. A indústria está perdendo dinamismo. O que ocorreu nos últimos anos é que o Brasil cristalizou sua estrutura industrial e alguns setores até regrediram. Alguns dizem que a indústria está importando bens de capital e isso é bom porque melhora a competitividade e os ganhos de produtividade. É verdade, mas, ao mesmo tempo, o setor de bens de capital atrofiou-se e o País perdeu seu núcleo dinâmico por onde o progresso tecnológico vem. Esse segmento dinâmico da economia está começando a perder força, o que significa desindustrialização. AE - A desindustrialização estaria se agravando porque estamos em meio a uma guerra cambial?  Belluzzo - Há uma falsa dicotomia entre câmbio flutuante e fixo quando a maioria dos regimes cambiais é intermediária, isto é, administrada. O Fundo Monetário Internacional fez um estudo no qual mostrou que os regimes cambiais extremos, fixo e totalmente flutuante, são as exceções. Não sei por que algumas pessoas ficam escandalizadas quando o governo brasileiro diz que vai intervir no câmbio. Todo mundo intervém. A Suíça um tempo atrás declarou que vai intervir. O Japão intervém o tempo inteiro, bem como o Federal Reserve. Na medida em que surgem desequilíbrios internacionais causados por políticas de ampliação de liquidez pelos países desenvolvidos para socorrer bancos, como o Quantitative Easing (afrouxamento monetário), isso torna quase impossível aceitar um regime de livre flutuação. Do contrário, os países serão atropelados, particularmente aqueles que têm moeda não conversível. As moedas não conversíveis, como é o caso do real, estão sujeitas a muita volatilidade e a riscos de paradas súbitas de fluxos de capitais.  AE - Em função desse fluxo maciço de capitais, o câmbio a R$ 1,80 ajuda a recuperar a indústria?  Belluzzo - Eu avalio que seria desejável que o câmbio chegasse a R$ 2,00, R$ 2,10. Contudo, o movimento do real ante o dólar na direção daquela cotação teria de ser cuidadoso para que não ocorresse uma desvalorização súbita e isso provocasse um choque cambial, com consequências para inflação e o endividamento externo dos agentes econômicos. Mas seria adequado que essa mudança de câmbio para R$ 2,00, R$ 2,10 ocorresse agora, pois o mundo passa por um período desinflacionário, o que influencia os preços no Brasil para baixo. Diante desse movimento desinflacionário é reduzido o pass through (repasse) da variação do câmbio aos índices de preços no País. No entanto, uma desvalorização súbita afetaria um número grande de produtos que fazem parte da formação dos custos das empresas.  AE: E para que o câmbio migre para uma marca entre R$ 2,00 e R$ 2,10 sem causar pressões inflacionárias o governo precisaria adotar mais medidas ou bastam as intervenções do BC no mercado e as advertências verbais do ministério da Fazenda?  Belluzzo: Há um problema de operação. Às vezes o BC teria que comprar dólares bem acima do fluxo para influenciar a cotação para cima e às vezes não deveria fazer nada. O consenso que está se formando é que a atual cotação do câmbio é insustentável para a indústria. Portanto, a trajetória do câmbio é para cima. Mas é preciso operar de forma competente. É importante a ação da mesa de operações do BC.  AE: E a taxação na entrada de recursos do exterior? Beluzzo - O governo já está adotando o IOF para tentar evitar o excesso de ingresso de capitais especulativos no País e conter operações de carry trade. O governo teria que taxar igualmente todos os ingressos de capitais e depois criaria um crédito tributário para quem comprovasse que fez mesmo investimentos de longo prazo no País, entre eles os investimentos estrangeiros diretos. Eu gosto dessa ideia e ela é teoricamente bem razoável. Provavelmente a Receita Federal e o Banco Central poderiam fazer isso, só não sei se tem gente suficiente e capacitada para atuar nessa área. Poderia ser feita a quarentena para o ingresso de capitais por um período de pelo menos seis meses. Mas isso é uma coisa modulável, que pode ser um pouco maior ou menor de acordo com as circunstâncias e as características relativas aos prazos dos capitais que desejam ingressar no Brasil.  AE: O governo deve anunciar amanhã um pacote de estímulos fiscais à indústria. Essas medidas junto com o câmbio entre R$ 2,00 e R$ 2,10 ajudarão a recuperar o setor manufatureiro do País?  Belluzzo: Eu creio que sim. Veja a seguinte hipótese: pense que o governo suba em um ano os investimentos públicos de 2% para 6% do PIB. Isso teria um impacto relevante sobre a estrutura de oferta de produtos e serviços no País. Boa parte disso vazaria para o exterior e provocaria uma imensa onda de importações de mercadorias e serviços. Precisamos parar de pensar que o Brasil só pode ter agronegócio e não deve ter mais indústria. Nós podemos ficar com os dois setores em níveis competitivos e porque ficaríamos com um só? Os EUA são a maior prova de que é possível ter dinamismo industrial com agricultura eficiente. Eles tem a Apple e a produção de soja e milho, pois sempre foram grandes produtores desses grãos.  AE: Mas o problema da indústria não se resume ao câmbio, pois há questões relativas a produtividade, motivada por custos elevados, como os relativos a tributos e infraestrutura do País.  Belluzzo: Isso mesmo. Mas se não fizer nada rapidamente o País vai ficar mais fraco. É também necessário observar a estrutura tributária nacional. O governo talvez desonere as exportações, o que é importante. O Brasil já teve um sistema de desoneração de exportações que foi muito bom, na época do ex-ministro da Fazenda Delfim Netto. Tivemos o Befiex e o crédito pleno do IPI. Isso tudo foi abolido porque no Brasil foi criada a mentalidade segundo a qual a economia do Pais deve ser primária, não exportadora, e totalmente aberta, pois isso traria naturalmente competitividade às nossas indústrias. Primária é essa avaliação sobre o que deveria ser a estrutura da nossa economia.  AE: O BC indicou que deve reduzir a Selic para 9% em abril e mantê-la assim por um bom tempo. Contudo, para isso seria necessário mudar a remuneração da caderneta de poupança. O senhor acredita que o governo deveria fomentar esse debate agora ou deveria esperar passar as eleições municipais deste ano?  Belluzzo: O governo pode estimular o debate, mas deveria deixar passar as eleições. É preciso um tempo de adaptação. Alterar a remuneração da poupança é delicado. Mudar a remuneração da poupança é absolutamente necessário, pois trata-se de uma péssima herança da época da inflação alta, que reforça o caráter rentista das pessoas. Mas é preciso ter cuidado, pois logo vai se criar uma opinião de que isso é um confisco. Na verdade quem está confiscando é o rentista, que é favorável a uma estrutura de taxas de juros no País que prejudica a geração de empregos. O adequado seria deixar que as taxas da poupança sejam nominais, sem indexação. Esse não é o único problema que dificulta baixar os juros básicos. Há também a indexação de uma parte expressiva dos títulos públicos à Selic. Isso precisa ser alterado, a fim de dar mais flexibilidade na gestão da política econômica.  AE: Alguns especialistas de mercado apontam que o BC precisará elevar a Selic em pelo menos um ponto porcentual no começo de 2013, pois a economia ganharia tração na segunda metade deste ano e havia risco de inflação. O senhor vê uma alta dos juros até o final de 2013?  Belluzzo: Não vejo. E, atualmente, qualquer previsão sobre alta de juros é temerária. Quem pensa assim está com um modelo de metas de inflação de quinta categoria. Vamos falar a verdade, ninguém mais acredita no sistema de metas de inflação, que se baseia num único objetivo (combate a inflação) e num único instrumento (taxa de juros). O Olivier Blanchard (economista-chefe do FMI) não acredita e ele é de longe o melhor de todos os especialistas que abordaram este tema com inteligência. É que alguns economistas (de mercado) ficam com essa avaliação, pois dizem que o PIB potencial é de 4%, 4,5%. Mas isso é curioso, pois só eles e Jeová sabem quanto é o PIB potencial do Brasil. Eles não avaliam como vai ser o desempenho dos EUA e da China neste e no próximo ano. O presidente do Fed, Ben Bernanke, disse que o crescimento americano será baixo até 2014, inclusive com desemprego elevado e taxas de juros perto de zero. Então, eu acredito que quem tem razão é o Banco Central no Brasil. O BC disse no últimorelatório de inflação de março que a inflação em 2012 ficará em 4,4% e que em 2013 terá boas chances de ficar abaixo da sua projeção de 5,2%, dado o cenário de fraqueza estrutural da economia mundial, que vai apresentar um longo processo desinflacionário.

STARBUCKS PLANEJA EXPANDIR NEGÓCIOS NA CHINA ATÉ 2015

STARBUCKS PLANEJA EXPANDIR NEGÓCIOS NA CHINA ATÉ 2015
Boao, China, 2 -

A Starbucks Corp. planeja triplicar o tamanho da sua força de trabalho e rede de lojas na China nos próximos três anos, informou ontem John Culver, diretor para operações na China e na Ásia-Pacífico da empresa. Hoje, a empresa tem cerca de 10 mil funcionários nas mais de 500 lojas no país. Culver acrescentou que a companhia vai acelerar o crescimento na China, um país com milhares de anos de cultura de chá, para capturar o crescente gosto pelo café. "Continuaremos acelerando a construção de novas lojas e, deste modo, passaremos de 500 hoje para mais de 1.500 lojas até 2015", disse ele em uma entrevista durante o Fórum Boao para Ásia, um encontro de líderes políticos e empresários na província chinesa de Hainan, no sul do país. Para facilitar o crescimento, "nós mais que triplicaremos o tamanho de nossa força de trabalho", disse ele.  A China, onde as cafeterias se tornaram comuns nas esquinas das cidades, é uma das histórias de maior sucesso da Starbucks. O conceito de tomar café e socializar nas cafeterias está ficando cada vez mais popular. O faturamento obtido com as vendas na China e na região da Ásia-Pacífico subiu 38% no primeiro trimestre fiscal, encerrado em 1º de janeiro, para US$ 166,9 milhões, enquanto o lucro operacional cresceu 26% no período, para US$ 57,8 milhões. "Nós vemos nossa oportunidade para continuar ampliando os negócios efetivamente", disse Culver, sem fornecer uma projeção para os próximos trimestres. A Starbucks recentemente elevou os preços do café na China para compensar custos maiores. Apesar disso, a iniciativa não afastou os clientes. "Nossos clientes continuam nos escolhendo", afirmou o diretor. "Se você visitar as nossas lojas hoje, você verá que estão cheias e há muita energia positiva. Vemos oportunidades para continuar expandindo nossa to continue rede de varejo e capturando a demanda que atualmente existe para Starbucks." O mercado de café da China, incluindo o tipo solúvel, está em expansão. As vendas aumentaram para 6,25 bilhões de yuans (US$ 992 milhões) em 2011, alta de 20% em relação ao ano anterior e de 92% ante 2006, segundo a Euromonitor International. E, apesar da rápida expansão, há espaço para crescer mais. Um estudo da Associação da Indústria Chinesa de Café, em 2011, mostrou que os chineses consomem uma média de três xícaras por ano, bem abaixo da média mundial 240 xícaras.  De olho em outros mercados asiáticos, Culver informou ainda que a Starbucks abrirá 1 mil lojas no Japão no ano que vem, enquanto o número de cafeterias na Coreia do Sul deve mais que dobrar para 700 até 2016. A empresa também pretende intensificar o crescimento na Indonésia e na Tailândia e, até o fim do ano, se lançará em dois novos mercados, na Índia e no Vietnã. As informações são da Dow Jones.

MITSUBISHI ADQUIRE 20% DE PLANTAÇÃO DA IPANEMA, DIZ JORNAL

MITSUBISHI ADQUIRE 20% DE PLANTAÇÃO DA IPANEMA, DIZ JORNAL
Tóquio, 02 - A
 trading Mitsubishi irá adquirir 20% de participação em uma das maiores plantações de café do mundo, localizada no Brasil, com a intenção de garantir o fornecimento de produto de qualidade ao Japão. A informação foi publicada na edição de terça-feira do jornal The Nikkei. Situada a 300 km da cidade de São Paulo, a área pertence à família que fundou a Ipanema Coffees. Pela negociação, a Mitsubishi irá desembolsar "bilhões de ienes" e comprar ações já existentes, dividindo o controle acionário com duas companhias de processamento de café, uma alemã (16%) e outra norueguesa (15%), além da própria Ipanema. A plantação de 60 quilômetros quadrados (6 mil hectares) produz 9,2 mil toneladas de grãos de café por ano, sendo certificada como ecologicamente correta pelos Estados Unidos e pela Europa. Atualmente, a Mitsubishi já compra quase 3 mil toneladas de café da Ipanema. Após a transação, a empresa japonesa irá enviar um funcionário à plantação para adquirir conhecimento e aprimorar a automação e eficiência do local. As informações são da Dow Jones.
DÓLAR SOBE A R$ 1,833 ANTES DE AGENDA SEMANAL INTENSA
São Paulo, 2 -
 O mercado de câmbio doméstico começou abril devagar, com fraca volatilidade na cotação do dólar e volume de negócios reduzido. Como o dólar à vista sustentou-se acima de R$ 1,82 em meio a um fluxo cambial pequeno, o Banco Central não fez leilão de compra de dólar hoje. Os agentes financeiros operaram sem energia para arriscar grandes apostas, tendo em vista a intensa agenda que antecede o feriado da Paixão nesta sexta-feira, quando os mercados europeus, norte-americanos e brasileiro estarão fechados. De imediato, há expectativa pelo anúncio amanhã do pacote de estímulo à indústria brasileira, que será feito pela manhã. O mercado aguarda medidas para estimular a produção nacional e não necessariamente que tenham impacto direto no câmbio. Contudo, se houver alguma surpresa com força para mexer com a formação de preço, o ajuste de posições tende a ser rápido. Na quarta-feira haverá reunião do Banco Central Europeu e na sexta-feira, durante o feriado, serão divulgados os dados do mercado de trabalho, incluindo a criação de vagas (payroll) nos Estados Unidos. Nesta segunda-feira, os dados mistos sobre atividade na China, divulgados no fim de semana, não determinaram um rumo para os mercados, porque não dissiparam dúvidas sobre o grau efetivo de desaceleração da economia do país. Já o índice de atividade industrial (ISM) nos Estados Unidos veio melhor do que as previsões e deu suporte para o avanço das Bolsas, enquanto o dólar oscilou no mercado de moedas, exibindo leve ganho ante o euro e queda em relação ao iene, por exemplo. O dólar à vista fechou com leve alta de 0,33%, a R$ 1,8330 no balcão, e de 0,37%, para R$ 1,8308 na BM&F. Durante a sessão, o dólar no balcão oscilou 0,60%, da mínima em R$ 1,8250 (-0,11%0 á máxima de R$ 1,8360 (+0,49%). O giro financeiro total registrado na clearing de câmbio até 16h27 era 10% inferior ao registrado na sexta-feira e somava US$ 1,435 bilhão (1,298 bilhão em D+2). No mercado futuro, até 16h42, apenas dois vencimentos de dólar foram negociados e o contrato para maio 2012 concentrava 99% do giro total. Nesse horário, o dólar maio2012 ganhava 0,24%, a R$ 1,8430, com giro financeiro de US$ 14,208 bilhões.