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quarta-feira, 23 de maio de 2012

MERCADO: CAFÉ MANTÉM COTAÇÕES ESTÁVEIS NESTA TERÇA-FEIRA NO BRASIL

MERCADO: CAFÉ MANTÉM COTAÇÕES ESTÁVEIS NESTA TERÇA-FEIRA NO BRASIL




SAFRAS (22) - O mercado brasileiro de café registrou preços estáveis nesta terça-feira, com o direcionamento das cotações dificultado pela volatilidade da Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE Futures). A valorização do dólar deu sustentação para o mercado nacional mais uma vez, apesar do fechamento no vermelho para o arábica em NY. O dia foi de comercialização moderada, com maior atividade em algumas regiões, como no sul de Minas Gerais.



No sul de Minas Gerais, o café arábica bebida boa safra 2011 ficou em R$ 390,00/395,00 a saca, inalterado. No cerrado mineiro, arábica bebida boa safra 2011 teve preço de R$ 395,00/400,00, sem mudanças.

O café arábica "rio" tipo 7 na Zona da Mata de Minas Gerais teve cotação de R$ 45,00/350,00 por saca, estável. Já o conillon tipo 7 em Vitória, Espírito Santo, foi cotado a R$ 52,00/254,00 por saca referência safra nova 2012, contra R$ 250,00/252,00 do dia anterior.



Nova York

A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta terça-feira com preços moderadamente mais baixos. Em mais uma sessão de volatilidade, o mercado foi pressionado por aspectos técnicos/gráficos.

A firmeza do dólar contra outras moedas exerceu pressão negativa sobre as commodities nas bolsas de futuros, o que também foi visto no café. A alta do dólar contra o real torna o Brasil ainda mais competitivo nas exportações, o que é fator considerado baixista, ainda mais em época de entrada da safra do país. As informações partem de agências de notícias.

Os contratos do café arábica para entrega em julho fecharam negociados a 174,50 centavos de dólar por libra-peso, com desvalorização de 0,65 centavo, ou de 0,4%. A posição setembro fechou a 176,50 cents, baixa de 0,85 cent, ou de 0,5%.



Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje em alta de 1,66%, a R$ 2,0780 para compra e R$ 2,0800 para venda. Na segunda-feira, a divisa havia encerrado com alta de 1,33%, cotado a R$ 2,0460.

O mercado brasileiro de câmbio segue refletindo as preocupações com a economia da zona do euro. Amanhã, líderes europeus devem se reunir para debater questões locais.

CAFÉ: LONDRES FECHA COM FORTE VALORIZAÇÃO



SAFRAS (22) - A Bolsa Internacional de Finanças e Futuros de Londres (Liffe) para o café robusta encerrou as operações desta terça-feira com preços acentuadamente mais altos. Traders indicaram que fatores técnicos/gráficos mais uma vez guiaram as oscilações, com cobertura de posições vendidas aparecendo após as perdas do dia anterior. As informações

partem de agências internacionais.

Os contratos com entrega em julho/2012 fecharam a US$ 2.203,00 por tonelada, com valorização de US$ 41 a ton, ou de 1,9%. A posição setembro/2012 fechou a US$ 2.190,00 por tonelada, com elevação de US$ 43,00, ou de 2%.







CAFÉ: RABOBANK PREVE SUPERÁVIT DE 5,3 MILHÕES DE SACAS EM 2012/13



SAFRAS (22) - A oferta mundial de café deve ultrapassar a demanda na temporada que começa em outubro em muitos países, revertendo a atual escassez, de acordo com o Rabobank International. A produção do grão deverá ser de 5,3 milhões de sacas a mais que o consumo na safra 2012/13, ante um déficit de2,7 milhões de sacas no período 2011/12, segundo o banco. A produção deverá aumentar 7,7%, para 146,2 milhões de sacas, com a maior colheita brasileira em um ciclo de alta. Já o consumo global deverá crescer cerca de 2% para 141 milhões de sacas.

"O mercado de café flutua entre excesso e déficit, dependendo do ciclo de produção do Brasil, o maior produtor mundial", disse Keith Flury, analista do Rabobank. Mas ele acrescenta que as colheitas da nova temporada não serão suficientes para formar estoques altos suficientes para a safra 2013/14. Além disso, Flury afirma que o crescimento da demanda vai evitar que os preços internacionais recuem muito.

O Brasil deverá produzir 38,5 milhões de sacas de café arábica e 17 milhões de café robusta em 2012/13, segundo projeções do Rabobank. A previsão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgada este mês, prevê 38,1 milhões de sacas de arábica e 12,3 milhões de sacas de robusta.

A Colômbia, segunda maior produtora mundial de café arábica, deverá colher 9 milhões de sacas, contra 7,2 milhões em 2011/12. No Vietnã, maior produtor de grãos robusta, a estimativa é de 23,5 milhões de sacas na temporada 2012/13 contra 22,5 milhões na safra atual. As informações são do Valor Econômico, segundo noticiou o CaféPoint.



CAFÉ: DIA 24 DE MAIO COMEMORA-SE "DIA NACIONAL DO CAFÉ"



SAFRAS (22) - Os brasileiros são tão apaixonados por café que esta bebida tem, desde 2005, uma data exclusiva para ser comemorada: 24 de Maio, o Dia Nacional do Café. Incorporada ao Calendário Brasileiro de Eventos por sugestão da ABIC - Associação Brasileira da Indústria de Café, a data simboliza o início da colheita em grande parte das regiões cafeeiras e é celebrada por produtores, cooperativas, exportadores, cafeterias e pelas

indústrias que, em parceria com o varejo, promovem ações locais com lançamentos de novos produtos e realização de degustações nos pontos de venda. A notícia parte da assessoria de comunicação da ABIC.

Maior produtor e exportador de café do mundo, o Brasil é também o segundo maior mercado consumidor, só superado pelos Estados Unidos. Em 2011, o consumo per capita foi o maior já registrado no Brasil: 4,88 kg de café torrado, quase 82 litros para cada brasileiro. Esse consumo superou o recorde de 1965, que foi de 4,72 kg/hab./ano. Comparativamente, o consumo per capita brasileiro é também maior que o da Itália, da França e dos Estados Unidos.

Os campeões, entretanto, ainda são os países nórdicos - Finlândia, Noruega e Dinamarca - com um volume próximo dos 13 kg por habitante/ano.

Em 2011, conforme levantamento feito pela ABIC, o consumo interno foi de 19,72 milhões de sacas, um acréscimo de 3,11% em relação ao período anterior, que havia sido de 19,13 milhões de sacas. Para 2012, a ABIC projeta um crescimento de 3,5% em volume, o que elevaria o consumo para 20,41 milhões de sacas, bem próximo ao dos Estados Unidos, que gira em torno de 21 milhões a 23 milhões de sacas por ano.



Pureza e Qualidade

Para comemorar o Dia Nacional do Café deste ano, a ABIC escolheu como tema o Selo de Pureza, certificação pioneira na área de alimentos e bebidas. Lançado há 23 anos, o programa monitora as marcas no mercado, por meio de coletas e análises laboratoriais, assegurando aos consumidores aquelas que efetivamente são puras, item básico para um café de qualidade.

"Onde tem café puro, tem este Selo", diz o mote criado pela entidade com o objetivo de, juntamente com os seus associados, difundir a importância da pureza da bebida e, consequentemente, a exigência do Selo de Pureza ABIC entre os consumidores. "Desde 2005, a ABIC, contando com as ações locais das empresas associadas, transformaram o Dia Nacional do Café em uma grande comemoração. É a oportunidade de o mundo cafeeiro retribuir com uma homenagem especial essa fonte inesgotável de prazer, aroma e sabor", diz Manoel Assis,

diretor de Marketing e Comunicação.

O crescimento contínuo e consistente do mercado interno brasileiro, a taxas superiores às dos demais mercados (que crescem em torno de 1,5% a 2% ao ano), deve-se, de acordo com a ABIC, ao fato de o café ter deixado de ser um simples hábito e se transformado em fonte de energia e prazer na vida agitada do dia a dia das pessoas. Isso é resultado da melhor qualidade dos grãos hoje à disposição dos consumidores. A ABIC prevê que esse segmento de consumo de

cafés finos, gourmet, continuará crescendo em torno de 15% ao ano nos próximos cinco anos.

As inúmeras cafeterias espalhadas pela grande maioria das cidades também são responsáveis por esse crescimento do mercado, já que elas, com os seus baristas, atuam como difusores de conhecimento sobre a cultura do café, as características de cada uma das regiões produtoras e na promoção de novas formas de preparo que, ao lado do café coado ou filtrado, também vêm

conquistando os consumidores, como o 'espresso', o preparado na prensa francesa e em receitas como cappuccinos e em combinações quentes ou geladas.

As informações partem da assessoria de comunicação da ABIC.




domingo, 20 de maio de 2012

Mudou a estrutura do mercado.

Mudou a estrutura do mercado.


Todo mercado possui uma estrutura, e dentro desta estrutura existem variantes onde os analistas têm que ficar ligados para não errar ou minimizar os erros, pois todo mercado de renda variável possui uma margem de erros.

Ano passado quando o mercado estressou na em sua tendência de alta montou reversão e tinha como alvo o valor de $1,80, dólar por libra cent., me chamaram de louco ou visionário, ou que queria estragar a alegria da classe produtora, mas a intenção era alertar para os preços que estavam sendo praticados poderiam ser, como foram, os melhores que o mercado podia oferecer para os produtores.

As analises de mercado, um mercado complexo como o nosso passa por varias variantes, como fundamentais e especulativas e o produtor tem que tomar suas decisões da melhor forma possível, pois a produção rural não é brincadeira de Alice no país das Maravilhas, e sendo brasileiro sabemos que, apesar de não desistir nunca, nosso país mesmo ter sido protegido por Deus pai criador em sua natureza, temos muitos problemas e de maravilha não temos nada.

Bom à estrutura do mercado mudou, pois ao atingir o topo do mercado ano passado e não ter força para romper o patamar de $3,38 cents de dólar por libra, que é o topo histórico, montou reversão, virou tendência de baixa frustrando um pouco a classe produtora, mas hoje temos uma das variantes, o dólar, uma das variantes principais na formação do preço do café, assumindo uma tendência de alta.

A guerra fiscal, uma guerra meio que velada, pois todos os países a estão executando como forma e de proteção aos seus ativos e empregos e parque industrial e agrícola, mas não declaram publicamente que estão fazendo, para a classe produtora mostra que o mercado cafeeiro pode ter encontrado seu fundo no mercado físico, ou seja, mesmo que a bolsa caia o físico me parece não ter mais folego para cair, podendo o mercado ter reação dentro da safra.

Como cada safra ao iniciar nos traz novidades, oque me encanta no mercado do café, cada safra uma nova historia a ser contada, temos no clima uma transição entre dois fenômenos climáticos que acontece no oceano que são o La Niñao e El Niño, o que esta trazendo mudanças no clima e trazendo frentes frias com muita humidade e chuvas para as regiões cafeeiras, o que atrapalha o ritmo de colheita, um problema para os estoques baixos, e a humidade traz com ela a fermentação dos grãos maduros trazendo uma qualidade inferior de bebida aos grãos que devem ser colhidos nesta safra que se inicia.

Sabendo que o pano de fundo para a ultima alta foi à baixa qualidade disponível nos cafés de qualidade, e foram substituídos por grãos inferiores, mas com uma qualidade maior do que a esperada para este ano temos assim um componente fundamental para uma nova reação do mercado, mesmo que seja um repique de mercado.

Com o governo emprestando dinheiro aos produtores, com produtores capitalizados, com estoques baixos, com dólar em tendência de alta, os ventos voltam a ficar a favor dos produtores que devem agora tentar fazer a melhor qualidade possível, mesmo que o clima não esteja a favor, dimensionar as vendas para que o mercado não fique desabastecido, mas que não haja sobre oferta de mercadorias, existindo assim uma possibilidade de uma safra de bom tamanho e preços médios também muito bons.

A crise lá fora com alta taxa de desemprego pode trazer nuvens negras ao mercado, mas o produtor tem que continuar sua caminhada e não deixar de aproveitar oportunidades que podem ser únicas como vender café acima de R$500,00 como teve ano passado.

Tecnicamente o mercado esta em consolidação de retângulo onde pode romper para qualquer dos lados, para cima com alvo em $2,30 e para baixo com alvo em $1,45, enquanto o inverno não passar não acredito neste rompimento para baixo, e se a colheita for com clima chuvoso como iniciou podemos ter o rompimento para cima e voltarmos para a tendência de alta.

Vamos aguardar os acontecimentos fiquem atentos, pois cavalo bom, é que cerca o boi na hora, se deixar passar para o pasto a coisa fica mais difícil.

Uma boa semana a todos, e que deus os abençoe.

Wagner Pimentel

www.cafezinhocomaigos.blogspot.com

terça-feira, 15 de maio de 2012

Fundos 'fogem' das commodities agrícolas

Fundos 'fogem' das commodities agrícolas




O recrudescimento da crise europeia e a crescente aversão dos investidores a ativos de risco já se reflete de maneira generalizada sobre os preços internacionais das commodities agrícolas. Pressionadas por vendas de fundos especulativos, os mercados devolveram os ganhos acumulados nos primeiros três meses do ano e já operam nos níveis de 2011. Ontem, a cesta de produtos de origem agropecuária do índice de commodities Dow Jones-UBS recuou mais 0,44% e atingiu a menor pontuação desde 19 de dezembro (74.147 pontos). O indicador havia subido pouco mais de 4% entre 31 de dezembro e 2 de abril, para 80.933 pontos, mas perdeu força e cedeu mais de 8,3% até o fechamento de ontem. Em 2012, a perda acumulada chega a 4,67%. Em comparação, o índice CRB (que monitora uma cesta de commodities energéticas, metálicas e agrícolas) recuou 5,52% neste ano. De acordo com analistas, a retração é uma consequência direta das turbulências financeiras irradiadas da Europa, que levaram investidores a reduzir sua exposição aos ativos considerados de risco. É o que demonstram os números da Comissão de Comércio de Futuros de Commodities (CFTC, na sigla em inglês), que acompanha a movimentação dos investidores institucionais nos mercados futuros de commodities. Em praticamente todos os pregões, o que se vê são os fundos reduzindo sua posição comprada (com a qual apostam na alta dos preços) e aumentando sua posição vendida (com a qual tentam se antecipar a uma queda). Desde o fim de março, fundos reduziram em 85% sua posição comprada em açúcar na bolsa de Nova York - de 135 mil para pouco mais de 20 mil contratos. Em Chicago, sua posição comprada em milho foi reduzida à metade - de um total de 224 mil para 118 mil contratos. Nos mercados em que predomina a aposta na queda, o tom é cada vez mais pessimista. No mesmo período de comparação, os investidores aumentaram em 36% sua posição vendida em café e em 47% sua posição vendida em trigo, em Nova York e Chicago, respectivamente. Até duas semanas atrás, a soja vinha sendo poupada dessa aposta contra as commodities. Estimulados por fundamentos claramente altistas - quebra da produção sul-americana, forte demanda chinesa e necessidade de incentivar o aumento da área plantada nos Estados Unidos - os fundos montaram a maior posição de compra da história desse mercado, com mais de 253,8 mil contratos adquiridos. Contudo, o mercado não resistiu ao aumento das tensões no ambiente financeiro e perdeu sustentação. Na semana encerrada no último dia 8, fundos reduziram em quase 10% sua posição comprada em soja, para pouco mais de 230 mil contratos, de acordo com os últimos números oficiais. No mercado, especula-se, porém, que esse número já esteja perto de 200 mil. O reflexo sobre os preços é direto. Desde o dia 30 de abril, quando os contratos de soja para entrega em julho superaram a barreira dos US$ 15 por bushel, os preços já cederam 7,84%, para US$ 13,87 por bushel no fechamento de ontem. A cotação é a mais baixa em seis semanas. Ao diminuir a aposta na alta das commodities, os fundos não apenas reduzem sua exposição ao risco de uma desaceleração significativa na demanda por alimentos e fibras - algo ainda improvável, dado o vigor da economia chinesa -, mas também se ajustam a um cenário de maior estímulo à oferta de países como o Brasil, que experimentam uma desvalorização da sua moeda. Embora o preço da soja tenha caído quase 8% em dólar desde o dia 30, o preço em real não cedeu mais que 0,6%, conforme o indicador Cepea/Esalq. Em outras palavras, a desvalorização do real abre caminho para que os preços internacionais de algumas commodities - casos de soja, café e açúcar, por exemplo - recuem sem colocar em risco o equilíbrio entre oferta e demanda. Valor Econômico
MERCADO: CAFÉ REGISTRA PREÇOS FIRMES NO BRASIL COM NOVA ALTA DO DÓLAR




SAFRAS (14) - O mercado brasileiro de café registrou preços de estáveis a mais altos nesta segunda-feira, seguindo especialmente a forte valorização do dólar no câmbio nacional. A volatilidade da Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE Futures) atrapalhou um melhor ritmo de negócios, com os compradores saindo de atividade depois que NY definiu ganhos no fechamento. Durante o dia, o vendedor aproveitou os preços mais altos e a demanda para cafés de determinadas qualidades para negociar a cotações melhores.

No sul de Minas Gerais, o café arábica bebida boa safra 2011 ficou em R$ 387,00/392,00 a saca, contra R$ 385,00/390,00 de sexta-feira. No cerrado mineiro, arábica bebida boa safra 2011 teve preço de R$ 390,00/395,00, contra R$ 390,00/395,00 de sexta-feira.

O café arábica "rio" tipo 7 na Zona da Mata de Minas Gerais teve cotação de R$ 35,00/340,00 por saca, contra R$ 330,00/335,00 de sexta-feira. Já o conillon tipo 7 em Vitória, Espírito Santo, foi cotado a R$ 240,00/242,00 por saca referência safra nova 2012, estável.



Nova York

A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta segunda-feira com preços moderadamente mais altos. As cotações subiram em dia de volatilidade, com o mercado sendo sustentado por aspectos técnicos.

A pressão negativa veio da subida do dólar e de perdas de outros mercados no dia, em meio ainda às preocupações com a economia europeia. Boa parte da sessão foi de perdas, mas o mercado foi encontrando espaço para recuperação e subiu moderadamente diante de fatores técnicos/gráficos. As informações partem de agências de notícias.

Os contratos do café arábica para entrega em julho fecharam negociados a 177,95 centavos de dólar por libra-peso, com valorização de 0,80 centavo, ou de 0,4%. A posição setembro fechou a 180,25 cents, alta de 0,85 cent, ou de 0,5%.



Câmbio

O dólar comercial encerrou as negociações de hoje em alta de 1,73%, a R$1,9880 para compra e R$ 1,9900 para venda. Na sexta-feira, a divisa havia encerrado com alta de 0,20%, cotado a R$ 1,9560.

A moeda norte-americana refletiu a aversão ao risco que tomou conta dos mercados hoje. Investidores estão inseguros em relação a situação política da Grécia e possíveis desdobramentos na zona do euro.







CAFÉ: GUATEMALA DEVE PRODUZIR 3,86 MILHÕES DE SACAS EM 2012/13 - USDA



SAFRAS (14) - A produção de café da Guatemala deve atingir 3,85 milhões de sacas de 60 quilos em 2012/13 (out-set), levemente abaixo das 3,86 milhões de sacas produzidas em 2011/12, segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A queda nos preços internacionais e o aumento dos custos dos pesticidas e fertilizantes explicam a estagnação nos volumes de produção de café da Guatemala.

A Guatemala é reconhecida internacionalmente por ser uma grande exportadora de cafés especiais, notadamente da categoria "arábica suave lavado". As exportações totais de 2012/13 devem atingir 3,652 milhões de sacas, contra 3,654 milhões de sacas em 2011/12, com os Estados Unidos sendo o principal mercado guatemalteco, destino de 40% dos embarques, seguido pela União Européia, com 29%.

Apesar do volume de produção e exportação de café da Guatemala não ter sofrido variação significativa nos últimos três anos, a receita com as vendas cresceu expressivamente. As exportações de café obtiveram receita de US$ 706 milhões em 2010, passando para US$ 1,174 bilhão no ano seguinte.

Assim, o café passou a ser o segundo principal produto de exportação da Guatemala, e o mais importante dentro do setor agrícola. O consumo interno de café deve aumentar para 402 mil sacas em 2012/13, mantendo um "ligeiro porém constante" crescimento. Em 2011/12, a demanda atingira 401 mil sacas.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

SEMANA: CONAB APONTA SAFRA BRASILEIRA DE CAFÉ RECORDE EM 50,4 MI SACAS

SEMANA: CONAB APONTA SAFRA BRASILEIRA DE CAFÉ RECORDE EM 50,4 MI SACAS




SAFRAS (11) - A Conab (Companhia Nacional do Abastecimento) divulgou nesta quinta-feira (10/05) a segunda estimativa do governo brasileiro para a safra 2012 (2012/13) do país. Segundo os dados, a produção do Brasil deve atingir o recorde de 50,45 milhões de sacas beneficiadas, com crescimento de 16% contra a safra 2011/12, indicada em 43,48 milhões de sacas.

O crescimento é atribuído, sobretudo, ao ano de alta bienalidade e ao investimento realizado pelo produtor na lavoura, diz a Conab. O recorde anterior, da temporada 2002/03, era de 48,48 milhões de sacas. Em comparação com a safra de 2009, último ano de ciclo positivo, a produção é 4,09% maior.

O café da espécie arábica, com uma produção estimada em 38,13 milhões de sacas, representa em média 75,6% da produção nacional, e o estado de Minas Gerais é o maior produtor, com um volume previsto de 26,34 milhões de sacas.

Já o conillon, ou robusta, que tem produção estimada em 12,31 milhões de sacas, média de 24,4% da produção cafeeira do país, tem no estado do Espírito Santo seu maior produtor, com uma colheita estimada em 9,36 milhões de sacas.

A área nacional plantada com arábica e conillon totaliza 2,346 milhões de hectares. Se confirmada a pesquisa, o aumento será de 3,02% sobre a área de 2.278,10 mil hectares da safra de 2011. Ou seja, serão acrescentados 68.378 hectares. O estado de Minas Gerais concentra a maior área plantada, com 1,219 milhões hectares, e a maioria absoluta do arábica, enquanto o Espírito Santo ocupa o segundo lugar, com área de 492,26 mil hectares, prevalecendo a espécie conillon, que ocupa 62% da área total do estado.



EXPORTAÇÕES

No mês de abril de 2012, as exportações totais de café do Brasil ficaram em 1.963.124 sacas de 60 quilos (café verde e industrializado), com queda de 28,5% no comparativo com o mesmo mês do ano passado, quando os embarques foram de 2.744.945 sacas. A receita em abril registrou uma queda de 30,7% em relação à apurada no mesmo período de 2011, ficando em US$ 479,158 milhões. As informações são de balanço das exportações mensais divulgado pelo Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

Já as exportações totais brasileiras de café no acumulado dos quatro primeiros meses de 2012 (janeiro a abril) ficaram em 8,573 milhões de sacas de 60 quilos. Isso representa uma queda de 22,0% no comparativo com igual período de 2011, quando os embarques totais foram de 10,990 milhões de sacas. A receita no primeiro quadrimestre chega a US$ 2,203 bilhões no total, queda de 14,0% no comparativo com janeiro a abril de 2011 (US$ 2,562 bilhões). O preço médio

das exportações na média do período foi de US$ 257,02 a saca, aumento de 10,2% sobre o mesmo período de 2011 (US$ 233,17 a saca).

Por outro lado, a receita com as exportações de café brasileiras apresentou um crescimento de 15,7% considerando os dez meses da safra 2011/12 (jul-11/abr-12) em comparação com o mesmo período da safra anterior, chegando a US$ 6,933 bilhões. Guilherme Braga, diretor-geral da entidade, explica que "o aumento na receita do ano safra até o momento em relação ao mesmo período da safra anterior está relacionado não apenas aos preços, que tiveram 33,3% de crescimento neste intervalo. Ele se deve também à qualidade do café exportado - os cafés especiais já respondem por 29,9% do total. A expectativa é que essa tendência se mantenha ou tenha uma leve alta até o final da safra."

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Não houve modificação nos fundamentos por escritorio Cavalhaes

Não houve modificação nos fundamentos
Com o feriado do dia do trabalho na terça-feira, dia primeiro, muitos operadores não trabalharam na segunda e tivemos apenas três dias úteis na semana. Ontem, quinta-feira, mais um pregão com forte e inexplicável baixa nos contratos de café na ICE Futures US, em Nova Iorque, liquidou qualquer possibilidade de um melhor desenvolvimento dos negócios no mercado físico brasileiro. O mercado de café, que vem se arrastando nas últimas semanas, praticamente não trabalhou. Desorientados, compradores e vendedores não se esforçaram para fechar negócios. O fortalecimento do dólar frente ao real compensou com folga a queda das cotações em Nova Iorque, mas não se refletiu nas ofertas em reais no físico brasileiro. Muitos produtores recuam quando recebem ofertas por seus lotes, considerando baixas as bases oferecidas para negócio. Os exportadores compram aos poucos, à medida que encontram vendedores dispostos a aceitar o patamar de preços decorrente do enfraquecimento das cotações nas bolsas de futuro. Não houve modificação nos fundamentos, mas os compradores no exterior mostram-se cautelosos para fazer novos negócios e acompanham com cuidado tanto o desenrolar da crise econômica no hemisfério norte como o início dos trabalhos de colheita no Brasil. Entramos em maio e o mercado começa a olhar com atenção redobrada os boletins meteorológicos com as condições do tempo nas regiões produtoras de café do Brasil. O Brasil, maior produtor e exportador de café do mundo, deu início aos trabalhos para colher sua safra 2012/2013 contando com o menor estoque de passagem de que se tem notícia, tendo ainda de prover café para o consumo interno e exportação dos meses de maio e junho. Assim, no início de julho, quando começa oficialmente no Brasil o ano-safra 2012/2013, o estoque remanescente da safra que se encerra será praticamente zero. O pouco que então restar, estará em mãos de cafeicultores capitalizados decididos a não vender nas bases praticadas pelo mercado no primeiro semestre de 2012. Nesse quadro, uma geada mais séria, ou uma seca prolongada sobre os cafezais brasileiros no segundo semestre deste ano, destruirá o frágil equilíbrio entre produção e consumo mundial de café. Até o dia 30, os embarques de abril estavam em 1.558.990 sacas de café arábica, 30.802 sacas de café conillon, somando 1.589.792 sacas de café verde, mais 235.444 sacas de solúvel, contra 1.776.287 sacas no mesmo dia de março. Até o dia 30, os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em abril totalizavam 2.022.597 sacas, contra 2.289.979 sacas no mesmo dia do mês anterior. Em maio, até o dia 03, os embarques estavam em 14.661 sacas de café arábica e 580 sacas de café conillon, somando 15.241 sacas de café verde, mais 264 sacas de café solúvel, contra 4.293 sacas no mesmo dia de abril. Até o dia 03, os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em maio totalizavam 241.427 sacas, contra 77.240 sacas no mesmo dia do mês anterior. A bolsa de Nova Iorque – ICE, do fechamento do dia 27, sexta-feira, até o fechamento de hoje, sexta-feira, dia 04, caiu nos contratos para entrega em julho próximo, 190 pontos ou US$ 2,51 (R$ 4,83) por saca. Em reais por saca, as cotações para entrega em julho próximo na ICE fecharam no dia 27 a R$ 440,10/saca e hoje, dia 04, a R$ 444,14/saca. Hoje, sexta-feira, nos contratos para entrega em julho, a bolsa de Nova Iorque fechou com baixa de 120 pontos. Escritório Carvalhaes

FRIO CHEGA APENAS PARA ALERTAR OS VENDIDOS

FRIO CHEGA APENAS PARA ALERTAR OS VENDIDOS 
O mês de maio começou fraco, a princípio dando razão à máxima que se repete todos os anos nos Estados Unidos: “sell May and go away” (venda em maio e saia de férias – que diga-se de passagem em 2011 e 2010 deu certo).A contração da atividade industrial na Europa, e criação de postos de trabalho americanos abaixo do esperado, fez com que os investidores ficassem mais cautelosos, pressionando os ativos de risco.As bolsas caíram entre 2% e 4% nos dois lados do Atlântico, e os principais índices de commodities cederam mais de 2%.Ajudado por previsões de temperaturas mais baixas no Paraná e em São Paulo, o café em Nova Iorque fez com que uma pequena parte daqueles que estão vendidos tivessem precaução e liquidassem uma parcela de suas posições vendidas (leia-se os fundos). Ajudado pelo feriado do dia do trabalho no Brasil e em alguns outros países, os compradores encontraram poucas vendas e no dia 1º de maio o mercado subiu US$ 4.60 centavos por libra.Não que houvesse riscos reais de geada no “cinturão de café” brasileiro, mas os prognósticos dos institutos de meteorologia serviram para acordar, ou alertar, os participantes de que o inverno está chegando no hemisfério sul.A alegria dos altistas durou pouco, e a valorização do dólar frente a diversas outras moedas, principalmente o Real, teve uma influência maior, pressionando a cotação do “C” – que encerrou a semana com perda de US$ 2.51 por saca.O momento da alta, por mais curto que tenha sido, ajudou alguns torradores a comprarem diferenciais baratos do principal produtor mundial com volumes reportados que incluem embarques imediatos.A necessidade de cobertura de diferenciais dos compradores naturais deu algum alento ao mercado, muito embora o efeito possa ter curta duração. Isto porque não só a bolsa cedeu, mas também o basis, indicadores que não animam os que estão apostando em uma alta no curto-prazo (são estes a maioria?).Estatísticas da produção do Brasil de alguns analistas e de trade-houses divulgadas na semana apontaram para uma safra12/13 entre 52.4 mln a 57 mln de sacas, com o conillon contribuindo com um número entre 15 e 19 milhões de sacas (um intervalo bastante largo para o último).No mercado físico a procura pelo robusta, e a relutância dos produtores desta variedade em diminuir preços, mais uma vez corrobora com a tese da mudança de blends para um adequamento ao perfil do consumidor (em um momento de crise mundial e desconforto em manter os mesmos gastos).Com isto a arbitragem entre LIFFE e ICE volta a sinalizar um potencial rompimento do patamar de 80 centavos por libra.O fortalecimento da arbitragem junto com a consolidação do terminal acima dos US$ 170 centavos (não esquecendo é claro da posição vendida dos fundos que não tem aumentado), me faz crer em uma manutenção dos níveis atuais – salvo uma continuação da desvalorização da moeda brasileira.Desta forma tudo indica que o intervalo de negociação ficará entre US$ 170 a 220 centavos, sendo que a recuperação de preços ou uma alta mais convincente só deve ocorrer no último trimestre do ano (ou caso haja ameaças reais de geada).Em resumo, nada de novo a ser comentado.Uma excelente semana a todos e muito bons negócios. Rodrigo Corrêa da Costa escreve este relatório sobre café semanalmente como colaborador da Archer Consulting

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Café cai forte na ICE, mas não rompe nível recente de suporte  
  Os contratos futuros de café negociados na ICE Futures US despencaram nesta quinta-feira, impedindo, mais uma vez, a tentativa dos altistas de buscar romper resistências básicas e corrigir os preços após as baixas recentes. Operadores indicaram que um dos fatores básicos para as perdas do dia foi o Brasil, que vê sua moeda cair mais de 3% em relação ao dólar na semana e atingir o menor patamar desde julho de 2009.  Para Márcio Bernardo, analista da Newedge, em Nova Iorque, o mercado de café tende, essencialmente, a andar de lado, mas que a fraqueza do real estimulou algumas vendas diretas por parte do Brasil. Com o real depreciado, os produtores nacionais conseguem preços mais fortes para a venda de seus cafés no mercado internacional. Além disso, as cotações acima de 180,00 centavos na base julho, até a quarta-feira, estimularam algumas origens a vender e travar preços.  No encerramento do dia, o julho em Nova Iorque teve queda de 695 pontos, com 175,80 centavos, sendo a máxima em 184,40 e a mínima em 175,40 centavos por libra, com o setembro tendo desvalorização de 685 pontos, com a libra a 178,30 centavos, sendo a máxima em 186,50 e a mínima em 177,85 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição julho teve queda de 7 dólares com 1.975 dólares por tonelada, com o setembro tendo desvalorização de 9 dólares, com 1.985 dólares por tonelada.  De acordo com analistas internacionais, os contratos futuros nos últimos dias sofreram uma relativa mudança de comportamento, com os bears (baixistas) não forçando tanto as baixas, ainda que eles tenham, ao longo dos últimos 11 meses, dominado a maior parte das ações do mercado. Esses analistas indicaram que, diante das perdas mais consistentes desta quinta-feira, os participantes devem avaliar as zonas de suporte e de resistência para avaliar a formação de potencial bottom. Desde que bateu na mínima mais recente, em 173,90 centavos, no dia 16 de abril, o mercado veio buscando conquistar ligeiras melhoras diárias.  Por enquanto, para alguns analistas, o mercado tem uma tendência neutra. Uma "divergência altista" havia sido detectada em abril em relação ao Índice de Força Relativa de nove dias, quando o mercado chegou a testar os 173,90 centavos. Atualmente, o Índice de nove dias está abaixo da área de 45%, o que, na leitura dos players, pode ser classificado como neutro. Um operador avaliou que os bears poderiam simplesmente poderiam pausar seu "fôlego" vendedor, que vem se mostrando constante desde maio de 2011, quando os preços chegaram a tocar em 306,25 centavos. Recentemente, uma potencial correção foi verificada, mas a base julho não suplantou os 193,00 centavos, no dia 4 de abril, o que significou o ponto mais alto da atual consolidação. Para esse operador, se os altistas conseguissem reunir força para romper os 193,00 centavos poderia confirmar um bottom menor no gráfico diário, abrindo espaço para ganhos mais significativos. Por outro lado, um teste abaixo de 173,90 centavos poderia ser a confirmação da tendência baixista que poderia se ampliar.  Peter DeSario, analista técnico da Elliott Wave International, vê um potencial altista pela frente. "Nós estamos no final de uma onda 'c' de baixa, desde a alta de janeiro. Nós temos três ondas completadas no baixa de 22 de março e a quatro e cinco necessárias para um bottom. Talvez, tenhamos chegado a um padrão de consolidação final para esse bottom", disse. Quanto ao bottom line, DeSario acredita que o café já tocou uma base, sem, contudo, se descartar algumas variações para baixo ou para a consolidação. No curto prazo, o especialista ressaltou que o nível de 185,40 centavos é uma resistência interessante e, se não rompida, abre espaço para mais baixas, o que, "seria uma oportunidade relevante de compra." Na parte das altas, se o julho avançar os 193,00 centavos, um novo bottom é verificado e a tendência é de ganho.  Tecnicamente, o julho na ICE Futures US tem uma resistência em 184,40-184,50, 184,90-185,00, 185,50, 185,70, 186,00, 186,50, 187,00, 187,30, 187,50, 188,00, 188,50, 189,00, 189,50 e 189,90-190,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 175,40, 175,10-175,00, 174,50, 174,00-173,90, 173,50, 173,00, 172,50, 172,00, 171,50, 171,00, 170,50 e 170,10-170,00 centavos por libra. 
   PREÇOS DESPENCAM EM NY DIANTE DA DESVALORIZAÇÃO DO REAL NO BRASILA Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta quinta-feira com preços acentuadamente mais baixos. As cotações despencaram principalmente diante da valorização do dólar em relação ao real no Brasil, o que torno o país maiscompetitivo em suas exportações, fazendo com que em reais o café suba e estimule também uma maior venda do produtor no mercado físico brasileiro.    A chegada da safra brasileira, com a colheita do arábica começando nas regiões produtoras, é fator permanente agora de pressão sobre as cotações internacionais. A firmeza do dólar contra outras moedas e perdas para outras commodities contribuíram para a baixa do arábica em NY. As informações partem de agências de notícias. 
  Os contratos do café arábica para entrega em julho fecharam negociados a 175,80 centavos de dólar por libra-peso, com desvalorização de 6,95 centavos,ou de 3,8%. A posição setembro fechou a 178,30 cents, baixa de 6,85 cents, oude 3,7%.   
Londres tem sessão fraca e fecha na mínima de mais de seis semanas
 Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe tiveram uma quinta-feira de negócios fracos e novas retrações que, no entanto, foram modestas. A posição julho, mais uma vez, flutuou, ao longo de toda a sessão, abaixo do nível psicológico de 2.000 dólares, e teve seu pior preço de fechamento desde 13 de março, o que, para alguns brokers, pode ser a sinalização de que a temporada de maior força para as cotações pode estar chegando ao final. De acordo com analistas internacionais, a sessão foi marcada pelo comportamento que já vem sendo caracterizado ao longo dos últimos dias, com os compradores consideravelmente reticentes e com algumas vendas especulativas e de origens, o que vem permitindo que retrações sejam observadas, mas de maneira anda bastante cadenciada, com o julho conseguindo flutuar próximo do nível psicológico de 2.000 dólares — a máxima do dia foi de 1.985 dólares. "As ofertas do Vietnã foram relativamente menores nos últimos tempos, mas é possível que esse comportamento não tenha uma continuidade. O país deve colher uma safra forte e isso vai fazer com que alguns produtores sintam-se estimulados a diminuir seus estoques", indicou um trader. Segundo dados do Ministério da Agricultura do Vietnã, as receitas com o embarque de café neste ano deverão alcançar 2,6 bilhões de dólares, 3% a menos que em 2011. Ainda de acordo com o Ministério, a produção do ano safra a ser iniciado em 1 de outubro de 2012 deverá atingir a marca de 21 milhões de sacas, sendo que apenas Dak Lak, principal zona cafeeira do país, teria um incremento de safra de 10%. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de julho com uma movimentação de 3,98 mil lotes, com o setembro tendo 1,31 mil lotes negociados. O spread entre as posições julho e setembro ficou em 10 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição julho teve queda de 7 dólares com 1.975 dólares por tonelada, com o setembro tendo desvalorização de 9 dólares, com 1.985 dólares por tonelada.  
   CNC APOSTA EM AMPLIAÇÃO DE 50% NA PRODUTIVDADE EM 10 ANOS
O presidente do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, garantiu que é possível ampliar a produtividade dos cafezais em 50% nos próximos dez anos, sem ampliação de área, tema principal da reuniãode hoje do Conselho Deliberativo da Política Cafeeira (CDPC), no auditório doMinistério da Agricultura.     Se o crescimento de 50% for mesmo alcançado - e o Mapa parece mesmo disposto a apoiar o salto produtivo-tecnológico - o rendimento médio dos cafezais passaria de 21 sacas para 30 sacas, na área atual de 2,2 milhões de hectares. O secretário de Produção e Agroenergia, Gerardo Fontelles, não projeta tamanho crescimento. A ampliação da produtividade é o ponto principaldo Plano Plurianual da Cafeicultura para 2012 a 2015. Na mesma reunião foi apresentado o novo gerente do Consórcio Embrapa Café, Gabriel Bartholo.     Segundo o presidente do CNC e o secretário, o salto na produtividade vai se dar com a utilização de novas variedades resistentes aos problemas climáticos, pragas e doenças, manejo adequado, maior adensamento das lavouras,além da mecanização dos cafezais, inclusive nas regiões mais acidentadas.     O foco do ministério será a pesquisa do Consórcio Embrapa Café, que deverá receber R$ 12 milhões este ano, para o desenvolvimento de tecnologias mais produtivas. Gerardo Fontelles garantiu que recursos não irão faltar. O secretário também procurou tranquilizar os cafeicultores dizendo que a comercialização da safra atual também terá apoio do Mapa. "Os recursos irão chegar na hora certa para a sustentação da colheita", completou Fontelles.    Foi confirmado na reunião o orçamento do Funcafé para este ano que seráde R$ 2,45 bilhões com um reforço de mais R$ 2 bilhoes das exigibilidades sobre os depósitos à vista do Banco do Brasil.     A meta do governo com o ganho de produtividade é reduzir a bianualidade daprodução garantindo safras mais uniformes, mais previsibilidade para o mercado, gerando equilíbrio nos preços. Para o cafeicultor também  garantirárenda mais equilibrada, sem tantos altos e baixos.