Melitta, uma empresa centenária, traz inovação em seu DNA e anuncia Wake como o terceiro marco da companhia, assim como no passado foram os lançamentos de filtro de papel e de café a vácuo, segmento nos quais a companhia é líder. Neste terceiro marco, a Melitta pretende ampliar sua cadeia de consumidores com o lançamento de Wake.
A palavra inglesa Wake significa acordar, e internamente para a Melitta, quer dizer despertar para um novo consumidor - o mais jovem.
"Nosso objetivo é satisfazer a necessidade desse jovem que está na correria do dia a dia, que gosta de tomar algo saboroso, diferente e prático, e acredita na qualidade da marca Melitta. Com Wake pretendemos conquistar os consumidores na faixa de 15 a 30 anos, público que até então era pouco atingido por nossos produtos", diz João Michaliszyn, gerente de marketing de bebidas da Melitta.
Melitta Wake é fruto de um projeto inovador e 100% brasileiro. Para chegar ao produto final, a Melitta realizou uma série de pesquisas com consumidores target. Foram ouvidos mais de 2 mil jovens entre 15 e 30 anos nas praças de lançamento. A novidade, pronta para beber, mistura diferentes sabores sempre com um toque de café, tornando o produto original e surpreendente. Wake está disponível em 3 versões: Toffee (sabor chocolate, caramelo e um toque de café), Chocoberry (sabor chocolate branco, morango e um toque de café) e Mooca (sabor chocolate e um toque de café).
O lançamento de um produto tão inovador como Wake precisava também de uma embalagem inovadora. Apostando nesta oportunidade, uma parceria da Melitta com a SIG Combibloc trouxe para o Brasil uma nova embalagem cartonada asséptica, diferenciada e inédita em nosso país: a combifiSmall 250ml. "Com esta embalagem atingimos um duplo objetivo, nos diferenciar através de um formato de embalagem mais moderno e orientado ao público jovem-adulto e ainda dar a quantidade de produto desejado pelo jovem de 15 a 30 anos, ou seja, 250ml", explica Joao Michaliszyn.
Melitta Wake estará à venda inicialmente nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. As regiões foram escolhidas por se tratarem de mercados maduros no consumo do café e, além disto, a Melitta possui um relacionamento muito estreito com o consumidor destes estados.
"O lançamento de Wake é mais uma demonstração de nosso empenho em desenvolver e lançar produtos de alta qualidade e valor agregado, fornecendo benefícios relevantes ao consumidor", afirma Jonatas Rocha, gerente corporativo de marketing da Melitta.
Wake está disponível para venda em todos os supermercados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, ao preço sugerido de R$ 2,19.
domingo, 8 de abril de 2012
COMO RETIRAR 15 MILHÕES DE SACAS DO MERCADO?
COMO RETIRAR 15 MILHÕES DE SACAS DO MERCADO?
O incremento do custo de rolagem da dívida espanhola colocou pressão negativa nos índices de bolsa na Europa. Nos Estados Unidos o fechamento da curta semana foi com uma leve queda, mas o número de criação de postos de trabalhos de março, divulgados na sexta-feira, deve fazer com que o mercado abra mais fraco na segunda pós- páscoa.
As commodities até que se comportaram bem frente à valorização do dólar americano, e o café fechou praticamente inalterado, muito embora teve grande volatilidade na quarta-feira começando a sessão com queda de US$ 6.5 centavos, explodindo US$ 12 centavos das mínimas, e encerrando o dia à US$ 7.5 centavos das máximas – um castigo para quem precisa ajustar posições.
No físico as bases se mantiveram nos mesmos patamares, e o interesse de compra de torradores continua tépido, o que muitos crêem ter relação com um nível de fixação maior e mais caro que foram colocados nos livros neste ano.
As exportações brasileiras de março foram divulgadas pela CECAFE, totalizando 2,189,511 sacas no mês e acumulando 23,689,165 no atual ano-safra. Tudo indica que poderemos fechar o ciclo com um total exportado de 30 milhões de sacas, o que com um consumo de 19 milhões mostra um desaparecimento de 49 milhões de sacas.
Um assíduo leitor de meu comentário, saudando a tradução para o inglês que foi reiniciada na semana passada, mencionou sobre suas dúvidas no que se refere ao consumo no Brasil. Traçando comparativos com os Estados Unidos ele diz ser improvável que os brasileiros bebam tanto café, o que explicaria exportações elevadas apesar de estoques baixos e safras que oficialmente são sempre menores do que o mercado acredita.
O argumento é interessante, entretanto se o uso do conillon gira em torno de 10 milhões de sacas para o mercado local, se o volume de arábicas “não-exportáveis” seja da ordem de 7 milhões de sacas, e se assumirmos que entre 1 e 2 milhões de cafés-finos são usados por marcas mais nobres, parece que a conta não esteja tão longe de fechar.
Outro contribuidor destacou que o estoque no Brasil na mão das cooperativas é baixo, o que em sua opinião não justifica esperarmos pressão vendedora com o começo da safra 12/13.
O mercado internacional lê com surpresa o noticiário que informa intenções de o Brasil “reter” até 15 milhões de sacas com um eventual plano de apoio do governo. A leitura que se faz é baixista partindo-se do princípio de que o país diz ter estoques baixos e que a safra tanto atual quanto a seguinte está bem aquém dos números que o mercado trabalha. A razão é simples: “se a safra 12/13 será de 52 milhões, o país consume 19 milhões, e reterá 15 milhões, então as exportações serão de apenas 18 milhões???
As vezes intenções de “ajuda” aos preços podem acabar colocando mais pressões nas cotações, principalmente se um plano de retirar café do mercado fique apenas no papel...
Uma boa páscoa a todos!
Rodrigo Corrêa da Costa escreve este relatório sobre café semanalmente como colaborador da Archer Consulting
O incremento do custo de rolagem da dívida espanhola colocou pressão negativa nos índices de bolsa na Europa. Nos Estados Unidos o fechamento da curta semana foi com uma leve queda, mas o número de criação de postos de trabalhos de março, divulgados na sexta-feira, deve fazer com que o mercado abra mais fraco na segunda pós- páscoa.
As commodities até que se comportaram bem frente à valorização do dólar americano, e o café fechou praticamente inalterado, muito embora teve grande volatilidade na quarta-feira começando a sessão com queda de US$ 6.5 centavos, explodindo US$ 12 centavos das mínimas, e encerrando o dia à US$ 7.5 centavos das máximas – um castigo para quem precisa ajustar posições.
No físico as bases se mantiveram nos mesmos patamares, e o interesse de compra de torradores continua tépido, o que muitos crêem ter relação com um nível de fixação maior e mais caro que foram colocados nos livros neste ano.
As exportações brasileiras de março foram divulgadas pela CECAFE, totalizando 2,189,511 sacas no mês e acumulando 23,689,165 no atual ano-safra. Tudo indica que poderemos fechar o ciclo com um total exportado de 30 milhões de sacas, o que com um consumo de 19 milhões mostra um desaparecimento de 49 milhões de sacas.
Um assíduo leitor de meu comentário, saudando a tradução para o inglês que foi reiniciada na semana passada, mencionou sobre suas dúvidas no que se refere ao consumo no Brasil. Traçando comparativos com os Estados Unidos ele diz ser improvável que os brasileiros bebam tanto café, o que explicaria exportações elevadas apesar de estoques baixos e safras que oficialmente são sempre menores do que o mercado acredita.
O argumento é interessante, entretanto se o uso do conillon gira em torno de 10 milhões de sacas para o mercado local, se o volume de arábicas “não-exportáveis” seja da ordem de 7 milhões de sacas, e se assumirmos que entre 1 e 2 milhões de cafés-finos são usados por marcas mais nobres, parece que a conta não esteja tão longe de fechar.
Outro contribuidor destacou que o estoque no Brasil na mão das cooperativas é baixo, o que em sua opinião não justifica esperarmos pressão vendedora com o começo da safra 12/13.
O mercado internacional lê com surpresa o noticiário que informa intenções de o Brasil “reter” até 15 milhões de sacas com um eventual plano de apoio do governo. A leitura que se faz é baixista partindo-se do princípio de que o país diz ter estoques baixos e que a safra tanto atual quanto a seguinte está bem aquém dos números que o mercado trabalha. A razão é simples: “se a safra 12/13 será de 52 milhões, o país consume 19 milhões, e reterá 15 milhões, então as exportações serão de apenas 18 milhões???
As vezes intenções de “ajuda” aos preços podem acabar colocando mais pressões nas cotações, principalmente se um plano de retirar café do mercado fique apenas no papel...
Uma boa páscoa a todos!
Rodrigo Corrêa da Costa escreve este relatório sobre café semanalmente como colaborador da Archer Consulting
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