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sábado, 30 de junho de 2012

Café avança forte na ICE seguindo tendência macroeconômica

Café avança forte na ICE seguindo tendência macroeconômica
 Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta sexta-feira com ganhos significativos, com a posição setembro encontrando forças para romper o nível psicológico de 170,00 centavos, em um dia caracterizado pelo otimismo dos mercados externos. Os ganhos em alguns segmentos já eram expressivos pela manhã e se tornaram ainda mais efetivos na tarde, ao passo que um limitador, como o dólar, caiu fortemente em relação a uma cesta de moedas internacionais. O petróleo, por exemplo, fechou o dia com valorização de mais de 9%, ao passo que o índice CRB acumulou valorização de 3,44%. O clima positivo decorreu de medidas tomadas na União Européia para estimular a economia local. A União poderá efetuar a compra direta de títulos soberanos no mercado, o que deve aliviar a pressão sobre Itália e Espanha e também haverá a liberação de 120 bilhões de euros para estimular projetos estruturais na região, assim como a criação de um órgão supervisor bancário comum para a recapitalização de instituições financeiras. Ao longo da manhã, o setembro tentou romper o nível de 170,00 centavos, mas não obteve êxito, mas, com a continuidade do clima favorável no segmento externo, a resistência foi rompida, o que dá margem para uma perspectiva de manutenção da valorização. No encerramento do dia, o setembro em Nova Iorque teve alta de 765 pontos, com 170,70 centavos, sendo a máxima em 171,75 e a mínima em 163,75 centavos por libra, com o setembro tendo valorização de 755 pontos, com a libra a 173,75 centavos, sendo a máxima em 174,60 e a mínima em 166,80 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, julho teve alta de 49 dólares, com 2.103 dólares por tonelada, com o setembro tendo valorização de 45 dólares, com 2.134 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, o café atingiu nesta sexta-feira seu melhor patamar desde 22 de maio. No mês, a posição já acumula ganho de 4,8% e a semana foi encerrada com avanço de 9,5%. "Tivemos uma boa ação compradora no café e ainda verificamos alguns stops. Provavelmente esse comportamento positivo possa dar base para novos ganhos, principalmente se o cenário macro se mantiver positivo", disse Drew Geraghty, operador de commodities da Icap América do Norte, em Nova Jersey. "Tendemos a neutralizar o viés baixista de curto prazo. Agora é necessário avaliarmos se o café vai ter fôlego para manter alguns patamares diante de um quadro externo menos favorável", disse um trader. "As principais regiões cafeeiras do Brasil voltaram a apresentar o tempo seco e ensolarado característico desta época do ano, permitindo a retomada dos trabalhos de colheita, bastante atrasados com as intensas e atípicas chuvas deste mês de junho", indicou o Escritório Carvalhaes, em seu comentário semanal. As exportações mundiais de café caíram 5% em maio, atingindo 9,85 milhões de sacas, informou a Organização Internacional do Café. As remessas entre outubro e maio, primeiros oito meses da temporada 2011/2012, recuaram 2,3%, indo para 70,94 milhões de sacas, contra 72,94 milhões do mesmo período do ano anterior. Em 12 meses encerrados em maio, as remessas de arábica totalizaram 64,16 milhões de sacas, contra 68,34 milhões do período anterior, ao passo que as exportações de robusta subiram para 38,9 milhões de sacas, comparado com as 36,42 milhões de sacas do período fechado em maio de 2011. As exportações de café do Brasil em junho, até o dia 27, somaram 1.338.154 sacas de café, contra as 1.202.214 sacas registradas no mesmo período de maio, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 4.755 sacas, indo para 1.621.892 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 21.045 lotes, com as opções tendo 1.814 calls e 1.779 puts. Tecnicamente, o setembro na ICE Futures US tem uma resistência em 171,75, 172,00, 172,50, 173,00, 173,50, 174,00, 174,50, 174,90-175,00, 175,50, 176,00, 176,50, 177,00, 177,50, 178,00 e 178,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 163,75, 163,50, 163,00, 162,50, 162,00, 161,50, 161,00, 160,85, 160,10-160,00, 159,50, 159,00, 158,50, 158,00, 157,50, 157,00, 156,50, 156,00 e 155,50 centavos por libra.
 Londres ganha corpo e supera nível de 2.100 dólares
Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta sexta-feira com ganhos expressivos, em um dia caracterizado por boas compras especulativas e, em menor grau, de fundos. A posição setembro conseguiu, com facilidade, romper o nível psicológico de 2.100 dólares e alguns stops foram identificados, com a máxima batendo em 2.148 dólares. Nas máximas, ligeiras realizações foram observadas, mas os patamares foram mantidos. De acordo com analistas internacionais, o dia foi diferenciado, já que o bom humor foi retomado em vários mercados e isso afetou diretamente os segmentos de maior risco, como é o caso das commodities. Resoluções de apoio e estímulo econômico verificadas na cúpula da União Européia foram muito bem aceitas pelos mercados e as bolsas e segmentos de maior risco reagiram de maneira bastante positiva, ao passo que o dólar caiu, cenário ideal para segmentos como o do café. "Efetivamente, as altas de hoje estiveram amplamente relacionadas ao mercado externo. Algumas das medidas tomadas na União Européia são baseadas em saneamento para vários setores e podem dar suporte a países que estão mais fragilizados, como a Espanha. Isso foi lido de maneiro muito positiva e conseguimos, assim, voltar a ter ganhos consistentes para o café", disse um trader. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de julho com uma movimentação de 1,96 mil lotes, com o setembro tendo 8,61 mil lotes negociados. O spread entre as posições julho e setembro ficou em 31 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição julho teve alta de 49 dólares, com 2.103 dólares por tonelada, com o setembro tendo valorização de 45 dólares, com 2.134 dólares por tonelada.
 DÓLAR DESPENCA 3,50%, ACUMULA -0,35% EM JUNHO E +7,54%
NO SEMESTRE São Paulo, 29/06/2012 - O semestre chegou ao fim com uma surpresa positiva da União Europeia. Antes mesmo de encerrarem a reunião de cúpula que começou ontem e se estendeu até o final da manhã desta sexta-feira, os líderes da região anunciaram várias medidas pelas quais o mercado esperava ansioso, mas já tinha perdido as esperanças de ver se tornarem realidade. O euro pulou da casa de US$ 1,24 para quase US$ 1,27 na máxima de hoje e a cotação do dólar ante o real despencou.Até porque, internamente, a queda do dólar contou com dois outros fatores de peso. A realização de mais um leilão de swap cambial - que equivale à venda de dólares - e a remoção da regra que impedia que os exportadores fizessem operações de pré-pagamento com instituições financeiras e outras empresas que não fossem os importadores de seus produtos. Somente hoje, o BC injetou no mercado US$ 2,990 bilhões. Somados aos outros dois leilões de contratos de swap, feitos ontem e na quarta-feira, são cerca de US$ 9 bilhões, sendo US$ 3 bilhões representando uma rolagem e US$ 6 bilhões de dinheiro novo no mercado.O resultado foi uma queda de 3,50% no dólar à vista de balcão, o que acabou resultando em perda de 0,35% no mês de junho. Ainda assim, o dólar terminou o semestre com alta acumulada de 7,54%, saindo de R$ 1,869 no fechamento de 2011 (dia 29 de dezembro, último dia útil do ano), para R$ 2,010 no final da sessão de hoje. Em 12 meses, o dólar à vista acumula alta de 28,11%. A taxa oficial do banco central (Ptax), usada nos contratos formais e nos balanços, encerrou o semestre em R$ 2,0213, com perda de 3,31% no dia e recuo de 0,05% em junho, No acumulado do semestre a Ptax tem valorização de 7,76% e, em 12 meses, o avanço é de 7,76%.Os contratos de dólar julho, que serão liquidados na segunda-feira pela Ptax de hoje, cotavam o dólar a R$ 2,021 (-2,70%) faltando pouco mais de meia hora para o encerramento do pregão. O dólar agosto valia R$ 2,025, com desvalorização de 3,23%.Lá fora, além da desvalorização ante o euro, o dólar perdeu espaço para outras moedas de risco, principalmente aquelas atreladas às commodities, como é o caso do real. Entre as principais medidas europeias que alimentaram o apetite por risco que encerrou o semestre está a criação de um órgão supervisor comum para os bancos, com o envolvimento do Banco Central Europeu, que vai permitir que o fundo de resgate permanente (ESM) recapitalize as instituições financeiras, sem passar pelos governos. Além disso, foi confirmado que o resgate aos bancos espanhóis será feito pelo mecanismo de socorro atual (EFSF), ao mesmo tempo em que deixou de existir a prioridade de recebimento para os países credores, em detrimento dos investidores privados, no caso de um default.

 Commodities Report:
Crude Prices Jump 9.4% Friday
THE WALL STREET JOURNAL 30/06/2012
John Biers
 Crude-oil futures soared more than 9% on Friday, the biggest gain in morethan three years, buoyed by the strong results at a European Union summit andrenewed anxiety on Iran. Nymex crude oil futures settled at $84.96 a barrel, a rise of a $7.27, orabout 9.4%, the biggest percentage gain since March 2009. Oil's gains outpaced all other leading commodities. European leaders attending a two-day summit agreed early Friday on a plan touse bailout funds to directly aid banks in Spain and Italy. The news proved aboon for markets world-wide, which had been on edge due to fears the euro-zonecrisis would worsen. Commodities like oil are particularly well positioned to benefit because ofthe better prospects for energy-demand growth and because of the jump in thevalue of the euro relative to the dollar. Oil is priced in dollars and becomesmore costly for consumers in other currencies when dollar values strengthen. Oil prices have lost some 25% of their value in recent weeks against abackdrop of euro anxiety and weak industry fundamentals due to plentiful oilinventories and weak demand. But Friday's news spurred a rally, as investorsoverlooked a negative consumer sentiment survey to send futures higher. "The European decision has turned the market around," said Gene McGillian, abroker and analyst at Tradition Energy. "The market got caught wrong-footed andwe basically turned." Yet analyst Matt Smith of Summit Energy noted that the EU news fell short ofan announcement on euro bonds, which is seen by some as the best long-term fixfor the euro-zone situation. He also pointed to recent bearish indicators onenergy demand. "I think it's overdone," Mr. Smith said of Friday's price move."It's been a rush of exuberance on a bit of positive news." The final June University of Michigan-Thomson Reuters consumer-sentimentindex Friday fell to 73.2 -- the lowest reading since December -- from 79.3 inMay. The survey showed consumers are worried about weaker labor markets andfinancial market volatility caused by uncertainty about the euro-zone debtcrisis. Still, oil outperformed other commodities that are leveraged heavily toglobal economic conditions, such as copper, which was up about 5%. Analysts also attributed the outsize rise in oil in part to renewed anxietyover Iran. In a note issued Friday, Citi Futures Perspective pointed to areport in Iran's Mehr news agency quoting aggressive comments from an Iranianofficial about the Strait of Hormuz. Iran has previously threatened to blockadethe strait, a key waterway for oil exports. Besides the euro news, "We also note a bit of fresh saber rattling from Iranahead of the July 1 official start of the EU embargo on Iranian oil imports,"Citi said in the note. Other oil-specific factors cited by analysts includesome closed Norwegian oil output due to a strike and end-of-the-quarterprofit-taking by traders who had bet oil prices would fall. "There's otherthings that are happening out there," said Andy Lipow, president of Lipow OilAssociates, an energy consulting firm.

PERSPECTIVA CÂMBIO E JUROS
: Com queda de 3%, dólar zera valorização no mês São Paulo, 29 de junho de 2012 - O dólar comercial caiu hoje mais de 3%, praticamente zerando a valorização que havia sido acumulada neste mês até o pregão de ontem. O movimento foi estimulado pelo acordo fechado por líderes europeus para capitalizar bancos e reduzir pressão sobre Itália e Espanha. A moeda norte-americana encerrou as negociações de hoje com queda de 3,17%, cotado a R$ 2,0080 na compra e a R$ 2,0100 na venda. Na semana, a moeda teve queda de 2,6% e, no mês, de 0,4%. No entanto, o dólar ainda acumula valorização de 10,1%, no terceiro trimestre, e de 7,5% no ano. O economista-chefe da CM Capital Markets, Darwin Dib, afirma que a medida aumentou a propensão ao risco dos investidores nos mercados internacionais, apesar de achar o movimento exagerado. "Os bancos espanhóis que quebraram terão um acesso direto a recursos da União Europeia, com menos burocracia. A Alemanha acabou cedendo e abriu mão de sua insistência de que os países que emprestaram aos bancos espanhóis fossem os primeiros da fila em caso de default. A euforia dos mercados é exagerada", diz. Os países da zona do euro divulgaram, em comunicado, que o Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês), ferramenta desenhada para ajudar membros do bloco com problemas financeiros, poderá emprestar dinheiro diretamente ao setor bancário. Até então, os empréstimos dos mecanismos de resgate precisavam passar primeiro pelos governos - que assumiriam a responsabilidade pela dívida - para depois serem transferidos às instituições financeiras. Com a mudança, a dívida e os encargos devem passara ser responsabilidade dos bancos. O Banco Central (BC) vendeu 60 mil contratos de swap cambial o que correspondeu a um financeiro de, aproximadamente, US$ 2,991 bilhões. Juros Os contratos de Depósitos Interfinanceiros (DI) negociados na BM&FBovespa com vencimento no curto prazo também reagiram à melhora nos mercados internacionais e encerram em alta. No sentido inverso, os títulos com vencimento mais longo encerraram em queda. "Nos contratos mais curtos, a perspectiva de melhora no cenário internacional estimulou as apostas de que são menores as chances de a Selic [taxa básica de juros] subir", afirma o economista-chefe da CM Capital Markets. O maior volume financeiro foi do contrato para janeiro de 2013, de R$ 36,962bilhões, subindo de 7,63% para 7,64%. Em seguida, o para janeiro de 2014, avançou de 7,89% para 7,90%, movimentando R$ 35,032 bilhões. Ainda entre os contratos com vencimento mais curto, o para julho de 2013 subiu 7,56% para 7,58% (R$ 9,342 bilhões), o para outubro de 2012 permaneceu estável em 7,81% (R$ 6,112 bilhões) e o para abril de 2013 avançou 7,55% para7,58% (R$ 2,775 bilhões). Entre os contratos com vencimento no longo prazo, o para janeiro de 2015 caiu de 8,53% para 8,48% (R$ 7,835 bilhões) e o para janeiro de 2017 desceu de 9,39% para 9,32% (R$ 6,608 bilhões). Às 18h10, o número de contratos negociados totalizou 1.306.329, representando uma elevação de 50,73% na comparação com o pregão de ontem. Ovolume financeiro alcançou R$ 116,433 bilhões.
 BALANÇO SEMANAL DO CNC, DESTACANDO LIBERAÇÕES DO FUNCAFÉ
"Balanço semanal CNC - 25 a 29/06/2012- Semana marca a intensificação da liberação dos recursos do Funcafé, que chega a R$ 1,604 bilhão, e entrega do Plano de Políticas Estratégicas para o Café ao Governo Federal. Mercado se recupera com comprometimento da qualidade da safra brasileira e acordo na Europa.PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - Nesta semana, em reunião realizada com o excelentíssimo Secretário Executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária eAbastecimento (Mapa), José Carlos Vaz, realizamos a entrega oficial do Plano de Políticas Estratégicas para a Cafeicultura Brasileira - 2012/2014, elaborado em conjunto por Conselho Nacional do Café, Comissão Nacional do Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Após consulta aos representantes regionais dos cafeicultores, abordamos, nesse planejamento, temas como comercialização; formação de estoques estratégicos; gerenciamento de riscos; inteligência de mercado; tecnologias/pesquisas e o Consórcio de Pesquisa Café gerenciado pela Embrapa; projeto estruturante de promoção das diferentes origens produtoras de café noBrasil, por meio do uso dos signos distintivos; desenvolvimento de mercado; marketing; sustentabilidade; melhoria de gestão; e Legislação Trabalhista. Nessa reunião, da qual também participou o presidente da Comissão Nacional do Café da CNA, Breno Mesquita, o Secretário Executivo do Ministérioda Agricultura assumiu o compromisso de defender e implantar, caso necessário,os leilões de Opções. Além disso, agendamos, para o próximo dia 3 de julho, novo encontro com José Carlos Vaz, oportunidade em que, também contandocom a representação de membros do Conselho Diretor do CNC e da OCB, pretendemos discutir medidas necessárias para fortalecer o projeto de ordenamento da oferta de café

.LIBERAÇÕES DO FUNCAFÉ -
 Até a última quinta-feira (28), a Secretaria de Produção e Agroenergia do Mapa havia firmado contratos com 17 agentes financeiros, credenciando-os a implementar linhas de crédito com recursos orçamentários do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). Até o momento, foram disponibilizados R$ 1,604 bilhão do orçamento total, distribuídos em R$ 761,1 milhões para Estocagem, R$ 406,8 milhões para Custeio, R$ 217,3 milhões para FAC, R$ 147 milhões como Capital de Giro para aIndústria de Torrefação, R$ 30 milhões para Composição de Dívidas, R$ 21,9 milhões para Capital de Giro à Indústria de Solúvel e R$ 20 milhões para a Recuperação de Cafezais Danificados.REDUÇÃO DE JUROS DO FUNCAFÉ - Na última quinta-feira, dia 28 de junho, o Banco Central do Brasil publicou a Resolução N 4.099, que altera as condições de crédito rural ao amparo de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira, conforme já havíamos antecipado no dia 11 de junho. Entre outras medidas, o texto traz mudanças em relação aos encargos financeiros, como a redução dos juros nas operações com recursos do Funcafé de 6,75% a.a. para 5,5% a.a. para OPERAÇÔES CONTRATADAS A PARTIR DE 30/06/2012. As contratadas anteriormente a esta data, seguem com juros de 6,75%.ESTRADOS DE MADEIRA - Outra medida que compõe a Resolução N 4.099 do Banco Central se refere ao armazenamento das sacas depositadas como garantia para os financiamentos com recursos oriundos do Funcafé. A partir de agora, não existe mais a obrigatoriedade de estrados de madeira nos armazéns credenciados pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB). Essa é uma grande vitória para o setor, que há meses o Conselho Nacional do Café trabalhava para conquistá-la. A íntegra da Resolução Bacen N 4.099 pode ser conferida em nosso site (www.cncafe.com.br - clique sobre o banner do Banco Central na homepage)

.Analise de Mercado
- Confirmando a tendência de reversão no mercado, os contratos futuros do café encerraram a semana com variação positiva de 9,5% na Bolsa de Nova York - posição setembro/12, a mais negociada -, ou quase 1.500 pontos. Em nossos boletins, temos afirmado que as baixas verificadas nesteano estavam vinculadas a fatores especulativos e às questões macroeconômicas, mas que, em longo prazo, os fundamentos positivos do mercado poderiam prevalecer. Acreditávamos que esta reversão só se daria a partir do mês de agosto, devido à pressão da safra, mas surgiram alguns fatores importantes que anteciparam esta tendência. Vamos a eles: 1 - O excesso de chuvas no mês de junho, que prejudicou a qualidade dos cafés colhidos que já estavam nos terreiros em fase de secagem e que também derrubou uma grande quantidade de grãos no solo. Nas regiões mais quentes, porexemplo, muitas lavouras estão com mais de 50% dos grãos no chão. Com isso, o volume de café de qualidade superior desta safra já está com importante comprometimento. 2 - A liberação de recursos para a linha de estocagem aos produtores. Nas últimas semanas, foram liberados financiamentos de Recursos Obrigatórios edo Funcafé, que já vem sendo utilizados pelos cafeicultores, o que, aliado aoatraso nos trabalhos de cata devido à incidência de precipitações no cinturão cafeeiro, reduz a pressão de oferta. 3 - No lado da macroeconomia, o acordo firmado entre os líderes da zona do euro para que o fundo de socorro europeu apoie a recapitalização direta de bancos em dificuldades, sem aumentar a dívida já elevada dos governos, surge com tom tranquilizador, o que poderá acalmar o nervosismo nos mercados. Continuamos recomendando aos produtores que procurem guardar os cafés demelhor qualidade que conseguirem para comercializar durante a entressafra, visto que a oferta desses grãos para o próximo biênio poderá ser insuficiente para atender à demanda. Lembramos, ainda, que estamos em um inverno com a presença do fenômeno climático conhecido como "La Niña", o qual provoca volumes de chuva acima da normalidade, fato que poderá gerar problema com a qualidade dos cafés que ainda estão para ser colhidos." Todas as informações partem do CNC, com texto assinado pelo presidente daentidade, Silas Brasileiro.
 Boletim semanal - ano 79 - n° 26 - Escritório Carvalhaes
Santos, sexta-feira, 29 de junho de 2012
 Foi uma semana ativa no mercado físico de café. A valorização do dólar frente ao real, o atraso na colheita da nova safra brasileira de café e um ambiente um pouco menos pessimista na economia europeia levaram a um volume maior de negócios fechados no mercado de café. Ontem o Banco Central alterou a barreira levantada à entrada de dólares no Brasil, revertendo parte das medidas adotadas em março último. O resultado foi a valorização, hoje, de mais de 3,4% do real frente ao dólar. Os preços do café na ICE futures US em Nova Iorque rapidamente se ajustaram à valorização do real no Brasil e os contratos com vencimento em setembro próximo fecharam hoje com 765 pontos de alta. No período da tarde, os cafés arábicas mais finos retornaram ao patamar dos quatrocentos reais por saca. As principais regiões cafeeiras do Brasil voltaram a apresentar o tempo seco e ensolarado característico desta época do ano, permitindo a retomada dos trabalhos de colheita, bastante atrasados com as intensas e atípicas chuvas deste mês de junho. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que a Colômbia depende das importações de grãos, do Equador e do Peru, para abastecer quase 90% do consumo interno, frente a somente 20% antes da queda da produção. O consumo interno anual da Colômbia está em 1,2 milhão de sacas. Segundo o diretor de operações da Organização Internacional de Café (OIC), José Dauster Sette, o consumo global de café no ano de 2012 não deve ser menor do que o de 2011 e há sinais otimistas para o consumo crescer na comparação anual. A queda dos preços do café no varejo está compensando parcialmente a turbulência econômica na zona do euro. Até o dia 28, os embarques de junho estavam em 1.119.514 sacas de café arábica e 150.836 sacas de café conillon, somando 1.270.350 sacas de café verde, mais 122.647 sacas de café solúvel, contra 1.330.562 sacas no mesmo dia de maio. Até o dia 28, os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em junho totalizavam 1.840.245 sacas, contra 1.945.497 sacas no mesmo dia do mês anterior. A bolsa de Nova Iorque – ICE, do fechamento do dia 22, sexta-feira, até o fechamento de hoje, sexta-feira, dia 29, subiu nos contratos para entrega em setembro próximo, 1.480 pontos ou US$ 19,66 (R$ 39,48) por saca. Em reais por saca, as cotações para entrega em setembro próximo na ICE fecharam no dia 22 a R$ 424,62/saca e hoje, dia 29, a R$ 454,99/saca. Hoje, sexta-feira, nos contratos para entrega em setembro, a bolsa de Nova Iorque fechou com alta de 765 pontos

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Café volta a recuar na ICE, mas se mantém acima dos 160 cents

Café volta a recuar na ICE, mas se mantém acima dos 160 cents 
  Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerram esta quinta-feira com quedas, em um novo dia de características técnicas. Pela manhã, o setembro chegou a buscar um nível próximo de 160,00 centavos, no entanto, encontrou uma zona compradora e, com isso, as perdas foram minimizadas. Por sua vez, os ganhos consistentes observados na terça-feira não conseguem ser ampliados.  Ao longo da sessão, se verificou também a pressão externa para que maiores avanços não fossem registrados. Os indicadores de bolsas internacionais e da maior parte das commodities se mostraram negativos e influenciou vários players a se posicionarem de lado em relação a mercados de maior risco.  No encerramento do dia, o setembro em Nova Iorque teve queda de 180 pontos, com 163,05 centavos, sendo a máxima em 165,15 e a mínima em 160,85 centavos por libra, com o setembro tendo desvalorização de 190 pontos, com a libra a 166,20 centavos, sendo a máxima em 168,30 e a mínima em 164,05 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, julho teve queda de 8 dólares, com 2.054 dólares por tonelada, com o setembro tendo desvalorização de 9 dólares, com 2.089 dólares por tonelada.  De acordo com analistas internacionais, a quinta-feira foi de perdas relativas na bolsa nova-iorquina, com o mercado passando a desacelerar, após ter atingido, na quarta, as máximas de quatro semanas. No longo prazo, o mercado mantém dominante o sentimento baixista, ao passo que no curto prazo já se vê uma certa mudança em relação às semanas anteriores, que se mostravam também amplamente flexionadas para as retrações.  Para os analistas, qualquer ganho adicional verificado no momento seria "meramente uma ação corretiva". Avaliando um quadro mais amplo, o setembro na bolsa nova-iorquina  ainda está inserido em uma tendência baixista massiva, iniciada em maio de 2011, após ter atingido a máxima de 300,15 centavos por libra. O mercado caiu para um nível de mais de um ano de baixa no dia 18 de junho, ao atingir 150,10 centavos. Desde a metade d julho, ganhos modestos foram observados, com o nível de 168,55 centavos tendo sido tocado no dia 27. O mercado conseguiu se posicionar acima da média móvel de 20 dias, que atualmente está em 157,58 centavos, mas ainda está bem abaixo de médias móveis de médio e longo prazos, incluindo as de 40, 50, 100 e 200 dias.  Dave Toth, diretor de pesquisa técnica da R. J. O'Brien, indicou que "num período intermediário a tendência até é de alta, mas no longo prazo, o aspecto é negativo, no entanto, esse perspectiva pode abrir espaço para algumas correções", sustentou. O especialista ressaltou que os players devem, no curto prazo, estarem atentos com um quadro construtivo de compras, mas se tornarem ainda mais cautelosos se o nível de 157,00 centavos foi novamente testado, o que poderia inviabilizar todo impulso de retomada dos ganhos. O nível de 157,00 representa a baixa de 26 de junho e é um importante parâmetro de risco no curto prazo. "Se conseguirmos continuar acima dos 157,00 poderemos tender a voltar a subir, caso não tenhamos êxito é possível que entremos em um viés de baixa mais efetiva", concluiu o especialista.  O Vietnã deverá ter uma produção recorde de 23,7 milhões de sacas em 2012/2013. A previsão é da consultoria alemã F.O. Licht. A empresa avalia que o país produtor de café robusta deve elevar sua produção em cerca de 1 milhão de sacas sobre o registrado em 2011/2012, quando teria colhido 22,7 milhões de sacas. Para a Licht, o crescimento está relacionado diretamente às boas condições climáticas. Já o Brasil, líder global na produção de arábica, continua tendo sua safra estimada em 56 milhões de sacas pela F.O. Licht.  As exportações de café do Brasil em junho, até o dia 27, somaram 1.338.154 sacas de café, contra as 1.202.214 sacas registradas no mesmo período de maio, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).  Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 1.082 sacas, indo para 1.617.137 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 13.424 lotes, com as opções tendo 826 calls e 897 puts. Tecnicamente, o setembro na ICE Futures US tem uma resistência em 165,15, 165,50, 166,00, 166,50, 167,00, 167,50, 168,00, 168,50-168,55, 169,00, 169,50, 169,90-170,00, 170,50, 171,00, 171,50, 172,00, 172,50, 173,00 e 173,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 160,85, 160,10-160,00, 159,50, 159,00, 158,50, 158,00, 157,50, 157,00, 156,50, 156,00 e 155,50 centavos por libra. 
   Em sessão calma, Londres recua, mas mantém parâmetros  
  Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe tiveram uma sessão de quinta-feira bastante calma, com poucos negócios reportados e com algumas retrações sendo aferidas. A posição setembro não conseguiu, ao longo de todo dia, testar o nível de 2.100 dólares, no entanto, mesmo com as perdas, ainda se manteve bastante próxima desse importante referencial. A sessão foi pouco volátil, com a segunda posição variando apenas 16 dólares.  De acordo com analistas internacionais, o dia em Londres foi caracterizado por um aspecto consolidativo, em um nível ligeiramente abaixo da referência de 2.100 dólares. Com o volume baixo de negócios, as variações de preços foram mínimas. As baixas vieram, majoritariamente, por conta do cenário externo, principalmente com o dólar em alta, o que estimulou algumas vendas. "Não tivemos uma sessão das mais agitadas e conseguimos manter integralmente os parâmetros. Levando-se em conta as retrações nos mercados externos e também no segmento de arábicas, as baixas modestas demonstram que os robustas ainda mantêm consistência", disse um trader.  O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de julho com uma movimentação de 1,28 mil lotes, com o setembro tendo 3,27 mil lotes negociados. O spread entre as posições julho e setembro ficou em 35 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição julho teve queda de 8 dólares, com 2.054 dólares por tonelada, com o setembro tendo desvalorização de 9 dólares, com 2.089 dólares por tonelada.     FLEXIBILIZAÇÃO PARA EXPORTADORES E 3º LEILÃO DE SWAP DEIXAM DÓLAR ESTÁVEL  São Paulo, 28/06/2012 - O Banco Central esperou o mercado à vista de câmbio encerrar as operações para dar aos investidores a notícia mais importante do dia. Os exportadores poderão voltar a fazer operações de pré-pagamento com instituições financeiras ou empresas que não sejam as importadoras de seus produtos. Em março último, dando sequência à lista de medidas que visavam evitar a valorização excessiva do real, esse tipo de financiamento às exportações tinha sido limitado aos importadores e por prazos de, no máximo, 360 dias. Na ocasião, a medida foi considerada agressiva por parte dos operadores que atuam nesse segmento.Vale registrar que a restrição de prazo continua valendo. Ainda assim, a expectativa dos operadores é de que mais esse passo atrás da equipe econômica nas medidas de restrição cambial aliviará a pressão de alta registrada sobre as cotações do dólar, nos últimos pregões. O primeiro retrocesso foi o encurtamento, de 1800 dias para 760 dias, nos prazos de empréstimos estrangeiros diretos tributados com IOF de 6%.  Em seis sessões, entre os dias 19 e ontem, o dólar à vista de balcão saiu de R$ 2,030 para R$ 2,083, com uma valorização de 2,61% no período.Hoje, porém, a moeda norte-americana encerrou os negócios estável, repetindo a marca de R$ 2,083, embalada pelo anúncio de que o Banco Central fará, amanhã, mais uma oferta de 60 mil swaps cambiais, correspondente a uma venda de dólares de US$ 3 bilhões. Será a terceira operação em três pregões consecutivos e, se os investidores absorverem a totalidade dos contratos, como ocorreu ontem e hoje, a autoridade monetária terá despejado no mercado o equivalente a cerca de US$ 9 bilhões.Em meio às duas informações, e às movimentações que envolvem a rolagem de posições no mercado futuro, o dólar julho registrava queda de 0,05%, a R$ 2,0775, às 17h24. O dólar agosto, que está ganhando liquidez com a proximidade do vencimento de julho, mantinha sinal de alta, a R$ 2,0,90 (+0,10%).Lá fora, onde o clima continua sendo de apreensão em relação ao resultado da reunião da União Europeia, que começou hoje e se estende até amanhã, o euro estava em US$ 1,2444 há pouco, ante US$ 1,2467 no final da tarde de ontem, em Nova York.    
BC MUDA OPERAÇÕES DE FINANCIAMENTO ÀS EXPORTAÇÕES PELO PAGAMENTO ANTECIPADO
  Brasília, 28/06/2012 -
O Banco Central alterou novamente o funcionamento de uma das operações de financiamento às exportações, o chamado Pagamento Antecipado (PA). O prazo foi mantido em no máximo 360 dias, mas a origem dos recursos foi flexibilizada.Em março, o BC havia fixado que a origem dos recursos desse financiamento ao exportador deveria ser exclusivamente do comprador dos produtos ou serviços. Ou seja, do importador. Agora, o BC volta a permitir que instituições financeiras ou outras empresas possam ser a origem dos recursos.Em março, quando mudaram a norma, a preocupação do BC era que muitas empresas poderiam usar o PA - que não paga IOF ou Imposto de Renda - para trazer recursos ao Brasil e investi-los em aplicações financeiras, como a renda fixa. Em janeiro e fevereiro de 2012, o volume de PAs cresceu 46% na comparação com igual período de 2011. O volume de exportações, porém, não reagiu com o mesmo ritmo.A justificativa para voltar atrás na decisão é que houve um encarecimento do crédito. “Vai facilitar a captação de recursos. É um canal importante de financiamento à exportação. Achamos que não deveríamos preservar esta limitação”, afirmou o secretário executivo do BC, Geraldo Magela Siqueira. “É um ajuste de medida. Estamos dando uma alternativa a mais, que barateia e simplifica”, completou. Segundo ele, o crescimento desordenado desse tipo de crédito já foi contido.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Café não sustenta altas na ICE, mas fecha apenas com queda modesta

Café não sustenta altas na ICE, mas fecha apenas com queda modesta  
  Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta quarta-feira com quedas modestas, conseguindo, dessa forma, se manter no nível acima de 160,00 centavos por libra. No início do dia, algumas compras especulativas foram verificadas, ampliando os bons ganhos da sessão passada. No entanto, ao não conseguir romper uma resistência mais efetiva, como os 170,00 centavos, algumas novas ordens de venda passaram a ser empreendidas, dando espaço para algumas perdas que, antes da finalização do pregão, foram minimizadas.  O mercado é técnico e, ainda que não tenha observado as efetivas coberturas de posições short da terça-feira, algumas tentativas de ganho foram registradas, esbarrando, porém, na falta de fôlego dos compradores. Assim, um movimento corretivo mais efetivo não consegue ser concretizado, apesar de, no acumulado da semana, o setembro ainda conseguir aferir alguns ganhos. Tecnicamente, o mercado dá demonstração de neutralizar, no curto prazo, a tendência baixista vigente, sem, contudo, demonstrar um direcionamento mais efetivo para altas. Por sua vez, no longo prazo, a tendência baixista se mantém, principalmente quando confrontados os dados gráficos e os comparativos das cotações atuais com referenciais como é o caso da média móvel de 200 dias.  Fundamentalmente, muitos operadores ainda aguardam novas notícias sobre a colheita no Brasil. As dúvidas ainda pairam sobre esses players no que se referem a possíveis perdas decorrentes das recentes chuvas ou prejuízos à qualidade do grão.  No encerramento do dia, o setembro em Nova Iorque teve queda de 90 pontos, com 164,85 centavos, sendo a máxima em 168,55 e a mínima em 162,75 centavos por libra, com o setembro tendo desvalorização de 85 pontos, com a libra a 168,10 centavos, sendo a máxima em 171,65 e a mínima em 166,00 centavos por libra.
Na Euronext/Liffe, em Londres, julho teve alta de 20 dólares, com 2.062 dólares por tonelada, com o setembro tendo valorização de 20 dólares, com 2.100 dólares por tonelada.  De acordo com analistas internacionais, o café iniciou o dia com altas pela manhã, no entanto, algumas realizações de lucro foram verificadas. Nas mínimas do dia, algumas compras de indústrias de torrefação foram registradas, ainda que em níveis modestos. "A forte demanda por cafés de menor qualidade para a formação dos blends tendo a jogar o prêmio dos arábicas para baixo nos próximos meses, em níveis próximos das mínimas de três anos, já que os torrefadores tendem a adicionar em seus cafés mais variedades de baixo custo, como é o caso dos robustas", sustentou um trader.  O consumo global de café neste ano exercício de 2012 não deverá ser inferior ao aferido na temporada passada. A avaliação é da OIC (Organização Internacional de Café). Na opinião do o diretor de operações da entidade baseada em Londres, José Dauster Sette, o consumo deve voltar a crescer na comparação anual, uma vez que se observou uma considerável redução dos preços do café no varejo. A Organização sustenta que tal retração vai "compensar" parcialmente os temores relacionados à crise econômica na zona do euro. Sette avaliou ainda que existem "indicadores otimistas" para que a demanda possa ter recuperação em relação aos níveis aferidos no exercício de 2011.  As exportações de café do Brasil em junho, até o dia 26, somaram 1.143.940 sacas de café, contra as 1.088.195 sacas registradas no mesmo período de maio, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).  Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 2.625 sacas, indo para 1.618.219 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 18.006 lotes, com as opções tendo 1.847 calls e 908 puts. Tecnicamente, o setembro na ICE Futures US tem uma resistência em 168,55, 169,00, 169,50, 169,90-170,00, 170,50, 171,00, 171,50, 172,00, 172,50, 173,00, 173,50, 174,00, 174,50 e 174,90-175,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 162,75, 162,50, 162,00, 161,50, 161,00, 160,50, 160,10-160,00, 159,50, 159,00, 158,50, 158,00, 157,50, 157,00 e 156,50 centavos por libra.   
 Londres tem continuidade de compras e volta a subir  
   Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta quarta-feira com altas, num movimento de continuidade dos ganhos registrados na sessão anterior. A posição setembro chegou a romper o nível de 2.100 dólares, no entanto, nas máximas, algumas vendas ligeiras foram observadas e, assim, a primeira posição ficou ligeiramente abaixo desse nível psicológico. De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por uma tentativa inicial para se forçar as baixas, sendo que o patamar de 2.067 dólares foi testado. Nesse nível, porém, algumas recompras e aquisições de empresas comerciais foram detectadas, o que permitiu a recuperação e o registro dos ganhos. Os robustas operaram dissociados dos arábicas, em Nova Iorque, que voltaram a recuar, mas esteve em linha com os mercados externos, que registram ganhos para commodities e bolsas de valores. "Voltamos a demonstrar consistência e, ao invés de flutuarmos ao lado de 2 mil dólares, estamous próximos do nível de 2,1 mil. Tecnicamente, os robustas ainda mostram-se consistentes, na esteira de estoques baixos e de algumas compras comerciais", indicou um trader. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de julho com uma movimentação de 1,37 mil lotes, com o setembro tendo 4,27 mil lotes negociados. O spread entre as posições julho e setembro ficou em 36 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição julho teve alta de 20 dólares, com 2.062 dólares por tonelada, com o setembro tendo valorização de 20 dólares, com 2.100 dólares por tonelada.
     DÓLAR RENOVA MÁXIMAS APÓS LEILÃO E BC ANUNCIA NOVA ATUAÇÃO PARA AMANHà
São Paulo, 27/06/2012 -
O dólar fechou a quarta-feira em alta, depois de renovar máximas na esteira do swap cambial feito pelo Banco Central, em uma operação que equivale à venda de dólares no mercado futuro. O lote integral de contratos foi vendido, mas, com a persistência da alta da moeda, o mercado sinalizou que queria mais. Perto do fechamento, o BC anunciou outro leilão de swap cambial para quinta-feira. Apesar da melhora externa pontual hoje, o cenário global continua sendo de elevadas incertezas e a aproximação do encerramento de mês acirra a disputa entre comprados e vendidos no mercado doméstico para a formação da Ptax no fechamento de junho, uma combinação que empurra a moeda norte-americana para cima.  No balcão, o dólar à vista encerrou a R$ 2,0830, com alta de 0,43%. Na mínima, o dólar foi a R$ 2,0700 e chegou a R$ 2,0970 na máxima. Na BM&F, a moeda spot fechou em R$ 2,0950, na máxima do dia, com alta de 1,13%. O giro financeiro total somava US$ 2,365 bilhões (US$ 2,141 bilhões em D+2) perto das 16h30, um montante acima da média. Há pouco, o dólar para julho de 2012 estava em R$ 2,078, perto da estabilidade (+0,07%).  O BC vendeu, hoje, os 60 mil contratos ofertados para dois vencimentos, no montante de US$ 2,995 bilhões. Segundo operadores, a absorção integral neste leilão mostra demanda por hedge, ou proteção, indicando que os agentes financeiros seguem compradores. Também, somado à persistência do sinal positivo da moeda, dá pistas de especulação diante da proximidade do fechamento do mês e liquidação de contratos de derivativos. Ainda, cita um estrategista, o molde da atuação via swap “sinaliza que secou a oferta de dólares no mercado futuro”. “O IOF em posição vendida em derivativos faz com que o BC tenha de ser o provedor de moeda”, diz um analista. “No caso de piora no cenário externo, o BC pode ver necessidade de voltar a vender dólares no mercado à vista”, acrescenta outro profissional.  Com a escalada da cotação da moeda norte-americana na segunda parte da sessão, o BC anunciou que fará, nesta quinta-feira, oferta de até 60 mil contratos de swap cambial, com dois vencimentos (1/8 e 3/9), com volume financeiro de até cerca de US$ 3 bilhões.  Ainda hoje, o BC informou que o fluxo cambial é positivo em US$ 1,223 bilhão em junho até o dia 22. No mesmo período, o fluxo financeiro está positivo em US$ 2,078 bilhões e o fluxo comercial, negativo em US$ 855 milhões.  O pacote do governo federal para estímulo da economia não foi determinante para o avanço do dólar nesta tarde, na opinião dos estrategistas. Reforçou, porém, preocupação do governo com o ritmo de crescimento do País.  

 Muñoz: café da Colômbia

 Muñoz: café da Colômbia tem de pensar além de amanhã  Em junho de 1927, data em que foi fundada a Federacafe (Federação Nacional dos Cafeicultores da Colômbia), o preço internacional do café colombiano era de 235 centavos de dólar por libra peso e durante os 85 anos seguintes esse valor este sujeito ao vai-e-vem da conjuntura econômica mundial. Em 1940, em plena Segunda Guerra Mundial, o preço recuou para 75 centavos de dólar e, em abril de 1977, no pico da bonança, chegou a 319 centavos de dólar. Essa montanha russa sempre tem impactado diretamente a receita dos produtores colombianos, porém esse é apenas um componente do complexo negócio do café, que hoje enfrenta o desafio de melhorar a produtividade e aumentar produção e exportações. Para o diretor executivo da Federacafe, o segmento tem que mirar muito além do amanhã. Leia, na seqüência, entrevista com o dirigente.
  Pergunta — O que se propõe para o futuro cafeeiro?Luis Genaro Muñoz —
Nós seguimos inventando programas, na medida do que é possível e buscando alcançar resultados. O processo de renovação há de ser continuado para aumentar a produtividade e temos de ampliar o pensamento no contrato de proteção de preços, como instrumento que nos permite sair da volatilidade que é imposta ao mercado.
 Pergunta — Esse mecanismo já foi testado?
Muñoz — Sim. Porém queremos modernizá-lo. A idéia é que o produtor tome o contrato de proteção de preço, isto quer dizer que se o valor da carga ficar abaixo d determinado nível entra em operação a proteção, como uma espécie de seguro. Buscamos que o mecanismo seja tomado em momento s de preços baixo, sendo reconstruído quando o valor estiver alto. Teremos de trabalhar culturalmente para que o produtor aprenda a manejar o risco.
 Pergunta — Há um aspecto que inquieta muitos cafeicultores, que é o aumento da contribuição cafeeira.
..Muñoz — Falar de contribuição neste momento é complexo, já que os preços internos estão feridos, porém esperamos que isso não seja algo eterno. O certo é que a fórmula de contribuição, de 6 centavos de dólar por libra exportada, está equivocada. Esses 6 centavos em dezembro era 2% da venda e hoje são 4% e não deveria ser assim, já que quando o cafeicultor tivesse redução em sua receita deveria fazer um aporte menor. A última palavra será dada no Congresso, quando será votada a reforma tributária.
 Pergunta — O senhor segue tendo inquietação quanto à idéia de se plantar robusta na Colômbia?
Muñoz — Foi um artigo do Banco da República que pleiteou isso. Contém conceitos que merecem respeito, outros mais profundos, outros mais rasteiros. Seguimos analisando para oferecer ao país, já que nos parece conveniente uma resposta institucional e técnica. Não compartilho da opinião de plantar robusta na Colômbia, ou dedicar o esforço de bens públicos construídos pelas famílias cafeeiras para beneficiar agroindustriais. Estamos produzindo uma resposta sustentada que aproveite o que há ali de aproveitável e que se dê claridade ao país do que se quer e do que deve ser a cafeicultura colombiana.
 Pergunta — Qual o objetivo que se impõe à Federacafe nesses 85 anos?
Muñoz — O objetivo que assumimos algum tempo e seus efeitos temos visto e sentido é como a Colômbia vai recuperando sua produção. Abril e maio tiveram produções superiores às do ano passado e o comportamento do clima, que influencia diretamente a produtividade. Se os prognósticos se cumprirem, da estação da seca até setembro, vamos ter um segundo semestre melhor que o primeiro. Isso confirma que o plano de renovação vem funcionando bem e hoje mais da metade do parque cafeeiro colombiano conta com variedades resistentes e tecnificadas, o que assegurará uma maior produção com ou sem fenômeno climático, como o La Niña.

Safra de café do Vietnã estimada em recorde em 2012/13--

Safra de café do Vietnã estimada em recorde em 2012/13--
FO Licht GENEBRA, 27 Jun (Reuters) -
O Vietnã deverá ter uma produção recorde de 23,7 milhões de sacas de 60 kg de café na temporada 2012/13, apontou a consultoria F.O. Licht nesta quarta-feira.Falando no intervalo da conferência Cenário Mundial do Café, em Genebra, o analista Stefan Uhlenbrock disse que o principal produtor de café robusta, o Vietnã, deve elevar sua produção em cerca de 1 milhão de sacas sobre a produção de 2011/12, de 22,7 sacas de café."O clima é bastante favorável até o momento para a safra 2012/13", disse Uhlenbrock, referindo-se à safra vietnamita, que tradicionalmente é colhida a partir de novembro.O Brasil, líder global na produção de arábica, que está atualmente em período de alta do ciclo bianual, teve a safra estimada em 56 milhões de sacas pela F.O. Licht. Analistas e o governo também vêem uma produção recorde para o país em 12/13.No ciclo anterior, de baixa, a produção do Brasil foi de 49,2 milhões de sacas.A oferta global de café em 2012/13 deve exceder a demanda, levando a um superávit, disse Uhlenbrock, acrescentando que a consultoria ainda não tem uma estimativa para o volume deste excedente.A F.O. Licht prevê um pequeno superávit na safra global 2011/12, de cerca de 1 milhão de sacas.

terça-feira, 26 de junho de 2012

ICE rompe resistência e café tem dia de altas consideráveis

ICE rompe resistência e café tem dia de altas consideráveis
   Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta terça-feira com fortes ganhos, em uma sessão caracterizada por compras especulativas e de fundos e coberturas de posições short, com os preços conseguindo atingir seus melhores níveis em quatro semanas.  Após diversos "ensaios", finalmente o setembro conseguiu romper o nível de 160,00 centavos, o que abriu espaço para stops de compra e para a consolidação das altas. O movimento corretivo, amplamente aguardado pelos mercados, começou a ganhar corpo, mesmo que ainda não se saiba se essa tendência poderá ter continuidade. Na semana passada, após várias tentativas de alta, uma contra-ofensiva era imediatamente observada e, assim, as valorizações se mostravam limitadas. Operadores avaliaram que o mercado deverá ser monitorado pelas próximas sessões, numa observação se os ganhos se mostram pontuais ou podem tender a uma correção mais consistente, em busca de níveis mais fortes de preço.  No encerramento do dia, o setembro em Nova Iorque teve alta de 700 pontos, com 165,75 centavos, sendo a máxima em 166,35 e a mínima em 157,00 centavos por libra, com o setembro tendo valorização de 700 pontos, com a libra a 168,95 centavos, sendo a máxima em 169,45 e a mínima em 160,15 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, julho teve alta de 30 dólares, com 2.042 dólares por tonelada, com o setembro tendo valorização de 50 dólares, com 2.080 dólares por tonelada.  De acordo com analistas internacionais, o café demonstrou boa consistência nesta terça-feira, com compras especulativas e coberturas permitindo que o nível de 160,00 centavos fosse rompido até com alguma facilidade. "Parte dessas altas pode ser creditada ao fato de o mercado estar bastante sobrevendido", indicou Jack Scoville, vice-presidente do Price Futures Group, que indicou que vários stops de compra puderam ser identificados acima do patamar de 160,00 centavos.  Ao longo da metade deste mês de junho, os preços do café na bolsa nova-iorquina chegaram a bater no menor patamar em 22 meses, com a perspectiva de uma safra alta do Brasil. Mas as recentes chuvas que atingiram o país ajudaram os preços a se recuperar. Por sua vez, vários analistas indicam que ainda é bastante cedo para se determinar os efeitos das chuvas na produção e também na qualidade dos cafés que estão sendo colhidos.  "Os traders cobriram suas posições short após o início do rally", indocou Márcio Bernardo, analista da Newedge, que indicou que o movimento de alta é "efetivamente de coberturas. Eu não vejo nenhuma forma mais estrutural nesse movimento. Se ele for concreto terá de provar isso nas próximas sessões", complementou.  Pelo menos 18 pessoas morreram em Uganda por causa de um deslizamento de terra e escombros, que soterrou duas aldeias no distrito de Bududa, embora haja a expectativa de que mais corpos podem ser localizados, de acordo com a Cruz Vermelha do país africano. Dois dias de chuvas torrenciais provocaram o deslizamento, nas proximidades do monte Elgon. As aldeias que ficaram debaixo de grande quantidade de lama e escombros são Namanga e Bunakasala. A região também é afetada por inundações. A região é uma das principais áreas cafeeiras de Uganda.  As exportações de café do Brasil em junho, até o dia 25, somaram 1.011.470 sacas de café, contra as 1.088.195 sacas registradas no mesmo período de maio, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).  Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 4.359 sacas, indo para 1.615.594 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 24.068 lotes, com as opções tendo 2.104 calls e 999 puts. Tecnicamente, o setembro na ICE Futures US tem uma resistência em 166,35, 166,50, 167,00, 167,50, 168,00, 168,50, 169,00, 169,50, 169,90-170,00, 170,50, 171,00, 171,50, 172,00 e 172,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 157,00, 156,50, 156,00, 155,50, 155,10-155,00, 154,50, 154,00, 153,50, 153,10-153,00, 152,50, 152,00, 151,50-151,40 e 151,00 centavos por libra. 

    Londres volta a ter consistência e fecha com bons ganhos  

  Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta terça-feira com ganhos consistentes, compartilhando com os arábicas a retomada de força através de compras especulativas. Após uma primeira etapa de sessão sem grande direcionamento, os ganhos se consolidaram na segunda metade do dia, com o setembro chegando a bater na máxima de 2.093 dólares. De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por um volume médio de negócios efetuados e com a predominância de compras especulativas e de coberturas de posições short. Nas máximas, algumas ligeiras realizações foram identificadas, mas elas não foram suficientes para impedir que boas valorizações fossem registradas. Um operador avaliou que as altas foram favorecidas pela falta de pressão nos mercados externos, que tiveram ligeiros ganhos para bolsas e queda do dólar. Além disso, o fator Brasil pesa nos mercados de café. "Há toda uma especulação acerca da safra do país, que poderá não ser tão consistente quanto a esperada até há alguns dias. As chuvas prejudicaram a colheita, fizeram com que muitos grãos fossem para o chão e isso pode afetar a qualidade. Esse fator já ajuda os arábicas a se recuperar e também deu suporte para os robustas voltarem a ganhar corpo", disse . O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de julho com uma movimentação de 5,64 mil lotes, com o setembro tendo 8,74 mil lotes negociados. O spread entre as posições julho e setembro ficou em 38 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição julho teve alta de 30 dólares, com 2.042 dólares por tonelada, com o setembro tendo valorização de 50 dólares, com 2.080 dólares por tonelada.    

BC ANUNCIA ROLAGEM DE SWAPS, MAS DÓLAR FECHA EM ALTA 
 São Paulo, 26/06/2012 -
 As cotações do dólar, hoje, foram para baixo e para cima, estimuladas, principalmente, pelas expectativas em relação à rolagem dos contratos de swap cambial a vencer no dia 1º de julho (58.500), que já tinham influenciado os negócios durante todo o pregão de ontem. Mas tiveram grande importância, também, o comportamento contraditório dos mercados internacionais e movimentações técnicas.No início do dia, a pressão de alta do dólar acompanhou o ambiente externo onde os investidores têm cada vez mais motivos para desconfiar do sucesso da reunião de cúpula da União Europeia marcada para as próximas quinta-feira e sexta-feira. Até os mais otimistas, hoje, se desanimaram ao ouvir a premiê alemã, Angela Merkel, dizer que não haverá compartilhamento de dívida soberana na Europa "enquanto eu viver". Além disso, os investidores tiveram que digerir a decisão tomada na noite de ontem pela Moody's, que rebaixou a classificação de risco de 28 bancos espanhóis. E os resultados dos leilões de títulos da Espanha e Itália, que mostraram a necessidade dos países em pagar juros mais altos para captar os montantes desejados.Por aqui, começaram a surgir nas mesas de operações, comentários de que o BC não faria a rolagem integral do vencimento dos contratos de swap. E a moeda norte-americana bateu máximas até atingir R$ 2,078 (0,58%). Acabando com os rumores, a autoridade monetária anunciou uma oferta de até 60 mil contratos de swap cambial, com dois vencimentos (1/8 e 3/9), equivalentes a até US$ 3 bilhões. O leilão foi marcado para amanhã."O BC anunciou o leilão e aliviou, mas as cotações cederam pouco. A rolagem só impediu uma alta maior", disse o gerente de câmbio da Fair Corretora, Mário Battistel.Enquanto isso, nos Estados Unidos, os mercados se mostraram menos temerosos, hoje. As bolsas operaram em alta, o que chegou a permitir um recuo do dólar ante outras moedas, mais percebida no período da tarde. Às 17h48, o dólar index registrava perda de 0,14% e o euro valia US$ 1,2497, depois de ter registrado mínima de US$ 1,2441 mais cedo. Ainda assim, a moeda única estava abaixo do nível registrado no final da tarde de ontem em Nova York, de US$ 1,2574.Por aqui, o dólar à vista encerrou o pregão a R$ 2,074 (+0,39%), no balcão. Na BM&F, a cotação do pronto ficou em R$ 2,0715 (+0,05%). Às 17h50, o dólar julho estava cotado a R$ 2,078, com alta de 0,65%.

Arabica Coffee Futures Soar on Investor Short-Covering

Arabica Coffee Futures Soar on Investor Short-Covering  
 By Alexandra Wexler   
 NEW YORK--Arabica coffee on the ICE Futures U.S. exchange surged Tuesday asinvestors who had bet on falling prices covered their positions after it lookedlike a bottom had been formed in the market.   Front-month arabica futures have fallen 28% this year as expectations of arecord crop from top-coffee producer Brazil weighed on the market.   "This market was due for a bounce," said Boyd Cruel, senior analyst at VisionFinancial Markets. "We're finding support right around that $1.50-level, whichled to this short-covering rally."   Front-month ICE arabica for July delivery was 3.6% higher at $1.6440 a poundin thin late-morning trade Tuesday, while the more-actively traded contract forSeptember delivery was 3.6% higher at $1.6450 a pound. Earlier, prices forfutures in the September contract climbed to $1.6570 a pound, a high since May30.   Brazil's harvest has been slowed by an onslaught of rain in coffee-growingregions, which has made it difficult to harvest and dry the beans, said JackScoville, vice president at Price Futures Group.   "Rain has stopped in coffee areas of Brazil, but producer reports from(coffee-growing region) Minas Gerais say that the harvest remains slow atbest," Mr. Scoville added.   However, prospects of a massive supply from Brazil should still cap therally, traders said.   "Even after we see this correction, I think we're going to get one more legdown," Mr. Cruel added.

Café volta a demonstrar consistência e fecha com altas na ICE Futures

Café volta a demonstrar consistência e fecha com altas na ICE Futures  
 Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta segunda-feira com ganhos, com o setembro se consolidando no nível de 150,00 centavos, sem, no entanto, testar, mais uma vez, o patamar de 160,00 centavos. Compras efetivas de comerciais e especuladores foram detectadas, principalmente na segunda metade do dia, o que abriu espaço para os bons ganhos.  O mercado vem, desde a semana passada, registrando uma maior volatilidade, com ganhos e perdas consideráveis. Nesta segunda, a tendência, ao longo da primeira metade da sessão parecia ser de consolidação, mas uma nova rodada de compras deu sustentação para uma oscilação mais forte de ganhos.  Operadores indicaram que há no mercado um temor quanto ao cenário da produção cafeeira no Brasil. Várias zonas produtoras tiveram fortes chuvas nos últimos dias e só recentemente a colheita pôde ser retomada. Essas chuvas causaram a queda de muitos grãos e há o temor de que a qualidade do produto possa ser comprometida.  Tecnicamente, o mercado ainda vê um viés baixista, notadamente no longo prazo. A média móvel de 200 dias, que é um referencial importante, continua bem acima dos atuais preços nominais praticados.  No encerramento do dia, o setembro em Nova Iorque teve alta de 285 pontos, com 158,75 centavos, sendo a máxima em 159,25 e a mínima em 154,10 centavos por libra, com o setembro tendo valorização de 285 pontos, com a libra a 161,95 centavos, sendo a máxima em 162,20 e a mínima em 157,25 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, julho teve queda de 4 dólares, com 2.012 dólares por tonelada, com o setembro tendo desvalorização de 2 dólares, com 2.030 dólares por tonelada.  De acordo com analistas internacionais, as commodities tiveram um dia dissociado de outros mercados. Enquanto o índice CRB, por exemplo, conseguiu evoluir 0,80%, as bolsas de valores nos Estados Unidos tiveram queda de mais de 1% e o dólar registrou ganho em relação a várias moedas internacionais. Nesse cenário inverso, algumas commodities conseguiram evoluir, como foi o caso do café e diferentemente do petróleo, que acumulou novas perdas.  "Há um fator técnico que motiva o café a tentar uma correção, dado que estamos sobrevendido, mas ainda não conseguimos romper resistências básicas. Por sua vez, muitos operadores continuam atentos à questão da safra no Brasil. Agora, o questionamento não se dá apenas acerca do tamanho da safra do país, mas também quanto à qualidade do produto", disse um trader. "Nunca se produziu e consumiu tanto, verdade, mas vale lembrar que os estoques ao final do ciclo cobrirão apenas dez semanas de consumo, e a produção voltará a cair dada a bianualidade – um dos principais motivos que me deixa altista para o final do ano de 2012. Com o humor do macro melhor talvez vejamos o café subir mais um pouco nesta semana, entretanto se eu tivesse de fazer alguma aposta neste momento (curto-prazo) eu olharia para a estrutura acreditando em um estreitamento e na arbitragem do arábica com o robusta que, creio, deve ter visto as máximas", indicou Rodrigo Corrêa da Costa, da Archer Consulting.  As exportações de café do Brasil em junho, até o dia 22, somaram 900.374 sacas de café, contra às 994.341 sacas registradas no mesmo período de maio, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).  Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 3.588 sacas, indo para 1.611.235 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 14.094 lotes, com as opções tendo 909 calls e 53 puts. Tecnicamente, o setembro na ICE Futures US tem uma resistência em 159,25, 159,50, 159,75, 159,90-160,00, 160,50, 161,00, 161,25, 161,50, 162,00, 162,50, 163,00, 163,50, 164,00, 164,50, 164,90-165,00 e 165,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 154,10-154,00, 153,50, 153,05-153,00, 152,50, 152,00, 151,50-151,40, 151,00, 150,50, 150,00, 149,50, 149,00, 148,50, 149,00, 149,25, 149,00, 148,50, 148,00, 147,50, 147,00, 146,50 e 146,00 centavos por libra.  
  Londres mantém-se acima dos US$ 2 mil e tem ligeira baixa  
  Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta segunda-feira com quedas, em um dia de pouca volatilidade e sem um direcionamento mais claro dos preços. A posição setembro chegou a flutuar no nível de 2.005 dólares, no entanto, nas mínimas, algumas recompras foram observadas, principalmente por parte de empresas comerciais, o que fez com que, ao final, as perdas fossem bastante modestas. De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por ações especulativas, sem, contudo, haver um direcionamento mais específico. Para os analistas, o nível de 2.000 dólares é um marco importante e os baixistas, ao falhar em testar tal patamar, deram espaço para que algumas compras e recompras fossem verificadas, permitindo que as cotações encerrassem o dia próximas da estabilidade. "Não tivemos nenhuma mudança substancial no cenário e o setembro flutua dentro de um range mais largo, apesar de ter batido hoje no menor patamar desde 4 de maio. Os compradores estão mais reticentes, principalmente pelo fato de estarem aproveitando os preços baixos para adquirir cafés arábica", indicou um trader. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de julho com uma movimentação de 3,06 mil lotes, com o setembro tendo 6,10 mil lotes negociados. O spread entre as posições julho e setembro ficou em 18 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição julho teve queda de 4 dólares, com 2.012 dólares por tonelada, com o setembro tendo desvalorização de 2 dólares, com 2.030 dólares por tonelada.  

  Cafezais de Rondônia em processo de recuperação  
    Após uma década de declínio, a safra de café do tipo conilon em Rondônia começa a dar sinais de recuperação. Na colheita 2010/2011, de acordo com levantamentos da secretaria de Agricultura e Pecuária, Seagri, foram colhidas 1 milhão 468 mil sacas de 60 quilos. No entanto, na colheita de 2011/2012, que está em fase final, deverão ser beneficiadas 1 milhão 638,8 mil sacas. Esse incremento positivo na produção cafeeira no Estado, que será mostrado em nível nacional pelo programa Globo Rural, da Rede Globo, deve-se a novas tecnologias colocadas em prática pelos produtores rurais e o apoio do governo do Estado, através da Emater. A equipe do Globo Rural conheceu de perto a produção de café conilon que está se reerguendo em Cacoal, na região central do Estado. Recuperação Segundo o secretário de Agricultura do município de Cacoal, Wilmar Kemper, a área cultivada com café diminuiu 6% no Estado, principalmente pela queda nos preços, com os produtores rurais migrando para a produção de leite e outras culturas. Contudo, de acordo com ele, a recuperação nos preços do café, as novas tecnologias, mudas clonadas e irrigações começam apresentar resultados positivos. O técnico agrícola, Wesley Gama, da Emater que presta assistência aos produtores de café no município de Cacoal, apresenta como exemplo, o produtor rural Arnilei Sérgio Kalki, que cultiva mudas clonadas e utiliza novas tecnologias, está colhendo 100 sacas de café por hectare. Kalki ainda usa o sistema de terreiro (leira) para secar ao ar livre, sol e vento, agregando valor ao produto na hora da comercialização.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

O tempo chuvoso nas principais regiões produtoras de café do Brasil vem prejudicando a colheita

O tempo chuvoso nas principais regiões produtoras de café do Brasil vem prejudicando a colheita, atrasando a entrada da safra e comprometendo a qualidade, afirmou nesta sexta-feira relatório do Conselho Nacional do Café (CNC).




"A persistir este padrão climático, o volume de café de boa qualidade será insuficiente para atender às demandas interna e externa", afirmou a entidade ligada aos produtores.

No entanto, segundo o CNC, a percepção do mercado em relação "a este enorme problema deverá ser tardia, já que muitas indústrias na Europa estão reduzindo suas atividades devido ao verão no Velho Continente".



As chuvas nas principais regiões de café do maior produtor mundial ficaram acima da média histórica em junho. No acumulado até o dia 21, áreas no Sul de Minas registraram até 76 milímetros, contra uma média de 23 mm para o período, segundo a Somar Meteorologia.

O CNC acrescentou que grande parte dos industriais no exterior deverá fazer a reposição do estoque somente a partir de setembro.



"O problema, que ainda não está sendo considerado com a devida atenção por estes agentes, é que terão dificuldade em recompor seus estoques de cafés de boa bebida ...", afirmou o CNC, em relatório assinado pelo presidente executivo da entidade, Silas Brasileiro.



A colheita de café nas principais regiões produtoras do Brasil está em fase inicial. (Reuters)

Banco Central alerta para excesso de endividamento no Brasil

O caminho escolhido nos últimos anos para promover o crescimento econômico -


crédito - se tornou insustentável e pode levar o Brasil ao desastre. Ao lado de

outros emergentes, o País poderia conduzir a economia global a uma nova crise

financeira. O alerta é do BIS, o banco central dos bancos centrais, que neste fim de

semana reuniu os BCs de todo o mundo na Basileia.
Depois de anos de rasgados elogios à economia brasileira, o informe anual não

deixa dúvidas: o País já vive uma "desaceleração acentuada" e precisará agir com

urgência para mudar de rota. O BIS levanta a hipótese de que o endividamento no

Brasil já estaria em nível perigoso e vê riscos até de um boom imobiliário com

repercussões negativas no futuro. Alexandre Tombini, presidente do BC brasileiro,

esteve na reunião, mas se recusou a falar com a imprensa.

O BIS fez duas duras advertências. A primeira, aos países ricos: a injeção de

trilhões de dólares na economia inunda de forma perigosa os emergentes. "Isso cria

riscos nos emergentes similares aos que foram vistos nas economias avançadas nos

anos que precederam à crise."
O segundo recado chamou ainda mais atenção: ou os emergentes mudam de

modelo de crescimento ou verão a explosão de bolhas, com repercussão global.

Segundo o BIS, essas economias "enfrentam o risco de experimentar sua própria

versão do ciclo de expansão e estouro".

Para Jaime Caruana, diretor-gerente do BIS, os emergentes vivem um "crescimento

desequilibrado". Ele lembrou que esse cenário deixou "fortes danos nos países

avançados". A preocupação com os emergentes não ocorre por acaso.

Nos últimos quatro anos, eles foram responsáveis por 75% do crescimento global e

uma queda agora jogaria a economia mundial numa crise potencialmente pior que

a de 2008/2009. O BIS não disfarça a preocupação com o modelo da expansão

brasileira e aponta que o País registrou em três anos a quinta maior expansão em

créditos do planeta.

O crescimento médio de 13% foi três vezes superior ao aumento do Produto

Interno Bruto (PIB). Para o BIS, qualquer taxa que seja seis pontos porcentuais

acima da expansão do PIB é considerada insustentável. A diferença entre a

expansão de crédito e do PIB nos países emergentes está acima da tendência

histórica e, segundo o BIS, é um "presságio" de crise.



O BIS é claro: quer evitar que mercados como o do Brasil sofram em poucos anos o

mesmo drama da Europa hoje. Para isso, essas economias devem aproveitar que

ainda não entraram em recessão para reformar seus modelos de crescimento,

abandonando o modelo dependente de crédito e encontrar "fontes domésticas" de

expansão. "O modelo em muitos emergentes tem de mudar", disse Stephen

Cecchetti, economista-chefe do BIS. "Essas economias precisam tomar um caminho

sustentável." (Estado S.Paulo)









USDA ESTIMA PRODUÇÃO MUNDIAL 2012/13 EM 148 MILHÕES DE SACAS

USDA ESTIMA PRODUÇÃO MUNDIAL 2012/13 EM 148 MILHÕES DE SACAS
A produção mundial de café em 2012/13 deverá totalizar o volume recorde de 148 milhões de sacas de 60 quilos, crescendo 10 milhões de sacas em relação ao ano anterior, de acordo com projeção do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgada nesta sexta-feira.   
 O Brasil está com a produção 2012/13 (colhida em 2012) estimada em 55,9 milhões de sacas - ante as 49,2 milhões de sacas de 2011/12 -, à frente do Vietnã, com 22,4 milhões de sacas, Indonésia (9,7 milhões de sacas), da Colômbia (7,5 milhões de sacas, Etiópia (6,5 milhões de sacas) e India (5,1milhões de sacas).    O consumo total de café em 2012/13, segundo o USDA, deverá atingir 141,708 milhões de sacas, gerando um superávit entre oferta e demanda de 6,298milhões de sacas na temporada. Os estoques finais totais de café em 2012/13 deverão atingir 27,201 milhões de sacas, e os iniciais 24,101 milhões de sacas.        O Brasil está com os estoques finais de café da temporada 2012/13 projetados em 2,926 milhões de sacas. As exportações de café em grão brasileiras, segundo o USDA, vão atingir 30,630 milhões de sacas em 2012/13, eo consumo doméstico poderá chegar a 20,76 milhões de sacas

domingo, 24 de junho de 2012

CHUVAS ESTANCAM BAIXAS DO ARÁBICA

CHUVAS ESTANCAM BAIXAS DO ARÁBICA
 A União Européia diz estar considerando medidas concretas na direção de uma de arquitetura com integração financeira, supervisão, resolução e recapitalização bancária e também seguros aos depósitos. Ah tá, tudo resolvido então.Na Grécia o resultado das eleições foi dentro do esperado, com uma esperança de que maioria àqueles que apoiam medidas ajudarão país a receber mais apoio (dinheiro) externo. Pelo que leio e ouço apenas tardará a saída do país da moeda comum.O banco central americano manteve a taxa básica de juros inalterada, e ampliará os valores e o tempo na operação que visa baratear (ainda mais) o custo de dinheiro de longo prazo (conhecida por aqui como operação-twist).Índices de produção industrial de dois monstros, China e Alemanha, cederam em sua última leitura comparando-se ao mês anterior, sinais que não animam obviamente.Bolsas fecharam mistas ao redor do mundo, com leve queda nos Estados Unidos e altas módicas na Europa.Já os índices de commodities tomaram mais uma pancada, com destaque (entre os componentes do CRB) para a queda de 10.22% do algodão, 7.01% da prata e 4.2% do petróleo (WTI).O café arábica finalmente subiu durante os últimos cinco dias, com ganhos de US$ 6.75 por saca na ICE e US$ 10.25 na BM&F. O robusta na LIFFE cedeu US$ 4.74 a saca.O caminho da alta foi volátil com movimentações fortes em Nova Iorque que na terça, quarta e quinta fechou com alta de US$ 7.40 centavos, depois baixa de US$ 6.40 centavos e alta novamente de US$ 6.40 centavos - respectivamente. Ou seja, bem tranquilo.O motivo da alta parece estar relacionado com as chuvas no Brasil, que devem estragar a qualidade de uma parcela da safra que está sendo colhida.No mercado físico o destaque foi a compra do equivalente ao um mês (de baixo volume) das exportações brasileiras por parte de um grande torrador, a diferenciais mais baratos do que os altistas gostariam.Nas origens os diferenciais ficaram praticamente inalterados.O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou o seu relatório de S&D mundial para o café. Segundo o órgão no ano-safra 2012/2013 o mundo produzirá quase 10 milhões de sacas a mais do que 11/12, ou um total de 147,92 milhões de sacas, dos quais 88.08 serão arábica e 59.82 robusta.O consumo, segundo a previsão, subirá de 138,91 para 141.71 milhões de sacas, e portanto os estoques mundiais siarão de 24,10 para 27,20 milhões.Nunca se produziu e consumiu tanto, verdade, mas vale lembrar que os estoques ao final do ciclo cobrirão apenas 10 semanas de consumo, e a produção voltará a cair dada a bianualidade – um dos principais motivos que me deixa altista para o final do ano de 2012.Com o humor do macro melhor talvez vejamos o café subir mais um pouco nesta semana, entretanto se eu tivesse que fazer alguma aposta neste momento (curto-prazo) eu olharia para a estrutura acreditando em um estreitamento e na arbitragem do arábica com o robusta que creio deve ter visto as máximas.Uma excelente semana a todos e muito bons negócios.
 Rodrigo Corrêa da Costa

sábado, 23 de junho de 2012

NEGOCIANDO COMO NUNCA, CAINDO COMO SEMPRE

Mercado de Açúcar
 – Comentário Semanal – de 18 a 22 de junho de 2012
 NEGOCIANDO COMO NUNCA, CAINDO COMO SEMPRE
 O mercado fechou a semana em queda de 60 pontos (13 dólares por tonelada) no vencimento julho, encerrando o pregão de sexta cotado a 20,24 centavos de dólar por libra-peso. O outubro teve queda de apenas 26 pontos na semana (menos de 6 dólares por tonelada), enquanto os demais meses ao longo da extensa curva de preços, que vai até maio/2015, fecharam igualmente em quedas que variaram entre 3 e 10 dólares por tonelada. O mercado completou o 16º dia em seguida negociando mais de 100.000 contratos (média diária de 175.000 lotes, equivalentes a 8.8 milhões de toneladas de açúcar). Isso não ocorria há um ano.O pregão de sexta, no linguajar de um jovem trader do mercado, “foi punk”, seja lá o que isso significa. “Cara, o mercado caiu 100 pontos em 4 minutos, enquanto eu tava (sic) no banheiro”, reclamou ele. A vida é assim. Ninguém entendeu o porquê desse derretimento tão rápido e não faltaram as elucubrações de sempre: caiu porque a chuva parou. As tais soft commodities (açúcar, cacau, café e algodão) estão dando canseira nos gestores. As quatro caíram nesta sexta-feira.As chuvas que caem no Centro Sul que tem atrasado o corte de cana, ajudaram o açúcar a recuperar parte da recente queda de preços no mercado internacional. Embora ninguém esteja entusiasmadamente altista, muitos operadores do mercado acreditam que as mínimas (18,86 no início deste mês) já foram vistas.O hidratado negociado a R$ 1,28 o litro, equivale hoje a um açúcar a 17,14 centavos de dólar por libra-peso FOB Santos (dólar médio considerado de 2,0530). A margem negativa no hidratado, sem custo financeiro, é estimada em 3,59% sobre o custo de produção. Ou seja, a usina está pagando para produzir.Um analista de mercado disse às agências noticiosas, nesta semana, que “o açúcar não vai chegar a 30 centavos de dólar por libra-peso”. Vender uma call (opção de compra) de preço de exercício 30 centavos de dólar por libra-peso, com vencimento para outubro/2012, pode ser uma boa ideia. O prêmio dessa opção já chegou a valer 166 pontos. Na sexta-feira fechou a 4 pontos (quase 1 dólar por tonelada).Alguns pontos podem reforçar a ideia de que o mercado encontrou um nível de suporte nos preços atuais. São eles: o sentimento de aumento iminente no preço da gasolina na bomba que tem o efeito de elevar (em tese) o preço base do hidratado (digamos que o chão do mercado passaria a ser equivalente a açúcar a 18,50 centavos de dólar por libra-peso FOB Santos); mudanças no imposto sobre operações financeiras que facilitariam a entrada de dólares e consequentemente trariam um fôlego para o real; eventual mudança da mistura de combustível alterando o percentual de anidro para 25% dos atuais 20%. Do outro lado do argumento estaria o recrudescimento do cenário macroeconômico que valorizaria o dólar e jogaria as commodities para baixo (em especial o petróleo que chegou a quebrar os 80 dólares por barril). O petróleo foi a commodity que mais caiu este mês: 14.8% de queda. Suco de laranja, soja e açúcar são as únicas que subiram em junho até agora, com 13%, 6.8% e 4.5% respectivamente.Estariam refletidos no preço o crescimento da produção na Índia, Paquistão, das excelentes condições climáticas na Rússia e consequente aumento de produção e as revisões para baixo das safras no Brasil, México e Estados Unidos? Outra questão que se faz é: quais elementos seriam necessários para que o mercado subisse além dos níveis atuais? O cenário macroeconômico aponta para uma desaceleração da economia mundial apesar de o consumo mundial de açúcar ter aumentado em média 1,5% ao ano. Aumento de disponibilidade e preços baixos costumam andar de mãos dadas. Mas uma esperada desaceleração no crescimento econômico global pode minar as perspectivas de expansão da indústria de alimentos sensível à variação de renda. Ou seja, o horizonte é carregado de nuvens negras. Se por um lado entendemos que abaixo de 19,50 o mercado teria vida curta, por outro, acima de 23-24 centavos de dólar por libra-peso, seria igualmente de curta duração.Em evento concorrido na semana, a Glencore apresentou sua tradicional e sempre aguardada perspectiva sobre o mercado internacional do açúcar. Sem fazer previsões em termos de níveis de preço, foi interessante saber alguns dos custos de produção dos principais produtores mundiais: Tailândia 16,08 centavos de dólar por libra-peso, Austrália 15,27, África do Sul em 14,14 e Brasil 14,86 centavos de dólar por libra-peso. Segundo a empresa, os custos acima são posto usina, sem depreciação nem custo financeiro. Alguns muxoxos foram ouvidos na sala de conferência. O tom baixista dos números de estoque e produção apresentados, embora sem o acompanhamento de previsão do nível de preços internacionais, inferiu – se compararmos com os custos de produção apresentados – que haveria espaço para um afrouxamento nos preços em NY.  Numa clara evidência de que existe vida inteligente no governo, um diretor da ANP (Agência Nacional do Petróleo), disse esta semana no Rio+20, em evento do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, instituição ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, que “em algum momento, com calma, vamos precisar ter a coragem de assumir que, talvez, o preço da gasolina tenha um peso demasiadamente alto no cálculo dos índices inflacionários. Isso afeta diretamente a indústria do etanol”. Não sei por que, mas penso que a trilha sonora ideal para acompanhar essa corajosa declaração do digníssimo diretor seria Aleluia, de Hendel.O Modelo desenvolvido pela Archer Consulting estima que pelo menos 19,49 milhões de toneladas já estejam fixadas para a safra 2012/2013 ao preço médio de 23,02 centavos de dólar por libra-peso. Isso mostra que houve uma aceleração nas fixações desde a última vez que publicamos esse estudo, no início de maio, acima de 2 milhões de toneladas. Se o Brasil exportar 23 milhões de toneladas, estamos dizendo que 85% já estaria fixado.Tenham uma excelente semana
Arnaldo Luiz Corrêa

Café volta a oscilar na ICE e fecha sexta com retrações

Café volta a oscilar na ICE e fecha sexta com retrações   
  Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US voltaram a oscilar consideravelmente nesta sexta-feira, em uma sessão com um volume baixo comercializado. Com a expectativa de que os fortes ganhos da sessão anterior pudessem ter continuidade, a abertura do dia se deu até com alguma consistência. No entanto, ao tentar testar o nível de 160,00 centavos, mais uma vez o setembro falhou. Ao não conseguir romper essa resistência básica, a tendência se inverteu e consideráveis liquidações passaram a ser empreendidas, com a segunda posição tendo chegado a flutuar dentro do intervalo de 153,00 centavos.  O mercado foi efetivamente técnico e o café, assim como no dia anterior, se mostrou dissociado de outros mercados. Ao longo desta sexta-feira, as bolsas de valores subiram nos Estados Unidos e alguns segmentos das commodities também tiveram valorização. Entretanto, a maior parte das commodities recuou em um movimento, na visão de alguns operadores, de desaceleração em relação ao dia anterior. Para vários operadores, a situação externa, com a preocupação constante com a questão das dívidas na Europa, continua a ser um elemento de pressão sobre as cotações de commodities mais voláteis, como é o caso do café.  No encerramento do dia, o setembro em Nova Iorque teve queda de 290 pontos, com 155,90 centavos, sendo a máxima em 159,75 e a mínima em 153,05 centavos por libra, com o setembro tendo desvalorização de 290 pontos, com a libra a 159,10 centavos, sendo a máxima em 162,85 e a mínima em 156,40 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, julho teve queda de 43 dólares, com 2.016 dólares por tonelada, com o setembro tendo desvalorização de 47 dólares, com 2.032 dólares por tonelada.  De acordo com analistas internacionais, o mercado teve mais um dia de volatilidade e tendeu para as baixas, principalmente ao demonstrar nova fraqueza em tentar romper um nível básico, como os 160,00 centavos. No entanto, na parte final do dia, algumas recompras foram reportadas, o que permitiu que as baixas, no encerramento, não fossem tão pronunciadas.  Para os analistas, o comportamento io-iô do café ao longo desta semana pode ser uma demonstração que o setembro encontrou uma base mais consistente e que as baixas tão pronunciadas verificadas ao longo das últimas semanas possam ser contidas. "É possível que um nível entre 145,00 e 150,00 centavos seja uma base natural para o café até o final do terceiro trimestre do ano, após os produtores brasileiros ampliarem as vendas dos grãos de sua nova safra, colhida ao longo do inverno.  No quarto trimestre, já com projeções para safra brasileira de menor porte, é possível que o mercado sinta um novo 'aperto' e os preços tendam a voltar a subir", indicou o Macquarie Bank, em nota. "O quadro nas bolsas se complica com a ausência de muitas indústrias.  Com as contraditórias informações sobre o tamanho da nova safra brasileira de café, em processo de colheita, e as incertezas sobre o futuro do euro e seus reflexos na economia mundial, elas optam por usar o que resta de seus estoques, adiando novas compras o máximo que podem. Ganham tempo para aguardar uma melhor definição do quadro. O problema acaba sobrando para o cafeicultor brasileiro que em plena colheita, período de fortes despesas, assiste impotente o derretimento das cotações, que está transferindo para os compradores os resultados de um ano de trabalho e de muitos anos de investimento", indicou o Escritório Carvalhaes, em seu relatório semanal.  Há 178 notificações contra o julho, desde o início da notificação, no dia 21.  As exportações de café do Brasil em junho, até o dia 21, somaram 830.629 sacas de café, contra às 994.341 sacas registradas no mesmo período de maio, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).  Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 15.376 sacas, indo para 1.607.647 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 14.845 lotes, com as opções tendo 1.324 calls e 405 puts. Tecnicamente, o setembro na ICE Futures US tem uma resistência em 159,75, 159,90-160,00, 160,50, 161,00, 161,25, 161,50, 162,00, 162,50, 163,00, 163,50, 164,00, 164,50, 164,90-165,00 e 165,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 153,05-153,00, 152,50, 152,00, 151,50-151,40, 151,00, 150,50, 150,00, 149,50, 149,00, 148,50, 149,00, 149,25, 149,00, 148,50, 148,00, 147,50, 147,00, 146,50 e 146,00 centavos por libra.   
 
Londres volta a ser pressionado e tem continuidade de baixas  

    Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe aprofundaram as perdas nesta sexta-feira, com o setembro tendo iniciado a sessão com altas, mas, logo na seqüência, as liquidações se tornaram preponderantes e o encerramento do dia ficou próximo da mínima, que foi de 2.028 dólares. De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado pela manutenção de vendas especulativas e de fundos, que permitiram que uma retração mais considerável pudesse ser aferida. Algumas rolagens de posição ainda são assistidas, ainda que o julho esteja cada vez mais esvaziado na casa de comercialização britânica. "As baixas seguem uma tendência que já era esperada. A boa demanda por grãos robustas fez com que os preços subissem consideravelmente. Isso devido ao fato de as indústria de torrefação terem passado a utilizar mais robusta em seus blends. Com as novas quedas dos arábicas, o interesse pelos robustas volta a ser menos incisivo e, assim, passamos a ter uma maior vulnerabilidade para as quedas", disse um trader. O julho na bolsa londrina tem 12,2 mil contratos em aberto, contra 55,5 mil do setembro. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de julho com uma movimentação de 2,48 mil lotes, com o setembro tendo 9,16 mil lotes negociados. O spread entre as posições julho e setembro ficou em 16 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição julho teve queda de 43 dólares, com 2.016 dólares por tonelada, com o setembro tendo desvalorização de 47 dólares, com 2.032 dólares por tonelada.    

Boletim semanal - ano 79 - n° 25
Santos, sexta-feira, 22 de junho de 2012
 Atordoante e irracional. Foi o mais brando que ouvimos sobre o comportamento das cotações no mercado futuro de café, em mais uma semana de desorientação e guerra de boatos. Na ICE Futures US, em Nova Iorque, os contratos de café com vencimento em setembro próximo fecharam na segunda-feira com baixa de 50 pontos; na terça-feira com alta de 730 pontos; na quarta com baixa de 640 pontos; ontem, quinta-feira, com alta de 640 pontos e hoje com baixa de 290 pontos. Todo este forte sobe e desce não teve origem em notícias sobre o mercado de café, mas sim na insegurança dos operadores com as desencontradas informações sobre o andamento das negociações destinadas a dar um rumo às economias da zona do euro.  Esta insegurança levou operadores de fundos de investimentos e também especuladores a derrubarem as cotações das commodities agrícolas por todo o semestre, sendo que as do café já recuaram 31% desde o início do ano.  O quadro nas bolsas se complica com a ausência de muitas indústrias. Com as contraditórias informações sobre o tamanho da nova safra brasileira de café, em processo de colheita, e as incertezas sobre o futuro do euro e seus reflexos na economia mundial, elas optam por usar o que resta de seus estoques, adiando novas compras o máximo que podem. Ganham tempo para aguardar uma melhor definição do quadro. O problema acaba sobrando para o cafeicultor brasileiro que em plena colheita, período de fortes despesas, assiste impotente o derretimento das cotações, que está transferindo para os compradores os resultados de um ano de trabalho e de muitos anos de investimento. Repetimos o que dissemos em nosso último boletim. Em nossa opinião, em uma crise impar como a atual, é necessária uma rápida ação das lideranças e do governo brasileiro para defender a cafeicultura brasileira. É preciso estancar as perdas e dar sustentação aos preços na entrada no mercado da nova safra de café.  As fortes e prolongadas chuvas sobre muitas das principais regiões produtoras de café prejudicam os trabalhos de colheita e já causam perda de qualidade irreversível em parte significativa da nova safra. Até o dia 21, os embarques de junho estavam em 668.472 sacas de café arábica e 98.881 sacas de café conillon, somando 767.353 sacas de café verde, mais 63.276 sacas de café solúvel, contra 994.341 sacas no mesmo dia de maio. Até o dia 21, os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em junho totalizavam 1.354.961 sacas, contra 1.576.191 sacas no mesmo dia do mês anterior. A bolsa de Nova Iorque – ICE, do fechamento do dia 15, sexta-feira, até o fechamento de hoje, sexta-feira, dia 22, subiu nos contratos para entrega em setembro próximo, 390 pontos ou US$ 5,16 (R$ 10,66) por saca. Em reais por saca, as cotações para entrega em setembro próximo na ICE fecharam no dia 15 a R$ 410,17/saca e hoje, dia 22, a R$ 424,62/saca. Hoje, sexta-feira, nos contratos para entrega em setembro, a bolsa de Nova Iorque fechou com baixa de 290 pontos.  Escritório Carvalhaes

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Café volta a ganhar fôlego na ICE e fecha dia com bons ganhos

Café volta a ganhar fôlego na ICE e fecha dia com bons ganhos  
 Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta quinta-feira com ganhos expressivos, invertendo, retomando, assim, os ganhos da última terça-feira. Aquisições especulativas e, em menor grau, de fundos deram o norte para os negócios, em um dia em que o café operou totalmente dissociado de outros mercados, que sofreram com várias quedas em muitos segmentos.  A quinta-feira foi o primeiro dia de notificação do julho na bolsa norte-americana e algumas das coberturas de posições short teriam sido estimulados por movimentos técnicos de especuladores que não desejam efetuar as entregas físicas. Por sua vez, muitos players citaram um aspecto fundamental como preocupação para o mercado de café: as chuvas em zonas produtoras no Brasil. As precipitações atingem regiões como o sul de Minas Gerais, interior de São Paulo e norte do Paraná e são atípicas, já que, tradicionalmente, junho é um mês relativamente seco. Com as chuvas consideráveis, o processo de colheita sofre com atrasos consideráveis e há relatos de quedas de café, o que coloca produtores em alerta quanto à qualidade do grão.  A quinta-feira foi marcada por uma nova onda negativa nos mercados externos. A ausência de novidades no programa de apoio econômico apresentado pelo Federal Reserve (banco central norte-americano) e a manutenção do temor em relação à crise de dívidas na zona do euro voltam a pressionar os mercados internacionais. O dólar subiu mais de 1% em relação a uma cesta de moedas internacionais, as bolsas nos Estados Unidos recuaram consideravelmente e o índice CRB fechou com retração de 1,60%.  No encerramento do dia, o setembro em Nova Iorque teve alta de 640 pontos, com 158,80 centavos, sendo a máxima em 159,35 e a mínima em 151,40 centavos por libra, com o setembro tendo valorização de 615 pontos, com a libra a 162,00 centavos, sendo a máxima em 162,50 e a mínima em 154,70 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, julho teve queda de 3 dólares, com 2.059 dólares por tonelada, com o setembro tendo desvalorização de 7 dólares, com 2.079 dólares por tonelada.  De acordo com analistas internacionais, os altistas voltaram a dominar as ações no dia, com o setembro ficando ligeiramente abaixo do patamar de 160,00 centavos. No entanto, no longo termo, com base na linha gráfica primária, se observa que a tendência dominante continua bear (baixista). Entretanto, os bulls (altistas) ganham algum corpo na formação semanal gráfica. Os traders deverão monitorar as ações de sexta-feira, quando o ciclo semanal se fecha e o mercado poderia ter uma formação mais crítica. Ao longo dos últimos meses, os preços do café seguiram uma tendência de retração, no entanto, nesta semana viu uma movimentação gráfica de alta. O mercado bateu sua nova mínima em 150,10 centavos no dia 18 de junho, passando a se recuperar desde então. A alta da semana foi de 161,50 centavos, registrado em 20 de junho, em um dia de coberturas, mas que não teve um fechamento no topo.  No gráfico semanal, indicou um operador, as altas e baixas superam os níveis da semana anterior e um posicionamento acima do range poderá ser um indicador altista. "Vemos uma pequena estabilidade para o café no momento", indicou Paul Hare, vice-presidente executivo da Linn Group. "Nós temos uma grande tendência baixista, mas também um quadro sobrevendido. No entanto, encontramos uma resistência forte em 160,00 centavos e isso pode limitar a recuperação do café", complementou. Para Hare, a tentativa de recuperação atual se dá sobre um cenário semanal, ao passo que no longo prazo ainda se observa um viés negativo e, destarte, o especialista que na possibilidade de se testar um patamar próximo de 145,00 centavos. Para ele, o quadro pode divergir apenas se as reações altistas perdurarem. "Se tivermos esse comportamento por semanas poderíamos ver uma mudança de padrão, mas por enquanto esse movimento não é um referencial", complementou. Ao ser questionado sobre o bottom line, Hare continua a orientar os traders: "eu ainda seria vendedor nos rallies", complementou.  As exportações de café do Brasil em junho, até o dia 20, somaram 810.670 sacas de café, contra às 994.341 sacas registradas no mesmo período de maio, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).  Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 3.214 sacas, indo para 1.592.271 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 25.031 lotes, com as opções tendo 2.594 calls e 755 puts. Tecnicamente, o setembro na ICE Futures US tem uma resistência em 159,35, 159,50, 159,90-160,00, 160,50, 161,00, 161,25, 161,50, 162,00, 162,50, 163,00, 163,50, 164,00, 164,50, 164,90-165,00 e 165,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 151,40, 151,00, 150,50, 150,00, 149,50, 149,00, 148,50, 149,00, 149,25, 149,00, 148,50, 148,00, 147,50, 147,00, 146,50, 146,00, 145,50 e 145,10-145,00 centavos por libra.

   Londres segue mercados externos e fecha com quedas modestas 
  Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram a sessão desta quinta-feira com ligeiras perdas, em um dia caracterizado por um volume apenas razoável de lotes negociados. A posição setembro buscou, ao longo do dia, voltar a testar o nível de 2.100 dólares, mas falhou nesse objetivo, alcançando a máxima de 2.098 dólares. Após não suplantar tal marca, o que se verificou foram algumas vendas especulativas, que permitiram uma mudança de direcionamento e a consolidação das perdas. De acordo com analistas internacionais, a mínima foi registrada em 2.064 dólares, sendo que nesse patamar algumas compras de comerciais foram observadas, o que impediu que recuos mais significativos fossem registrados. Os robustas se dissociaram dos arábicas em Nova Iorque, que tiveram uma quinta-feira de bons ganhos, mas seguiram o comportamento negativo de vários outros mercados internacionais. "Tivemos um dia técnico e seguimos a fraqueza de várias outras commodities internacionais. Mas os robustas mantêm um comportamento de consistência, já que, mesmo em um dia de retração como esta quinta, conseguimos manter parâmetros interessantes", sustentou um trader. O julho na bolsa londrina tem 13,0 mil contratos em aberto, contra 55,8 mil do setembro. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de julho com uma movimentação de 1,69 mil lotes, com o setembro tendo 5,33 mil lotes negociados. O spread entre as posições julho e setembro ficou em 20 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição julho teve queda de 3 dólares, com 2.059 dólares por tonelada, com o setembro tendo desvalorização de 7 dólares, com 2.079 dólares por tonelada.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

N.Y. Arabica Coffee Futures Soar 4.6%

N.Y. Arabica Coffee Futures Soar 4.6%   
NEW YORK--
Arabica coffee futures in New York rallied 4.6% Thursday, asconcerns over weather in Brazil prompted short-covering from investors.   Arabica for July delivery gained seven cents to settle at $1.5775 a pound onthe ICE Futures U.S., the front-month's highest settlement since June 4. Themore actively traded September-delivery contract ended 4.2%, or 3.7 cents,higher at $1.5880 a pound.   "I think traders are trading the weather in Brazil," said Judy Ganes-Chase,president of J. Ganes Consulting.   Arabica coffee futures have dropped 30% this year, one of theworst-performing commodities, as expectations of a record harvest out of topgrower Brazil weighed on prices along with concerns over slowing globaleconomic growth.   The recent wet weather, just as Brazil is preparing to harvest its 2012-13crop, is providing some support to the market.   But this has invited mostly short-covering by speculators in the market, notcommercial roasters. Analysts and international coffee traders have said demandfrom coffee roasters has been quiet.   "With their arabica coverage good, fresh demand has been lacking over thepast few months, and will likely remain subdued for another month or two," saidMacquarie Bank in a recent report. "Perhaps by the end of Q3 roasters will needto restock ahead of the peak winter demand period."   One international coffee trader said the upside may be limited. "Unless[roasters] start to see that Brazil is a problem, they won't chase the markethigher," said the trader. "I view this as a short-covering event."

Technical Special: ICE Coffee Is Stabilizing; Watch Weekly Close

Technical Special: ICE Coffee Is Stabilizing; Watch Weekly Close
Dow Jones    
ICE September coffee futures are higher in late-morning action Thursday. Thisweek has seen coffee bulls charge into the arena and propel the market higher,above the $1.6000 level intra-week. While the longer-term primary bear trendremains dominant and intact, the bulls are in position to etch a bullishreversal formation on the weekly chart. Traders should monitor action atFriday's final bell closely, as the market may be at a critical juncture.   ICE September coffee recently traded up 335 points at $1.5575 a pound.   For months now, coffee prices have been sliding lower. This week, however,saw basing action unfold on the chart. The market hit a low at $1.5010 on June18 and has been edging higher since then. A mid-week pop to $1.6150 on June 20was short-lived, however, as the market closed in the lower third of the dailyrange.   On the weekly chart, the market is currently posting an outside week, whichmeans the high and low exceeded the previous week's range. If the marketsettles higher on the week, that could be a bullish signal.   "There is a little stability in coffee for the moment," said Paul Hare,executive vice president at Linn Group.   "We have a big bear trend that is getting oversold. It found overheadresistance at $1.6000 and that will limit the recovery for coffee," Mr. Hareadded.   "It looks like it is trying to reverse on the weekly charts, but this is ashort-term bounce in an overextended bear market that is getting into long-termweekly support," he said. His overall bias remains bearish. "Most likely, wecould break down further toward $1.4500," Mr. Hare said.   Pointing to the recent sideways action, Mr. Hare explained that "if youcontinue this for a couple of weeks, you might see something that could changethe pattern, but it is nothing significant right now."   Bottom line: Mr. Hare's advice for traders? "I'd still be selling rallies,"he said.