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quarta-feira, 17 de abril de 2013

Mantendo intervalo, café tem recuperação na ICE Futures US
 
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta terça-feira com altas, com o maio conseguindo se manter acima do nível psicológico de 135,00 centavos por libra. Mais uma vez, as atividades estiveram concentradas, principalmente, nas rolagens de posições, notadamente entre maio e julho. Algumas recompras foram detectadas, principalmente após as baixas do início da semana. Entretanto, o mercado continua preso em um intervalo que já vinha sendo avaliado por players como esperado nesse momento anterior ao início da notificação do maio.
 
A primeira posição encontra um bom suporte no nível de 135,00 centavos por libra, sendo que testou, mas não conseguiu avançar, da resistência de 140,00 centavos. As especulações se mantêm centradas em questões como a safra brasileira, que começa a ser colhida no próximo mês de maio e que deverá colocar no mercado um volume considerável de café, o que faz com que muitos players tenham um temor em relação ao aumento da disponibilidade. Na outra ponta desse cenário está a quebra de safra da América Central, que deverá ser efetiva neste ano, refletindo a infestação da ferrugem do colmo, o que afetará a oferta de grãos suaves.
 
No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição maio teve alta de 140 pontos, com 135,85 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 136,00 centavos e a mínima de 134,45 centavos, com o julho tendo valorização de 115 pontos, com 137,25 centavos por libra, com a máxima em 137,55 centavos e a mínima em 135,75 centavos. Na Euronext/Liffe, em Londres, o maio teve alta de 6 dólares, com 2.030 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 13 dólares, no nível de 2.071 dólares por tonelada.
 
De acordo com analistas internacionais, as ações do dia foram técnico, sem maiores novidades e com o realinhamento das cotações para próximo do primeiro suporte de 135,00 centavos. Os ganhos foram estimulado, também, pelo bom comportamento externo. As bolsas de valores nos Estados Unidos subiram consideravelmente, com o dólar tendo recuo em relação a várias moedas internacionais. As operações de risco, como de commodities, foram beneficiadas e várias matérias-primas experimentaram altas.
 
"O mercado se mantém bastante calmo. Não verificamos uma mudança estrutural há meses. A tendência continua baseada em alguns intervalos importantes. Caímos escalonadamente desde maio de 2011 e, mesmo com algumas instituições avaliando que a disponibilidade de café arábica nesta temporada será curta, ainda vemos os baixista dando as cartas", disse um trader.
 
Os embarques de café do Vietnã em março tiveram alta de 57,3% em relação ao mês anterior, com 157,9 mil toneladas, ou 2,63 milhões de sacos, indicou o serviço aduaneiro do país. O volume é ligeiramente superior às expectativas do mercado.Entre janeiro e março, a nação embarcou 475,7 mil toneladas (7,928 milhões de sacas), queda de 10,9% em relação ao ano anterior.
 
As exportações brasileiras de café no mês de abril, até o dia 15, totalizaram 655.509 sacas, queda de 13,12% em relação às 754.482 sacas embarcadas no mesmo período do mês anterior, de acordo com informações do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
 
Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 2.420 sacas, indo para 2.754.603 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 42.606 lotes, com as opções tendo 5.083 calls e 2.861 puts — floor mais eletrônico. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem resistência em 136,00, 136,50, 137,00, 137,50 137,80, 138,00, 138,50, 139,00, 139,50, 139,90-140,00, 140,50, 140,90-141,00, 141,35, 141,50, 141,65, 142,00, 142,50 e 143,00 com o suporte em 134,45, 134,00, 133,50, 133,00, 132,50, 132,00, 131,75, 131,00, 130,50, 13,10-130,00, 129,50, 129,00 e 128,50 centavos.
 
 
 
 
Com poucas oscilações, Londres tem dia de novos ganhos
 
  Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta terça-feira com altas, em mais uma sessão caracterizada por uma pequena volatilidade e pela rolagem de posições, principalmente entre o maio e julho. Ao longo de todo o dia, a segunda posição conseguiu flutuar dentro do intervalo superior ao nível psicológico de 2.050 dólares por tonelada.
 
De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por ações técnicas, sem maiores novidades. O julho chegou a tocar a máxima de 2.078 dólares, mas sofreu algumas desacelerações com realizações de lucros. Londres seguiu o comportamento positivo de outros mercados, que conseguiram se recuperar após um início de semana pressionado, principalmente por notícias negativas de economias globais importantes, como a da China.
 
"Foi uma terça-feira relativamente calma e com os preços flutuando dentro de um intervalo mínimo de 20 dólares. Não verificamos uma mudança de direcionamento. Os contratos conseguem manter patamares importantes, ainda que sem buscar resistências mais efetivas. Os robustas, enfim, tem um mercado consistente", disse um trader.
 
O maio teve uma movimentação ao longo do dia de 6,12 mil contratos, contra 11,0 mil do julho. O spread entre as posições maio e julho ficou em 41 dólares. No encerramento do dia, o maio teve alta de 6 dólares, com 2.030 dólares por tonelada, com o julho tendo valorização de 13 dólares, no nível de 2.071 dólares por tonelada.

 
 
 
Bahia deve produzir de 1,7 a 1,8 milhões de sacas
 
  A produção de café no Estado da Bahia, que é o quarto maior produtor nacional do grão, é estimada entre 1,7 milhão e 1,8 milhão de sacas de 60 quilos, ante 2 milhões no ciclo 2012/13, também prejudicado pela estiagem. Não fosse o clima adverso, a Bahia poderia produzir até 2,7 milhões de sacas na nova safra, conforme projeções da Associação dos Produtores de Café da Bahia (Assocafé). Apenas o oeste da Bahia não sofre tanto com a seca, pois toda a produção é irrigada. Já Vitória da Conquista, que faz parte da região conhecida como “Planalto” (respondia por um terço da colheita estadual), foi uma das mais afetadas pela estiagem.
 
 
 
 
Região de Piumhi deve colher 500 mil sacas
 
  Durante a última semana o Instituto de Geografia e Estatística de Piumhi confirmou a projeção do início do ano de que a safra de café para 2013 será acima das quinhentas mil sacas nos seis municípios da região. Os dados foram checados pela Comissão Regional de Informações Agropecuárias (COREA) e confirmaram os números. De acordo com o IBGE a colheita na região vai atingir cerca de 506,8 mil sacas de café, o que é considerado 13% a mais do que a apresentada o ano passado que chegou as 449,5 mil sacas. Desse número Piumhi deve colher 269,1 mil sacas, tomando conta de 53% de toda a produção da área, seguido por São Roque de Minas com 104,4 mil ou 21% da produção, Capitólio com 54,6 mil sacas correspondente a 11%, Pimenta deve colher 44,2 mil sacas chegando a ocupar 9% do total, Vargem Bonita com 29,8 mil sacas correspondente a 6 % e por último Doresópolis apresentando 4,7 mil sacas e apenas 1% do total produzido na área. Os dados confirmam que os seis municípios juntos se encontram em uma área cafeeira de 25,1 mil hectares, sendo que nelas 73,8 milhões de pés de café em produção e mais 18,9 milhões em formação. Piumhi ocupa 54% dessa área com 13,6 mil hectares, onde as lavouras de café somam 40,4 milhões de pés em produção e outros 11,6 milhões em formação. São Roque de Minas ocupa 4,9 mil hectares, seguido por Capitólio com 2,8 mil, Pimenta está em 1,9 mil hectares, Vargem Bonita se encontra em 1,6 mil e Doresópolis ocupa uma área de cultivo de café de 262 hectares. Quanto a produtividade do produto na área o IBGE informou que a média é de 1.496 quilos, ou seja 25 sacas, por hectare de terra, sendo que Pimenta apresenta 1.740 quilos, indo para 1.500 quilos em Piumhi e 1.440 nos outros quatro municípios da área.
 
 
 
 
Embarques da Indonésia cai devido aumento do consumo interno
 
  Entregas de café da Indonésia para exportação desacelerou no início da temporada porque torrefadores locais estão comprando, de acordo comerciante Nedcoffee BV. Cerca de 40 por cento de todo o café da safra 2013-14 colhidas no sul de Sumatra, principal região produtora foi entregue a outras áreas de Bandar Lampung, disse o comerciante holandês. Geralmente de 20 por cento a 30 por cento seria entregue noutro local, de acordo com Nedcoffee, que tem uma fábrica na Indonésia. "Torrefadores locais têm uma posição curta e alguns dos fornecedores até países estão entregando o café diretamente a esses torrefadores locais, não através de Bandar Lampung," disse Nedcoffee. Cerca de 12.000 toneladas de grãos foram colhidos nas terras baixas e vendido a intermediários desde a colheita começou neste mês. O trabalho de campo vai começar em meados de maio na maioria das áreas montanhosas. Estoques dos exportadores em Bandar Lampung, no final do mês passado, foram estimados em cerca de 2.000 toneladas, disse o comerciante . O tempo na Indonésia continua a ser favorável para o desenvolvimento do café, com sol durante o dia e condições mais úmidas, à noite, de acordo com o relatório. No Vietnã, maior produtor mundial de café robusta maior, aumento da precipitação aliviou preocupações sobre tempo seco e derrubou os preços locais, de acordo com o relatório. Os preços eram 42.200 dong (US $ 2) por quilo (2,2 libras) em 12 de abril, abaixo dos 45 mil dong por quilo no mês anterior, os dados da Lak Dak Comércio e Centro de Turismo na Bloomberg mostrou. Estoques em Ho Chi Minh City foi de 230.000 toneladas no mês passado, estiam comerciante . Vietnã só pode ser capaz de enviar 97 mil toneladas de café por mês, de abril a setembro, de acordo com Nedcoffee.

 
 
 
Deputado do México pede ação do governo para o setor do café
 
  O deputado federal do México e secretário da Comissão Especial de Café, Dunyaska Mariana Garcia Rojas, pede para o governo federal para resolver com urgentemente os problemas enfrentados setor no país do café, que afeta cerca de 5 milhões de famílias dependem diretamente e indiretamente no setor. O parlamentar disse que, nos últimos meses, o café tem sido o mais difícil de produto de sucesso agrícola, pois depende de preços internacionais, que caíram para eles em 50 por cento em relação ao ano anterior. Além disso, disse ele, há uma grande confusão no mercado doméstico, onde o mercado nacional é dominado por três grandes empresas, a Nestlé sendo o mais importante e o principal grão industrializadora mundial. Garcia Rojas observou que mais de 500 000 produtores domésticos sofrem os privilégios concedidos pelo governo federal a essas empresas. Ele observou que até mesmo o café ao contrário dos nacionais, foram concedidos recursos Nestlé fiscais para promover novas plantações de café robusta no México, quando o aumento na produção mundial deste tipo e seu baixo custo, é um dos fatores que estão em colapso nos preços das ações. Ele acrescentou que, segundo organizações de produtores e do Conselho Nacional de Organizações de café (CONOC), a empresa colocou em ação um projeto para importar mais de um milhão de sacas de café robusta a um preço mais baixo do que os cafés nacionais. Isto, disse o secretário da Comissão Especial de café, como uma forma de pressão sobre os produtores mexicanos vender a um preço mais baixo e desmanches cafés naturais que são mais compram esta empresa no México. O deputado pelo estado de Veracruz, acrescentando que outro problema sério enfrentado pelos produtores é de cerca de uma diminuição dos recursos para a promoção da produção de café. Ele citou que, nos últimos três anos, o valor para este orçamento federal foi de 550 milhões para 350 milhões de pesos. "Em 2012, esses recursos eram apenas suficiente para apoiar 160 mil produtores dos 509 mil no país". Para este 2013, disse ele, os recursos para Café de Desenvolvimento Produtivo não só aumento de peso, assim que são tratados 350 milhões. Neste contexto, disse ele, é que o governo federal deve intervir urgentemente e atender às demandas de produtores nacionais, caso contrário, advertiu, seria milhares deles sobre a necessidade de deixar a atividade. Concluiu que o México é o sexto maior produtor de café com uma média de 4,7 milhões de sacas de 60 quilos e segundo na produção de café orgânico. A atividade ocorre em 960 municípios em 15 estados e também para manter 4,5 milhões de empregos, gera um gasto de 500 milhões de dólares de suas exportações e 20 bilhões de pesos para a venda no mercado interno.