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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Smucker Cutting Coffee Prices, Citing Decline In Green CoffeeFutures

Smucker Cutting Coffee Prices, Citing Decline In Green CoffeeFutures

--J.M. Smucker cutting prices by average of 6% on Folgers, Dunkin Donuts
coffees
--Cites decline in green coffee costs as reason for decline
--Price cuts could prompt response from Kraft, Starbucks

J. M. Smucker Co. (SJM) is cutting prices on Folgers
and Dunkin Donuts bagged coffee, electing to use the recent pullback in green
coffee prices to chase market share rather than pad margins.
Smucker on Tuesday said it is cutting coffee prices on its brands by an
average of 6%, a move coming after a year in which the company raised prices a
total of 23% due to rapidly rising costs.
Smucker appears to be the first major coffee roaster to cut prices, which
could put pressure on competitors like Kraft Foods Inc. (KFT), which owns
Maxwell House, and Starbucks Corp. (SBUX) to respond by either lowering prices
or increasing promotions. A Kraft Foods spokeswoman, Bridget MacConnell, said
the company has not announced any price cuts on coffee.
Starbucks Chief Executive Howard Schultz, speaking on CNBC Tuesday, said that
the coffee giant has locked in its coffee inventory for all of 2012, a long
buying period that ensures stability but doesn't benefit as much when costs
fall. Schultz said Starbucks will look at cutting prices on some items, and
will rely on its loyalty program to offer customers deals.
"We are looking for certain ways we can lower [prices on] certain items,"
Schultz said.
Smuckers tends to buy green coffee in 18 to 22 week intervals, Smucker
President Vincent Byrd said on the company's June earnings call, a shorter time
frame that allows it to adjust prices based on costs. The strategy can force
the company to raise prices faster when costs increase, but allow it to take
advantage of declines.
Smucker's price cuts come as consumers face a fresh batch of economic jitters
over debt concerns in the U.S. economy and the prospect of a prolonged economic
weakness. Food manufacturers, who have been raising prices in the face of
higher costs, have expressed caution about the ultimate pushback from
consumers.
Coffee makers have been among the more aggressive players in raising pricing,
as they've been under pressure over the past year as green coffee prices rose
rapidly. Starbucks, for instance, in May increased retail prices 17% on bagged
coffee sold in its cafes.
But recently, they've gotten a break. Benchmark arabica coffee futures on
IntercontinentalExchange have fallen 21% since hitting a 14-year peak above $3
a pound in early May, as concerns over supplies waned during Brazil's harvest.
Prices could fall even further, analysts say, when other major growers in Latin
America start their harvests in the last quarter of this year.
Smucker shares fell 1.2% in early trading to $75, but are up more than 14%
year to date.

Karl Marx, o visionário​. "O capitalism​o pode destruir-s​e", diz Roubini

No início do século, Nouriel Roubini recebeu a alcunha de Dr. Doom, devido às previsões catastróficas que fazia para a economia mundial. A crise no imobiliário confirmou-se, tal como Roubini tinha alertado e o economista turco de origem judaica e naturalizado norte-americano passou a ser considerado como uma das vozes a ser ouvida.

Agora, em entrevista ao "Wall Street Journal", Roubini afirma que "os mercados não estão a fazer nada, não estão a ajudar a crise. Os riscos deixaram-nos nervosos e as empresas acabam por não contratar pessoas, porque dizem que não há tanta procura, mas chegámos a um paradoxo. Se não se contratam trabalhadores, não há verbas dos salários, não há confiança dos consumidores e não há consumo, logo não há a tal procura". O economista explica ainda que "nos últimos dois ou três anos estivemos ainda pior, porque tivemos uma redistribuição de rendimentos do trabalho para o capital, dos salários para os lucros e os desequilíbrios entre rendimentos e riqueza aumentaram. Karl Marx estava certo, em algum ponto, o capitalismo pode destruir-se a si próprio, porque não se pode continuar a transferir rendimentos dos salários para os lucros sem ter menor capacidade de trabalho e uma menor procura".

Ainda assim, Roubini não considera que a economia dos Estados Unidos esteja perto desse ponto, apesar de todo o risco que enfrenta. Mas não deixa de referir que as possibilidades de EUA, Europa e Japão entrarem numa segunda recessão conjunta são de 50%, o que pode colocar parte do sistema financeiro em insolvência.

Ontem, o multimilionário norte-americano Warren Buffett escreveu um artigo de opinião no "New York Times", em que enviou um recado a Barack Obama. Buffett entende que a partilha de sacrifícios pedidos à população é injusta para as classes mais pobres e não se dá ao trabalho de medir palavras: "Parem de mimar os super-ricos", defende. Para revelar que a austeridade o tem mimado: " Verifiquei junto dos meus amigos milionários para saber que sacrifícios lhes foram pedidos, mas também eles ficaram intactos. No último ano, a minha conta fiscal foi de 6 938 744 dólares, apenas 17,4% dos meus rendimentos tributáveis, o que é uma percentagem menor do que a que foi paga pelas outras 20 pessoas do meu escritório. As suas taxas de impostos estavam entre 33% e 41%", explica.


Obélix poderia dizer que estes americanos são loucos. Roubini cita Marx; Buffet pede mais impostos