DJ Technical:
ICE Coffee Poised For Counter-Trend Bounce
ICE July coffee futures have poked higher Friday, as the bulls attempt tocarve out a small pattern of higher daily lows. While the dominant and primarylong-term technical trend remains bearish, deeply oversold momentum indicatorssuggest the market is ripe for a counter-trend rally short-term. ICE July coffee recently traded up 605 points at $1.8520 a pound. Coffee prices have been spiraling lower for months, recently touching a newsell-off low at $1.7730 on March 22. Since then, the 9-day relative strengthindex (RSI), a widely watched momentum indicator has pushed above the 30 level,traditionally a buy signal on that tool. Also, the coffee market has set aminor "higher low" with the $1.7860 low seen March 29. Terry Gabriel, technical strategist at Ideaglobal in New York, said "I expecta rally, but will view it as counter-trend." Gabriel noted that the bear trend had "stabilized" just above major long-termFibonacci retracement support at the $1.7700/1.7300 zone, which represents76.4% and 78.6% of the June 2010-May 2011 bull trend, he said. "It does look like that support shelf should hold for the time being andgiven how oversold the market got on a daily and weekly basis, coffee couldmount a counter-reaction rally," he added. On the upside, over the next two to four weeks, Gabriel saw potential forcoffee to rally toward the $2.0000/2.1000 region, the latter level representingthe Feb. 28 daily high. But, if the bulls were to propel coffee that high near term, "then I wouldexpect the prevailing long-term decline to resume," he said. Bottom line? "Iwould be a seller near $2.0000/2.1000," he concluded.
sexta-feira, 30 de março de 2012
COLHEITA DA INDONÉSIA PODERÁ CRESCER 20% EM 2012
COLHEITA DA INDONÉSIA PODERÁ CRESCER 20% EM 2012
A produção de café da Indonésia, terceiro maior produtor de café robusta do mundo, poderá aumentar 20%, para 10 milhões de sacas nesseano, de 8,3 milhões de sacas no ano anterior, de acordo com uma pesquisa feitapelo Bloomberg com sete exportadores, dois comerciantes e uma torrefadora. Esseé o maior volume desde 2009, de acordo com dados do Governo dos Estados Unidos, e mais que as 9,1 milhões de sacas previstas pelo Volcafe, unidade da ED&F Man Holdings Ltd. Os futuros do café rubusta aumentaram para o maior valor em cinco meses emfevereiro, à medida que os produtores do Vietnã, maior produtor do mundo, seguraram suas ofertas. A colheita da Indonésia que começa em abril poderá ajudar a reabastecer os estoques, limitando ganhos e contendo custos para a Nestlé S.A., fabricante do Nescafé e do Nespresso. Os preços poderão cair para US$ 1.700 a tonelada de US$ 2.015 agora, de acordo com a INTL FCStone Inc. "A tensão no mercado de robusta permanecerá por pelo menos outro mês",disse o diretor gerente de commodities da INTL FCStone, em Miami, Oscar L. Schaps. "O aumento recente atrairá mais exportações do Vietnã". As exportações globais de café cairam em 9,9%, para 7,88 milhoes de sacas em janeiro, com relação ao ano anterior, disse a Organização Internacional de Café em 29 de fevereiro. Os envios do Vietnã caíram em 19%, para 292.000 toneladas nos primeiros dois meses do ano, de acordo com o ServiçoGeral de Estatísticas em Hanoi. Os produtores mantiveram os grãos após os preços terem caído em 14% no ano passado. "O Vietnã foi quase o único fornecedor de volume de café robusta nos últimos dois meses, até India, Uganda, Indonésia, Costa do Marfim ou até mesmo Brasil começarem a enviar mais volumes a partir de abril ou maio", disseo Volcafe. A produção global de robusta excederá a demanda em 2,5 milhões de sacasnessa estação, comparado com 700.000 sacas no ano passado, disse o Macquarie Group Ltd. A expansão das colheitas de robusta contrasta com a escassez antecipada na variedade arábica favorecida pela Starbucks Corp. após as chuvasmais fortes em duas décadas terem prejudicado as plantações da América Central. As exportações poderão aumentar em 14%, para cerca de 400.000 toneladas,disse o presidente da Associação de Exportadores de Café e Indústrias da Indonésia, Suyanto Hussein. O consumo local pode aumentar para 250.000 toneladas, de 200.000 toneladas, disse ele. A produção declinou no ano passado, à medida que uma estação chuvosa mais longa que o normal prejudicou as colheitas. "O clima está relativamente bom para a colheita de café nesse ano", disse o diretor da exportadora PT Lintas Utama, Isdarmawan Asrikan. A época dasmonções não foi tão úmida quanto no ano anterior e "isso é bom para o processo de secagem, à medida que precisamos de luz do sol suficiente, resultando em grãos de boa qualidade". O café robusta, produzido principalmente nas províncias de Lampung, Bengkulu e South Sumatra, representa cerca de 75% da produção da Indonésia. Acolheita vai de abril a julho, com colheitas menores até setembro.
A produção de café da Indonésia, terceiro maior produtor de café robusta do mundo, poderá aumentar 20%, para 10 milhões de sacas nesseano, de 8,3 milhões de sacas no ano anterior, de acordo com uma pesquisa feitapelo Bloomberg com sete exportadores, dois comerciantes e uma torrefadora. Esseé o maior volume desde 2009, de acordo com dados do Governo dos Estados Unidos, e mais que as 9,1 milhões de sacas previstas pelo Volcafe, unidade da ED&F Man Holdings Ltd. Os futuros do café rubusta aumentaram para o maior valor em cinco meses emfevereiro, à medida que os produtores do Vietnã, maior produtor do mundo, seguraram suas ofertas. A colheita da Indonésia que começa em abril poderá ajudar a reabastecer os estoques, limitando ganhos e contendo custos para a Nestlé S.A., fabricante do Nescafé e do Nespresso. Os preços poderão cair para US$ 1.700 a tonelada de US$ 2.015 agora, de acordo com a INTL FCStone Inc. "A tensão no mercado de robusta permanecerá por pelo menos outro mês",disse o diretor gerente de commodities da INTL FCStone, em Miami, Oscar L. Schaps. "O aumento recente atrairá mais exportações do Vietnã". As exportações globais de café cairam em 9,9%, para 7,88 milhoes de sacas em janeiro, com relação ao ano anterior, disse a Organização Internacional de Café em 29 de fevereiro. Os envios do Vietnã caíram em 19%, para 292.000 toneladas nos primeiros dois meses do ano, de acordo com o ServiçoGeral de Estatísticas em Hanoi. Os produtores mantiveram os grãos após os preços terem caído em 14% no ano passado. "O Vietnã foi quase o único fornecedor de volume de café robusta nos últimos dois meses, até India, Uganda, Indonésia, Costa do Marfim ou até mesmo Brasil começarem a enviar mais volumes a partir de abril ou maio", disseo Volcafe. A produção global de robusta excederá a demanda em 2,5 milhões de sacasnessa estação, comparado com 700.000 sacas no ano passado, disse o Macquarie Group Ltd. A expansão das colheitas de robusta contrasta com a escassez antecipada na variedade arábica favorecida pela Starbucks Corp. após as chuvasmais fortes em duas décadas terem prejudicado as plantações da América Central. As exportações poderão aumentar em 14%, para cerca de 400.000 toneladas,disse o presidente da Associação de Exportadores de Café e Indústrias da Indonésia, Suyanto Hussein. O consumo local pode aumentar para 250.000 toneladas, de 200.000 toneladas, disse ele. A produção declinou no ano passado, à medida que uma estação chuvosa mais longa que o normal prejudicou as colheitas. "O clima está relativamente bom para a colheita de café nesse ano", disse o diretor da exportadora PT Lintas Utama, Isdarmawan Asrikan. A época dasmonções não foi tão úmida quanto no ano anterior e "isso é bom para o processo de secagem, à medida que precisamos de luz do sol suficiente, resultando em grãos de boa qualidade". O café robusta, produzido principalmente nas províncias de Lampung, Bengkulu e South Sumatra, representa cerca de 75% da produção da Indonésia. Acolheita vai de abril a julho, com colheitas menores até setembro.
DÓLAR CAI NO BALCÃO COM DISCRETA MELHORA DAS BOLSAS
DÓLAR CAI NO BALCÃO COM DISCRETA MELHORA DAS BOLSAS
São Paulo, 29 -
O dólar no mercado à vista passou para o campo negativo na meia hora final de negócios no balcão, após oscilar entre a estabilidade e alta desde a abertura. A moeda norte-americana fechou em baixa de 0,11%, a R$ 1,8260 no balcão, logo após testar a mínima de R$ 1,8250 (-0,16%). A máxima intraday de R$ 1,8370 (+0,49%) foi registrada no fim da manhã, quando as preocupações com a desaceleração da economia mundial minaram o ambiente de negócios em todos os mercados. Na BM&F, no entanto, o dólar pronto terminou com leve alta de 0,05%, a R$ 1,8266. O giro total à vista na clearing de câmbio até 16h55 somava US$ 2,424 bilhões - 43 inferior ao da véspera. Segundo operadores de câmbio, o dólar devolveu os ganhos no fim da tarde em sintonia com a redução das quedas das Bolsas norte-americanas e da Bovespa, refletindo um movimento de ajustes de carteiras para o encerramento de trimestre. Mais cedo, o Ibovespa chegou a cair 1,51% e às 16h58 recuava apenas 0,36%, aos 64.847,30 pontos. Em Nova York, nesse mesmo horário, o índice Dow Jones estava em alta de 0,19%, após recuar 0,72% mais cedo. Além disso, o fluxo de entrada de recursos hoje foi bem menor que no dia anterior e o BC não fez leilão de compra, levando os agentes financeiros a realizarem lucro no fim da sessão com a zeragem de operações de day-trade, disse um operador. "Ontem o BC comprou mais de US$ 1 bilhão e deixou o mercado spot seco e hoje havia expectativa sobre o comportamento do BC. Como o volume de negócios foi bem menor e não houve leilão, o mercado reforçou a oferta à vista no final, pressionando as cotações do dólar para baixo", observou o economista Italo Abucater, gerente da mesa de câmbio da Icap Brasil. Ele destacou que, nas máximas no fim da manhã, o dólar abril 2012 aproximou-se de R$ 1,840, ao atingir teto de R$ 1,8380 (+0,60%). Às 17 horas, este vencimento de dólar estava estável, em R$ 1,8270, com giro financeiro movimentado de US$ 17,128 bilhões. Há grande expectativa sobre a conclusão das rolagem de contratos futuros de dólar amanhã, quando será formada a taxa Ptax de fim de mês, disse Abucater. O sentimento de aversão ao risco foi retomado mais cedo hoje com os fracos dados econômicos na Europa e nos Estados Unidos, enquanto os yields dos bônus de Itália e Espanha dispararam. Nesta sexta-feira, em Copenhague, na Dinamarca, os ministros das Finanças da zona do euro vão se reunir e devem discutir um aumento dos fundos de resgate da região a fim de evitar uma propagação da crise da dívida soberana. Nos Estados Unidos, o Produto Interno Bruto (PIB) do 4º trimestre de 2011 foi mantido em alta de 3,0%, abaixo da previsão de que seria revisado para alta de 3,2%. Já a Comissão Europeia divulgou que o índice de sentimento econômico das empresas industriais e de construção da zona do euro caiu para 94,4 em março, de 94,5 em fevereiro, no primeiro declínio desde dezembro. MERCADO NÃO ESTÁ SOBREVALORIZADO, AFIRMA DIRETOR DA OIC Londres, 29 - Os preços atuais do café não estão sobrevalorizados e encorajam os produtores a plantar a cultura, afirmou o diretor da organização Internacional de Café (OIC), Robério Oliveira Silva, em uma cúpula sobre agricultora sustentável nesta quinta-feira. "Os preços atuais oferecem boas perspectivas para os cafeicultores e os incentiva a cultivar a safra", disse ele à agência Dow Jones. "É um preço lucrativo e dá aos produtores esperança no mercado." Antes da colheita da próxima safra brasileira, os agricultores acreditam que há uma escassez de café no mercado, o que sustenta os níveis de preço, de acordo com Robério Silva. "As pessoas não precisam temer as oscilações repentinas de preço no mercado de café. É um reflexo dos produtores bem capitalizados." As informações são da Dow Jones.
São Paulo, 29 -
O dólar no mercado à vista passou para o campo negativo na meia hora final de negócios no balcão, após oscilar entre a estabilidade e alta desde a abertura. A moeda norte-americana fechou em baixa de 0,11%, a R$ 1,8260 no balcão, logo após testar a mínima de R$ 1,8250 (-0,16%). A máxima intraday de R$ 1,8370 (+0,49%) foi registrada no fim da manhã, quando as preocupações com a desaceleração da economia mundial minaram o ambiente de negócios em todos os mercados. Na BM&F, no entanto, o dólar pronto terminou com leve alta de 0,05%, a R$ 1,8266. O giro total à vista na clearing de câmbio até 16h55 somava US$ 2,424 bilhões - 43 inferior ao da véspera. Segundo operadores de câmbio, o dólar devolveu os ganhos no fim da tarde em sintonia com a redução das quedas das Bolsas norte-americanas e da Bovespa, refletindo um movimento de ajustes de carteiras para o encerramento de trimestre. Mais cedo, o Ibovespa chegou a cair 1,51% e às 16h58 recuava apenas 0,36%, aos 64.847,30 pontos. Em Nova York, nesse mesmo horário, o índice Dow Jones estava em alta de 0,19%, após recuar 0,72% mais cedo. Além disso, o fluxo de entrada de recursos hoje foi bem menor que no dia anterior e o BC não fez leilão de compra, levando os agentes financeiros a realizarem lucro no fim da sessão com a zeragem de operações de day-trade, disse um operador. "Ontem o BC comprou mais de US$ 1 bilhão e deixou o mercado spot seco e hoje havia expectativa sobre o comportamento do BC. Como o volume de negócios foi bem menor e não houve leilão, o mercado reforçou a oferta à vista no final, pressionando as cotações do dólar para baixo", observou o economista Italo Abucater, gerente da mesa de câmbio da Icap Brasil. Ele destacou que, nas máximas no fim da manhã, o dólar abril 2012 aproximou-se de R$ 1,840, ao atingir teto de R$ 1,8380 (+0,60%). Às 17 horas, este vencimento de dólar estava estável, em R$ 1,8270, com giro financeiro movimentado de US$ 17,128 bilhões. Há grande expectativa sobre a conclusão das rolagem de contratos futuros de dólar amanhã, quando será formada a taxa Ptax de fim de mês, disse Abucater. O sentimento de aversão ao risco foi retomado mais cedo hoje com os fracos dados econômicos na Europa e nos Estados Unidos, enquanto os yields dos bônus de Itália e Espanha dispararam. Nesta sexta-feira, em Copenhague, na Dinamarca, os ministros das Finanças da zona do euro vão se reunir e devem discutir um aumento dos fundos de resgate da região a fim de evitar uma propagação da crise da dívida soberana. Nos Estados Unidos, o Produto Interno Bruto (PIB) do 4º trimestre de 2011 foi mantido em alta de 3,0%, abaixo da previsão de que seria revisado para alta de 3,2%. Já a Comissão Europeia divulgou que o índice de sentimento econômico das empresas industriais e de construção da zona do euro caiu para 94,4 em março, de 94,5 em fevereiro, no primeiro declínio desde dezembro. MERCADO NÃO ESTÁ SOBREVALORIZADO, AFIRMA DIRETOR DA OIC Londres, 29 - Os preços atuais do café não estão sobrevalorizados e encorajam os produtores a plantar a cultura, afirmou o diretor da organização Internacional de Café (OIC), Robério Oliveira Silva, em uma cúpula sobre agricultora sustentável nesta quinta-feira. "Os preços atuais oferecem boas perspectivas para os cafeicultores e os incentiva a cultivar a safra", disse ele à agência Dow Jones. "É um preço lucrativo e dá aos produtores esperança no mercado." Antes da colheita da próxima safra brasileira, os agricultores acreditam que há uma escassez de café no mercado, o que sustenta os níveis de preço, de acordo com Robério Silva. "As pessoas não precisam temer as oscilações repentinas de preço no mercado de café. É um reflexo dos produtores bem capitalizados." As informações são da Dow Jones.
Baixistas se reforçam e café amplia perdas na ICE Futures
Baixistas se reforçam e café amplia perdas na ICE Futures
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta quinta-feira com fortes quedas, com os ganhos acumulados na última terça-feira se esvaindo totalmente, numa clara referência de que os baixistas continuam a dominar os negócios. Depois de um início de dia com ganhos relativos, ordens de vendas passaram a ser observadas, com novas perdas sendo processadas e o acionamento de ordens de venda, com o nível de 180,00 centavos sendo facilmente rompido. Ao final do dia, as cotações bateram nos menores patamares de preço desde setembro de 2010. Tecnicamente, o mercado retorna ao quadro observado até a última segunda-feira. Os parâmetros são claramente baixistas, com os níveis praticados ficando bastante abaixo de referenciais importantes, como a média móvel de 200 dias. Por outro lado, os mesmos gráficos apontam para um viés sobrevendido no mercado cafeeiro, o que poderia abrir espaço para uma nova tentativa de recuperação no curto prazo. A expectativa dos operadores vai se voltando também para a questão clima. O frio deve chegar ao Brasil nas próximas semanas e operadores mais cautelosos devem buscar alguma cobertura ante uma possível geada. Ainda no segmento climático, os participantes também estão atentos às chuvas na Colômbia, que já são observadas em volumes consideráveis. Nos últimos anos, as precipitações se mostraram muito acima da média no país, o que fez com que as lavouras de café fossem afetadas, com diminuição de produção e o aparecimento de doenças como a ferrugem, além de fungos. No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve queda de 555 pontos com 176,45 centavos, sendo a máxima em 183,25 e a mínima em 175,90 centavos por libra, com o julho tendo desvalorização de 555 pontos, com a libra a 179,15 centavos, sendo a máxima em 185,90 e a mínima em 178,60 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou queda de 17 dólares, com 2.041 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 11 dólares, com 2.038 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, o cenário externo conseguiu amplificar o clima baixista da bolsa nova-iorquina, com vários especuladores e fundos aproveitando o clima de incerteza para realizar novas liquidações. O índice CRB recuou mais de 1,5% ao longo do dia, estimulado por perdas consideráveis do petróleo, café, entre outros produtos. "O cenário externo pressionou por parte do dia, já que as bolsas de valores nos Estados Unidos conseguiram se recuperar à tarde, mas isso foi um fator a mais para a pressão dos baixistas, que continua efetiva. A tendência, no curto prazo, continua sendo o rompimento dos 175,00 centavos", disse um trader. "Efetivamente, os baixistas estão com uma força considerável. Conseguiram facilmente fazer com que os avanços recentes fossem anulados. O mercado deve começar a assumir um caráter mais 'climático' nas próximas semanas, mas, até lá, a tendência é de que os vendedores continuem no comando", sustentou um operador. As exportações de café do Brasil em março, até o dia 27, totalizaram 1.581.586 sacas de café, alta de 4,54% em relação às 1.512.795 sacas registradas no mesmo período de fevereiro, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 2.048 em 1.543.028 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 31.293 lotes, com as opções tendo 3290 calls e 2.229 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 183,25, 183,50, 184,00, 184,50, 184,90-185,00, 185,50, 185,70, 186,00, 186,50, 187,00, 187,50, 188,00, 188,50, 189,00, 189,50 e 189,90-190,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 175,90, 175,50, 175,10-175,00, 174,50, 174,00, 173,50, 173,00, 172,50, 172,00, 171,50, 171,00, 170,50 e 170,10-170,00 centavos por libra.
Robustas em Londres recuam, mas conseguem manter parâmetros
Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta quinta-feira com quedas, em um dia relativamente calmo. A posição maio, apesar das retrações, conseguiu se manter sem maiores problemas dentro do intervalo de 2.000 dólares. A mínima registrada ao longo do dia chegou a a 2.030 dólares para a primeira posição. De acordo com analistas internacionais, a sessão desta quinta-feira na bolsa londrina foi "mais do mesmo": as ofertas continuaram extremamente limitadas, o que não deu espaço aos baixistas ampliarem suas liquidações. Mesmo com o cenário externo negativo, os robustas conseguiram manter intervalos importantes. E, assim, nessa evolução, os diferencias dos robustas para os arábicas vão se tornando cada vez mais apertados, já que o segundo tipo de café continua seu périplo de quedas em Nova Iorque. "É um fator que tem chamado a atenção nos mercados, já que a política de vendas escalonadas das origens abriu a possibilidade para a manutenção de cotações mais interessantes para os robustas, ao passo que os arábicas afundam. Talvez isso não perdure por tanto tempo, já que os produtores de robusta deverão ampliar, cedo ou tarde, suas vendas e, por outro lado, os arábicas deverão interromper a tendência de queda devido ao viés climático do mercado", disse um trader. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de maio com uma movimentação de 4,97 mil lotes, com o julho tendo 2,92 mil lotes negociados. O spread entre as posições março e maio ficou em 3 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição maio registrou queda de 17 dólares, com 2.041 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 11 dólares, com 2.038 dólares por tonelada.
Café na ICE tem novas perdas e ganhos da semana se esvaem
O contrato futuro de arábica de maio tinha há pouco, na ICE Futures US, queda de 400 pontos, com 178,00 centavos de dólar por libra peso, depois de bater na mínima de 177,00 centavos. O julho tinha, há instantes, desvalorização de 395 pontos. De acordo com analistas internacionais, o dia é marcado por novas liquidações, que fazem com que as correções observadas ao longo da última terça-feira perdessem totalmente o efeito. O mercado rapidamente voltou a "freqüentar" os mesmos níveis de baixa que eram observados no final de semana passada. Os analistas ressaltaram que os bears (baixistas) continuam a se mostrar extremamente ativos e não tiveram maiores dificuldades em forçar as cotações para baixo. Com a retomada do padrão abaixo do nível de 180,00 centavos, os operadores trabalham com a perspectiva de que, no curto prazo, um nível abaixo dos 175,00 centavos possa ser restado. O cenário externo também colabora com o mau humor do café. Os temores com a crise na Europa e com o cenário recessivo da economia internacional continuam a fazer com que alguns players prefiram deixar os mercados de risco e se refugiar em segmentos mais seguros. Nesta quinta, as bolsas de valores dos Estados Unidos voltam a ter perdas consideráveis, com o índice CRB recuando mais de 1%, puxado pela negatividade do petróleo, café, entre outros produtos. "Efetivamente, os baixistas estão com uma força considerável. Conseguiram facilmente fazer com que os avanços recentes fossem anulados. O mercado deve começar a assumir um caráter mais 'climático' nas próximas semanas, mas, até lá, a tendência é de que os vendedores continuem no comando", disse um trader. As exportações de café do Brasil em março, até o dia 27, totalizaram 1.581.586 sacas de café, alta de 4,54% em relação às 1.512.795 sacas sacas registradas no mesmo período de fevereiro, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 183,25, 183,50, 184,00, 184,50, 184,90-185,00, 185,50, 185,70, 186,00, 186,50, 187,00, 187,50, 188,00, 188,50, 189,00, 189,50 e 189,90-190,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 177,00, 176,50, 176,00, 175,50, 175,10-175,00, 174,50, 174,00, 173,50, 173,00, 172,50, 172,00, 171,50 e 171,00 centavos por libra.
Café na ICE não sustenta ganhos e volta a ter dia de pressão
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta quarta-feira com quedas consideráveis, que fizeram com que a maior parte das altas conquistadas ao longo da sessão anterior se esvaíssem. A correção iniciada na terça-feira efetivamente não teve continuidade. Após uma abertura com altas mínimas, o mercado passou a sofrer com a ação dos baixistas. O sentimento negativo foi ampliado com o comportamento desfavorável das bolsas de valores internacionais e de outras commodities, sendo que, na segunda metade do dia, as perdas se ampliaram ainda mais. Apesar das baixas consideráveis, a posição maio, ao longo de todo o dia conseguiu se manter dentro do intervalo de 180,00 centavos. O mercado vinha dando demonstrações de estar sobrevendido, assim, uma correção básica, como a da sessão anterior, era esperada, sendo que, no entanto, o "contra-ataque" dos baixistas, que demonstram contar com significativa força ainda foi imediato. Um operador sustentou que as coberturas de posição short não conseguiram ter continuidade e, diante dessa fraqueza do mercado em buscar uma continuidade do viés de correção, o que se verificou foi uma nova tentativa de pressão sobre os preços. O mercado externo teve um dia de quedas para as bolsas de valores e para as matérias-primas em geral, com alta para o dólar. Dados sobre uma produção industrial menos consistente da China e os dados dos Estados Unidos sobre o indicador de novas encomendas de bens duráveis, que subiu 2,2%, menos que o esperado em fevereiro foram fatores relatados como causadores do negativismo nesses segmentos. Fundamentalmente, o mercado mantém-se estável, com a maioria das notícias mais relevantes das últimas semanas já tendo sido devidamente precificadas. No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve queda de 535 pontos com 182,00 centavos, sendo a máxima em 187,85 e a mínima em 181,25 centavos por libra, com o julho tendo desvalorização de 515 pontos, com a libra a 184,70 centavos, sendo a máxima em 190,25 e a mínima em 184,00 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou queda de 1 dólar, com 2.058 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 2 dólares, com 2.049 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por uma "interrupção brusca" do bom comportamento registrado na terça-feira. Num movimento reverso, várias ações de venda foram observadas e alguns stops acionados, culminando em um novo dia de perdas, com o maio chegando a atingir o patamar de 181,00 centavos. "É um quadro complexo e novamente verificamos os baixistas se adiantarem e apresentaram novas vendas. Alguns operadores trabalham com a perspectiva de que o mercado tem espaço para cair ainda mais. Por outro lado, devemos ficar atentos com o maior apetite de compras dos comerciais e também com a chegada da temporada de frio no Brasil e de chuvas na Colômbia, fatores que podem conter as quedas e até dar algum ânimo para os bulls (altistas)", disse um trader. As remessas internacionais de café do Vietnã tiveram recuo de 1% em março, segundo o Ministério da Indústria e Comércio local. Os embarques do grão no período chegaram a 200 mil toneladas métricas. Em termos de receita, no mês, essas exportações significaram uma alta de 0,2%, com 417 milhões de dólares. As exportações de café do Brasil em março, até o dia 27, totalizaram 1.581.586 sacas de café, alta de 4,54% em relação às 1.512.795 sacas registradas no mesmo período de fevereiro, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 1.826 em 1.545.076 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 25.303 lotes, com as opções tendo 1.721 calls e 265 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 187,85, 188,00, 188,50, 189,00, 189,50, 189,90-190,00, 190,50, 191,00, 191,50, 192,00, 192,50 e 193,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 181,25, 181,00, 180,50, 180,10-180,00, 179,50, 179,00, 178,00, 177,50, 177,00, 176,50, 176,00, 175,50, 175,10-175,00 e 174,50 centavos por libra.
Produção crê em preços sustentados com estocagem de 12 a 15 milhões de sacas
O elo da produção da cadeia café está batalhando para conseguir por em prática um programa que garanta a estocagem de 12 a 15 milhões de sacas da safra nova de café 2012, e com esse ordenamento da oferta garantir uma melhor sustentação das cotações do grão, que vem caindo neste ano. Para o presidente da Comissão do Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Breno Pereira de Mesquita, o "café pode se sustentar, através de um esforço para junto ao setor privado incrementar os financiamentos de estocagem". Para Breno de Mesquita, os fundamentos de mercado são positivos. O problema é que o mercado "não trabalha com fatos, mas com versões", afirmou. Ele admite que a safra será muito boa, mas os financiamentos do governo e do setor privado deverão estar presentes na hora certa e o cafeicultor terá fôlego para dosar a oferta. Com os recursos do Funcafé disponíveis na hora certa ao produtor, Breno Mesquita acredita que as cotações possam ser sustentadas, se evitando tombos ainda maiores nos preços internacionais na entrada de safra. Isso vai depender da rapidez da liberação dos recursos do Funcafé, que se chegarem tarde vão contribuir para dar maior tranquilidade ao produtor num momento de elevação dos custos com a colheita.
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta quinta-feira com fortes quedas, com os ganhos acumulados na última terça-feira se esvaindo totalmente, numa clara referência de que os baixistas continuam a dominar os negócios. Depois de um início de dia com ganhos relativos, ordens de vendas passaram a ser observadas, com novas perdas sendo processadas e o acionamento de ordens de venda, com o nível de 180,00 centavos sendo facilmente rompido. Ao final do dia, as cotações bateram nos menores patamares de preço desde setembro de 2010. Tecnicamente, o mercado retorna ao quadro observado até a última segunda-feira. Os parâmetros são claramente baixistas, com os níveis praticados ficando bastante abaixo de referenciais importantes, como a média móvel de 200 dias. Por outro lado, os mesmos gráficos apontam para um viés sobrevendido no mercado cafeeiro, o que poderia abrir espaço para uma nova tentativa de recuperação no curto prazo. A expectativa dos operadores vai se voltando também para a questão clima. O frio deve chegar ao Brasil nas próximas semanas e operadores mais cautelosos devem buscar alguma cobertura ante uma possível geada. Ainda no segmento climático, os participantes também estão atentos às chuvas na Colômbia, que já são observadas em volumes consideráveis. Nos últimos anos, as precipitações se mostraram muito acima da média no país, o que fez com que as lavouras de café fossem afetadas, com diminuição de produção e o aparecimento de doenças como a ferrugem, além de fungos. No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve queda de 555 pontos com 176,45 centavos, sendo a máxima em 183,25 e a mínima em 175,90 centavos por libra, com o julho tendo desvalorização de 555 pontos, com a libra a 179,15 centavos, sendo a máxima em 185,90 e a mínima em 178,60 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou queda de 17 dólares, com 2.041 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 11 dólares, com 2.038 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, o cenário externo conseguiu amplificar o clima baixista da bolsa nova-iorquina, com vários especuladores e fundos aproveitando o clima de incerteza para realizar novas liquidações. O índice CRB recuou mais de 1,5% ao longo do dia, estimulado por perdas consideráveis do petróleo, café, entre outros produtos. "O cenário externo pressionou por parte do dia, já que as bolsas de valores nos Estados Unidos conseguiram se recuperar à tarde, mas isso foi um fator a mais para a pressão dos baixistas, que continua efetiva. A tendência, no curto prazo, continua sendo o rompimento dos 175,00 centavos", disse um trader. "Efetivamente, os baixistas estão com uma força considerável. Conseguiram facilmente fazer com que os avanços recentes fossem anulados. O mercado deve começar a assumir um caráter mais 'climático' nas próximas semanas, mas, até lá, a tendência é de que os vendedores continuem no comando", sustentou um operador. As exportações de café do Brasil em março, até o dia 27, totalizaram 1.581.586 sacas de café, alta de 4,54% em relação às 1.512.795 sacas registradas no mesmo período de fevereiro, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 2.048 em 1.543.028 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 31.293 lotes, com as opções tendo 3290 calls e 2.229 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 183,25, 183,50, 184,00, 184,50, 184,90-185,00, 185,50, 185,70, 186,00, 186,50, 187,00, 187,50, 188,00, 188,50, 189,00, 189,50 e 189,90-190,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 175,90, 175,50, 175,10-175,00, 174,50, 174,00, 173,50, 173,00, 172,50, 172,00, 171,50, 171,00, 170,50 e 170,10-170,00 centavos por libra.
Robustas em Londres recuam, mas conseguem manter parâmetros
Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta quinta-feira com quedas, em um dia relativamente calmo. A posição maio, apesar das retrações, conseguiu se manter sem maiores problemas dentro do intervalo de 2.000 dólares. A mínima registrada ao longo do dia chegou a a 2.030 dólares para a primeira posição. De acordo com analistas internacionais, a sessão desta quinta-feira na bolsa londrina foi "mais do mesmo": as ofertas continuaram extremamente limitadas, o que não deu espaço aos baixistas ampliarem suas liquidações. Mesmo com o cenário externo negativo, os robustas conseguiram manter intervalos importantes. E, assim, nessa evolução, os diferencias dos robustas para os arábicas vão se tornando cada vez mais apertados, já que o segundo tipo de café continua seu périplo de quedas em Nova Iorque. "É um fator que tem chamado a atenção nos mercados, já que a política de vendas escalonadas das origens abriu a possibilidade para a manutenção de cotações mais interessantes para os robustas, ao passo que os arábicas afundam. Talvez isso não perdure por tanto tempo, já que os produtores de robusta deverão ampliar, cedo ou tarde, suas vendas e, por outro lado, os arábicas deverão interromper a tendência de queda devido ao viés climático do mercado", disse um trader. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de maio com uma movimentação de 4,97 mil lotes, com o julho tendo 2,92 mil lotes negociados. O spread entre as posições março e maio ficou em 3 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição maio registrou queda de 17 dólares, com 2.041 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 11 dólares, com 2.038 dólares por tonelada.
Café na ICE tem novas perdas e ganhos da semana se esvaem
O contrato futuro de arábica de maio tinha há pouco, na ICE Futures US, queda de 400 pontos, com 178,00 centavos de dólar por libra peso, depois de bater na mínima de 177,00 centavos. O julho tinha, há instantes, desvalorização de 395 pontos. De acordo com analistas internacionais, o dia é marcado por novas liquidações, que fazem com que as correções observadas ao longo da última terça-feira perdessem totalmente o efeito. O mercado rapidamente voltou a "freqüentar" os mesmos níveis de baixa que eram observados no final de semana passada. Os analistas ressaltaram que os bears (baixistas) continuam a se mostrar extremamente ativos e não tiveram maiores dificuldades em forçar as cotações para baixo. Com a retomada do padrão abaixo do nível de 180,00 centavos, os operadores trabalham com a perspectiva de que, no curto prazo, um nível abaixo dos 175,00 centavos possa ser restado. O cenário externo também colabora com o mau humor do café. Os temores com a crise na Europa e com o cenário recessivo da economia internacional continuam a fazer com que alguns players prefiram deixar os mercados de risco e se refugiar em segmentos mais seguros. Nesta quinta, as bolsas de valores dos Estados Unidos voltam a ter perdas consideráveis, com o índice CRB recuando mais de 1%, puxado pela negatividade do petróleo, café, entre outros produtos. "Efetivamente, os baixistas estão com uma força considerável. Conseguiram facilmente fazer com que os avanços recentes fossem anulados. O mercado deve começar a assumir um caráter mais 'climático' nas próximas semanas, mas, até lá, a tendência é de que os vendedores continuem no comando", disse um trader. As exportações de café do Brasil em março, até o dia 27, totalizaram 1.581.586 sacas de café, alta de 4,54% em relação às 1.512.795 sacas sacas registradas no mesmo período de fevereiro, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 183,25, 183,50, 184,00, 184,50, 184,90-185,00, 185,50, 185,70, 186,00, 186,50, 187,00, 187,50, 188,00, 188,50, 189,00, 189,50 e 189,90-190,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 177,00, 176,50, 176,00, 175,50, 175,10-175,00, 174,50, 174,00, 173,50, 173,00, 172,50, 172,00, 171,50 e 171,00 centavos por libra.
Café na ICE não sustenta ganhos e volta a ter dia de pressão
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta quarta-feira com quedas consideráveis, que fizeram com que a maior parte das altas conquistadas ao longo da sessão anterior se esvaíssem. A correção iniciada na terça-feira efetivamente não teve continuidade. Após uma abertura com altas mínimas, o mercado passou a sofrer com a ação dos baixistas. O sentimento negativo foi ampliado com o comportamento desfavorável das bolsas de valores internacionais e de outras commodities, sendo que, na segunda metade do dia, as perdas se ampliaram ainda mais. Apesar das baixas consideráveis, a posição maio, ao longo de todo o dia conseguiu se manter dentro do intervalo de 180,00 centavos. O mercado vinha dando demonstrações de estar sobrevendido, assim, uma correção básica, como a da sessão anterior, era esperada, sendo que, no entanto, o "contra-ataque" dos baixistas, que demonstram contar com significativa força ainda foi imediato. Um operador sustentou que as coberturas de posição short não conseguiram ter continuidade e, diante dessa fraqueza do mercado em buscar uma continuidade do viés de correção, o que se verificou foi uma nova tentativa de pressão sobre os preços. O mercado externo teve um dia de quedas para as bolsas de valores e para as matérias-primas em geral, com alta para o dólar. Dados sobre uma produção industrial menos consistente da China e os dados dos Estados Unidos sobre o indicador de novas encomendas de bens duráveis, que subiu 2,2%, menos que o esperado em fevereiro foram fatores relatados como causadores do negativismo nesses segmentos. Fundamentalmente, o mercado mantém-se estável, com a maioria das notícias mais relevantes das últimas semanas já tendo sido devidamente precificadas. No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve queda de 535 pontos com 182,00 centavos, sendo a máxima em 187,85 e a mínima em 181,25 centavos por libra, com o julho tendo desvalorização de 515 pontos, com a libra a 184,70 centavos, sendo a máxima em 190,25 e a mínima em 184,00 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou queda de 1 dólar, com 2.058 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 2 dólares, com 2.049 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por uma "interrupção brusca" do bom comportamento registrado na terça-feira. Num movimento reverso, várias ações de venda foram observadas e alguns stops acionados, culminando em um novo dia de perdas, com o maio chegando a atingir o patamar de 181,00 centavos. "É um quadro complexo e novamente verificamos os baixistas se adiantarem e apresentaram novas vendas. Alguns operadores trabalham com a perspectiva de que o mercado tem espaço para cair ainda mais. Por outro lado, devemos ficar atentos com o maior apetite de compras dos comerciais e também com a chegada da temporada de frio no Brasil e de chuvas na Colômbia, fatores que podem conter as quedas e até dar algum ânimo para os bulls (altistas)", disse um trader. As remessas internacionais de café do Vietnã tiveram recuo de 1% em março, segundo o Ministério da Indústria e Comércio local. Os embarques do grão no período chegaram a 200 mil toneladas métricas. Em termos de receita, no mês, essas exportações significaram uma alta de 0,2%, com 417 milhões de dólares. As exportações de café do Brasil em março, até o dia 27, totalizaram 1.581.586 sacas de café, alta de 4,54% em relação às 1.512.795 sacas registradas no mesmo período de fevereiro, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 1.826 em 1.545.076 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 25.303 lotes, com as opções tendo 1.721 calls e 265 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 187,85, 188,00, 188,50, 189,00, 189,50, 189,90-190,00, 190,50, 191,00, 191,50, 192,00, 192,50 e 193,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 181,25, 181,00, 180,50, 180,10-180,00, 179,50, 179,00, 178,00, 177,50, 177,00, 176,50, 176,00, 175,50, 175,10-175,00 e 174,50 centavos por libra.
Produção crê em preços sustentados com estocagem de 12 a 15 milhões de sacas
O elo da produção da cadeia café está batalhando para conseguir por em prática um programa que garanta a estocagem de 12 a 15 milhões de sacas da safra nova de café 2012, e com esse ordenamento da oferta garantir uma melhor sustentação das cotações do grão, que vem caindo neste ano. Para o presidente da Comissão do Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Breno Pereira de Mesquita, o "café pode se sustentar, através de um esforço para junto ao setor privado incrementar os financiamentos de estocagem". Para Breno de Mesquita, os fundamentos de mercado são positivos. O problema é que o mercado "não trabalha com fatos, mas com versões", afirmou. Ele admite que a safra será muito boa, mas os financiamentos do governo e do setor privado deverão estar presentes na hora certa e o cafeicultor terá fôlego para dosar a oferta. Com os recursos do Funcafé disponíveis na hora certa ao produtor, Breno Mesquita acredita que as cotações possam ser sustentadas, se evitando tombos ainda maiores nos preços internacionais na entrada de safra. Isso vai depender da rapidez da liberação dos recursos do Funcafé, que se chegarem tarde vão contribuir para dar maior tranquilidade ao produtor num momento de elevação dos custos com a colheita.
Assinar:
Postagens (Atom)