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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Market International Coffee

Colombians, UGQ, sold FOB, for Mar. shipment at 28¢ over May “C,” and were offered FOB, for May/June shipment from 30¢ over July “C.” Colombian supremos, screen 17/18, were offered FOB, for Mar. shipment from 33¢ over May “C.” Santos 2s, screen 17/18, fine cup, were offered FOB for Feb. shipment from 9¢ over Mar. “C,” were offered FOB, for Mar. through June equal shipment from 10¢ over the relevant months “C,” and were offered FOB for Aug. through Dec. equal shipment from 6¢ under the relevant months “C.” Santos 3/4s were offered FOB for Feb. shipment from 5¢ to 7¢ under Mar. “C,” were offered FOB, for Mar. through June equal shipment from 8¢ under the relevant months “C,” and were offered FOB, for Aug. through Dec. equal shipment from 15¢ under the relevant months “C.” Brazil conillon robustas, 5/6s, screen 13, were offered FOB for Feb. shipment from 52¢ to 54¢ over Mar. London. Prime Mexicans were offered FOB Laredo for Jan./Feb. crossing from 5¢ over Mar. “C.” Prime Mexicans, were offered FOB Veracruz for Feb. through June equal shipment from 2¢ to 3¢ over the relevant months “C.” High grown Mexicans, European preparation, were offered FOB Veracruz for Feb./Mar/Apr. equal shipment from 11¢ over the relevant months “C.” Prime Guatemalas were offered FOB, per 46 kilos, for Feb. through May equal shipment from $6 over the relevant months “C.” Hard bean Guatemalas, European preparation, were offered FOB for Feb. through May equal shipment from $13 to $15 over, per 46 kilos, the relevant months “C,” and strictly hard beans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Feb. through May equal shipment from $19 over the relevant months “C.” Hard bean Costa Ricas, European preparation, were offered FOB for Feb. through May equal shipment from $22 over, per 46 kilos, the relevant months “C.” Strictly hard bean Costa Ricas, European preparation, were offered FOB for Feb. through May equal shipment from $30 to $32 over, per 46 kilos, the relevant months “C.” Central standard Salvadors were offered FOB per 46 kilos, for Feb./Mar./Apr. equal shipment from $4 over the relevant months “C.” High grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for Feb. through May equal shipment from $6 to $7 per 46 kilos, over the relevant months “C.” Strictly high grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for Feb. through May equal shipment from $11 over, per 46 kilos, the relevant months “C.” Strictly high grown Nicaraguas, European preparation, for Feb. through May equal shipment were offered FOB from $15 over the relevant months “C.” High grown Hondurans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Feb./Mar./Apr. equal shipment from $1 to $2 over the relevant months “C.” Strictly high grown Hondurans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Feb./Mar./Apr. equal shipment from $6 over the relevant months “C.” Uganda robustas, screen 15, were offered exdock for Feb. shipment from 28¢ over Mar. London. Vietnam robustas, grade 1, were offered exdock for Feb. shipment from 25¢ over Mar. London. Vietnam robustas, grade 2, were offered exdock for Feb. shipment from 22¢ to 23¢ over Mar. London. Indonesian robustas, grade 4, 80 defects, were offered exdock for Feb. shipment from 26¢ to 27¢ over Mar. London.

CENÁRIO MACROECONÔMICO: FINANÇAS E COMMODITIES

CENÁRIO MACROECONÔMICO: FINANÇAS E COMMODITIES
 A política monetária norte-americana tem ditado o tom dos mercados globais. Com juros baixos por mais tempo e com a possibilidade aberta de um novo programa de afrouxamento quantitativo, espera-se enfraquecimento do dólar e recuperação de preços de ativos, como bolsas e commodities. Este movimento vem sendo reforçado com a redução dos riscos de curto prazo na Europa, como indicam os níveis mais baixos de volatilidade global, valorizando a moeda européia.Os impactos sobre os mercados locais são relevantes. Ganha força a tese de um BRL mais apreciado e, ao mesmo tempo, permite uma pressão baixista nos juros. A força de queda nos juros só não é mais forte por conta da preocupação com o comportamento das commodities.A agenda econômica hoje traz novos dados de mercado imobiliário nos Estados Unidos (venda de casas novas) e a divulgação do Leading indicator de dezembro. Os dados tendem a ser neutros e a reforçar o bom humor dos mercados. No Brasil, o destaque foi a divulgação da ata do Copom. O documento foi absolutamente explicita em indicar espaço para novos cortes da taxa de juros. Mesmo com riscos de retomada do crescimento ao longo do ano, o Banco Central entende que o quadro externo, a política fiscal e mudanças estruturais na taxa de juros neutra abrem espaço para juros de 1 dígito. A partir do comunicado, mudamos nosso cenário de juros para 9,50%. Embora pareça provável que o ritmo de corte continue o mesmo na reunião de março, não descartamos a hipótese de um ritmo menor a partir daí. PetróleoOs preços mostram relativa fraqueza, operando abaixo de 101.00. Um novo cenário de alta só se confirma com preços acima de 102.00. No curto prazo, o suporte relevante (média de 200 dias) está em 96.50. BoiCom preços acima de 99.00, a tendência dos preços segue sendo de alta. O intervalo de variação de curto prazo deve ficar entre 98.50/100.00. MilhoOs preços continuam mostrando tendência de alta enquanto acima de 28.00 e podem buscar o limite superior de curto prazo em 29.00. Volta a ganhar dinâmica negativa se confirmar preços abaixo de 27.80. CaféA tendência se definiu e ficou claramente negativa. Com preços abaixo de 220.00 pode buscar o suporte de 216.50. A resistência está em 225.50, definindo como limite de alta. SojaA tendência de alta se mantém com preços acima de 1.200 e pode buscar nível de 1.235. O suporte continua em 1.190. 

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

As operações no mercado cafeeiro


As operações no mercado cafeeiro finalizaram a terça-feira com valorização. 
Em N.Y. a posição março variou entre a mínima de -1,90 e máxima de +1,85 pontos, fechando com +1,00 pts.
O dólar encerrou a sessão de hoje com ganho de 0,34% cotado a R$ 1,7550. De acordo com operadores de mercado, o fluxo cambial hoje foi negativo e contribuiu para a subida do dólar juntamente com a retomada de preocupações com um possível default da Grécia. Permanece a cautela em relação à crise na zona do euro, sobretudo o impasse na reestruturação da dívida da Grécia. O mercado também está ciente do aviso do Ministério da Fazenda de que não vai permitir a valorização do real. Mais cedo, o Banco Central informou que neste mês até o dia 20 os bancos estão comprados em dólar no mercado à vista em US$ 4,840 bilhões, ante uma posição vendida no fim de dezembro de US$ 1,583 bilhão.

No mercado externo, as negociações entre o governo grego e os credores privados emperraram, ressurgindo os temores de um default da Grécia. O comissário para Assuntos Econômicos e Monetários da União Europeia, Olli Rehn, disse hoje que os partidos políticos da Grécia precisam fornecer compromissos claros, antes de um segundo pacote de ajuda ser oferecido ao país. Segundo ele, os líderes políticos gregos precisarão de mais uma ou duas semanas para discutir o assunto. A agência Standard & Poor`s disse também que a Grécia deve declarar um calote e ser rebaixada para a categoria "selective default" ainda este semestre.
O consumo de café no Brasil cresceu 3,11% em 2011 em relação ao ano anterior, para 19,72 milhões de sacas, mas ficou abaixo das expectativas iniciais da  indústria, que eram de aumento de 4% a 5% no ano. O aumento do consumo de produtos concorrentes no café da manhã pode ser uma das justificativas para o desempenho aquém do esperado, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).

De acordo com a Abic, o café tem forte presença no consumo doméstico, com penetração de 95%, mas esse índice se manteve estável no ano passado. Outros produtos, porém, cresceram acima de 20%, como foi o caso do suco pronto (24%) e das bebidas à base de soja (29%). O presidente da Abic, Américo Sato, considera que o café pode manter e até elevar presença por meio da qualidade, produtos diferenciados e certificados. "O consumidor começa a constatar  que existem cafés de diferentes qualidades, com atributos próprios. Também é preciso educar o consumidor sobre os benefícios do café, que é uma bebida saudável", afirmou Sato, durante entrevista para divulgar os resultados do setor em 2011.  

Com relação ao reajuste de preço ao consumidor para acompanhar o aumento da cotação do grão no mercado internacional, o presidente da Abic afirmou que "não devemos ter grandes aumentos este ano porque a produção deve ser grande". A safra brasileira em 2012 está estimada em recorde de 48,97 milhões e 52,27 milhões de sacas.  Apesar da grande safra brasileira, outros países produtores, principalmente da América Central, e a Colômbia, têm enfrentado problemas climáticos, como excesso de chuvas, que vêm comprometendo a produção nos últimos anos. "A perda de produção de café arábica em países importantes, com redução de estoques mundiais e no Brasil, junto com consumo mundial crescente, irá pressionar os preços da matéria-prima, especialmente no prim eiro trimestre do ano", comentou Sato, em comunicado da Abic. "A tendência é de alta nas cotações, mas não se sabe quanto", afirmou.

A indústria de café estima que o preço da matéria-prima subiu cerca de 70% nos últimos cinco anos. No período, a indústria teria repassado, no máximo, 20%. "Não se consegue fazer o repasse imediato", disse Sato, em grande parte por causa da negociação com as redes de varejo. A meta da Abic para o consumo interno é  alcançar 21 milhões de sacas em 2013. Ultrapassar os Estados Unidos, que atualmente consomem cerca de 23 milhões de sacas, deixou de ser objetivo imediato. Segundo o diretor executivo da Abic, Nathan Herszkowicz, isso vai ocorrer naturalmente. "Um dia passaremos à frente", garantiu.

O consumo per capita de café no Brasil ficou em 6,1 quilos de grão cru em 2011, o equivalente a 4,88 quilos de café torrado e moído. Esses números equivalem a 82 litros da bebida por habitante, por ano, um crescimento de 1,45% ante 2010. O consumo per capita de 4,88 quilos de café torrado e moído supera o recorde 1965, de 4,72 kg/habitante/ano, e é maior que o da Itália, França e Estados Unidos. A demanda do brasileiro, contudo, ainda está longe dos primeiros colocados no ranking, Noruega, Finlândia e Dinamarca, onde se consome quase 13 quilos de torrado e moído/habitante/ano.

Market International Coffee

Colombians, UGQ, were offered FOB, for Feb. through June equal shipment from 27¢ to 30¢ over the relevant months “C.” Colombian supremos, screen 17/18, were offered FOB, for Feb. through June equal shipment from 32¢ to 33¢ over the relevant months “C.” Santos 2s, screen 17/18, fine cup, were offered FOB for Feb. shipment from 7¢ over Mar. “C,” were offered FOB, for Mar. through June equal shipment from 8¢ over the relevant months “C,” and were offered FOB for Aug. through Dec. equal shipment from 7¢ under the relevant months “C.” Santos 3/4s were offered FOB for Feb. shipment from 6¢ to 8¢ under Mar. “C,” were offered FOB, for Mar. through June equal shipment from 10¢ under the relevant months “C,” and were offered FOB, for Aug. through Dec. equal shipment from 16¢ under the relevant months “C.” Brazil conillon robustas, 5/6s, screen 13, were offered FOB for Feb. shipment from 50¢ to 53¢ over Mar. London. Prime Mexicans were offered FOB Laredo for Jan./Feb. crossing from 4¢ over Mar. “C.” Prime Mexicans, were offered FOB Veracruz for Feb. through June equal shipment from 2¢ over the relevant months “C.” Extra prime Mexicans, were offered FOB Veracruz for Feb./Mar./Apr. equal shipment from 6¢ over the relevant months “C.” High grown Mexicans, European preparation, were offered FOB Veracruz for Feb./Mar/Apr. equal shipment from 10¢ to 11¢ over the relevant months “C.” Prime Guatemalas were offered FOB, per 46 kilos, for Feb. through May equal shipment from $6 over the relevant months “C.” Extra Prime Guatemalas, were offered FOB, per 46 kilos, for Feb./Mar./Apr. equal shipment from $9 over the relevant months “C.” Hard bean Guatemalas, European preparation, were offered FOB for Feb. through May equal shipment from $13 over, per 46 kilos, the relevant months “C,” and strictly hard beans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Feb. through May equal shipment from $19 over the relevant months “C.” Hard bean Costa Ricas, European preparation, were offered FOB for Feb. through May equal shipment from $22 over, per 46 kilos, the relevant months “C.” Strictly hard bean Costa Ricas, European preparation, were offered FOB for Feb. through May equal shipment from $31 over, per 46 kilos, the relevant months “C.” Central standard Salvadors were offered FOB per 46 kilos, for Feb./Mar./Apr. equal shipment from $4 over the relevant months “C.” High grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for Feb./Mar./Apr. equal shipment from $6 to $7 per 46 kilos, over the relevant months “C.” Strictly high grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for Feb./Mar./Apr. equal shipment from $11 over, per 46 kilos, the relevant months “C.” High grown Hondurans, EP, were offered FOB, per 46 kilos, for Feb./Mar./Apr. equal shipment from $1 to $2 over the relevant months “C.” Strictly high grown Hondurans, EP, were offered FOB, per 46 kilos, for Feb./Mar./Apr. equal shipment from $5 over the relevant months “C.” Uganda robustas, screen 15, were offered exdock for Feb. shipment from 28¢ over Mar. London. Vietnam robustas, grade 1, were offered exdock for Feb. shipment from 24¢ over Mar. London. Vietnam robustas, grade 2, were offered exdock for Feb. shipment from 22¢ over Mar. London. Indonesian robustas, grade 4, 80 defects, were offered exdock for Feb. shipment from 26¢ over Mar. London.

sábado, 21 de janeiro de 2012

A Geada na Flórida1

A Geada na Flórida1


Não deveria se inserir no rol dos valores humanos sentir satisfação com a desgraça alheia. Mas foi assim que se comportaram os citricultores paulistas a cada anúncio de forte geada no cinturão citricultor da Flórida. Casualmente, tais distúrbios climáticos ocorriam, justamente, quando em São Paulo se esperavam safras recordes. Os anos 80 foram particularmente favoráveis para a geração de riquezas aos citricultores. Foi também nessa década que o complexo agroindustrial vinculado ao produto se estruturou e ganhou musculatura, inclusive, para ombrear os gigantes globais desse segmento.
Essa digressão parece se aplicar ao agronegócio Cafés do Brasil nesse princípio de década. O segundo colapso econômico-financeiro mundial e suas, aparentemente positivas, repercussões sobre o market-share do país no suprimento mundial da commodity.
Com a recente divulgação do balanço das exportações de café contemplando os doze meses de 2012, tornou-se possível estabelecer algumas inferências que podem conferir ao agronegócio Cafés do Brasil as mesmas bases que, nos anos 80, fizeram a pujança da citricultura.
O segundo semestre de 2010 e ao longo de 2011, o noticiário internacional foi pautado pelo segundo tropeço econômico-financeiro com incidência entre alguns países centrais como: EUA, Japão e Itália, outros mais periféricos como: Espanha, Grécia, Portugal e Irlanda. Todavia, a averiguação dos resultados das exportações de Cafés do Brasil para esses países, sugere resultados surpreendentes.
O valor das exportações totais de Cafés do Brasil para a União Européia (UE), um dos pólos do segundo colapso econômico, que em 2010 totalizaram US$2,959 bilhões exibiram o expressivo salto para RS$4,489 bilhões, ou seja, incremento de US$1,530 bilhão no valor das exportações para o bloco econômico (Tabela 1). A escalada das cotações explica a expansão das receitas cambiais.
Em termos de quantidade exportada, a UE absorveu, em 2011, 16.475.391 sacas de café em equivalente verde, total ligeiramente inferior às 17.042.104 sacas exportadas em 2010. Há que se reconhecer que o mercado para os Cafés do Brasil encolheu.
Na análise das exportações por país de destino, foram embarcados para o conjunto dos países Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha, 4.236.090 sacas e 4.072.797 sacas em 2010 e 2011, respectivamente2. Tal redução é pouco expressiva tanto mediante a profundidade da crise econômica enfrentada por esses países como decorrente do arrefecimento natural da demanda em razão dos altos preços praticados para o produto. O desembolso desse grupo de países, entretanto, saltou de US$729 milhões em 2010 para US$1.110 em 2011. No mercado de café cabe então perguntar: CRISE, QUE CRISE?
O resultado realmente surpreendente surge agora. O mercado alemão, tradicionalmente um dos mais importantes para os exportadores e traders brasileiros encolheu em 2011. Justamente no país menos assolado pela crise em âmbito da UE, foi aquele que mais reduziu suas importações de Cafés do Brasil. Em 2010 os embarques para o mercado alemão somaram 6.422.832 sacas em equivalente verde apurando-se o valor de US$1,122 bilhão. No ano que se encerrou, as exportações somaram 6.201.171 sacas, contabilizando o valor de US$1,695 bilhão. O balanço das estatísticas revela que houve declínio de 221.661 sacas na quantidade e expansão de US$573 milhões em termos de valor3. Poderia haver uma explicação plausível para o fenômeno? Arrisco a minha: os bancos alemães são os principais fornecedores de crédito para a indústria e o comércio do continente europeu. Concomitantemente, os traders alemães são os maiores reexportadores de café para demais países do bloco. Temerosos de eventual default de um ou mais países em crise, ocorreu o chamado travamento do crédito interbancário com repercussões sobre o financiamento das aquisições de café por terceiros países.
Todavia, restar sem suprimento de café é uma condição inaceitável para as nações endividadas. Sem crédito, as compras diretas do país produtor surgem como alternativa ao travamento bancário alemão.
Em crise econômica há quase 20 anos, o Japão, em 2011, padeceu com o terremoto seguido de tsunami que devastou regiões de grande concentração industrial, beirando o limite de uma catástrofe nuclear. Pois bem, as quantidades importadas de Cafés do Brasil em 2011, superaram as de 2010 em 261.349 sacas em equivalente verde4 (Tabela 2). As receitas cambiais quase que dobraram. Temos então mais um país em crise em que, porém, os negócios com café prosperam!
Os EUA que embora tenham sido responsáveis pelo primeiro colapso financeiro é aquele com maiores chances de reverter a atual crise no médio prazo. Em 2011, os EUA compraram do Brasil 7.284.365 sacas, enquanto em 2010 suas aquisições foram de 6.601.962 em equivalente verde.
Deve-se reconhecer que em 2011 o houve crescimento nas exportações de conillon que saltaram de 1.168.886sc em 2010 para 2.668.631sc no ano que se encerrou, ou seja, incremento de 1.499.745sc, exibindo forte expansão justamente nos países europeus assolados pela crise5. É negócio envolvendo café, avançando sobre a fatia do arábica, mas o que não deixa de ser negócio com café. A recente escalada das cotações do conillon, que até pouco tempo não haviam acompanhado a observada para o arábica, tenderá a reequilibrar o mercado, fazendo recuperar progressivamente a demanda pelo arábica. Portanto, não há nada que temer.
Essa análise possui mais uma limitação. Se for fato que secou o crédito alemão, de onde proviria os recursos para bancar as importações? Sem a intermediação financeira de crédito e seguro é impossível que a importação tenha sido efetivada. Assim, de onde é que provêm os recursos? Dos Russos? Direto dos importadores? Para poder elucidar esse aspecto precisaríamos investigar cada operação realizada e com que contraparte financeira garantidora. Deixo aqui mais uma pista para os demais investigadores da economia cafeeira tentar elucidar.



Os prognósticos mais recentes apontam para uma crise econômico-financeira de longa duração. Pelos casos analisados, crise nos países centrais e periféricos favoreceu o agronegócio Cafés do Brasil. Obviamente a escassez de oferta dos lavados e a explosão em suas cotações, concorreram para uma maior procura pelo produto brasileiro. Todavia, também houve um trabalho consistente de melhoria da qualidade e da reputação de nosso café com maior aproximação dos importadores junto às organizações dos cafeicultores dos diversos cinturões do país.



Há imenso padecimento em diversos cantos do globo. Isso não traz grandeza a ninguém. Mas se o mundo quer mais café que seja do Brasil. Nossa mais correta postura é PRODUZI-LO! Uma parte da resposta para esse colapso econômico virá dos bons negócios que venham a ocorrer com o café e é disso que a economia mundial necessita. Quem poderá garantir que não estamos vivenciando um capítulo crucial da consolidação do complexo agroindustrial do café assim como ocorreu com o citrícola, que um quarto de século depois de seu impulso inicial, galgou à liderança mundial. Desiderato; pode ser. Ao alcance do cafeicultor brasileiro; de suas organizações produtivas; da pesquisa; das políticas públicas; das estruturas de financiamento; da indústria, da exportação, enfim de todo o agronegócio encontra-se: PRODUZIR MAIS E MELHOR!







1 Esse artigo contou com o prestimoso apoio do técnico Eduardo Heron Santos pertencente ao quadro do CECAFE.



2 Das quais, aproximadamente, 104 mil sacas somente na Itália.



3 A hipótese formulada somente pode ser definitivamente comprovada por meio de levantamento das importações de todas origens por parte da Alemanha. Aumento das importações de lavados não é crível, tendo em vista a elevada escassez do tipo e as cotações que alcançaram. Sobra o Vietnã como um possível exportador que tenha incrementado os embarques para a Alemanha. Fica aqui a pista para outros investigadores explorarem o assunto.



4 Diferença entre 2.582.306 sc contabilizadas em 2011 e 2.320.957 sc em 2010.



5 Com exceção de Portugal, todos os demais relacionados nessa análise tiveram queda nas importações de arábica.
CELSO LUIS RODRIGUES VEGRO
Eng.Agr., MS em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
Pesquisador Científico do Instituto de Economia Agrícola
celvegro@iea.sp.gov.br
OIC: consumo mundial de café manterá taxa de crescimento de 1,5% em 2012


O consumo mundial de café não será prejudicado pela desaceleração de importantes economias e manterá uma taxa de crescimento anual de 1,5% em 2012, de acordo com a Organização Internacional de Café (OIC). "Nós vimos o café muito resistente à atual crise", informou Robério Oliveira Silva, diretor executivo da OIC durante um festival internacional do produto. Segundo ele, o consumo do grão subiu para 136,5 milhões a 137 milhões de toneladas em 2011, ante 135 milhões de sacas em 2010.
A produção também deve aumentar na temporada que começará em 1º de abril, afirmou Silva, na comparação com 132,4 milhões de sacas em 2011/12, devido à safra melhor no Brasil. Silva não forneceu projeções específicas para 2012/13, mas descartou os temores de que a produção pode criar um descompasso entre a oferta e a demanda. "O que o mundo estava esperando é que o Brasil criará um desequilibro na relação de oferta e demanda. Isso não vai acontecer, uma vez que não haverá uma colheita tão grande", disse ele.
A produção brasileira deve crescer para 50,6 milhões de sacas em 2012/13, acima das 43,5 milhões de sacas vistas em 2011/12. Do total, quase 33 milhões de sacas devem ser exportadas no próximo ano comercial. Mas o nível dos estoques mundiais não deve subir acentuadamente em 2012/13 por causa da safra melhor esperada para o Brasil, explicou Silva.

"Eles, o Brasil, virão ao mercado com uma safra que fica absolutamente dentro das necessidades do mercado", informou o executivo da OIC. "Eu discordo totalmente das visões sobre um salto forte dos estoques, ainda que o mercado venha dizendo isso há algum tempo."
Silva prevê um "crescimento fenomenal" da demanda por café no longo prazo. "Estamos tendo um impulso muito bom de países produtores e mercados emergentes. A Índia, por exemplo, está vindo ao mercado com força."
O consumo do grão no país sul asiático se proliferou na última década com a entrada de cafeterias de marca até mesmo em pequenas cidades. Segundo Anil K. Bhandari, presidente do India Coffee Trust, a Índia pode se tornar um importador nos próximos cinco anos. Com informações são da Dow Jones.



As informações são da Agência Estado
OIC: Consumo mundial fica entre 136,5 milhões a 137 milhões de sacas em 2011


O consumo mundial de café não será prejudicado pela desaceleração de importantes economias e manterá uma taxa de crescimento anual de 1,5% em 2012, de acordo com a Organização Internacional de Café (OIC). – Nós vimos o café muito resistente à atual crise –, informou Robério Oliveira Silva, diretor executivo da OIC durante um festival internacional do produto.
Segundo Silva, o consumo do grão subiu para 136,5 milhões a 137 milhões de sacas em 2011, ante 135 milhões de sacas em 2010. Para ele, a produção também deve aumentar na temporada em comparação com 132,4 milhões de sacas em 2011/12, devido à safra melhor no Brasil. Silva não forneceu projeções específicas para 2012/13, mas descartou os temores de que a produção pode criar um descompasso entre a oferta e a demanda. – O que o mundo estava esperando é que o Brasil criasse um desequilibro na relação de oferta e demanda.
Isso não vai acontecer, uma vez que não haverá uma colheita tão grande –, disse ele. A produção brasileira deve crescer para 50,6 milhões de sacas em 2012/13, acima das 43,5 milhões de sacas vistas em 2011/12. Do total, quase 33 milhões de sacas devem ser exportadas no próximo ano comercial. Mas o nível dos estoques mundiais não deve subir acentuadamente em 2012/13 por causa da safra melhor esperada para o Brasil. Silva prevê um “crescimento fenomenal” da demanda por café no longo prazo, por conta do impulso de países produtores e mercados emergentes.
A Índia é um exemplo de forte mercado. O consumo do grão no país sul asiático se proliferou na última década com a entrada de cafeterias de marca até mesmo em pequenas cidades. Segundo Anil K. Bhandari, presidente do India Coffee Trust, a Índia pode se tornar um importador nos próximos cinco anos.

Fonte: AgnoCafe // Café da Terra

América latina: exportação de café arábica lavado cai na safra 2011/12

América latina: exportação de café arábica lavado cai na safra 2011/12


As exportações de café arábica lavado da América Latina durante os três primeiros meses da temporada 2011/12 recuaram 0,4% em relação ao ano passado, totalizando 5,41 milhões de sacas, de acordo com a Associação de Café Guatemalteca.
Tanto Nicarágua quanto El Salvador registraram declínios expressivos nas exportações, de 38% e 25%, respectivamente, no período de outubro a dezembro ante o mesmo intervalo da temporada anterior. A Nicarágua exportou 111,14 mil sacas, enquanto El Salvador embarcou 134,76 mil sacas.
A Colômbia, maior produtor mundial de arábica lavado, observou uma queda de 13% nas exportações, totalizando 2,23 milhões de sacas. Os embarques do Peru e da República Dominicana também caíram.
Honduras e México compensaram parcialmente as vendas do bloco, com aumento de 51% e 52%, respectivamente, para 566,25 mil sacas e 512,03 mil sacas. As exportações da Costa Rica aumentaram 17% e as da Guatemala subiram 13%.
Em dezembro, as exportações recuaram 9% no ano, totalizando 2,18 milhões de sacas, com declínios na Colômbia, em El Salvador, na Guatemala, na Nicarágua e na República Dominicana. O ciclo do café começou em outubro e vai até setembro deste ano. As informações são da Dow Jones.


Fonte: Agência Estado // CCCMG

Café: ABIC divulga desempenho do setor em 2011 na terça-feira

Café: ABIC divulga desempenho do setor em 2011 na terça-feira
A ABIC – Associação Brasileira da Indústria de Café divulgará os resultados do setor em 2011 e as perspectivas para os próximos anos, na próxima terça-feira (24), durante café da manhã a ser realizado no Sindicafé – São Paulo. Na ocasião, a entidade também fará a entrega dos prêmios às empresas que tiveram seus produtos melhor avaliados, em 2011, no PQC – Programa de Qualidade do Café, nas categorias Tradicional, Superior e Gourmet.
Lançado em 2004, o PQC tem auxiliado as empresas a diferenciarem suas marcas, o que tem influenciado positivamente no crescimento do mercado interno, dada a melhoria contínua da qualidade do café à disposição dos consumidores de todas as classes e rendas. Os melhores cafés do PQC em 2011 são produzidos por duas indústrias paulistas e uma mineira. Na categoria Melhor Gourmet, o vencedor foi o Café Morro Grande Expresso, produzido pela Torrefação Noivacolinenses, de Piracicaba (SP). Na categoria Melhor Superior, o vencedor foi o Café do Produtor, da indústria mineira Prata dos Santos, de Uberaba. E o Melhor Tradicional foi o Café Serra da Grama Intenso, produzido pela torrefadora Café Serra da Grama, de São Sebastião da Grama (SP).
Durante o evento, esses melhores cafés serão servidos em três tipos de preparo: filtrado, extraído da máquina de ‘espresso’ e feito na prensa francesa. Participam do encontro, marcado para as 9h30, o presidente da ABIC, Américo Sato, os conselheiros da entidade, diretores das empresas premiadas, representantes do varejo, supermercadistas e imprensa.
SERVIÇO

Café: ABIC DIVULGA O DESEMPENHO DO SETOR EM 2011

PREMIAÇÃO: OS MELHORES DO PQC – PROGRAMA DE QUALIDADE DO CAFÉ

Data: 24/01/2012 – 9h30

Local: Sindicafé – São Paulo

Endereço: Praça Dom José Gaspar 30 – 21º andar – Centro – São Paulo/SP (esquina da Avenida São Luis com a Rua da Consolação)

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

international market coffee

 Colombians, UGQ, were offered FOB, for Feb./Mar. shipment from 26¢ to 28¢ over the relevant months “C.” Colombian supremos, screen 17/18, were offered FOB, for Feb./Mar. shipment from 30¢ to 33¢ over the relevant months “C.” Santos 2s, screen 17/18, fine cup, were offered FOB for Feb. shipment from 9¢ over Mar. “C.” Santos 3/4s were offered FOB for Feb. shipment from 10¢ under Mar. “C,” and were offered FOB, for Mar. through June equal shipment from 13¢ under the relevant months “C.” Brazil conillon robustas, 5/6s, screen 13, were offered FOB for Feb. shipment from 50¢ to 52¢ over Mar. London. Prime Mexicans were offered FOB Laredo for Jan./Feb. crossing from 4¢ to 5¢ over Mar. “C.” Prime Mexicans, were offered FOB Veracruz for Feb. through June equal shipment from 2¢ to 3¢ over the relevant months “C.” Extra prime Mexicans, were offered FOB Veracruz for Feb. through /June equal shipment from 6¢ over the relevant months “C.” High grown Mexicans, European preparation, were offered FOB Veracruz for Feb. through June equal shipment from 9¢ to 10¢ over the relevant months “C.” Prime Guatemalas were offered FOB, per 46 kilos, for Feb. through May equal shipment from $6 over the relevant months “C.” Extra Prime Guatemalas, were offered FOB, per 46 kilos, for Feb./Mar./Apr. equal shipment from $9 to $10 over the relevant months “C.” Hard bean Guatemalas, European preparation, were offered FOB for Feb. through May equal shipment from $12 to $14 over, per 46 kilos, the relevant months “C,” and strictly hard beans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Feb. through May equal shipment from $19 to $20 over the relevant months “C.” Hard bean Costa Ricas, European preparation, were offered FOB for Feb. through May equal shipment from $21 to $22 over, per 46 kilos, the relevant months “C.” Strictly hard bean Costa Ricas, European preparation, were offered FOB for Feb. through May equal shipment from $28 to $31 over, per 46 kilos, the relevant months “C.” Central standard Salvadors were offered FOB per 46 kilos, for Feb./Mar./Apr. equal shipment from $4 over the relevant months “C.” High grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for Feb./Mar./Apr. equal shipment from $8 to $9 per 46 kilos, over the relevant months “C.” Strictly high grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for Feb. through May equal shipment from $12 to $13 over, per 46 kilos, the relevant months “C.” High grown Hondurans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Feb./Mar./Apr. equal shipment from $2 over the relevant months “C.” Strictly high grown Hondurans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Feb./Mar./Apr. equal shipment from $5 to $6 over the relevant months “C.” Uganda robustas, screen 15, were offered exdock for Feb. shipment from 28¢ over Mar. London. Vietnam robustas, grade 1, were offered exdock for Feb. shipment from 25¢ over Mar. London. Vietnam robustas, grade 2, were offered exdock for Feb. shipment from 23¢ over Mar. London. Indonesian robustas, grade 4, 80 defects, were offered exdock for Feb. shipment from 27¢ over Mar. London.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Coffee Crop in Colombia Shrinks to Lowest Level Since 1976


Jan. 17 (Bloomberg) -- Coffee production in Colombia, the world’s second-largest supplier of arabica beans, shrank to a 35-year low after excess rainfall, diseases and a lack of sunshine curbed output.
The harvest tumbled 12 percent to 7.809 million bags in 2011, the lowest level since 1976, from 8.923 million bags a year earlier, Colombia’s National Federation of Coffee Growers said in a statement yesterday in Bogota. The crop missed the growers’ November target of about 8 million bags of 60 kilograms (132 pounds) each.
Arabica futures futures have rallied 4.7 percent on ICE Futures U.S. in New York since Dec. 16 on reduced supplies from Colombia. Farmers will have a “very hard” time this year increasing production if adverse weather persists, Federation Chief Executive Officer Luis Munoz said in November.
Exports from Colombia declined 1.2 percent to 7.73 million bags in 2011 from 7.82 million bags, according to the statement. Arabica coffee is grown mainly in Latin America and favored for specialty drinks such as those made by Starbucks Corp.
The La Nina weather event that caused flooding and landslides last year has abated this month, Mines Minister Mauricio Cardenas said last week.
The 2011 crop was less than a harvest of 7.812 million bags in 2009, when wet weather led to a 32 percent decline in the crop. Brazil is the largest producer of arabica beans.
--Editors: Thomas Kutty Abraham, Jake Lloyd-Smith
To contact the reporter on this story: Heather Walsh in Bogota at hlwalsh@bloomberg.net
To contact the editor responsible for this story: Dale Crofts at dcrofts@bloomberg.net

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Estrela cadente

Estrela cadente


O mercado de café depois de uma bela reação vindo do fundo, fundo este que deve ser ate a safra nova chegar o fundo do poço, mostra nesta quinta feira dia 12 de janeiro uma figura de correção, o que pode trazer nesta sexta feira esta correção com alvo em 222,50 cents de dólar por libra peso.

Dentro dos tamanhos dos movimentos do mercado, onde já descrevi em um artigo neste espaço que se chamou a “Magia dos Mercados”, tivemos um movimento perfeito, o primeiro movimento que tem o tamanho de 2000 pontos na ICE bolsa de mercadorias de Nova Iorque que saiu de 217,00 tinha como alvo 237,00 foi um pouco acima, não se sustentou e caiu logo após fechando em 233,90.

O mercado deve testar amanha a mínima do dia de hoje que seria 231,85 se romper tem alvos mais para baixo.

O mercado já vem há vários dias dentro de uma consolidação de fundo, esta consolidação tem o intervalo de 220,00 a 250,00, portanto o mercado não mostra a direção e ficamos ainda sem poder dar uma direção para onde isto vai dar.

Depois de fazer um topo acima de $3.00 dólares por libra peso no ano passado o mercado veio fazendo topos e fundos descendentes aonde em vários artigos vieram discriminei os alvos, o mercado realmente veio buscando estes alvos, mas uma variante que também vinha fazendo topos e fundos descendentes mudou a direção e deu sustentação ao mercado, fazendo que o físico não caísse como a bolsa caiu.

Esta variante, o dólar, mudou de direção depois de uma canetada do governo e assumiu uma nova direção onde temos alvos em médio prazo acima de R$2,00, vai continuar a dando sustentação ao mercado.

O lado fundamental do mercado teve mudanças de um ano para cá, onde teremos safras maiores nos seus principais produtores, mas não trará o conforto que a indústria deseja, a florada foi boa, mas o pegamento já não foi tão bom assim, e a safra esperada e desejada pelo mercado acima de 55 milhões de sacas com possibilidade de 60 milhões já e descartada por seus participantes e o mercado pode assumir uma tendência de alta.

A demanda e a produção ainda estão com diferencias muitos justos e o mercado mão pode sofrer com nenhum problema climático que pode trazer um novo topo histórico.

O outono brasileiro e começo do verão trouxeram temperaturas a baixo do normal e o consumo que sazonalmente nesta época tem a tendência de diminuir não houve este ano agravando a oferta.

Produtores capitalizados e de férias, diga se de passagem merecidas, depois de 10 anos de sofrimento, faz com que o começo do ano seje apertado às ofertas, deixando a indústria nacional em área de risco e disputando mercadorias com importadores.

A entre safra começa com boas perspectivas para o mercado, aperto de oferta, chuvas na Colômbia, consumo elevado para época no Brasil, e uma estimativa de safra apesar de maior do que do ano passado não satisfaz o mercado nos deixa confiante para preços para os próximos dias.

Vamos aguardar esta correção técnica que devera acontecer a partir de amanha, se não houver realmente mostrara muita firmeza no mercado, para tomada de decisão, deveremos alcançar os preços do ano passado no mercado físico e temos tudo para romper.

Uma boa semana a todos e que Deus os abençoe

Wagner Pimentel

www.cafezinhocomamigos.blogspot.com

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Estimativa Conab safra 2012

Por Lucia Kassai
    10 de janeiro (Bloomberg) -- A safra de café do Brasil,
maior produtor mundial, deve atingir um recorde este ano com a
entrada das plantações na segunda metade do ciclo de maior
produtividade e com a ocorrência de chuvas, disse hoje a
Companhia Nacional de Abastecimento.
    A estimativa é de que a safra fique entre 49 milhões de
sacas e 52,3 milhões de sacas, o que representa uma elevação em
relação aos 43,5 milhões de sacas colhidos no ano passado, disse
hoje a Conab em comunicado distribuído por e-mail com a primeira
estimativa do órgão ligado ao Ministério da Agricultura para
safra deste ano.
    A produção do grão do tipo arábica deve ficar entre 36,4
milhões de sacas e 39 milhões de sacas, um aumento em relação
aos 32,2 milhões de sacas do ano passado. A produção do robusta,
usado principalmente em café solúvel, deve somar entre 12,6
milhões de sacas e 13,3 milhões de sacas este ano, ante 11,3 do
período anterior.
    Uma saca de café pesa 60 quilos. A colheita de café no País
começa em maio.
    Uma nova estimativa para safra deste ano de café será
divulgada em 10 de maio, segundo o website da Conab.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Mercado - 09/01/2012


Mercado  -  09/01/2012
Qualidade do café tem sido o maior diferencial do mercado atual

  O mercado de café teve um ano de preços consistentes. A libra peso na bolsa de Nova Iorque se manteve, durante todo o período acima dos 200 centavos de dólar. O cenário só não foi mais favorável devido ao nervosismo dos mercados externos, o que afetou as cotações de praticamente todas as matérias-primas. Para José Luiz Burato, da Burato Corretora de Mercadorias, a avaliação do comportamento do café no ano, ainda assim, é positiva. "Podemos dizer que foi um ano bom, de maneira geral, terminou, infelizmente, com algumas quedas, não motivadas até pelo próprio mercado de café, que ainda tem perspectivas positivas, pelo fato de a produção e o consumo estarem bastante equilibrados. Não temos excesso de oferta, pelo contrário, acho até que o mercado está mais procurado. Com isso, temos boas perspectivas de manutenção e até alta para os preços. Infelizmente, no final do ano passado tivemos muitas notícias sobre a crise na Europa, muitos problemas em alguns países consumidores, e isso fez com que as bolsas, não só de café como de vários outros produtos, elas tivessem um recuo até significativo e o café não passou isento disso", sustentou. José Luiz Burato acredita que no curto prazo é possível uma recuperação das cotações que, no entanto, pode ser contida caso se mantenha o quadro negativo dos mercados externos. A partir de maio, o Brasil começa a colocar no mercado a sua nova safra que, ao contrário do esperado anteriormente, não será recorde e isso também deverá ter uma "leitura" específica pelos mercados. "Não devemos, porém, ficar esperando preços muito altos, como R$ 600 reais para a saca. O produtor deve pensar em um preço que acredita que o café pode atingir, dentro da realidade do mercado, já que, queira ou não, à medida em que a safra se aproxima ocorre a entrada de novos cafés e o mercado começa a ter uma maior oferta. Mas, mantendo o quadro atual, mantemos a expectativa de os preços voltarem a um patamar de até R$ 500, que acho ser um preço razoável para este ano de 2012", complementou. Burato continua a lembrar que a qualidade do café tem sido o maior diferencial do mercado atual. Cafés mais finos conseguem cotações consideravelmente altas, principalmente após importantes produtores de cafés suaves, como Colômbia e países centro-americanos, terem sofrido quebras de safra devido a problemas climáticos.

Mercado  -  09/01/2012
Incertezas na economia ainda pressionam o café

  Depois de atingirem o menor patamar em quase três semanas, durante o pregão, os preços futuros do café tipo arábica se recuperaram e fecharam a sexta-feira em alta na bolsa de Nova York. Os contratos com vencimento em maio tiveram valorização de 225 pontos, cotados a US$ 2,2455 por libra-peso. Mesmo assim, a posição perdeu 2,22% em relação ao encerramento da sexta-feira anterior. Segundo o analista da corretora Newedge USA, de Nova York, Márcio Bernardo, o mercado de café segue influenciado pelo clima de desconfiança dos agentes financeiros frente às dificuldades enfrentadas pela Europa. "Os fundos viram que o café estava vulnerável e aumentaram suas posições de venda, o que pesou sobre as cotações". Segundo ele, o volume de negociações segue abaixo do esperado para esta época do ano, com as torrefadoras comprando "da mão para a boca" devido às restrições de crédito nos países desenvolvidos. "O mercado está travado", afirma. O analista pondera que os fundamentos do mercado são positivos, com previsões pouco otimistas para a colheita do café no Brasil e na Colômbia. "Teremos uma safra apertada, e não há sobra de café no mundo. Seria bastante justificável o mercado operar em níveis de preço um pouco mais elevados, mas o clima é de muita incerteza", acredita.

Exportações  -  09/01/2012
Receitas com Café de Burundi cai 54% em dezembro

  A receita de café de Burundi foi US$ 2,2 milhões em dezembro com a venda de 546,161 kg, ante US $ 4,8 milhões em novembro, disse a ARFIC em relatório mensal STI. "Poucos eram quantidades de café vendidas em dezembro devido à fraca demanda para os compradores internacionais porque a maioria foi (nos feriados sazonais)," ARFIC disse. O preço médio por kg caiu em dezembro para 4,09 dólar a partir de $ 4,24 em novembro. Receitas nas estimativas atual temporada 2011/12 ARFIC cairia para 52,1 milhões dólares a partir de 82,8 milhões dólares americanos na temporada anterior devido a uma má colheita. Produção deve cair de 24.000 toneladas para 13,000 toneladas na safra 2010/11, a colheita Dependendo de natureza cíclica e rendimentos mais baixos dos arbustos de idade. O país central, minúscula Africano quer aumentar produção de café para STI anual entre 40.000 e 50.000 toneladas por temporada nos próximos cinco anos pelo substituição de árvores envelhecimento Com uma variedade nova e maior rendimento.

Exportações  -  09/01/2012
Exportação do agronegócio de Minas cresce e bate recorde

  As exportações do agronegócio de Minas Gerais em 2011 movimentaram US$ 9,7 bilhões. O valor recorde apresentou um crescimento de 27,6% em relação ao ano anterior. O desempenho do Estado superou a média nacional do setor, que registrou um aumento de 23,8%. Os principais destinos das vendas dos produtos de Minas para o exterior foram Estados Unidos, Alemanha, Japão, Itália e China. As informações são da Secretaria de Estado de Agricultura de Minas Gerais (Seapa), baseadas nos dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior (MDIC). O café foi responsável por mais da metade das vendas do agronegócio mineiro para o exterior. O valor negociado no ano passado foi de US$ 5,8 bilhões. Um crescimento de 41,6% na comparação com 2010. Segundo o Superintendente de Política e Economia Agrícola da Secretaria, João Ricardo Albanez, os estoques mundiais estão em queda desde 2002, elevando os preços internacionais. “Em 2002, os estoques mundiais de café eram suficientes para abastecer o mercado por 333 dias. No ano passado, a quantidade de café estocada era o equivalente a 72 dias de consumo em todo o mundo”, explica. No ano passado, Minas Gerais exportou café para 74 países. Os principais clientes foram Alemanha, Estados Unidos, Itália, Japão e Bélgica. Albanez comenta que a perspectiva é de que em 2012 os estoques continuem em baixa, mantendo o mercado favorável para o setor. Outro destaque nas exportações foi o complexo soja (grão, farelo e óleo). As vendas cresceram 44,9% e atingiram US$ 605,3 milhões. A comercialização da soja em grão foi a que apresentou o maior valor no ano, com uma movimentação de US$ 326,6 milhões. A China foi responsável por quase a metade das vendas dos produtos do complexo soja exportados por Minas Gerais. Outros mercados de destaque no ano passado foram Holanda, Tailândia, Índia e Espanha. No total, 79 países importaram a soja em grão e seus derivados produzidos por Minas Gerais. Açúcar A comercialização de açúcar para o exterior em 2011 também apresentou um crescimento expressivo. O valor dos embarques por Minas Gerais chegou a US$ 1,3 bilhão, graças a um crescimento de 31,1% em relação ao ano anterior. Mais uma vez, a China lidera a lista dos principais compradores, seguida do Irã, Egito, Rússia, e Argélia. “A China é o quarto maior produtor mundial de açúcar. Mas a produção não é suficiente para atender a demanda interna, por isso o país também é um grande importador do produto”, explica João Ricardo Albanez. As vendas de açúcar por Minas Gerais também foram favorecidas pela redução dos estoques mundiais nos últimos anos. “O Brasil, que é o maior produtor, também apresentou uma redução da sua produção. Minas Gerais foi uma exceção, com aumento da produção de açúcar nos últimos anos. Com isso, conseguimos ampliar nossa participação no mercado internacional”, explica. As vendas de carne (bovina, suína e aves) por Minas Gerais no ano passado somaram US$ 832 milhões, com um crescimento de 10,6% em relação a 2010. O destaque do grupo foi a carne de frango, que registrou um crescimento de 36,5%. Saldo positivo O saldo da balança comercial do agronegócio de Minas Gerais em 2011 foi superavitário. Enquanto o Estado exportou US$ 9,7 bilhões, as importações de produtos do agronegócio foram apenas de US$ 382 milhões. Ou seja, o saldo positivo foi de US$ 9,3 bilhões. O agronegócio responde por 23,5% do saldo da balança comercial de todo o Estado. Os principais produtos do setor importados por Minas Gerais são trigo, algodão e arroz.

Exportações  -  09/01/2012
Exportações de café do México aumenta de 52% na atual safra

  As exportações de café do México aumentou 52% durante os três primeiros meses da temporada 2011-2012 do mesmo período do ciclo passado, para 512,.032 sacas de 60 kg, disse a Associação Mexicana de produção de café( Amecafe), nesta segunda-feira. No mês passado, as exportações atingiram 163.190 sacas, um aumento de 23% em relação ao mesmo mês de 2010. A maioria das exportações foi para os EUA, que recebeu 63% do total. A Alemanha foi o destino Recebendo a quantidade segunda maior, com 9% do café. O café em dezembro no valor de US$ 46,070 milhões , acima dos US$ 30.070 no mês de dezembro de 2010. Os preços do café têm diminuído ano a ano, mas têm volumes e levou a um aumento no valor Compensado. Exportações eram em sua maioria composta de grãos de café, representando 60% do total, enquanto 39% era composta de café solúvel ou extractos de café e 1% café torrado e moído WS. México está esperando uma safra de café robusta Depois de uma decepcionante 2010-2011. As previsões são de cerca de 4 milhões de sacas. O ciclo do café começou em outubro passado e vai até setembro deste ano. O país é o quarto exportador maior de lavada arábica mundial, que busca um prêmio para os futuros de arábica na Bolsa InterContinental devido ao seu sabor suave e uso em misturas gourmet.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Café: número de propriedades certificadas em Minas aumenta 19%

A cafeicultura mineira teve mais um ano de resultados positivos, principalmente com as vendas externas, e o setor procura se fortalecer para exportar mais e atender ao mercado interno com produtos de qualidade. O número de propriedades cafeeiras aprovadas para certificação no Estado subiu para 1.438, um aumento de 19% em relação ao ano anterior, informa a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). 
Conforme explica o assessor especial de Café da Seapa, Níwton Castro Moraes, a certificação de propriedades cafeeiras é realizada por meio do Certifica Minas Café. “Trata-se de um Programa Estruturador do governo estadual, executado pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e pela Emater-MG, instituições vinculadas à Secretaria, com o objetivo de possibilitar o crescimento da participação da produção nos mercados nacional e internacional”, diz Moraes.
A certificação atesta a conformidade das fazendas produtoras com as exigências do comércio mundial, possibilitando ao café mineiro consolidar sua posição e conquistar novos mercados. De acordo com o assessor, “a crescente adesão ao programa confirma o interesse dos produtores em introduzir nas lavouras as boas práticas recomendadas pelos técnicos, que resultam em safras maiores, de alta qualidade e, por isso, mais valorizadas, dentro de um processo produtivo com sustentabilidade ambiental, social e econômica.”
Moraes explica que  a Emater, em suas unidades que cobrem praticamente todo o Estado, faz o registro das propriedades interessadas e dá as orientações para a adequação às boas práticas. O IMA realiza as auditorias preliminares para checar os ajustes de acordo com os padrões internacionais. Concluindo o processo, uma certificadora de reconhecimento internacional faz a auditoria final e concede a certificação às propriedades aprovadas.

Qualidade comprovada
Para Marco Vale, gerente de Certificação do IMA, o sistema desenvolvido pelo Certifica Minas Café representa um diferencial de grande importância. “Com a certificação é possível comprovar a qualidade de todo o processo produtivo”, observa. “As propriedades integradas ao programa adotam práticas de produção que, além de possibilitar safras maiores e melhores, atendem às normas ambientais e trabalhistas”, enfatiza o gerente.
Atualmente, há propriedades certificadas em 211 municípios mineiros, ou seja, a cobertura é de 25% do mapa do Estado, acrescenta.  As lavouras incluídas no programa estão localizadas em regiões tradicionais de café como a Zona da Mata, Cerrado, Sul e agora também na Chapada de Minas com a inclusão de Capelinha, além da região Norte, com propriedades em Rio Pardo e Taiobeiras.
Uma das características do Certifica Minas Café é a crescente inserção de pequenas propriedades. “A agricultura familiar já responde por 90% das fazendas de café no Estado e aquelas que ainda não obtiveram a certificação têm a oportunidade de aderir e assim ampliar as condições de comercialização do produto no mercado interno, além de participar das exportações”, explica Vale.  
“As propriedades certificadas passam a integrar um cenário novo, pois aumenta o compromisso com a utilização de boas práticas de produção e de aperfeiçoamento da gestão do negócio”, acrescenta o gerente. “O conjunto de ações necessárias para obter e manter a certificação, além de melhorar a qualidade do produto, leva à redução de custos. Aumenta a aceitação do café de Minas no mercado interno e externo”, finaliza.
No quadro das exportações totais do Estado, o café fica atrás apenas do minério de ferro, posição confirmada em 2011. Entre janeiro e novembro deste ano, a receita das exportações mineiras de café alcançou US$ 5,2 bilhões, cifra 44,9% superior à registrada em idêntico período de 2010. Foi de 58,4% a participação do produto nas exportações totais do agronegócio nos onze meses, que atingiram US$ 8,9 bilhões.
Os negócios com café procedente de Minas Gerais, realizados exclusivamente em novembro de 2011, responderam por 61,7% da cifra total de US$ 1,0 bilhão obtida no mês pelos produtos agrícolas e pecuários do Estado.  A cotação média do produto foi de U$ 5,1 mil a tonelada, valor 48,9% maior que o registrado no mesmo período do ano passado.
Liderança na produção
Minas Gerais é o maior produtor de café do Brasil. O Estado responde por 50,2% da safra nacional, pois a produção mineira prevista para este ano deve alcançar 22,1 milhões de sacas, segundo o IBGE. Os dez municípios que apresentam maior produção de café em Minas Gerais, segundo o IBGE, somam colheitas de 3,7 milhões de sacas, ou 16,9% da safra mineira de café. Esta é a relação: Patrocínio (alto Paranaíba), 523,9 mil sacas; Três Pontas (Sul de Minas), 444,0 mil sacas; Manhuaçu (Zona da Mata), 435,6 mil sacas; Monte Carmelo (Alto Paranaíba), 412,5 mil sacas; Nepomuceno, Carmo da Cachoeira e Boa Esperança (Sul de Minas), respectivamente 367,9 mil sacas, 360,0 mil sacas, e 320,0 mil sacas; Rio Paranaíba (Alto Paranaíba), 291,9 mil sacas; Nova Resende (Sul de Minas), 290,2 mil sacas; e Araguari (Triângulo), 288,4 mil sacas