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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Mercado - 09/01/2012


Mercado  -  09/01/2012
Qualidade do café tem sido o maior diferencial do mercado atual

  O mercado de café teve um ano de preços consistentes. A libra peso na bolsa de Nova Iorque se manteve, durante todo o período acima dos 200 centavos de dólar. O cenário só não foi mais favorável devido ao nervosismo dos mercados externos, o que afetou as cotações de praticamente todas as matérias-primas. Para José Luiz Burato, da Burato Corretora de Mercadorias, a avaliação do comportamento do café no ano, ainda assim, é positiva. "Podemos dizer que foi um ano bom, de maneira geral, terminou, infelizmente, com algumas quedas, não motivadas até pelo próprio mercado de café, que ainda tem perspectivas positivas, pelo fato de a produção e o consumo estarem bastante equilibrados. Não temos excesso de oferta, pelo contrário, acho até que o mercado está mais procurado. Com isso, temos boas perspectivas de manutenção e até alta para os preços. Infelizmente, no final do ano passado tivemos muitas notícias sobre a crise na Europa, muitos problemas em alguns países consumidores, e isso fez com que as bolsas, não só de café como de vários outros produtos, elas tivessem um recuo até significativo e o café não passou isento disso", sustentou. José Luiz Burato acredita que no curto prazo é possível uma recuperação das cotações que, no entanto, pode ser contida caso se mantenha o quadro negativo dos mercados externos. A partir de maio, o Brasil começa a colocar no mercado a sua nova safra que, ao contrário do esperado anteriormente, não será recorde e isso também deverá ter uma "leitura" específica pelos mercados. "Não devemos, porém, ficar esperando preços muito altos, como R$ 600 reais para a saca. O produtor deve pensar em um preço que acredita que o café pode atingir, dentro da realidade do mercado, já que, queira ou não, à medida em que a safra se aproxima ocorre a entrada de novos cafés e o mercado começa a ter uma maior oferta. Mas, mantendo o quadro atual, mantemos a expectativa de os preços voltarem a um patamar de até R$ 500, que acho ser um preço razoável para este ano de 2012", complementou. Burato continua a lembrar que a qualidade do café tem sido o maior diferencial do mercado atual. Cafés mais finos conseguem cotações consideravelmente altas, principalmente após importantes produtores de cafés suaves, como Colômbia e países centro-americanos, terem sofrido quebras de safra devido a problemas climáticos.

Mercado  -  09/01/2012
Incertezas na economia ainda pressionam o café

  Depois de atingirem o menor patamar em quase três semanas, durante o pregão, os preços futuros do café tipo arábica se recuperaram e fecharam a sexta-feira em alta na bolsa de Nova York. Os contratos com vencimento em maio tiveram valorização de 225 pontos, cotados a US$ 2,2455 por libra-peso. Mesmo assim, a posição perdeu 2,22% em relação ao encerramento da sexta-feira anterior. Segundo o analista da corretora Newedge USA, de Nova York, Márcio Bernardo, o mercado de café segue influenciado pelo clima de desconfiança dos agentes financeiros frente às dificuldades enfrentadas pela Europa. "Os fundos viram que o café estava vulnerável e aumentaram suas posições de venda, o que pesou sobre as cotações". Segundo ele, o volume de negociações segue abaixo do esperado para esta época do ano, com as torrefadoras comprando "da mão para a boca" devido às restrições de crédito nos países desenvolvidos. "O mercado está travado", afirma. O analista pondera que os fundamentos do mercado são positivos, com previsões pouco otimistas para a colheita do café no Brasil e na Colômbia. "Teremos uma safra apertada, e não há sobra de café no mundo. Seria bastante justificável o mercado operar em níveis de preço um pouco mais elevados, mas o clima é de muita incerteza", acredita.

Exportações  -  09/01/2012
Receitas com Café de Burundi cai 54% em dezembro

  A receita de café de Burundi foi US$ 2,2 milhões em dezembro com a venda de 546,161 kg, ante US $ 4,8 milhões em novembro, disse a ARFIC em relatório mensal STI. "Poucos eram quantidades de café vendidas em dezembro devido à fraca demanda para os compradores internacionais porque a maioria foi (nos feriados sazonais)," ARFIC disse. O preço médio por kg caiu em dezembro para 4,09 dólar a partir de $ 4,24 em novembro. Receitas nas estimativas atual temporada 2011/12 ARFIC cairia para 52,1 milhões dólares a partir de 82,8 milhões dólares americanos na temporada anterior devido a uma má colheita. Produção deve cair de 24.000 toneladas para 13,000 toneladas na safra 2010/11, a colheita Dependendo de natureza cíclica e rendimentos mais baixos dos arbustos de idade. O país central, minúscula Africano quer aumentar produção de café para STI anual entre 40.000 e 50.000 toneladas por temporada nos próximos cinco anos pelo substituição de árvores envelhecimento Com uma variedade nova e maior rendimento.

Exportações  -  09/01/2012
Exportação do agronegócio de Minas cresce e bate recorde

  As exportações do agronegócio de Minas Gerais em 2011 movimentaram US$ 9,7 bilhões. O valor recorde apresentou um crescimento de 27,6% em relação ao ano anterior. O desempenho do Estado superou a média nacional do setor, que registrou um aumento de 23,8%. Os principais destinos das vendas dos produtos de Minas para o exterior foram Estados Unidos, Alemanha, Japão, Itália e China. As informações são da Secretaria de Estado de Agricultura de Minas Gerais (Seapa), baseadas nos dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior (MDIC). O café foi responsável por mais da metade das vendas do agronegócio mineiro para o exterior. O valor negociado no ano passado foi de US$ 5,8 bilhões. Um crescimento de 41,6% na comparação com 2010. Segundo o Superintendente de Política e Economia Agrícola da Secretaria, João Ricardo Albanez, os estoques mundiais estão em queda desde 2002, elevando os preços internacionais. “Em 2002, os estoques mundiais de café eram suficientes para abastecer o mercado por 333 dias. No ano passado, a quantidade de café estocada era o equivalente a 72 dias de consumo em todo o mundo”, explica. No ano passado, Minas Gerais exportou café para 74 países. Os principais clientes foram Alemanha, Estados Unidos, Itália, Japão e Bélgica. Albanez comenta que a perspectiva é de que em 2012 os estoques continuem em baixa, mantendo o mercado favorável para o setor. Outro destaque nas exportações foi o complexo soja (grão, farelo e óleo). As vendas cresceram 44,9% e atingiram US$ 605,3 milhões. A comercialização da soja em grão foi a que apresentou o maior valor no ano, com uma movimentação de US$ 326,6 milhões. A China foi responsável por quase a metade das vendas dos produtos do complexo soja exportados por Minas Gerais. Outros mercados de destaque no ano passado foram Holanda, Tailândia, Índia e Espanha. No total, 79 países importaram a soja em grão e seus derivados produzidos por Minas Gerais. Açúcar A comercialização de açúcar para o exterior em 2011 também apresentou um crescimento expressivo. O valor dos embarques por Minas Gerais chegou a US$ 1,3 bilhão, graças a um crescimento de 31,1% em relação ao ano anterior. Mais uma vez, a China lidera a lista dos principais compradores, seguida do Irã, Egito, Rússia, e Argélia. “A China é o quarto maior produtor mundial de açúcar. Mas a produção não é suficiente para atender a demanda interna, por isso o país também é um grande importador do produto”, explica João Ricardo Albanez. As vendas de açúcar por Minas Gerais também foram favorecidas pela redução dos estoques mundiais nos últimos anos. “O Brasil, que é o maior produtor, também apresentou uma redução da sua produção. Minas Gerais foi uma exceção, com aumento da produção de açúcar nos últimos anos. Com isso, conseguimos ampliar nossa participação no mercado internacional”, explica. As vendas de carne (bovina, suína e aves) por Minas Gerais no ano passado somaram US$ 832 milhões, com um crescimento de 10,6% em relação a 2010. O destaque do grupo foi a carne de frango, que registrou um crescimento de 36,5%. Saldo positivo O saldo da balança comercial do agronegócio de Minas Gerais em 2011 foi superavitário. Enquanto o Estado exportou US$ 9,7 bilhões, as importações de produtos do agronegócio foram apenas de US$ 382 milhões. Ou seja, o saldo positivo foi de US$ 9,3 bilhões. O agronegócio responde por 23,5% do saldo da balança comercial de todo o Estado. Os principais produtos do setor importados por Minas Gerais são trigo, algodão e arroz.

Exportações  -  09/01/2012
Exportações de café do México aumenta de 52% na atual safra

  As exportações de café do México aumentou 52% durante os três primeiros meses da temporada 2011-2012 do mesmo período do ciclo passado, para 512,.032 sacas de 60 kg, disse a Associação Mexicana de produção de café( Amecafe), nesta segunda-feira. No mês passado, as exportações atingiram 163.190 sacas, um aumento de 23% em relação ao mesmo mês de 2010. A maioria das exportações foi para os EUA, que recebeu 63% do total. A Alemanha foi o destino Recebendo a quantidade segunda maior, com 9% do café. O café em dezembro no valor de US$ 46,070 milhões , acima dos US$ 30.070 no mês de dezembro de 2010. Os preços do café têm diminuído ano a ano, mas têm volumes e levou a um aumento no valor Compensado. Exportações eram em sua maioria composta de grãos de café, representando 60% do total, enquanto 39% era composta de café solúvel ou extractos de café e 1% café torrado e moído WS. México está esperando uma safra de café robusta Depois de uma decepcionante 2010-2011. As previsões são de cerca de 4 milhões de sacas. O ciclo do café começou em outubro passado e vai até setembro deste ano. O país é o quarto exportador maior de lavada arábica mundial, que busca um prêmio para os futuros de arábica na Bolsa InterContinental devido ao seu sabor suave e uso em misturas gourmet.

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