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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Café tem ligeira alta na ICE e players aguardam correção

Café tem ligeira alta na ICE e players aguardam correção 
  Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram a sessão desta quinta-feira com ligeiros ganhos. em uma sessão técnica, com predomínio das ações de rolagens de posição. Ao contrário do restante da semana, os baixistas foram bem mais reticentes, o que abriu espaço para que os compradores conseguissem fazer com que algum avanço, ainda que consideravelmente tímido, pudesse ser observado nos terminais.  Operadores indicaram que os ganhos do dia foram limitados e não podem sinalizar uma correção diante do quadro sobrevendido atual. Os mercados externos não influenciaram no desempenho do café ao longo do dia. Apesar das quedas nas bolsas de valores internacionais, as commodities, medidas pelo índice CRB, ficaram estáveis, assim como o dólar em relação a uma cesta de moedas internacionais.  No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve alta de 165 pontos com 173,65 centavos, sendo a máxima em 175,00 e a mínima em 172,05 centavos por libra, com o julho tendo valorização de 65 pontos, com a libra a 175,65 centavos, sendo a máxima em 177,30 e a mínima em 174,35 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou queda de 9 dólares, com 2.010 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 6 dólares, com 2.023 dólares por tonelada.  De acordo com analistas internacionais, o contrato de julho teve uma quinta-feira de consolidação, depois de o mercado, ao longo da semana, ter tocado no menor nível de preço de 2012 em 173,90 centavos de dólar por libra, no último dia 16 de abril. A tendência dominante no longo prazo é baixista e continua intacta, mas os indicadores atuais indicam que uma modesta correção pode ser empreendida no curto prazo.  Avaliando o gráfico diário, os analistas apontaram que o potencial baixista começou a se tornar mais incisivo em setembro de 2011, após atingir o nível de 290,75 centavos por libra. No entanto, ao final de março as desvalorizações passaram a se tornar menos intensas, com alguns recuos potenciais. No dia 16 de abril, o mercado deixou de lado uma flutuação dentro de um intervalo anteriormente construído e experimentou baixas mais fortes, mas, nesse momento, se verificou a formação de uma divergência bullish (altista) no Índice de Força Relativa de nove dia. Esse indicador é muito utilizado por players para avaliar o momento do mercado. Uma divergência bullish ocorre quanto os preços do grão atingem uma nova mínima, mas o "momentum" tem uma leitura de alta. O Índice bateu em 33% no dia 16 de abril, contra uma leitura de 17% na metade de março. Com esses sinais, em geral, há uma possibilidade de os preços se moverem para cima.  John Isaacson, analista técnico da Hightower Report, disse que "olhando o gráfico diário, o café, claramente, está numa tendência de baixa. No entanto, esse viés baixista poderia ter uma certa descontinuidade, em um momento em que o julho se aproxima do suporte de outubro de 2010 em 171,60 centavos. "A combinação de um momento sobrevendido e um suporte como esse pode abrir as portas para uma correção para cima", disse Isaacson. O especialista sustentou que o julho tem várias resistências básica de curto prazo, incluindo 181,35, 187,10 e 193,00 centavos. "Se atingirmos esses níveis será efetivamente por uma ação de correção", complementou.  As exportações brasileiras de café em abril, até o dia 18, somaram 781.785 sacas, contra 676.846 sacas registradas no mesmo período do mês passado, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).  Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 1.300 sacas, indo para 1.528.323 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 19.506 lotes, com as opções tendo 454 calls e 1.258 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 175,00, 175,50, 176,00, 176,50, 177,00, 177,30, 177,50, 176,00, 176,50, 177,00, 177,50, 178,00, 178,50, 179,00, 179,50 e 179,90-180,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 172,05-172,00, 171,90, 171,50, 171,00, 170,50, 170,10-170,00, 169,50, 169,00, 168,50, 168,00, 167,50, 167,00, 167,50 e 166,00 centavos por libra.  
  CAFÉ: NOVA YORK FECHA EM ALTA DIANTE DA ESTABILIDADE DO DÓLAR
Nova York, 19 - Os contratos futuros de café arábica encerraram o pregão de hoje em alta na bolsa ICE Futures US, em Nova York, com pouca oscilação no dólar e apesar das perdas de outras soft commodities. Os lotes para entrega em maio subiram 100 pontos ou 0,58%, para 173,65 cents/lb. "A maioria das pessoas teme comprar neste nível", disse o analista Hector Galvan, da corretora RJO Futures, argumentando que alguns no mercado espera que os preços caiam ainda mais. "O temor está controlando esse mercado." Veja abaixo como ficaram os principais vencimentos em Nova York e Londres. As informações são da Dow Jones. 
  NY FECHA COM MODERADA VALORIZAÇÃO
A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações desta quinta-feira com preços moderadamente mais altos. As cotações voltaram a oscilar dentro de margens mais estreitas. Traders destacaram que não pode-se considerar os ganhos do dia como uma sensível recuperação técnica, porque há temores em se adotar uma postura compradora neste momento, diante da chegada de uma grande safra brasileira. As informações partem de agências internacionais.    Os contratos do café arábica para entrega em maio fecharam negociados a 173,65 centavos de dólar por libra-peso, com valorização de 1,00 centavo, ou de 0,6%. A posição julho fechou a 175,65 cents, com alta de 0,65 cent, ou de 0,4%.    Café em Londres tem queda, mas mantém intervalo intacto Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta quinta-feira com baixas, estimuladas por vendas especulativas. Apesar das retrações, o maio conseguiu permanecer, ao longo de todo dia, dentro do range acima de 2.000 dólares e também inserido no intervalo que já vem sendo observado há várias sessões na casa de comercialização londrina. De acordo com analistas internacionais, a sessão foi caracterizada pela falta de novidades e por negócios focados em aspectos meramente técnicos, com um volume de contratos negociados dentro da média da bolsa britânica. As rolagens de posição continuaram a ser efetivas, notadamente no intervalo de maio para julho. Fundamentalmente, sustentaram os analistas, o mercado não conta com maiores novidades, com fatores como as safras de Brasil e Vietnã já estando, há tempos, precificados. "Mantemos o rigor daquela situação que já perdura por um bom tempo. Estamos gravitando por volta do patamar de 2.000 dólares, com alguns compradores e vendedores se revezando. Com a oferta limitada das origens conseguimos manter importantes intervalos e também diminuir os intervalos para Nova Iorque", disse um trader. O maio na bolsa londrina tem 14,1 mil contratos em aberto, contra 50,8 mil do julho. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de maio com uma movimentação de 4,18 mil lotes, com o julho tendo 5,01 mil lotes negociados. O spread entre as posições maio e julho ficou em 13 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição maio registrou queda de 9 dólares, com 2.010 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 6 dólares, com 2.023 dólares por tonelada.