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quarta-feira, 3 de abril de 2013


Café volta a recuar na ICE, mas preserva suporte de 135 cents

Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta terça-feira com quedas, ainda que o maio tenha conseguido, ao longo de todo o pregão, preservar o suporte de 135,00 centavos por libra. Depois de ter conseguido até mesmo testar o patamar de 140,00 centavos na segunda-feira, ainda que não tenha conseguido sustentá-lo, a expectativa do dia residia na possibilidade de novas compras serem executadas na bolsa nova-iorquina. No entanto, os baixistas deram nova demonstração que são ativos e que ainda mantêm o controle sobre as ações.

As liquidações especulativas deram o tom dos negócios ao longo de todo o dia, sem que os compradores demonstrassem disposição mais efetiva para reverter o quadro. Operadores indicaram que fatores como a "tranquilidade" da indústria no momento da compra, diante de bons estoques e a queda progressiva de preços dos robustas no terminal de Londres, podem influenciar diretamente as cotações dos arábicas, que, não é descartado, poderiam voltar a testar as mínimas de 33 meses.

No encerramento do dia em Nova Iorque, a posição maio teve queda de 225 pontos, com 136,15 centavos de dólar por libra peso, com a máxima em 138,15 centavos e a mínima de 135,65 centavos, com o julho tendo retração de 210 pontos, com 138,80 centavos por libra, com a máxima em 140,50 centavos e a mínima em 138,30 centavos. Na Euronext/Liffe, em Londres, o maio teve queda de 31 dólares, com 2.020 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 16 dólares, no nível de 2.058 dólares por tonelada.

De acordo com analistas internacionais, o dia foi marcado por ações técnicas, com alguns players tentando levar o maio para o patamar de 135,00 centavos. No entanto, nas baixas foram detectadas algumas compras, ainda que bastante modestas, por parte dos comerciais, o que permitiu fazer com que as perdas não fossem tão efetivas. As baixas do dia, por sua vez, também estiveram em linha com o cenário externo. O dólar voltou a ganhar corpo em relação a uma cesta de moedas internacionais, o que pressionou a maior parte dos segmentos de risco, como é o caso das commodities.

"Tivemos uma sessão de pressão sobre os preços, mas dentro de parâmetros que vinham sendo trabalhados pelo mercado. Não parece haver uma disposição mais efetiva para mudar a situação. Tivemos uma correção recente para os cafés, no entanto, isso não significou a busca de intervalos mais fortes. Parece difícil que na atual conjuntura voltemos a ter consistência para buscar patamares como o de 150,00 centavos, salvo, evidentemente, se tivermos alguma mudança no campo fundamental", disse um trader.

Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 1.872 sacas, indo para 2.737.900 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 48.353 lotes, com as opções tendo 9.167 calls e 4.027 puts — floor mais eletrônico. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem resistência em 138,15, 138,50, 139,00, 139,50, 139,90-140,00, 140,50, 141,00, 141,35, 141,50, 141,65, 142,00, 142,50, 143,00, 143,30, 143,50, 144,00 e 144,45-144,50 com o suporte em 135,65, 135,50, 135,10-135,00, 134,50, 134,00, 133,50, 133,00, 132,50, 132,00, 131,50 e 131,00 centavos.




Em dia movimentado, café volta a ter retração em Londres

Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe ampliaram as perdas nesta terça-feira, primeiro pregão após os feriados na capital britânica. Apesar das retrações, a posição maio conseguiu se manter acima do nível psicológico de 2.000 dólares, no entanto, atingiu a mínima de 2.017 dólares ao longo do dia. As rolagens de posição começam a ganhar corpo, principalmente entre os contratos de maio e julho.

De acordo com analistas internacionais, o dia na bolsa londrina foi dos mais agitados, com um volume bastante alto de contratos negociados e com a tendência de queda continuando a dar o tom dos negócios. O mercado volta a especular sobre a safra do Vietnã, com muitos players acreditando que a quebra anunciada até há poucos dias poderá ser menor, devido às chuvas que retornaram ao centro do país indo-asiático.

"Diante desse quadro fundamental e também das fortes altas que foram empreendidas nas últimas semanas, as retrações recentes são até normais. A expectativa é quanto ao intervalo de 2.000 dólares, que é um referencial dos mais importantes. A manutenção desse nível seria muito importante para garantir que os baixistas não ganhassem mais corpo ainda", disse um trader.

O maio teve uma movimentação ao longo do dia de 31,9 mil contratos, contra 26,8 mil do julho. O spread entre as posições maio e julho ficou em 38 dólares. No encerramento do dia, o maio teve queda de 31 dólares, com 2.020 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 16 dólares, no nível de 2.058 dólares por tonelada.




Coffee Futures Drop On Supply

Coffee futures fell the most in two weeks on signs of abundant global supplies. Sugar and cocoa dropped, while orange juice and cotton advanced.

Output in Brazil, the world's biggest coffee producer, may rise to a record 63 million bags next year from as much as 54 million this year, Judy Ganes-Chase, the president of J. Ganes Consulting, said today in an interview in Jakarta. Indonesia, the third-largest grower, will collect 10% more beans in 2013, an exporter group said.

"The feeling of too much coffee around" is pushing prices lower, Roberto Higgins, a director at Intercap Corretora, a broker in Sao Paulo, said in an email. "Producers here will need to sell to make money for harvesting and make space for the new crop."

Arabica coffee futures for May delivery slumped 1.6% to settle at $1.3615 a pound at 2 p.m. on ICE Futures U.S. in New York, the biggest drop for a most-active contract since March 18. In the past 12 months, the price has tumbled 27%, the most among 24 raw materials in the Standard & Poor's GSCI Spot Index.

Vietnam is the second-biggest producer. A bag weighs 60 kilograms, or 132 pounds.




Queda de produção de café pode chegar a 80% na Bahia se a estiagem continuar

Nesta segunda feira o governador da Bahia, Jaques Wagner esteve no programa Roda Viva da TV Cultura falando da situação precária dos mais de 450 municípios da Bahia que já decretaram situação de emergência por causa da estiagem. Ele afirmou, em queda já atinge 40% da produção de café no estado este ano, se continuar a estiagem, a queda pode chegar a 80% no próximo ano.




Instituição destaca pesquisa sobre lodo para adubação

O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) participa da 1ª Semana Estadual de Energia, que acontece de 02 a 04 de abril, no Centro de Convenções de Vitória. Durante o evento, o Instituto vai apresentar a tecnologia de utilização do lodo proveniente do esgoto doméstico na agricultura familiar. O estudo foi desenvolvido pelo Incaper em parceria com a Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan), com o objetivo de combinar desenvolvimento à destinação correta aos recursos naturais. Rico em matéria orgânica e nutrientes, o lodo se apresenta como fonte alternativa para adubação das plantas após o processo de higienização, promovendo a fertilidade nos solos, sobretudo em pomares. Recentemente, o projeto que propõe o aproveitamento do lodo do esgoto como fonte de matéria orgânica para a agricultura familiar recebeu três premiações. “O trabalho exigiu muita dedicação e resultou em um estudo extremamente completo. O lodo é um produto que era desperdiçado na área urbana e que tem enorme importância na agricultura, na zona rural. E não poderíamos deixar de mencionar a interface geoespacial, que facilita a fiscalização ambiental das áreas onde esses produtos são aplicados. Além disso, a parceria da Cesan, também foi fundamental para o desenvolvimento deste trabalho”, disse a pesquisadora do Incaper e responsável pelo projeto, Adelaide da Costa. Para o diretor-presidente do Incaper, Evair Vieira de Melo, essa adubação demonstra a preocupação do Governo do Espírito Santo em desenvolver tecnologias para a produção agrícola. “Com ela o agricultor tem mais chances de produzir alimentos melhores, pois se no processo produtivo dos alimentos for utilizado o mínimo de produtos químicos, as práticas agrícolas serão sustentáveis e a comida na mesa do capixaba será mais nutritiva e saudável”, frisou. A Semana Estadual de Energia tem por objetivo abordar a situação energética brasileira diante das perspectivas de expansão das fontes de energia e dos novos marcos regulatórios setoriais, avaliando impactos no Brasil e as oportunidades e contribuições para o desenvolvimento do Estado. Organizada pela Agência de Serviços Públicos Energia do Espírito Santo (Aspe), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento (Sedes), a Semana será realizada de 02 a 04 de abril, no Centro de Convenções de Vitória. O evento visa reunir gestores públicos, pesquisadores, estudantes, profissionais de engenharia e meio ambiente, representantes e empresários da indústria e comércio. Além de representantes de organizações não-governamentais.





McDonald's reduz preço de hambúrguer a 90 centavos na Itália

Para tentar contrastar com a crise econômica na Itália, o McDonald's decidiu baixar o preço do hambúrguer a 90 centavos de euro( R$ 2,33), o mesmo valor pago por um café expresso no país. "Em um momento difícil como este que a Itália está vivendo, a empresa decidiu dar um sinal muito concreto de como ela está perto dos consumidores", disse a rede de fast food norte-americana. O preço ficou "abaixo do nível de um euro, sem mudar a qualidade e a receita", destacou a rede. O McDonald's serve a seus clientes italianos quase 20 milhões de hambúrgueres por ano.