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quinta-feira, 1 de março de 2012

Café na ICE volta a recuar, mas suportes são preservados

Café na ICE volta a recuar, mas suportes são preservados  
   Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta quarta-feira com quedas, em uma sessão caracterizada por vendas especulativas e, em menor grau, de fundos, que perduraram por praticamente todo o dia. Apesar das vendas, o nível psicológico de 200,00 centavos para o maio conseguiu ser preservado. As baixas foram observadas também com a influência dos segmentos externos, notadamente o dólar. Invertendo a tendência recente, a divisa norte-americana teve um dia de ganhos consideráveis em relação a uma cesta de moedas internacionais, o que estimulou alguns vendedores a liquidar em busca de realização de lucros no câmbio. Por sua vez, as bolsas de valores também tiveram um dia de retração, ao passo que o índice CRB recuou, mesmo com o petróleo tendo registrado uma ligeira recuperação.  Tecnicamente, o dia não alterou o quadro construído recentemente na bolsa norte-americana. O patamar de baixa continua preservado e o nível de suporte de 200,00-197,80 centavos não foi testado, o que limita retrações mais consideráveis. Por sua vez, na alta se nota uma dificuldade considerável em se buscar novos níveis e, ao longo desta quarta, o maio nem sequer conseguir buscar as máximas da sessão passada. Já numa perspectiva de longo prazo o quadro é conhecido: a tendência é baixista, com os preços atual se posicionando longe de parâmetros importantes, como, por exemplo, a média móvel de 200 dias.  No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve queda de 300 pontos com 203,25 centavos, sendo a máxima em 206,25 e a mínima em 201,50 centavos por libra, com o julho tendo retração de 305 pontos, com a libra a 206,00 centavos, sendo a máxima em 208,95 e a mínima em 204,40 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição março registrou alta de 1 dólar, com 2.009 dólares por tonelada, com o maio tendo valorização de 1 dólar, com 2.009 dólares por tonelada.  De acordo com analistas internacionais, o dia foi novamente técnico, com a predominância clara dos vendedores, que buscaram forçar alguns níveis de baixa, no entanto, encontraram no intervalo de 201,00 centavos uma limitação para ampliar as perdas. Assim, as cotações flutuaram dentro de um intervalo já praticado ao longo das sessões passadas, porém, com as perspectivas técnicas inalteradas. "Tivemos um dia com influência clara dos segmentos externos e com mais um demonstrativo que o mercado continua pressionado, sem forças para buscar níveis mais consistentes de alta. Os vendedores ofertaram, mas sem uma motivação mais intensa para buscar suportes mais efetivos, por outro lado, os comerciais estão bastante reticentes e só deverão ampliar suas aquisições abaixo dos 2 dólares por libra", disse um trader.  As exportações mundiais de café caíram 10% em janeiro, ao atingir 7,99 milhões de sacas, indicou a Organização Internacional do Café. Entre outubro (início da safra 2011/2012) e janeiro, as remessas experimentaram queda de 3%, com 32,59 milhões de sacas, contra 33,61 milhões de sacas do ano anterior. Nos 12 meses encerrados em janeiro, as exportações de arábica totalizaram 65,96 milhões de sacas, contra 66,18 milhões de sacas do mesmo período do ano anterior. As remessas de robustas somaram 37,53 milhões de sacas, contra 31,98 milhões do ano anterior.  Segundo dados divulgados pelo Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), as exportações brasileiras de café até dia 29 de fevereiro atingiram 1.694.275 sacas, queda de 13,20% em relação a janeiro — 1,952 milhão de sacas de acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.  Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 549 sacas, indo para 1.571.689 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 17.727 lotes, com as opções tendo 1.932 calls e 520 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 206,25, 206,50, 207,00, 207,35, 207,50, 208,00, 208,50, 209,00, 209,50, 209,90-210,00, 210,50, 211,00, 211,50 e 212,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 201,50, 201,30, 201,00, 200,50, 200,10-200,00, 199,50, 199,00, 198,50,198,00, 197,80, 197,50, 197,00, 196,50, 196,00, 195,50 e 195,10-195,00 centavos por libra.     

Londres tem dia de estabilidade e rolagens de posições   
  Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram a quarta-feira com poucas oscilações, com a posição maio conseguindo se manter dentro d intervalo acima de 2.000 dólares por tonelada. As ações do dia foram caracterizadas, principalmente, por rolagens de posição, em um ambiente de pouca volatilidade, com o maio oscilando menos de 30 dólares ao longo do dia. De acordo com analistas internacionais, a quarta-feira foi caracterizado por ações meramente técnicas, com o intervalo construído há alguns dias conseguindo ser preservado. O foco continua sendo em questões como oferta limitada, vendas escalonadas do Vietnã e retração de estoques em portos europeus e japoneses, o que dá algum suporte para que os ganhos se efetivem. "Tivemos uma oscilação muito menor e os negócios foram baseados num quadro técnico. Os robustas parecem ter um cenário melhor que os arábicas no momento e a expectativa é de que, ao menos no curto prazo, possamos manter alguns intervalos por volta do nível de 2.000 dólares", disse um trader. O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de março com uma movimentação de 10,6 mil lotes, com o maio tendo 4,16 mil lotes negociados. O spread entre as posições março e maio ficou estável. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição março registrou alta de 1 dólar, com 2.009 dólares por tonelada, com o maio tendo valorização de 1 dólar, com 2.009 dólares por tonelada.   

 CAFÉ: NOVA YORK DEVOLVE GANHOS E FECHA EM BAIXA Nova York, 29 -
Os contratos futuros de café arábica caíram nesta quarta-feira na bolsa ICE Futures US, em Nova York, devolvendo ganhos recentes, mas a oferta ainda parece limitada. Os lotes para entrega em maio, os mais movimentados, encerraram o dia em baixa de 300 pontos ou 1,45%, cotados a 203,25 cents/lb.A Organização Internacional de Café (OIC) registrou queda de 10% nas exportações de café no período de outubro a janeiro, pois a produção caiu em grandes produtores como Brasil e Colômbia, ao ano anterior, o que podem manter um piso no mercado.Enquanto isso, muitos produtores de café estão aguardando preços melhores, o que também pode limitar as perdas. "Não há vendas do Brasil", disse Thiago Cazarini, da corretora Cazarini Trading. Veja abaixo como ficaram os principais vencimentos em Nova York e Londres. As informações são da Dow Jones.

Banco Credit Suisse prêve queda nos preços do café

Banco Credit Suisse prêve queda nos preços do café 
    O banco Credit Suisse prêve queda nos preços do café , citando uma safra 2012-13 grande safra do Brasil provável queda de consumo. Os analistas do banco preços média provavelmente deve chegar entre 180 cents a 190 cents. O banco atribuiu a fraqueza recente do preço no mercado de café a um consenso crescente entre os investidores de que a cultura do café Brasil 2012-13 vai aliviar tensão mercado. Credit Suisse disse que as condições meteorológicas melhoraram desde último trimestre, somando-se as desvantagem entre os preços do café mais fraco consumo de variedades mais suaves. Ainda assim, o banco disse que espera tensão física no mercado do café continuar até o início da colheita no Brasil, mas que a pressão para baixo depois de Intensificar a vontade provável. Também indicadores técnicos apontam para uma correção para baixo.

Cepea: Produtores de Rondônia iniciaram a colheita de robusta

Cepea: Produtores de Rondônia iniciaram a colheita de robusta  
   A colheita de robusta da safra 2012/13 em Rondônia foi iniciada há poucas semanas, segundo relatos de agentes consultados pelo Cepea. A região apresenta desenvolvimento relativamente mais adiantado quando comparado ao Espírito Santo. A qualidade dos grãos é considerada satisfatória, mas o volume colhido ainda é pequeno. Com isso, as negociações para entrega imediata ainda não têm sido realizadas. Para entrega futura, entre abril e maio, alguns negócios estão sendo fechados entre R$ 230,00 e R$ 240,00/saca de 60 kg posto em São Paulo. Com relação ao mercado de robusta no Espírito Santo, os preços seguiram firmes nessa terça-feira. O Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 peneira 13 acima fechou o dia a R$ 274,82/saca de 60 kg, aumento de 0,3% em relação ao dia anterior. O tipo 7/8 finalizou a R$ 264,65/sc, recuo de 0,1% no mesmo período – a retirar no Espírito Santo.