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terça-feira, 3 de maio de 2011

Café Conilon de Cachoeiro de Itapemirim faz sucesso em Houston na 23ª Feira da Associação Americana de Cafés Especiais

Café Conilon de Cachoeiro de Itapemirim faz sucesso em Houston na 23ª Feira da Associação Americana de Cafés Especiais

O café de Cachoeiro de Itapemirim ocupou lugar de destaque na 23ª Feira da Associação Americana de Cafés Especiais, que aconteceu na semana passada, em Houston, nos Estados Unidos. Uma amostra produzida em Alto Boa Vista, no distrito de São Vicente, chegou a ser classificada entre as três melhores degustadas no evento. Segundo o secretário municipal de Agricultura e Abastecimento, José Arcanjo, que esteve na feira, não foi indicado o café melhor, que ficaria com a primeira colocação. Mesmo assim, o fato da amostra cachoeirense ter sido classificada entre as três melhores foi comemorado pela prefeitura. "Foi extremamente gratificante ter participado do evento, pois fiquei emocionado quando vi que nossa amostra estava na mesa de degustação. Além disso, consegui fazer importantes contatos com pessoas interessadas em conhecer nosso café", disse o secretário, que está voltando dos Estados Unidos. A 23ª Feira da Associação Americana de Cafés Especiais é considerada uma das mais relevantes do mundo nesse segmento. Por isso mesmo, Cachoeiro fez questão de marcar presença para divulgar o produto local, que é um dos mais importantes para o meio rural do município. Para divulgar a produção local, a prefeitura chegou a enviar cinco amostras de café produzidas em Cachoeiro para a revista Conilon Brasil, mas só duas chegaram a ser realmente levadas para o evento e degustadas, devido à quantidade de amostras capixabas.

Mesmo com realizações, café sustenta ganhos na ICE Futures

Mesmo com realizações, café sustenta ganhos na ICE Futures

Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta terça-feira com altas, em uma sessão em que os preços tiveram oscilações consideráveis. Mais uma vez a predominância dos negócios esteve relacionada às compras especulativas e de fundos. Na primeira parte do dia os negócios foram dominados por tais compras e boas altas foram aferidas. No entanto, um novo movimento de realização de lucros passou a ser observado, o que fez com que praticamente todos os ganhos se esvaíssem. No entanto, os bearish (baixistas) continuam a demonstrar um fôlego bastante limitado e, desse modo, as vendas não conseguiram ter continuidade e, na parte final da sessão, algumas recompras foram processadas, garantindo um fechamento no lado positivo da escola de cotações.

O café conseguiu, pelo segundo dia consecutivo, apresentar um comportamento positivo, mesmo tendo um cenário externo no vermelho. O índice CRB, que mapeia a média de preço de 19 diferentes matérias-primas encerrou a terça com retração de quase 1%, seguindo o petróleo, que caiu mais de 2,2%, ao passo que o dólar registrou uma ligeira recuperação em relação a uma cesta de moedas internacionais. Operadores sustentaram que o mercado de café continua sua dissociação, uma vez que há um viés climático no atual comportamento. Tradicionalmente, a partir de maio o café começa a se atentar com questões como o frio no Brasil. Adicionalmente, neste ano ainda existe a preocupação com as chuvas intensas causas pelo La Niña em países da América do Sul, notadamente na Colômbia, o que deverá afetar a produção desse importante player, que já há duas safras oferta poucos grãos no mercado internacional.

No encerramento do dia, o julho em Nova Iorque teve alta de 105 pontos com 306,15 centavos, sendo a máxima em 308,90 e a mínima em 304,00 centavos por libra, com o setembro registrando valorização de 110 pontos, com a libra a 308,90 centavos, sendo a máxima em 311,40 e a mínima em 306,85 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, o julho teve alta de 56 dólares, com 2.611 dólares por tonelada, com setembro ascendendo 54 dólares, com tonelada a 2.629 dólares.

De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado pela força inicial do mercado e por uma ação de realização nos níveis próximos aos 309,00 centavos. Entretanto, o mercado continua demonstrando consistência, já que, mesmo com esse tipo de ação, não foi forçado para outros níveis de baixa e a mínima do dia ficou muito acima do menor preço praticado na sessão anterior, em 296,75 centavos por libra. "Continuamos a observar uma força na tendência técnica do mercado. Conseguimos nos posicionar bem acima dos suportes e os fechamentos estão se dando também num nível superior às médias móveis. A tendência, efetivamente, é que consigamos testar nossa principal resistência, no patamar de 318,00 centavos, máxima alcançada em maio de 1997", disse um trader.

"Muitos operadores já começaram a especular com o frio no Brasil. O centro-sul do país, pela primeira vez no ano, registra uma massa de ar frio e isso amplia as discussões em torno do mercado climático já que, uma geada poderia ser um fator desestabilizador no mercado. Por outro lado, as altas continuam a ser observadas e refletem também os aspectos técnicos para o café neste momento", disse um trader, que indicou que a tendência do mercado deverá ser buscar, inicialmente, o nível de 313,95 centavos. Commodities, como os grãos, continuam recuando, num reflexo sobre uma avaliação do Federal Reserve, equivalente ao Banco Central dos Estados Unidos, de que a inflação das matérias-primas estaria próxima do fim. Um analista indicou que grandes fundos teriam liquidado mais forte nesse mercado, o que teria causado as perdas da segunda e terça-feira.

De acordo com dados preliminares divulgados hoje pela Organização Internacional do Café, as exportações mundiais para todos os destinos totalizaram 101.002.456 de sacas no acumulado dos últimos 12 meses encerrados em março de 2011, o que implicou crescimento de 7,44% em relação às 94.005.374 sacas embarcadas em idêntico intervalo antecedente. Em março de 2011 foram embarcadas 10.449.400 sacas. Esse volume é 19,59% superior ao registrado no terceiro mês de 2010.

Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 5.405 sacas, indo para 1.607.401 sacas. O volume negociado no dia na bolsa nova-iorquina foi estimado em 17.007 lotes, com as opções tendo 5.147 calls e 5.618 puts. Tecnicamente, o julho na ICE Futures US tem uma resistência em 308,90-309,00, 309,50, 309,90-310,00, 310,50, 311,00, 311,50, 312,00 e 312,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 304,00, 303,50, 303,00, 302,50, 302,00, 301,50, 301,00, 300,50, 300,10-300,00 e 295,50 centavos por libra.

EUA: P/ Thomas Hoenig, Fed deve começar a aumentar taxa básica de juros

EUA: P/ Thomas Hoenig, Fed deve começar a aumentar taxa básica de juros

O presidente do Federal Reserve de Kansas,
Thomas Hoenig, pediu hoje que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos
Estados Unidos) comece a aumentar a taxa básica de juros do país, durante
discurso na Indepent Community Bankers of America (Comunidade Independente dos
Bancos dos Estados Unidos), realizado hoje, em Washington. As informações são
do periódico "The Wall Street Journal" (WSJ).

"É retirar o excesso de liquidez aos poucos, evitando assim um choque na
economia", disse, segundo a publicação. "Não quero que esse choque seja
tão grande a ponto de fazer que a economia volte a despencar", completou.

De acordo com o WSJ, Hoenig, que se aposenta em outubro, tem criticado
constantemente as políticas do Fed. Atualmente, ele não vota na decisão da
taxa de juros.

O presidente do Fed Kansas espera que a economia norte-americana apresente
um crescimento de 2,5% a 3% no ano de 2011.

Market international today

Market international today

Colombian UGQ, were offered FOB, for May/June shipment from 12¢ to 15¢ over July “C.”
Colombian supremos, screen 17/18, were offered FOB, for May/June shipment from 17¢ to 20¢ over July “C.”
Semi washed Brazils, 2/3s, 15/16 were offered FOB for May/June shipment from 10¢ over July “C.”
Santos 2s, screen 17/18, fine cup, were offered FOB for July through Dec. equal shipment from 14¢ under the relevant months “C.”
Santos 2/3s, medium to good bean, fine cup, were offered FOB for July through Dec. equal shipment from 19¢ to 17¢ under the relevant months “C.”
Santos 3/4s were offered FOB for May/June shipment from 20¢ to 17¢ under July “C,” and offered FOB for July through Dec. equal shipment from 30¢ to 28¢ under the relevant months “C.”
Brazil conillon robustas, 5/6s, screen 13, were offered FOB for May/June shipment from 2¢ to 4¢ over July London.
Prime Mexicans were offered FOB Laredo for May/June crossing from 4¢ over July “C.”
Prime Mexicans, were offered FOB Veracruz for May through Aug. equal shipment from 2¢ over the relevant months “C.”
High grown Mexicans, European preparation, were offered FOB Veracruz for May through Aug. equal shipment from 7¢ to 8¢ over the relevant months “C.”
Prime Guatemalas were offered FOB, per 46 kilos, May/June shipment from $7 over July “C.”
Hard bean Guatemalas, European preparation, were offered FOB for May through Aug. equal shipment from $12 to $13 over, per 46 kilos, the relevant months “C,”
and strictly hard beans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for May through Aug. equal shipment from $19 to $20 over the relevant months “C.”
Hard bean Costa Ricas, European preparation, were offered FOB for May/June shipment from $28 over, per 46 kilos, July “C,”
and strictly hard beans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for May/June/ July equal shipment from $29 to $30 the relevant months “C.”
Central standard Salvadors were offered FOB per 46 kilos, for May/June shipment from $7 over July “C.” High grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for May/June/July equal shipment from $9 to $10 over per 46 kilos, the relevant months “C.”
Strictly high grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for May/June/July equal shipment from $14 over, per 46 kilos, the relevant months “C.”
Strictly high grown Nicaraguas, European preparation, for May/June/July equal shipment were offered FOB from $15 to $17 the relevant months “C.”
High grown Hondurans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for May/June shipment from $2 over July “C.”
Strictly high grown Hondurans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for May/June/July equal shipment from $6 over the relevant months “C.”
Hard bean Perus, MCMs, were offered FOB for May/June shipment, per 46 kilos, from equal to July “C.” Hard bean Perus, MCs, were offered FOB for May/June shipment, per 46 kilos, from $3 under July “C.” Uganda robustas, screen 15, were offered exdock for May shipment from 14¢ over July London. Vietnam robustas, grade 1, were offered exdock for May shipment from 9¢ over July London.
Vietnam robustas, grade 2, were offered exdock for May shipment from 7¢ over July London.
Indonesian robustas, grade 4, 80 defects, were offered exdock for May shipment from 8¢ over July London.

Café tem bons ganhos na ICE com suporte técnico e fundamental

Café tem bons ganhos na ICE com suporte técnico e fundamental

Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta segunda-feira com fortes ganhos, com o contrato de julho se posicionando acima do intervalo psicológico de 300,00 centavos de dólar por libra, atingindo, portanto, os maiores níveis de preço em quase 14 anos.

Contrariando a tendência de outros mercados, que tiveram uma segunda-feira de perdas, o café, praticamente desde a abertura, foi impulsionado pelas compras de especuladores e fundos, que continuam estimulados por fatores técnicos e também pelos aspectos fundamentais, como a oferta bastante curta do grão, os estoques escassos e também o clima. Várias commodities, incluindo praticamente todo o complexo de grãos, tiveram um dia de baixas. O mercado de softs, por sua vez, conseguiu se manter próximo da estabilidade, excluindo-se o café, que voltou a registrar bons ganhos.

O índice CRB, que mede a variação de uma cesta de 19 importantes commodities, encerrou o dia com perdas de mais de meio por cento. O café, contudo, tem um perfil gráfico bastante interessante. Os fechamentos continuam se dando acima das médias móveis mais longas, como de 100 dias, por exemplo, e também as mais imediatas, como de 20 dias. Isso estimula alguns players a se manter no lado comprador, sustentando os ganhos. Por outro lado, os bearishs (baixistas) continuam demonstrando uma grande dificuldade para buscar alguns suportes, sendo que as vendas não demonstram continuidade.

No encerramento do dia, o julho em Nova Iorque teve alta de 525 pontos com 305,10 centavos, sendo a máxima em 307,20 e a mínima em 296,75 centavos por libra, com o setembro ficando registrando valorização de 530 pontos, com a libra a 307,80 centavos, sendo a máxima em 309,75 e a mínima em 299,90 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, não houve sessão, devido ao feriado do Dia do Trabalho.

De acordo com analistas internacionais, o café voltou a demonstrar consistência, amparado em um cenário fundamental que, há alguns meses, já garante uma forte oscilação dos preços para cima. Por sua vez, os gráficos também dão uma sinalização positiva. Apesar de não ter o "acompanhamento" do Índice de Força Relativa, o café consegue buscar altas e mira em seu principal objetivo de curto prazo, que é o nível de 318,00 centavos por libra, máxima de maio de 1997. "Temos duas linhas a serem transpostas, que estariam no patamar de 308,50 e 313,95 centavos por libra. Após isso, a tendência é de o julho buscar as máximas de 14 anos.

O mercado demonstra consistência para isso e temos de lembrar, ainda, que estamos no período 'climático' do mercado, ou seja, quando há um natural resguardo de temor que ocorra qualquer problema nas lavouras do Brasil, por conta do frio", disse um trader. Ele citou ainda que o mercado discutiu bastante nesta segunda-feira um relatório emitido pelo Ministério da Agricultura da Colômbia, no qual é destacado que as doenças do café estão conseguindo ter uma evolução forte no país, devido às chuvas que não param. Alguns players nova-iorquinos já projetam nova quebra de safra para o país sul-americano, só faltando saber de quanto seria o percentual de redução. "Estamos verificando que os compradores comerciais estão muito lentos.

A indústria resiste em comprar café nos atuais níveis de preço com o medo de ter de repassar essas altas para o consumidor e ele não ter a intenção de pagar por isso", disse Gerardo de León, diretor de comercialização de café da Federação das Cooperativas de Café da Guatemala. Ele sustentou que os estoques internacionais estão muito baixos e a tendência é que os compradores tenham de entrar comprando nas próximas semanas.

As exportações de café da Índia entre janeiro e abril tiveram um aumento de 46,45, totalizando 142.509 toneladas métricas. As remessas de café arábica tiveram aumento de 47%, com 30.745 toneladas, com os embarques de robusta crescendo 58,4%, com 77.978 toneladas, informou o Escritório de Café do país. O total de embarques nos sete primeiros meses da atual temporada, iniciada em 1º de outubro, atingiu 209.010 toneladas métricas, contra 141.899 toneladas do mesmo período do ano anterior.

Tecnicamente, o julho na ICE Futures US tem uma resistência em 307,20, 307,50, 308,00, 308,50, 309,00, 309,50, 309,90-310,00, 310,50 e 311,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 296,75, 296,50, 296,00, 295,50, 295,00, 294,70, 294,50, 294,00, 293,50, 293,00, 292,50 e 292,00 centavos por libra.