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sábado, 13 de novembro de 2010

Cooxupé atinge recebimento de 5 milhões de sacas

A maior cooperativa de café do mundo, a Cooxupé, completou hoje, terça-feira (11), a captação de cinco milhões de sacas. A cooperativa vai ter muito que comemorar este ano, pois esta é apenas mais uma marca entre as muitas que deve bater em 2010. Segundo o jornal Brasil Econômico, o faturamento também deve crescer cerca de 15%. Ainda de acordo com a matéria, a Cooxupé fechou 2009 com um faturamento de R$ 1,56 bilhão e, neste ano, deve contabilizar R$ 1,8 bilhão. A receita vem do café verde em 75%, a venda de insumos é responsável por 25% desse montante e outras atividades fica com 5%.

Ainda comparando-se com o ano passado, a Cooxupé comercializou 4,2 milhões de sacas e agora deve vender 4,5 milhões de sacas. A diferença não é grande, mas esse fator se deu porque no ano passado os produtores guardaram um pouco do café para vendê-lo em época de melhores preços, como o que está acontecendo e o mesmo deve se repetir nesse ano, considerando-se que no ano que vem a safra será menor, devido à bianualidade da produção.

Rigor

Apesar da crise que o setor vem atravessando, a Cooxupé vem obtendo resultados positivos ao longo de sua história. E o presidente da cooperativa, Carlos Paulino, explica porque, de acordo com o Jornal Brasil Econômico, em matéria do dia 30 de setembro: “Quem quebra as cooperativas são os cooperados, quando não pagam suas dívidas com elas. Mas nós temos uma política rigorosa de crédito”, disse o presidente.

Infraestrutura
A Cooxupé foi fundada há 75 anos, como uma cooperativa de crédito agrícola e em 1957 transformou-se em uma cooperativa para cafeicultores.
Atualmente, para armazenagem, processamento e comercialização de tanto café, a Cooxupé deve concluir até março de 2011 um novo complexo, em Guaxupé, cidade sede da cooperativa. O empreendimento terá capacidade para armazenar 1,1 milhão de sacas e processar 10 mil sacas por dia, dobrando o volume diário atual. “Já investimos R$ 31 milhões e faltam R$ 20 milhões até a conclusão da obra”, diz Paulino, sendo que os R$ 50 milhões foram obtidos através do Banco Nacional de Desenvolvimento Social. (BNDES).
A cooperativa conta com aproximadamente 12 mil cooperados e mais de dois mil colaboradores, recebendo café produzido em mas de 200 municípios, localizados nas regiões Sul de Minas, Alto Paranaíba (Cerrado Mineiro) e Vale do Rio Pardo, no estado de São Paulo.
Para atender tantos cooperados que atuam nessa grande região de produção, conta com dez núcleos em diferentes cidades, seis filiais e seis unidades avançadas, que oferecem serviços de armazenagem, atendimento técnico, comercialização, entre outros, como as lojas para fornecimento de insumos.

CLIMA NUBLADO COM CHUVA NAS REGIÃO CAFEEIRA DO SUDESTE

REGIÃO SUDESTE

13/11/2010 - Sábado
ENCOBERTO A NUBLADO COM CHUVA NO ESPÍRITO SANTO. PARCIALMENTE NUBLADO A NUBLADO COM CHUVA E TROVOADAS EM MINAS GERAIS, RIO DE JANEIRO E NORTE DE SÃO PAULO. PODE CHOVER NO LESTE DE SÃO PAULO. DEMAIS ÁREAS PARCIALMENTE NUBLADO.
Temperatura max.: 34 °C min.: 9 °C

14/11/2010 - Domingo
NUBLADO COM CHUVA NO ESPÍRITO SANTO E RIO DE JANEIRO. PARCIALMENTE NUBLADO A NUBLADO COM CHUVA NO NORTE E NOROESTE DE SÃO PAULO, NOROESTE E LESTE DE MINAS GERAIS. PODE CHOVER NO RESTANTE DA REGIÃO.
Temperatura max.: 35 °C min.: 8 °C

15/11/2010 - Segunda-Feira
NUBLADO A ENCOBERTO COM CHUVA E/OU CHUVISCOS NO ESPÍRITO SANTO. PARCIALMENTE NUBLADO A NUBLADO COM CHUVA NO RIO DE JANEIRO, SÃO PAULO E NO NORTE DE MINAS GERAIS. PODE CHOVER NO RESTANTE DE MINAS GERAIS. DEMAIS ÁREAS COM NEBULOSIDADE VARIÁVEL.
Temperatura max.: 36 °C min.: 10 °C

16/11/2010 - Terça-Feira
PARCIALMENTE NUBLADO A NUBLADO COM PANCADAS DE CHUVA E TROVOADAS EM MINAS GERAIS, NO ESPÍRITO SANTO E NO RIO DE JANEIRO. NUBLADO COM PERÍODOS DE PARCIALMENTE NUBLADO COM PANCADA DE CHUVAS E POSSÍVEIS TROVOADAS EM SÃO PAULO.
Temperatura max.: 35 °C min.: 10 °C

COTAÇÃO DO CAFÉ: N.Y. finalizou as operações nesta sexta-feira com expressiva queda

N.Y. finalizou as operações nesta sexta-feira com expressiva queda. Liquidações de posições generalizadas pressionaram as cotações levando a posição dezembro a atingir mínima de -7,45 pontos finalizando com -6,20, no acumulado da semana foram registrados - 4,70 pts. A possibilidade da China subir a taxa juros causando uma diminuição na demanda por commodities juntamente com realizações de lucros estimularam as vendas. Mercado interno com valores \"nominais\".

O dólar encerrou os trabalhos de hoje com alta de 0,35% cotado à a R$ 1,7230. A incerteza com a dívida da Irlanda e com a política de juros da China manteve a tendência de alta do dólar, permitindo pelo segundo dia uma atuação mais branda do Banco Central, que novamente, fez apenas um leilão de compra de moeda no mercado à vista, com taxa de corte de R$ 1,7231.

O movimento ocorreu em linha com o cenário internacional. As commodities, uma dos principais fontes de dólares para o Brasil, despencavam 3,4% no mercado externo, após sinais de que a China anunciará em breve mais um aumento da taxa de juros. Soja e milho chegaram a atingir limite de baixa na Bolsa de Chicago, e o açúcar despencou mais de 9% no mercado futuro em Nova York.

No Brasil, os investidores reforçaram posições defensivas em dólar também na expectativa de que o governo poderá adotar no curto prazo medidas de controle de capital, uma vez que o comunicado assinado hoje pelos líderes do G-20 admite essa possibilidade no caso dos países emergentes que enfrentam a valorização indesejada de suas moedas em razão do aumento do fluxo de recursos externos, exatamente o que acontece com o Brasil. Os líderes das 20 maiores economias do mundo também afirmaram que vão desenvolver indicadores para medir desequilíbrios econômicos a partir de 2011. O dispositivo a favor do \"controle de capital\" foi incluído no documento final da reunião do G-20 por pressão da delegação brasileira, com a intenção de legitimar medidas defensivas que começaram a ser adotadas pelo governo no m& ecirc;s passado e que podem ser ampliadas, caso a pressão pela alta do real continue. \"Isso é absolutamente inédito\", celebrou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em entrevista concedida depois da conclusão da cúpula.

Depois de um início ruim na safra 2010/11, as exportações de café de Uganda devem se recuperar em novembro, segundo mês do ciclo. Os embarques deverão atingir 250 mil sacas, 6,3% mais que as 235,1 mil sacas vendidas em outubro, quando o volume ficou 5,5% abaixo do mesmo período anterior por causa dos baixos estoques finais do ciclo anterior. Os números são da estatal Autoridade para o Desenvolvimento do Café de Uganda. As condições do clima no país permitem o avanço da colheita e a secagem dos grãos. Em todo o período 2010/11 Uganda deverá exportar 3,1 milhões de sacas de café, ante 2,67 milhões no ciclo anterior. O país é o maior produtor da África e o segundo maior exportador, depois da Etiópia, segundo a Organização I nternacional do Café (OIC). As informações são da Dow Jones.

O município de Poços de Caldas, localizado na divisa entre o Sul de Minas e a Mogiana Paulista, tradicionais regiões produtoras de cafés, irá sediar nos próximos dias 17, 18 e 19 de novembro o 2º Simpósio de Certificação de Cafés Sustentáveis, evento destinado a produtores, técnicos, consultores, pesquisadores, empresários, extensionistas, estudantes universitários outros interessados em discutir o desenvolvimento do sistema agroindustrial do café e a viabilidade das boas práticas no cultivo do produto no Brasil. Esta segunda edição do Simpósio de Certificação de Cafés Sustentáveis pretende debater junto ao setor cafeeiro os principais gargalos e demandas, por meio de uma consulta realizada na comunidade virtual Manejo da Lavoura Cafeeira, da Rede Peabirus. Neste fórum, o tema contou com mais de 2000 visitas e 25 sugestões que ajudaram a organizar a programação do evento. O caráter aberto do Simpósio também se reflete na metodologia dos espaços de discussão, que aliam o conhecimento técnico e científico da área às experiências vivenciadas pelos cafeicultores e consultores, ampliando o debate e a integração entre os setores. \"Trata-se de um evento aberto a todos os programas de certificação em andamento no Brasil e seus parceiros de negócios. O foco é incentivar o debate sobre problemas prioritários comuns aos distintos modelos de certificação, que foram prospectados junto aos setores de interesse\", afirma Sergio Parreiras Pereira, pesquisador do IAC e um dos coordenadores do Simpósio. O evento tem a coordenação do Institu to Agronômico (IAC), Imaflora, Fundação 4C e faz parte da programação da terceira edição do Nosso Café é Cultura, feira que este ano recebe o apoio da Prefeitura Municipal de Poços de Caldas, Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), Certifica Minas Café, Polo de Excelência do Café e Brazilian Specialty Coffee Association (BSCA).

Boletim Semanal Carvalhaes fundamentos do mercado de café, apontam equilíbrio entre produção e consumo mundial

Boletim semanal - ano 77 - n° 45

Santos, sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Escritório Carvalhaes

O início da cúpula do G-20, que começou ontem em Seul, para tratar da batalha cambial entre as maiores economias do mundo; os fundamentos do mercado de café, que apontam com clareza a cada dia maior para um precário equilíbrio entre produção e consumo mundial, além de estoques baixos nos países produtores e consumidores; o vencimento, hoje, sexta-feira, das opções para dezembro aliados à rolagem de posições, antes do início do período de notificação de entrega do dezembro a partir de sexta-feira próxima (dia 19), na ICE Futures US em Nova Iorque agitaram ainda mais o mercado futuro do café e as cotações do físico esta semana. As cotações em Nova Iorque subiram e oscilaram bastante, refletindo as incertezas e a desorientação dos operadores.

Chuvas na Colômbia, no Vietnã, na Indonésia e na Índia, atrasam a colheita da nova safra de café, além de prejudicar a qualidade e o volume das mesmas; os estoques de café certificado na ICE não param de cair; estamos nos aproximando do período de inverno no hemisfério norte, quando o frio eleva significativamente o consumo, e não há nada que aponte para uma solução de curto prazo nas disputas cambiais. Tudo indica que o mercado de café continuará bastante aquecido. A situação só não é mais grave porque o Brasil vem batendo recordes de embarque, tendo embarcado em outubro último o maior volume em um mês de toda sua longa história como maior produtor e exportador de café do mundo. Foram 3,4 milhões de sacas!

Começa hoje à noite, em Natal, no Rio Grande do Norte, o 18º ENCAFÉ – Encontro Nacional das Indústrias de Café, tendo como tema principal a IN 16 – Instrução Normativa 16, que instituiu o Regulamento Técnico para o Café Torrado em Grão e Café Torrado e Moído. Este Regulamento Técnico define um padrão oficial de classificação para os cafés oferecidos aos consumidores, em grãos torrados ou torrados e moídos. A IN 16 determina que esses cafés tenham Qualidade Global Mínima igual ou superior a quatro pontos, em uma escala sensorial de zero a dez, além de impureza máxima de 1% e nível de umidade de até 5%. O café industrializado que não se enquadrar nessas exigências, será considerado Fora de Tipo e proibido de ser comercializado.

O CECAFÉ – Conselho dos Exportadores de Café Verde, informou que no último mês de outubro foram embarcadas 3.404.402 de sacas de 60 kg de café, 20% (579.498 sacas) a mais que no mesmo mês de 2009 e 1% (125.697 sacas) a mais que no último mês de setembro. Foram 2.994.460 sacas de café arábica e 112.932 sacas de café conillon, totalizando 3.107.392 sacas de café verde, que somadas a 291.772 sacas de solúvel e 5.238 sacas de torrado, totalizaram 3.404.402 sacas de café embarcadas.

Até o dia 11, os embarques de novembro estavam em 680.191 sacas de arábica e 17.306 sacas de conillon, somando 697.497 sacas de café verde, mais 51.512 sacas de solúvel, contra 658.794 sacas no mesmo dia do mês anterior. Até o dia 11, os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque em novembro totalizavam 1.178.795 sacas, contra 1.268.353 sacas no mesmo dia do mês anterior.

A bolsa de Nova Iorque – ICE, do fechamento do dia 5, sexta-feira, até o fechamento de hoje, sexta-feira, dia 12, caiu nos contratos para entrega em dezembro próximo, 470 pontos ou US$ 6,21 (R$ 10,69) por saca. Em reais por saca, as cotações para entrega em dezembro próximo na ICE fecharam no dia 5, a R$ 455,63/saca e hoje, dia 12, a R$ 456,86/saca. Hoje, sexta-feira, nos contratos para entrega em dezembro, a bolsa de Nova Iorque fechou com baixa de 620 pontos.