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sábado, 13 de novembro de 2010

COTAÇÃO DO CAFÉ: N.Y. finalizou as operações nesta sexta-feira com expressiva queda

N.Y. finalizou as operações nesta sexta-feira com expressiva queda. Liquidações de posições generalizadas pressionaram as cotações levando a posição dezembro a atingir mínima de -7,45 pontos finalizando com -6,20, no acumulado da semana foram registrados - 4,70 pts. A possibilidade da China subir a taxa juros causando uma diminuição na demanda por commodities juntamente com realizações de lucros estimularam as vendas. Mercado interno com valores \"nominais\".

O dólar encerrou os trabalhos de hoje com alta de 0,35% cotado à a R$ 1,7230. A incerteza com a dívida da Irlanda e com a política de juros da China manteve a tendência de alta do dólar, permitindo pelo segundo dia uma atuação mais branda do Banco Central, que novamente, fez apenas um leilão de compra de moeda no mercado à vista, com taxa de corte de R$ 1,7231.

O movimento ocorreu em linha com o cenário internacional. As commodities, uma dos principais fontes de dólares para o Brasil, despencavam 3,4% no mercado externo, após sinais de que a China anunciará em breve mais um aumento da taxa de juros. Soja e milho chegaram a atingir limite de baixa na Bolsa de Chicago, e o açúcar despencou mais de 9% no mercado futuro em Nova York.

No Brasil, os investidores reforçaram posições defensivas em dólar também na expectativa de que o governo poderá adotar no curto prazo medidas de controle de capital, uma vez que o comunicado assinado hoje pelos líderes do G-20 admite essa possibilidade no caso dos países emergentes que enfrentam a valorização indesejada de suas moedas em razão do aumento do fluxo de recursos externos, exatamente o que acontece com o Brasil. Os líderes das 20 maiores economias do mundo também afirmaram que vão desenvolver indicadores para medir desequilíbrios econômicos a partir de 2011. O dispositivo a favor do \"controle de capital\" foi incluído no documento final da reunião do G-20 por pressão da delegação brasileira, com a intenção de legitimar medidas defensivas que começaram a ser adotadas pelo governo no m& ecirc;s passado e que podem ser ampliadas, caso a pressão pela alta do real continue. \"Isso é absolutamente inédito\", celebrou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em entrevista concedida depois da conclusão da cúpula.

Depois de um início ruim na safra 2010/11, as exportações de café de Uganda devem se recuperar em novembro, segundo mês do ciclo. Os embarques deverão atingir 250 mil sacas, 6,3% mais que as 235,1 mil sacas vendidas em outubro, quando o volume ficou 5,5% abaixo do mesmo período anterior por causa dos baixos estoques finais do ciclo anterior. Os números são da estatal Autoridade para o Desenvolvimento do Café de Uganda. As condições do clima no país permitem o avanço da colheita e a secagem dos grãos. Em todo o período 2010/11 Uganda deverá exportar 3,1 milhões de sacas de café, ante 2,67 milhões no ciclo anterior. O país é o maior produtor da África e o segundo maior exportador, depois da Etiópia, segundo a Organização I nternacional do Café (OIC). As informações são da Dow Jones.

O município de Poços de Caldas, localizado na divisa entre o Sul de Minas e a Mogiana Paulista, tradicionais regiões produtoras de cafés, irá sediar nos próximos dias 17, 18 e 19 de novembro o 2º Simpósio de Certificação de Cafés Sustentáveis, evento destinado a produtores, técnicos, consultores, pesquisadores, empresários, extensionistas, estudantes universitários outros interessados em discutir o desenvolvimento do sistema agroindustrial do café e a viabilidade das boas práticas no cultivo do produto no Brasil. Esta segunda edição do Simpósio de Certificação de Cafés Sustentáveis pretende debater junto ao setor cafeeiro os principais gargalos e demandas, por meio de uma consulta realizada na comunidade virtual Manejo da Lavoura Cafeeira, da Rede Peabirus. Neste fórum, o tema contou com mais de 2000 visitas e 25 sugestões que ajudaram a organizar a programação do evento. O caráter aberto do Simpósio também se reflete na metodologia dos espaços de discussão, que aliam o conhecimento técnico e científico da área às experiências vivenciadas pelos cafeicultores e consultores, ampliando o debate e a integração entre os setores. \"Trata-se de um evento aberto a todos os programas de certificação em andamento no Brasil e seus parceiros de negócios. O foco é incentivar o debate sobre problemas prioritários comuns aos distintos modelos de certificação, que foram prospectados junto aos setores de interesse\", afirma Sergio Parreiras Pereira, pesquisador do IAC e um dos coordenadores do Simpósio. O evento tem a coordenação do Institu to Agronômico (IAC), Imaflora, Fundação 4C e faz parte da programação da terceira edição do Nosso Café é Cultura, feira que este ano recebe o apoio da Prefeitura Municipal de Poços de Caldas, Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), Certifica Minas Café, Polo de Excelência do Café e Brazilian Specialty Coffee Association (BSCA).

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