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quinta-feira, 31 de março de 2011

Bolsas em NY iniciam abril em terreno positivo com payroll

Ao final dos negócios, o índice Dow Jones terminou em alta de 0,46%, aos 12.376 pontos; a bolsa eletrônica Nasdaq subiu 0,31%, aos 2.789 pontos e o S&P 500 avançou 0,50%, aos 1.332 pontos.

1º de abril de 2011 - Apesar de ter reduzido o ritmo comprador, os índices acionários de Wall Street inciam o mês em terreno positivo, impulsionados por dados positivos do mercado de trabalho.

Ao final dos negócios, o índice Dow Jones terminou em alta de 0,46%, aos 12.376 pontos; a bolsa eletrônica Nasdaq subiu 0,31%, aos 2.789 pontos e o S&P 500 avançou 0,50%, aos 1.332 pontos.

Hoje, o relatório de folha de pagamento, exceto agricultura (Payroll), apontou que os setores privado e público dos Estados Unidos criaram 216 mil postos de trabalho em março. Os dados vieram acima do estimado pelo mercado, que aguardava um aumento de 191 mil postos. Já a taxa de desemprego ficou em 8,8% no mês passado, melhor do que o esperado pelo mercado, de 8,9%.

Segundo análise da LCA Consultores, o relatório de emprego de março trouxe detalhes bastante positivos, revelando que a recuperação do mercado de trabalho norte-americano vem ganhando tração, ingrediente fundamental na consolidação do crescimento dos Estados Unidos.

"A melhora do mercado de trabalho tende a municiar a parcela, cada vez maior, dos dirigentes do Federal Reserv (Fed, banco central norte-americando) que tem demonstrado maior desconforto com o cenário inflacionário. Assim, a melhora do mercado de trabalho pode antecipar alterações na condução da política monetária americana", aponta relatório.

Ainda na agenda, há pouco, o Departamento de Comércio informou que os gastos com construção em fevereiro foram estimados em US$ 760,6 bilhões, 1,4% abaixo da estimativa de janeiro (US$ 771 bilhões). O valor de fevereiro está 6,8% abaixo da estimativa de fevereiro de 2010, que foi US$ 815,8 bilhões.

Por sua vez, o índice ISM Manufacturing, referente à atividade industrial subiu para 61,4 pontos em fevereiro contra 60,8 pontos registrados no mês anterior, de acordo com informações do Institute Fo Supply Management (ISM). De acordo com o relatório, dos 18 setores pesquisados, 14 apresentaram crescimento em fevereiro.

Além disto, os investidores analisam a informação de que a Nasdaq OMX e a Intercontinental Exchange lançaram oferta para comprar NYSE Euronext por US$ 11,3 bilhões em dinheiro e ações, um prêmio de 19% em relação a oferta feita pela concorrente alemã Deutsche Boerse.

A oferta está avaliada em US$ 42,50 por ação, um ágio de 19% para o acordo proposto pela Deutsche Boerse, em fevereiro, disseram as companhias em comunicado.

Café rompe suporte na ICE e fecha com perdas consideráveis

Café rompe suporte na ICE e fecha com perdas consideráveis

Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta sexta-feira com fortes baixas, em mais uma sessão caracterizada por vendas especulativas e também com os grandes fundos se concentrando, basicamente, no lado vendedor. Com isso, o maio encerrou a semana com perda de 3,24% e abaixo do intervalo psicológico de 260,00 centavos por libra, quadro que, efetivamente, é lido como de pressão pelos operadores. Desde que tentou, sem sucesso, romper os 300,00 centavos, o café vem sofrendo com um aumento das ações vendedoras. Tais ações ganharam maior força com o cenário externo, caracterizado por notícias negativas para os mercados, como as manifestações no Oriente Médio e no norte da África e o terremoto seguido de tsnumi no Japão. Tais episódios estimulou participantes mais conservadores a buscar investimentos mais seguros e não correr o risco em segmentos como o de commodities agrícolas. Com isso, uma redução gradativa dos preços pode ser observada, sendo que algumas médias móveis, principalmente de curto prazo, já foram vencidas, algo que, tecnicamente, também tem uma influência negativa nos monitores de preços.

No médio e longo prazo, avaliam os brokers, o mercado ainda tende a alta, por conta do quadro de oferta curta, principalmente no que se refere a cafés de maior qualidade, como os suaves colombianos. Além disso, os estoques internacionais do produto estão baixos, contra uma demanda crescente. No encerramento do dia, o maio em Nova Iorque teve queda de 425 pontos com 259,90 centavos, sendo a máxima em 266,25 e a mínima em 258,80 centavos por libra, com o julho tendo oscilação negativa de 410 pontos, com a libra a 262,65 centavos, sendo a máxima em 268,80 e a mínima em 261,45 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição maio registrou queda de 107 dólares, com 2.421 dólares por tonelada, com o julho tendo desvalorização de 76 dólares, com 2.342 dólares por tonelada.

De acordo com analistas internacionais, o mercado teve uma considerável facilidade para romper seus suportes iniciais no dia. Mesmo sem uma pressão mais considerável externa — o índice CRB e as bolsas de valores norte-americanas subiram, com o dólar tendo demonstrando uma ligeira retração —, o que se viu foi uma nova onda de vendas, que teve certo prosseguimento após os 260,00 centavos ter sido rompido. "Os dois suportes mais fortes neste momento estão em 257,80 e 254,15 centavos por libra. Caso esses níveis sejam ultrapassados, é possível que se tenha uma tendência para buscar o intervalo de 250,00 centavos. Por outro lado, as resistências mais primárias não vão sendo testadas, o que pode ser um problema para o mercado, ao menos no curto prazo", disse um trader.

As exportações mundiais de café nos cinco primeiros meses de 2010/2011 tiveram alta de 14%, indo para 42,3 milhões de sacas, contra 37,1 milhões de sacas do ano anterior, informou a Organização Internacional do Café. Nos 12 meses encerrados em fevereiro, as exportações de arábica totalizaram 66,9 milhões de sacas, contra 59,9 milhões de sacas do mesmo período anterior, impulsionadas por um crescimento de 3,5 milhões de sacas em embarques do Brasil. Ao mesmo tempo, a remessa de robustas caiu para 32,2 milhões de sacas, contra 34,7 milhões do ano anterior. As exportações de café do Brasil em março, até o dia 31 somaram 2.327.756 sacas, contra 1.973.284 sacas registradas no mesmo período de fevereiro, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). O número, contudo, ainda não é consolidado.

Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 319 sacas indo para 1.571.466 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 24.341 lotes, com as opções tendo 3.252 calls e 3.029 puts. Tecnicamente, o maio na ICE Futures US tem uma resistência em 266,25, 266,50, 267,00, 267,40-267,50, 268,00, 268,50, 269,00, 269,50, 269,70 e 269,90-270,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 258,80, 258,50, 258,00, 257,80, 257,50, 257,00, 256,50, 256,00, 255,50 e 255,10-255,00 centavos por libra.

A ciência e o Código Florestal Por Reinhold Stephanes

A ciência e o Código Florestal Por Reinhold Stephanes

Reclamo, há tempos, que falta ciência e racionalidade ao debate sobre o Código Florestal. Porém, não me iludo que os argumentos racionais sempre prevaleçam na defesa de um ideal. O meio ambiente é uma causa capaz de mobilizar seguidores que, de tão bem-intencionados, repudiam qualquer mudança, mesmo em áreas em que nem sequer conhecem a realidade. E quem tenta apontar alternativas é visto como inimigo da natureza, o que deixa em segundo plano os reais motivos para revisar a legislação.

Esse lapso ficou claro no seminário da Frente Parlamentar Ambientalista, da qual participo, com membros da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) e da Esalq-USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz). Sob a aprovação do público, técnicos defenderam três teses, com as quais há consenso: o Código Florestal de 1934 e o de 1965 foram feitos com base na ciência; a agricultura deve crescer por produtividade e sem avançar em novas áreas; e, antes de desmatar, áreas degradadas devem ser recuperadas.

Portanto, o seminário nenhuma novidade trouxe ao debate, embora a discussão seja oportuna já que votaremos o projeto que altera o atual Código. E isso vai ocorrer para simplificar legislação com mais de 16 mil itens e longe de ser aquela definida pelos especialistas em 1965.

Na verdade, 80% das normas tiveram mudanças profundas de conceito, principalmente por meio de medida provisória que, em 2001, deixou de fora do processo produtores, Ministério da Agricultura e cientistas. Desde os códigos de 1934 e 1965, houve novidades expressivas na ciência agrícola, como a descoberta da fixação biológica de nitrogênio e o plantio direto na palha.

O primeiro permitiu alimentos mais baratos e saudáveis e valeu a indicação ao Prêmio Nobel de Química, em 1997, da pesquisadora da Embrapa Johanna Döbereiner, que aperfeiçoou o processo. O segundo chegou ao Brasil nos anos 1970, sendo eficiente no controle da erosão, reduzindo custos e aumentando a produtividade.

Ambos se aliam a outras técnicas modernas difundidas pela Embrapa, por 17 unidades estaduais de pesquisa e por instituições afins.

A prova incontestável do avanço da ciência agrícola está nos números, conhecidos por líderes e dirigentes do setor: a produção vem crescendo 3% ao ano, por aumento de produtividade e sem expansão da área de plantio.

Além disso, nos últimos dez anos, somos o país que mais cresce em eficiência. Também a recuperação de áreas degradadas já é realidade no campo e na Embrapa, sendo orientação de governo, com financiamento aos produtores. A questão concreta que o seminário ignorou é o que acontecerá, em três meses, quando se tornar inviável um milhão de pequenas e médias propriedades, em áreas consolidadas há décadas, por cumprir uma legislação elaborada sem critérios técnicos?

Quando for proibido o plantio em encostas e morros, o que será feito com as plantações de maçã em São Joaquim na serra catarinense; com cafezais em Minas Gerais e no Espírito Santo; e com os vinhedos e arrozais do Rio Grande do Sul? Como retirar dos agricultores o direito de produzir e até de viver nessas regiões? E como isso vai afetar o bolso dos trabalhadores? Essas são questões práticas que se colocam.

O debate sobre o Código tem que caminhar na direção de encontrar amparo legal para mantermos, de forma sustentável, a produção de alimentos que abastece o país e mais de 180 mercados fora daqui. Não podemos deixar que prevaleçam posições ideológicas e doutrinárias, afetadas pelo preconceito contra o campo daqueles que nem sequer conhecem o meio ambiente que defendem. Estou certo de que há ciência disponível para equilibrar o desejo de ambos os lados.

Economista e deputado federal pelo PMDB/PR. Foi ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Preços das commodities desafiam turbulências

AGRONEGÓCIOS
01/04/2011

Preços das commodities desafiam turbulências


Fernando Lopes | De São Paulo

Os preços das principais commodities agrícolas negociadas pelo Brasil no mercado internacional não passaram incólumes pelas turbulências árabes, europeias e japonesa que agitaram os mercados globais em março, mas os fundamentos de oferta e demanda da maior parte dos produtos mostraram que ainda é pequeno o espaço para quedas bruscas mesmo em períodos de grandes incertezas.

Cálculos do Valor Data baseados nas médias mensais dos contratos futuros de segunda posição de entrega (normalmente a de maior liquidez) de commodities transacionadas nas bolsas de Chicago (soja, milho e trigo) e Nova York (açúcar, café, cacau, suco de laranja e algodão) apontam que apenas café e algodão encerraram o mês passado com variações positivas na comparação com fevereiro - de 4,78% e 7,05%, respectivamente.

As demais registraram quedas, entre 1,52% (milho) e açúcar (11,97%), mas mesmo assim os saldos continuam em geral positivos em 2011 e nos últimos 12 meses. Na comparação com as médias de dezembro, os resultados de março só são inferiores para açúcar (7,63%) e trigo (3,17%), e há ganhos significativos como os do algodão (45,41%). Em relação às cotações médias de março de 2010, todos os produtos aparecem com valorizações, de 12,89% (suco) a 137,42% (algodão).

"Os fundos saíram um pouco dos mercados de commodities agrícolas [diante das turbulências], mas a tendência é que continuem com posições sustentáveis diante de fundamentos firmes e do dólar fraco", diz Flávia Moura, analista da Newedge em Nova York. Flávia é especialista em grãos, que são mais negociados nas bolsas, mas a consideração pode ser ampliada para os demais produtos.

Não por acaso, quem mais recuou em março tem os quadros de oferta e demanda menos apertados. É o caso do açúcar, cuja produção deverá aumentar 3,2% no Brasil na safra 2011/12, e do trigo, que entre os grãos tem as projeções de estoques mundiais mais folgados. E o mercado está de olho nos estoques, vide o que aconteceu a partir da divulgação de novas estatísticas do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) na quinta-feira.

Em um dos levantamentos que divulgou, o USDA confirmou que a área plantada de milho deverá aumentar 4,5% nos EUA em 2011/12 (40% da safra virou etanol em 2010/11), para 37,3 milhões de hectares - a segunda maior desde 1944 -, que a área de algodão crescerá 14,5%, para 5,1 milhões de hectares, e que, em parte por causa desses incrementos, a de soja cairá 1%, para 31 milhões de hectares.

É evidente que o mercado registrou as informações, mas elas vieram dentro do esperado e foi o reporte de estoques do USDA, este sim surpreendente, que mexeu com os preços no dia, oferecendo sustentação. Em 1º de março, informou o USDA, os estoques americanos de milho estavam 15% inferiores ao registrado na mesma época de 2010, enquanto os de soja eram 2% mais magros. O trigo pegou carona na alta desses grãos e também subiu em Chicago na quinta-feira, mesmo com estoques 5% mais gordos - mas menores que o previsto pelos traders - e apesar da previsão do USDA para a área plantada total nos EUA na temporada 2011/12 ter indicado aumento de 8,2%.

Ruralistas querem código aprovado

Mauro Zanatta | De Brasília | Valor Economico

Lideranças e parlamentares ruralistas preparam uma manifestação na quarta-feira para pressionar a Câmara a aprovar a reforma do Código Florestal Brasileiro. Federações estaduais, sindicatos, associações de classe e cooperativas de vários Estados convocaram produtores a integrar caravanas para realizar uma blitz nos corredores do Congresso Nacional.

O movimento de "reunião da tropa" ruralista, em tons nacionalistas, promete missa campal, carros de som, passeata, almoço popular e abraço simbólico no prédio do Congresso. Um painel digital acompanhará o voto dos parlamentares no plenário. "Vamos mostrar que temos muita gente interessada nessa reforma", diz o coordenador da Frente Agropecuária, deputado Moacir Micheletto (PMDB-PR). Espera-se a participação de 10 mil a 15 mil pessoas nos atos da Esplanada.

Os ruralistas ganharam ontem a adesão pública do exército de quase 1 milhão de associados às 1.548 cooperativas agropecuárias do país. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) divulgou uma "cartilha" em que defende as propostas contidas no relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP). O presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, garantiu "respaldo total" à reforma. "Todas as cooperativas têm projetos de preservação ambiental. Esse texto nos atende porque orienta, dá regras e garante trabalho com segurança que não temos hoje", disse, ao lado do relator.

Entre elogios aos ideais cooperativistas e cutucadas em ONGs ambientalistas, Aldo Rebelo reafirmou ontem, como antecipara ao Valor, a retirada da "moratória" de cinco anos para desmatamentos florestais prevista no relatório original, aprovado em julho de 2010. A mudança, criticada pela Frente Ambientalista, será incluída em um relatório de plenário. Rebelo também confirmou a transformação da averbação (registro em cartório) das áreas de reserva legal (RL) em meras declarações aos órgãos estaduais ambientais. Informou ter obtido consenso em "90%" das propostas dentro do grupo composto por especialistas dos ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura. E avisou, ainda, que avalia tratamento especial a áreas ocupadas por ribeirinhos na Amazônia, produtores de café e leite em encostas e topos de morro, e nascentes até 50 metros na agricultura familiar.

O Ministério do Meio Ambiente manteve a rejeição à redução pela metade das Áreas de Preservação Permanente (APPs) para produtores familiares. O coordenador da Frente Ambientalista e líder do PV na Câmara, Sarney Filho (MA), apontou um "discurso falacioso" dos ruralistas ao defenderem mudanças no relatório. Ele lembrou que a presidente Dilma Roussef assinou "compromissos de campanha" com o PV, no segundo turno das eleições de 2010, assumindo que não aceitaria "qualquer lei que permita mais desmatamentos" no país. "Agora, o relator Aldo Rebelo quer retirar do texto aprovado a moratória do corte de árvores por cinco anos", criticou.

Em seu entusiasmado apoio à reforma florestal, as cooperativas apontaram várias razões para aprovar o relatório Aldo Rebelo. Entre elas, estão a possibilidade de desmatamento de 104 milhões de hectares de "áreas desprotegidas" e a existência de 87 milhões de hectares de áreas ilegalmente ocupadas pela produção. A OCB defende que 63% do país é coberto por vegetação natural e que oito em dez propriedades não poderiam produzir legalmente hoje. As cooperativas avaliam que, ao ritmo atual, a averbação legal das áreas de Minas Gerais, por exemplo, demandaria 101 anos para ficar pronta. E que o custo da recomposição das RLs seria "impraticável". Além disso, segundo a OCB, os municípios "mais pobres" seriam os mais prejudicados. Haveria reflexos sociais "com redução de empregos e êxodo rural" em direção às cidades. Por último, argumenta a cartilha da OCB, a legislação ambiental atual ofereceria "risco" de ser usada como barreira à competitividade da agropecuária nacional.

Mercado Internacional cafe

Mercado Internacional cafe

Colombians, UGQ, were offered FOB, for Apr./May/June equal shipment from 28¢ to 30¢ over the relevant months “C.”
Colombian supremos, were offered FOB, against the relevant months “C,” screen 17/18, for Apr./May/June equal shipment from 33¢ to 34¢ over and screen 18, for Apr./May/June equal shipment from 36¢ over.
Semi washed Brazils, 2/3s, 15/16 were offered FOB for Apr./May/June equal shipment from 10¢ over the relevant months “C.”
Santos 2s, screen 17/18, fine cup, were offered FOB for Apr./May/June equal shipment from 4¢ to 5¢ over the relevant months “C.”
Santos 2/3s, medium to good bean, fine cup, were offered FOB for Apr./May/June equal shipment from 2¢ under the relevant months “C.”
Santos 3/4s were offered FOB for Apr/May shipment from 26¢ to 22¢ under the relevant months “C.” Brazil conillon robustas, 5/6s, screen 13, were offered FOB for Apr. shipment from 2¢ under May London. Prime Mexicans were offered FOB Laredo for Apr. crossing from 13¢ over May “C.”
Prime Mexicans, were offered FOB Veracruz for Apr./May shipment from 10¢ to 11¢ over the relevant months “C.”
High grown Mexicans, European preparation, were offered FOB Veracruz for Apr. shipment from 14¢ to 15¢ over May “C.” Prime Guatemalas were offered FOB, per 46 kilos, Apr. shipment from $10 to $11 over May “C.”
Hard bean Guatemalas, European preparation, were offered FOB for Apr./May shipment from $16 to $17 over, per 46 kilos, the relevant months “C,” and strictly hard beans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Apr./May shipment from $21 to $24 over the relevant months “C.”
Hard bean Costa Ricas, European preparation, were offered FOB for Apr. shipment from $31 to $32 over per 46 kilos, May “C,” and strictly hard beans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Apr./May shipment from $35 to $38 the relevant months “C.”
Central standard Salvadors were offered FOB per 46 kilos, for Apr. shipment from $7 to $9 over May “C.” High grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for Apr. shipment from $14 to $16 over per 46 kilos, May “C.”
Strictly high grown Salvadors, European preparation, were offered FOB for Apr./May shipment from $19 to $22 over, per 46 kilos, the relevant months “C.”
Strictly high grown Nicaraguas, European preparation, for Apr. shipment were offered FOB from $19 to $20 over May “C.”
High grown Hondurans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Apr. shipment from $3 over May “C.”
Strictly high grown Hondurans, European preparation, were offered FOB, per 46 kilos, for Apr./May shipment from $7 over the relevant months “C.”
Hard bean Perus, MCMs, were offered FOB for Apr./May/June equal shipment, per 46 kilos, from $6 to $9 over the relevant months “C.”
Hard bean Perus, MCs, were offered FOB for Apr./May/June equal shipment, per 46 kilos, from $4 to $5 over the relevant months “C.”
Uganda robustas, screen 15, were offered exdock for Apr. shipment from 15¢ over May London.
Vietnam robustas, grade 1, were offered exdock for Apr. shipment from 7¢ to 8¢ over May London. Vietnam robustas, grade 2, were offered exdock for Apr. shipment from 6¢ over May London.
Indonesian robustas, grade 4, 80 defects, were offered exdock for Apr. shipment from 6¢ over May London.

Brasil quer exportar moda, alimentos e energia para a China

31/03/2011 07:03:00 - Abrameq


Moda, equipamentos de infra-estrutura, energia, alimentos e tecnologia serão os setores prioritários no esforço de encontrar compradores na China para produtos brasileiros de maior valor agregado, informou ontem o diretor do Departamento de Promoção Comercial do Ministério de Relações Exteriores, Norton Rapesta.

A Agência de Promoção de Exportações (Apex), segundo o coordenador de Acesso a Mercados, Ricardo Santana, também promoverá seminários com potenciais clientes para exportadores de calçados, componentes de calçados e joias, e alimentos, como carnes, frutas, café, laticínios, mel e vinho.

Os alvos foram identificados em pesquisas de mercado e passarão a orientar ações de apoio governamental, informaram autoridades brasileiras em seminário promovido pelo Itamaraty para detalhar as relações econômico-comerciais entre Brasil e China, às vésperas da viagem da presidente Dilma Rousseff ao país.

O governo, após quase sete anos de tentativas de entrar no mercado chinês, com participação em 52 seminários, ações em feiras importantes, como a de Xangai e iniciativas setoriais, ainda encontra dificuldades de aproveitar o boom de importações na China."Nosso desafio é colocar mais produtos de alto valor agregado em nossas exportações da China, temos problema cambial", reconheceu a subsecretária-geral de Política do Ministério de Relações Exteriores, Edileuza Reis, que disse ver condições, porém, de buscar oportunidades de negócio no país. "Temos mecanismos para evitar que temas pontuais, circunstanciais, acabem contaminando a agenda, que é de longo prazo, com enormes possibilidades", disse.

Além do câmbio, a distância da China e a atratividade de outros mercados, como o próprio mercado interno do Brasil, contribuem para desencorajar os empresários, admite o Itamaraty. Valor Econômico

GTEC’s: Especialistas apresentam perspectivas para a próxima safra de café

Na última quinta e sexta-feira (24 e 25), cerca de 150 profissionais ligados à cadeia produtiva do café se reuniram em Poços de Caldas, para o tradicional encontro de integração entre os Grupos Técnicos em Cafeicultura (GTEC’s Café / Syngenta). Com ênfase na evolução do setor, a reunião objetivou a construção coletiva de um diagnóstico da cafeicultura, com a apresentação dos desafios, conquistas, do contexto atual da atividade e das percepções sobre a próxima safra nas principais regiões produtoras. Esse modelo é baseado na inteligência coletiva, onde um universo de pessoas pode fornecer informações mais próximas do contexto real do que a percepção individual de cada ator.

Quando integrados, representantes do GTEC Sul de Minas, GTEC Cerrados, GTEC Matas, GTEC Centro Oeste Paulista, GTEC Cooperativas e GQquality têm a capacidade de traçar um quadro ilustrativo da cafeicultura brasileira. Pesquisadores, extensionistas consultores e profissionais ligados às cooperativas apresentaram informações sobre a situação das lavouras, o impacto das floradas, problemas climáticos e fitossanitários, expectativa de novos plantios e renovação das lavouras, percentual de podas e expectativas de investimentos, produção e comercialização para a próxima safra.

De modo geral, todas as regiões apresentam boas condições das lavouras, bom pegamento de floradas, carga pendente média e estimativa de queda de produção de 20 a 25% comparada à safra 2010. Para 2012 a previsão é de safra alta, superior a 2010. Dentre os desafios apresentados, a escassez de mão-de-obra e a baixa qualificação dos trabalhadores foram abordadas por todas as regiões.

Na avaliação dos técnicos das 13 cooperativas representadas, que atendem a cerca de 600 mil hectares de café, os novos plantios deveram ocupar 18 mil hectares, além de 2% de renovação do atual parque cafeeiro. Este grupo destacou ainda o período de veranico de 20 dias ocorridos no final de janeiro a inicio de fevereiro, que poderá influenciar no desenvolvimento do fruto para 2011. Na avaliação destes profissionais, nas cooperativas maiores a porcentagem da safra 2011/2012 que já foi negociada gira em torno de 30%, e 15% nas cooperativas menores.



Troca de informações

Na programação do encontro de integração, houve espaço para apresentações e debates. Alexandre Mendonça de Barros, da MB Agro Associados, discorreu sobre o cenário macroeconômico das commodities; o reitor da Universidade Federal de Lavras (UFLA), Antônio Nazareno Mendes, apresentou um resgate histórico da cafeicultura no Brasil; Oscar Schaps, da Hencorp Futures – USA, destacou os fundamentos atuais do mercado mundial de café e a repercussão dos preços nas bolsas. Com foco na iniciativa da NUCOFFEE, Christian Wolthers, da W. America – USA, apresentou as tendências para as origens e demandas de cafés diferenciados no mundo.

O professor da UFLA, Flávio Meira Borém, destacou as linhas de pesquisa no Brasil voltadas para o crescimento no segmento da qualidade. Alexandra Katona, da Coffee Quality Institute (USA), fez um chamado aos provadores brasileiros credenciados sobre a atuação do Instituto. No Brasil, o Gquality é formado por 40 profissionais, todos Qgraders (provadores de café credenciados pelo Coffee Quality Institute), com representatividade nas principais regiões produtoras, com o objetivo de estabelecer uma rede que incentiva a produção de café de qualidade. Este grupo visa comunicar de forma eficiente com os técnicos da produção, favorecendo aos produtores a identificação da qualidade e a aproximação entre a oferta e a demanda dos países consumidores de café.





Diagnósticos regionais



O GETEC Sul de Minas também representa a região Mogiana do Estado de São Paulo. A cafeicultura de montanha predominante no Sul de Minas, região maior produtora, traz como desafio o aumento crescente dos custos de produção, sobretudo de manejo e colheita. Para amenizar esta limitação, as pesquisas devem estar focadas em novas tecnologias de aplicação de defensivos e para aperfeiçoar a colheita. Para estas regiões, a substituição de lavouras antigas também é um desafio premente, sobretudo, para adoção de espaçamentos mais adensados ou adequados para mecanização. Para a Mogiana, a queda de safra comparada a 2010 deverá ser ao redor de 50%. Representantes destas regiões sinalizam uma tendência para grande investimento em maquinário para colheita e beneficiamento. Para eles, entre 15 a 20% da safra 2011/2012 já foi negociada. Para este ano, houve baixa renovação das lavouras e novos plantios devem ficar em torno de 3% do parque cafeeiro. Sobre os desafios para o futuro, esta região deverá driblar o alto custo de produção, a dificuldade de mão-de-obra qualificada, o cumprimento da legislação trabalhista, o levantamento real do parque cafeeiro e a convivência com nematóides que começam a preocupar os produtores.



A região de abrangência do GETEC Cerrados apresenta lavouras vigorosas e carga pendente moderada. O bicho-mineiro e a broca continuam nesta safra como grandes problemas, assim como o ataque de cercóspora e ataques de ácaros. A ocorrência de chuvas em março dificulta as pulverizações. Nesta região foram produzidas e comercializadas 27 milhões de mudas, sendo 80% para renovação e 20% para aumento da área de cultivo, o que equivale a uma área de 5500 ha. No aspecto qualitativo, que é o foco desta região demarcada com indicação de procedência (IG), além dos investimentos em infra-estrutura, existe incentivo para a melhor capacitação de pessoal para o pós-colheita. Para a comercialização, cooperativas e corretores se empenham para um acompanhamento mais próximo aos produtores, com vendas antecipadas através de CPR e fixação de preços em contratos futuros e trocas por produto. Mesmo com a cotação do café em alta, revelam que entre 5 a 10% da safra 2011/12 já foi negociada.



GTEC Matas (engloba Matas de Minas, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Norte de Minas) – Entre os desafios desta região, destacam-se a topografia acidentada, alta dependência e escassez de mão-de-obra, uso indiscriminado de insumos, falta de infraestrutura e de identificação da qualidade e necessidade de fortalecer a identidade regional. As últimas conquistas têm sido direcionadas para o maior aproveitamento de áreas mecanizáveis, criação de novas cooperativas e valorização da qualidade em concursos nacionais. Para os representantes desta região, para este ano houve a renovação aproximada de seis mil hectares. O aumento de áreas de café foi insignificante, porém, existe tendência de crescimento de 5% da área no próximo ano. Para este grupo, baixa porcentagem da próxima safra foi negociada antecipadamente.

Para o Norte de Minas, nova fronteira da cafeicultura, existe a dificuldade de expansão em função de falta de logística e forte pressão de pragas e doenças. A vantagem desta área é a possibilidade de mecanização intensiva, adoção de tecnologia, proximidade com instituições públicas de ensino, oferta de mão-de-obra e clima favorável à produção de cafés de qualidade.



Para o GETEC Centro Oeste Paulista (engloba Sorocabana, Alta Paulista e Noroeste do Estado de São Paulo) o aumento de novas áreas de café deve ser em torno de 2% do parque atual, com 5% de renovação. Cerca de 5% da próxima safra, na avaliação deste grupo, já foi negociada. A ferrugem preocupa a região de Garça, e na região sudoeste a preocupação é com a Phoma. Em todo o Centro Oeste houve queda significativa de chumbinhos. Outras preocupações são com o endividamento dos produtores, falta de crédito e de assistência técnica para pequenos agricultores. A legislação ambiental também dificulta o investimento em irrigação, o que poderia representar significativo aumento na produtividade. Para os próximos anos, a região deverá focalizar na renovação dos cafezais e na melhoria da qualidade.




Polo de Excelência do Café

http://excelenciacafe.simi.org.br/

Convite para mobilização sobre o Código Florestal

Conselho Nacional do Café – CNC / P1
30/03/2011

Convite para mobilização sobre o Código Florestal

Como vem sendo noticiado nos últimos dias, inclusive no site do Conselho Nacional do Café (CNC) – http://www.cncafe.com.br –, a votação do Código Florestal se aproxima no Congresso Brasileiro.

Em um primeiro momento, no mês de abril, quem votarão serão os deputados federais. Depois, possivelmente em maio, os senadores se incumbirão do voto sobre o novo Código.

Sabemos da importância do tema para a cafeicultura brasileira, principalmente no tocante à averbação de Reserva Legal (RL) e às Áreas de Preservação Permanente (APP’s), portanto, o CNC deixa a sugestão para que as cooperativas se organizem e venham a Brasília (DF), no período da manhã da próxima terça-feira, 05/04/2011, com o objetivo de se unir aos demais setores da agropecuária brasileira em um abraço simbólico no Congresso Nacional e na realização de contato com os parlamentares.

Também sugerimos – em especial aos que não puderem se locomover até a capital federal – que enviem correspondências (eletrônica ou via Correios) aos deputados e senadores com os seus posicionamentos.

É hora de nos unirmos em prol de um assunto comum a todo o setor produtor do agronegócio brasileiro e de mostrarmos nossa força dentro do processo democrático, de maneira que possamos ter o direito de decidir o nosso futuro!

A agropecuária brasileira é a mais sustentável do mundo e é assim que nos manteremos na atividade, sem imposições de quem não conhece a realidade vivida nos campos.

Mobilizemo-nos por um Brasil justo!


Atenciosamente,

GILSON XIMENES
Presidente do Conselho Nacional do Café

JBS não descarta uma grande aquisição

Luciana Magalhães e Paulo Trevisani | The Wall Street Journal

O maior frigorífico do mundo, o brasileiro JBS SA, vai se concentrar no crescimento orgânico de suas operações mundiais, mas não descarta a possibilidade de uma nova aquisição caso surja uma oportunidade.

Especialmente se envolver uma empresa que vende alimentos industrializados, com marcas conhecidas e amplos canais de distribuição, disse o diretor-presidente, Wesley Batista.

Não surpreende que a descrição dada por ele se encaixe perfeitamente no perfil da fabricante americana de alimentos Sara Lee Corp.

Surgiram boatos há alguns meses de que a JBS estava tentando comprar a Sara Lee, que vende vários tipos de alimentos, mas a JBS nunca confirmou os rumores. A Sara Lee planeja agora separar sua divisão de café da de carne, e observadores do mercado acreditam que isso pode abrir o caminho para outra tentativa da JBS, já que seria mais fácil financiar a compra de apenas uma fatia da empresa.

Batista, de 40 anos, não quis citar possíveis alvos de aquisição. Mas ele disse que "a empresa mencionada" - numa referência à Sara Lee - "não está à venda", mas reconhece que uma empresa com o perfil dela faria sentido para a JBS. "Quando você está comprando, busca uma empresa que tem liderança [do mercado]."

Além disso, Batista acha que os ativos estão baratos nos Estados Unidos.

Isso pode ser particularmente útil considerando que, na sua opinião, o mercado mundial de carne deve ser atendido cada vez mais pelos produtores americanos, já que o dólar e o crescimento econômico do país continuam fracos. Batista prevê desvalorização do dólar no médio prazo, enquanto o real deve continuar forte.

Café crescerá de 3% a 5% em volume e temos condições de ultrapassar 30% de aumento de receita, Almir Filho ABIC

O agronegócio do café não tem dúvidas de que a performance deste ano será também positiva”, diz Almir José da Silva Filho, presidente da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic) e do Sindicato das Indústrias de Café de Minas Gerais. “Vamos continuar crescendo de 3% a 5% em volume e temos condições de ultrapassar 30% de aumento de receita”, afirma.

Mantida a alta de preços – a saca de café chegou a ser vendida por R$ 550 no fim do ano passado –, a expectativa é de que a valorização do grão compense a quebra de safra esperada para 2011, ano de menor produtividade do ciclo bianual característico da cultura.

Alimir Filho lembra, ainda, que houve melhoria genética nas plantações e uma integração com bons frutos entre produtores e pesquisadores em 2010.