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quinta-feira, 31 de março de 2011

Brasil quer exportar moda, alimentos e energia para a China

31/03/2011 07:03:00 - Abrameq


Moda, equipamentos de infra-estrutura, energia, alimentos e tecnologia serão os setores prioritários no esforço de encontrar compradores na China para produtos brasileiros de maior valor agregado, informou ontem o diretor do Departamento de Promoção Comercial do Ministério de Relações Exteriores, Norton Rapesta.

A Agência de Promoção de Exportações (Apex), segundo o coordenador de Acesso a Mercados, Ricardo Santana, também promoverá seminários com potenciais clientes para exportadores de calçados, componentes de calçados e joias, e alimentos, como carnes, frutas, café, laticínios, mel e vinho.

Os alvos foram identificados em pesquisas de mercado e passarão a orientar ações de apoio governamental, informaram autoridades brasileiras em seminário promovido pelo Itamaraty para detalhar as relações econômico-comerciais entre Brasil e China, às vésperas da viagem da presidente Dilma Rousseff ao país.

O governo, após quase sete anos de tentativas de entrar no mercado chinês, com participação em 52 seminários, ações em feiras importantes, como a de Xangai e iniciativas setoriais, ainda encontra dificuldades de aproveitar o boom de importações na China."Nosso desafio é colocar mais produtos de alto valor agregado em nossas exportações da China, temos problema cambial", reconheceu a subsecretária-geral de Política do Ministério de Relações Exteriores, Edileuza Reis, que disse ver condições, porém, de buscar oportunidades de negócio no país. "Temos mecanismos para evitar que temas pontuais, circunstanciais, acabem contaminando a agenda, que é de longo prazo, com enormes possibilidades", disse.

Além do câmbio, a distância da China e a atratividade de outros mercados, como o próprio mercado interno do Brasil, contribuem para desencorajar os empresários, admite o Itamaraty. Valor Econômico

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