A Magia dos Mercados.
Os mercados financeiros e de futuros possuem uma atração natural, onde muitas pessoas são atraídas para estes mercados a procura de fortuna. Como existem historias fantásticas de pessoas que fizeram verdadeiras fortunas nestes mercados o fascínio é geral.
Para entrar neste mercado precisa se de ter algum conhecimento e o conhecimento que vou descrever agora eu chamo de a magia dos mercados e ou a magia dos movimentos.
A razão áurea ou a proporção áurea, chamado de o numero de ouro é uma constante matemática denotada pela letra grega phi, ou o numero de phi.
Este numero extraído da seqüência de Fibonacci, seqüência apresentada ao mundo pelo matemático italiano Leonardo Fibonacci no ano de 1.202 e atualizado em 1.254, nos traz a seqüência numérica de 0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, 144, 233,..., assim por diante a seqüência consiste em somar sempre os dois últimos números para encontrar o próximo.
Dentro desta seqüência encontra se uma Constancia onde a divisão do numero maior pelo menor encontraremos sempre o mesmo numero e a divisão do menor pelo maior também o mesmo numero, o numero de phi e o phizinho. O phi numero maior é encontrado em tudo que possui uma relação de crescimento , o universo, a concha do caracol, as sementes do girassol,as ondas do mar, no corpo humano, no DNA das células em tudo que temos movimentos e crescimento possui a razão ou proporção áurea .
A magia dos movimentos no mercado financeiro se baseia na constante movimentação dos mercados financeiros como uma leitura pratica de alvos e tamanhos dos movimentos.
Junta se a isso as ondas Elliot, mas não em sua integralidade, pois a teoria de Elliot por sua grande quantidade de exceções se torna ambígua em alguns de seus entendimentos, mas a teoria dos fractais cinco, três é perfeita em sua criação e esta contida dentro da seqüência de Fibonacci trazendo uma tradução mais simplificada das ondas e dos movimentos dos mercados.
A magia dos mercados consiste em achar a proporção dos movimentos de cada ativo e notar que os movimentos têm uma mesma proporção de tamanho, mas não a mesma seqüência.
Em uma retração de Fibonacci de um determinado ativo, ferramenta muita usada por operadores para analise técnica dos mercados e na procura dos alvos. Na retração de um ativo, portanto esta a solução dos problemas dos operadores em geral, uma retração que sairia de 0 chegando em 100%%, temos a subtração de 100% por phizinho ou 0, 618 e encontramos 0,382% estes seriam os tamanhos dos movimentos.
Sabendo que a proporção perfeita da seqüência de Fibonacci ficaria até o numero 8, vamos batizar os movimentos, chamado aqui de movimentos mágicos do mercado por 0, 382% de
Movimento de 3,o movimento de 5 é o movimento do meio o que seria 0,618% e perfeito seria o movimento de 8 , o que seria dentro de um ativo a retração completa de um determinado ativo em 100%, portanto assim temos os movimentos de 3 de 5 e de 8.
A função de se estudar os movimentos do mercado seria de tentar encontrar os alvos dos mercados e dos ativos, dando uma entrada mais coesa com risco menor e um risco ganho maior o mais interessante de tudo, portanto ao identificarmos os movimentos de um ativo, não precisamos sair correndo atrás do mercado, saberemos onde o mercado fará uma parada para continuar o movimento ou onde ele ira montara padrão de inversão do movimento dando assim uma oportunidade de compra ou venda no ativo.
Nunca se sabe qual seria o tamanho do movimento de alta ou de baixa, mas se soubermos o tamanho do movimento sabemos que o menor tamanho do movimento seria o movimento de3 e ao terminar este movimento já ficaríamos preparados para saída do ativo ou a permanência nele e se tivermos fora a entrada, assim temos mais segurança na operação e na colocação dos stops.
O movimento 3, de 5 ou de 8 não existe uma seqüência, o mercado pode fazer um movimento de 3 e de depois outro de 3, ou um movimento de 5 depois outro de 3, e ate fazer um de oito se o mercado estiver muito agressivo o que tem que se entender, que o menor seria o movimento de três que esta contido nos outros dois tamanhos de movimento e ver a seqüência do mercado.
A teoria de Dow Jones conhecida como teoria de topos e fundos nos ajuda também a identificar os movimentos, portanto em uma tendência de alta temos topos e fundos ascendentes e numa tendência de baixa temos topos e fundos descendentes, podemos assim ao localizar a magia dos movimentos encontrarem facilmente seus alvos.
Nos movimentos temos valores diferentes para os diferentes tempos gráficos, mas todos fazem parte de uma mesma seqüência, no intraday temos um tamanho de movimento e no diário teremos outro tamanho de movimento, onde daremos alguns exemplos.
A falha do set up existe? Sim existe, mas também temos como prever dentro do movimento onde seria a falha. A falha ficaria em 70% do tamanho do movimento, portanto ao identificarmos um movimento sabemos que o menor tamanho seria o tamanho 3 com falha em 70%.
Neste ponto entra as ondas de Elliot, ao saber que a quinta onda é a onda temos uma maior probabilidade de falha neste ponto esperaremos também um movimento falho em 70%.
Outra ferramenta importante para identificar o movimento é o estudo de candlestick, pois ao encontrarmos uma candle de reversão podemos esperar um movimento pré determinado.
A expansão dos movimentos também existe onde ele pode ultrapassar em 30% o seu tamanho, mas quando um movimento ultrapassa seu tamanho costuma voltar par pedir bênção para o movimento original, exemplo se temos um movimento de tamanho 3 de R$1,00 existe a possibilidade de falha em 0,70 centavos e sua expansão em R$1,30.
Em um exemplo pratico vamos pegar um ativo que muitos conhecem a empresa Vale do Rio Doce, onde seu símbolo na Bovespa seria vale5.
No intraday temos a vale 5 em um gráfico de 15 minutos como seus movimentos do tamanho 3 em 0,21 centavos de real, o movimento de 5 em 0,40 centavos e o movimento de 8 a soma dos dois que seria 0,61 centavos de real, tendo a falha em 70% do seu tamanho e sua expansão em 30%, este movimento você encontra sempre neste ativo, se procurar encontrara este valores ano passado, na crise, no pós crise, na tendência de alta ou de baixa, quando um movimento começa podemos esperar o tamanho dele. No mini índice temos como em todos os ativos também temos os movimentos pré determinados, movimento menor determinado de movimento de 3 no gráfico intraday de 5 minutos seria, de 400 pontos, o movimento de 5 o tamanho de 600 pontos e o movimento macro de 8 em 1.000 pontos, também com sua falha em 70% deste tamanho e sua extensão em 30% .
A clareza dos movimentos após identificados fará com o operador entre em uma operação com muito mais segurança e lucratividade. A saída de um movimento de consolidação também fica mais rápida e pratica o lado que romper sabemos o tamanho do movimento e temos um stop curto e mais barato, também temos a oportunidade de compra em um fundo ou a venda de um topo, fica tudo mais fácil a operação.
A Magia dos movimentos, porque magia, porque os movimentos serão sempre pré- determinados e do mesmo tamanho, e após identificá-los vamos sempre encontrá-los e lucrar com eles.
Wagner Pimentel
WWW.cafezinhocomamigos.blogspot.com
sábado, 11 de junho de 2011
Café recua na ICE ao refletir negativismo de cenário externo
Café recua na ICE ao refletir negativismo de cenário externo
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta sexta-feira com quedas, em um dia caracterizado pela predominância de vendas especulativas e de fundos. As vendas foram mais agudas ao longo do final da manhã e do começo da tarde, sendo que, antes do encerramento do dia, algumas recompras puderam ser observadas, o que diminuiu sensivelmente o impacto das perdas. Apesar da retração em praticamente toda a sessão, a posição julho conseguiu preservar, até com certa tranqüilidade, o nível psicológico de 260,00 centavos por libra.
O cenário externo, efetivamente, influenciou no comportamento negativo das cotações de café no dia. Com notícias negativas sobre a Europa, com relatórios econômicos desfavoráveis por parte da China, o que se viu foi um novo aumento de pressão sobre as commodities em geral, principalmente com a retomada da força do dólar em relação a uma cesta de importante moedas internacionais. Com isso, o índice CRB, que é um importante referencial, voltou a registrar perdas, de quase 0,90%, o que foi um dado negativo a mais para o café.
Fundamentalmente, o mercado tem o foco na questão climática. O Brasil tem um junho relativamente frio nas regiões cafeeiras do centro-sul, entretanto, até o momento, nenhum alerta sobre ocorrência de geadas foi verificado. As chuvas, por sua vez, também foram observadas, o que pode atrapalhar ligeiramente a colheita. Entretanto, tais fatores não trouxeram problemas maiores e, com isso, o viés climático, por hora, continua apenas no campo das análises, não influenciando diretamente os preços.
No encerramento do dia, o julho em Nova Iorque teve queda de 185 pontos com 264,95 centavos, sendo a máxima em 268,80 e a mínima em 261,55 centavos por libra, com o setembro registrando oscilação negativa de 150 pontos, com a libra a 268,35 centavos, sendo a máxima em 271,85 e a mínima em 264,65 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição julho registrou alta de 1 dólar, com 2.462 dólares por tonelada, com o setembro tendo valorização de 2 dólares, com 2.509 dólares por tonelada.
Segundo analistas internacionais, a abertura da sessão desta sexta-feira chegou a se dar em campo positivo e, inclusive, ampliou os ganhos com algumas compras especulativas. No entanto, seguindo o sentimento negativo dos mercados, as baixas passaram a ser processadas, com a posição julho chegando a registrar perdas de 525 pontos, sendo que as baixas foram sensivelmente amenizadas na parte final do dia e no after-hours. "Recuamos mais por influência do cenário externo. As commodities, em sua maioria, recuaram, o dólar em alta refletiu negativamente nas cotações e também tivemos mais um dia de baixas para as bolsas de valores", disse um trader. Ele lembrou que o mercado refletiu a crescente desconfiança sobre a economia da Grécia, que pode aumentar as incertezas econômicas de todo bloco europeu e também os dados comerciais mostrando redução no superávit comercial da China. Apesar de as fortes importações indicarem que a demanda do país segue forte, o mercado preferiu efetuar uma análise acerca da queda nas exportações como sinal de menor demanda global.
"Correm bem os trabalhos de colheita da nova safra brasileira. Os grãos estão igualados nas árvores e as primeiras amostras que chegam a nossas mãos apresentam muito boa qualidade. Se no decorrer da colheita for confirmada a boa qualidade dos grãos, deveremos ter um volume menor de quebra no preparo dos lotes para exportação, sobrando menos café para o consumo interno", indicou o Escritório Carvalhaes, em seu relatório semanal.
As exportações de café do Brasil em junho, até o dia 9, somaram 400.519 sacas, contra 513.800 sacas registradas no mesmo período de maio, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 961 sacas indo para 1.672.890 sacas.
O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 31.761 lotes, com as opções tendo 7.442 calls e 3.382 puts. Tecnicamente, o julho na ICE Futures US tem uma resistência em 268,80, 269,00, 269,50, 269,90-270,00, 270,50, 270,75, 271,00, 271,50, 272,00 272,50 e 273,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 261,55-261,50, 261,00, 260,50, 260,10-260,00, 259,50, 259,00, 258,50, 258,00, 257,50 e 257,00 centavos por libra
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta sexta-feira com quedas, em um dia caracterizado pela predominância de vendas especulativas e de fundos. As vendas foram mais agudas ao longo do final da manhã e do começo da tarde, sendo que, antes do encerramento do dia, algumas recompras puderam ser observadas, o que diminuiu sensivelmente o impacto das perdas. Apesar da retração em praticamente toda a sessão, a posição julho conseguiu preservar, até com certa tranqüilidade, o nível psicológico de 260,00 centavos por libra.
O cenário externo, efetivamente, influenciou no comportamento negativo das cotações de café no dia. Com notícias negativas sobre a Europa, com relatórios econômicos desfavoráveis por parte da China, o que se viu foi um novo aumento de pressão sobre as commodities em geral, principalmente com a retomada da força do dólar em relação a uma cesta de importante moedas internacionais. Com isso, o índice CRB, que é um importante referencial, voltou a registrar perdas, de quase 0,90%, o que foi um dado negativo a mais para o café.
Fundamentalmente, o mercado tem o foco na questão climática. O Brasil tem um junho relativamente frio nas regiões cafeeiras do centro-sul, entretanto, até o momento, nenhum alerta sobre ocorrência de geadas foi verificado. As chuvas, por sua vez, também foram observadas, o que pode atrapalhar ligeiramente a colheita. Entretanto, tais fatores não trouxeram problemas maiores e, com isso, o viés climático, por hora, continua apenas no campo das análises, não influenciando diretamente os preços.
No encerramento do dia, o julho em Nova Iorque teve queda de 185 pontos com 264,95 centavos, sendo a máxima em 268,80 e a mínima em 261,55 centavos por libra, com o setembro registrando oscilação negativa de 150 pontos, com a libra a 268,35 centavos, sendo a máxima em 271,85 e a mínima em 264,65 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição julho registrou alta de 1 dólar, com 2.462 dólares por tonelada, com o setembro tendo valorização de 2 dólares, com 2.509 dólares por tonelada.
Segundo analistas internacionais, a abertura da sessão desta sexta-feira chegou a se dar em campo positivo e, inclusive, ampliou os ganhos com algumas compras especulativas. No entanto, seguindo o sentimento negativo dos mercados, as baixas passaram a ser processadas, com a posição julho chegando a registrar perdas de 525 pontos, sendo que as baixas foram sensivelmente amenizadas na parte final do dia e no after-hours. "Recuamos mais por influência do cenário externo. As commodities, em sua maioria, recuaram, o dólar em alta refletiu negativamente nas cotações e também tivemos mais um dia de baixas para as bolsas de valores", disse um trader. Ele lembrou que o mercado refletiu a crescente desconfiança sobre a economia da Grécia, que pode aumentar as incertezas econômicas de todo bloco europeu e também os dados comerciais mostrando redução no superávit comercial da China. Apesar de as fortes importações indicarem que a demanda do país segue forte, o mercado preferiu efetuar uma análise acerca da queda nas exportações como sinal de menor demanda global.
"Correm bem os trabalhos de colheita da nova safra brasileira. Os grãos estão igualados nas árvores e as primeiras amostras que chegam a nossas mãos apresentam muito boa qualidade. Se no decorrer da colheita for confirmada a boa qualidade dos grãos, deveremos ter um volume menor de quebra no preparo dos lotes para exportação, sobrando menos café para o consumo interno", indicou o Escritório Carvalhaes, em seu relatório semanal.
As exportações de café do Brasil em junho, até o dia 9, somaram 400.519 sacas, contra 513.800 sacas registradas no mesmo período de maio, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 961 sacas indo para 1.672.890 sacas.
O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 31.761 lotes, com as opções tendo 7.442 calls e 3.382 puts. Tecnicamente, o julho na ICE Futures US tem uma resistência em 268,80, 269,00, 269,50, 269,90-270,00, 270,50, 270,75, 271,00, 271,50, 272,00 272,50 e 273,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 261,55-261,50, 261,00, 260,50, 260,10-260,00, 259,50, 259,00, 258,50, 258,00, 257,50 e 257,00 centavos por libra
CFTC: fundos diminuíram suas posições compradas na ICE
CFTC: fundos diminuíram suas posições compradas na ICE
Dados da CFTC (Commodity Futures Trading Commission) divulgados nesta sexta-feira apontaram que os fundos diminuíram suas posições compradas em 3.126 lotes no mercado futuro de café da bolsa de Nova Iorque. Já os contratos em aberto tiveram uma leve alta em relação à semana anterior. Segundo os números apresentados, levando-se em consideração apenas as posições futuras, sem as opções, os grandes fundos possuíam 15.584 posições líquidas long ( 28.083 posições long — compradas — e 12.499 posições short — vendidas) no último dia 07 de junho. No relatório anterior, referente a 31 de maio, eles tinham em mãos 18.710 posições líquidas long (29.468 posições long compradas e 10.758 posições short vendidas). As empresas comerciais registravam, no dia 07, um saldo de 16.418 posições líquidas short (63.399 posições compradas e 79.817 vendidas). No relatório anterior, elas sustentavam 20.434 posições líquidas short (60.410 posições compradas e 80.844 vendidas). Os pequenos operadores tinham, na terça-feira passada na ICE Futures US, um total de 834 posições líquidas compradas, sendo 7.509 compradas e 6.675 vendidas. No relatório referente a 31 de maio, por sua vez, eles apresentavam 1.724 posições líquidas compradas, sendo 8.424 compradas e 6.700 vendidas. As posições em aberto na bolsa norte-americana eram de 112.646 lotes no dia 07 de junho, ao passo que na semana anterior elas somaram 112.192 lotes
Dados da CFTC (Commodity Futures Trading Commission) divulgados nesta sexta-feira apontaram que os fundos diminuíram suas posições compradas em 3.126 lotes no mercado futuro de café da bolsa de Nova Iorque. Já os contratos em aberto tiveram uma leve alta em relação à semana anterior. Segundo os números apresentados, levando-se em consideração apenas as posições futuras, sem as opções, os grandes fundos possuíam 15.584 posições líquidas long ( 28.083 posições long — compradas — e 12.499 posições short — vendidas) no último dia 07 de junho. No relatório anterior, referente a 31 de maio, eles tinham em mãos 18.710 posições líquidas long (29.468 posições long compradas e 10.758 posições short vendidas). As empresas comerciais registravam, no dia 07, um saldo de 16.418 posições líquidas short (63.399 posições compradas e 79.817 vendidas). No relatório anterior, elas sustentavam 20.434 posições líquidas short (60.410 posições compradas e 80.844 vendidas). Os pequenos operadores tinham, na terça-feira passada na ICE Futures US, um total de 834 posições líquidas compradas, sendo 7.509 compradas e 6.675 vendidas. No relatório referente a 31 de maio, por sua vez, eles apresentavam 1.724 posições líquidas compradas, sendo 8.424 compradas e 6.700 vendidas. As posições em aberto na bolsa norte-americana eram de 112.646 lotes no dia 07 de junho, ao passo que na semana anterior elas somaram 112.192 lotes
UM GOVERNO QUE ATRAPALHA
UM GOVERNO QUE ATRAPALHA
O mercado de açúcar encerrou a semana com variação positiva em todos os meses de vencimento. O julho, cujas opções expiram na semana que vem, encerrou a 25,64 centavos de dólar por libra-peso com valorização de 169 pontos em relação à sexta-feira anterior ou 37 dólares por tonelada. Outubro também apresentou ganhos acima de 20 dólares por tonelada na semana. Os demais meses em aberto fecharam em alta de 2 a 13 dólares por tonelada.
Os fundamentos do açúcar se sobressaem e aqueles que ainda tinham contratos de venda para fixar começaram a fazê-lo aproveitando a onda de melhores preços alimentada pela previsão de safra cada vez menor no Centro-Sul (consenso em torno de 540 milhões de toneladas). A menos que algum cisne negro voe por sobre o açúcar, é muito difícil vislumbrar uma queda no mercado internacional que empurre os preços para os 20 centavos de dólar por libra-peso. O cisne, no entanto, pode estar sobrevoando Brasília nesse momento antevendo a caixinha de maldades que a Agência Nacional do Petróleo pode estar reservando ao setor com possíveis medidas restritivas a serem anunciadas até o final de julho.
Existe certa apreensão nas medidas que a agência governamental, que agora regula também o etanol, pode soltar para regulamentar o setor. O ministro das Minas e Energia volta a falar em taxar a exportação de açúcar. Qualquer medida restritiva ou intervencionista vai afastar os investidores estrangeiros que consideravam entrar no setor, mas temem mudanças de regra no meio do jogo. Democracia séria pressupõe respeito às leis e contratos. O governo vai endurecer sua relação com os usineiros. É preciso contra-atacar e fazer a mídia e o consumidor entenderem a verdadeira situação do etanol.
A semana iniciou com o III Ethanol Summit, em São Paulo, evento realizado a cada dois anos pela União da Indústria de Cana-de-açúcar – UNICA, comandado pelo seu competente presidente Marcos Jank, que vai se firmando como o melhor evento do setor sucro-alcooleiro em nível mundial. Imperdível. Nada se compara à agenda bem elaborada, ao peso dos palestrantes e aos tópicos discutidos durante os dois dias, abrilhantados pelas incursões inteligentes do tarimbado jornalista William Waack, âncora do evento.
Com exceção da tosca participação de membros do governo federal e das agências governamentais, com suas mesmices e discursos paleolíticos, o evento foi um sucesso retumbante, trazendo ideias de alto nível em vários campos como o futuro do petróleo, o papel dos biocombustíveis, os novos ciclos de investimentos para a cana no Brasil, o futuro do setor sucro-energético (com extraordinário debate entre os principais CEO’s do setor), e tantos outros painéis que elevaram a qualidade das discussões e fazem do Ethanol Summit uma grife valiosa que a UNICA deve se esforçar para preservar e - por que não - incorporar ao nome também o Açúcar, criando o Sugar & Ethanol Summit para 2013?
Um desses conhecidos burocratas de Brasília (são tantos), que se pudesse reduziria a zero a mistura de anidro na gasolina numa penada, apresentou-se com a empáfia habitual desses funcionários públicos que imaginam que nós é que trabalhamos para ele e não o contrário, desfilando suas ladainhas em power-point com o velho discurso de que o preço administrado da gasolina não interfere em nada no setor.
Imagine só: desde setembro de 2005, o governo não altera o preço da gasolina. Esse artificialismo travestido de politica fiscal ou preço político, chame-o como quiser, em verdade limitou investimentos no setor sucro-alcooleiro num momento em que, fossem livres os preços dos combustíveis, teriam fomentado um extraordinário crescimento do setor desde então, elevando o nível de produção de cana que hoje atenderia à demanda.
A presidente do Brasil, com dedo em riste, arvora-se em chamar a atenção do setor como se esse fosse o culpado dos males. Seu apreço pelo setor é tamanho que cancelou sua ida ao evento para atender em Brasília a visita do bufo presidente da Venezuela. Como disse um executivo do setor: “sonho que um dia tenhamos um evento desse porte, sem ter que convidar essa trupe de políticos e burocratas que pouco ou nada trazem de contribuição efetiva ao setor”. Verdade.
A curva de correlação entre o açúcar em NY e o etanol anidro (ESALQ), elaborada pela Archer Consulting, teve seu ponto ótimo no período de fevereiro/2010 até fevereiro/2011 quando o índice de aderência atingiu 0,9506. Próximo do mesmo período, o hidratado alcançou 0,918. Nos últimos 150 dias, no entanto, os dois descolaram completamente indo para 0,08-0,15. Por outro lado, a correlação de NY com açúcar no mercado interno ficou em 0,9193.
Reserve na sua agenda: o XVI Curso Intensivo de Futuros, Opções e Derivativos – Commodities Agrícolas ocorrerá em setembro, dias 27, 28 e 29.
No Fundo Fictício da Archer Consulting, tivemos que ajustar nossa posição comprando 250 lotes com vencimento março/2012 a 23,84 centavos de dólar por libra-peso. Fechamos a semana com o delta negativo em 57 lotes e perdemos US$ 321,661.33 em função de aumento na volatilidade e direcional. Nosso portfolio está em US$ 7,168,584.17 de lucro nos 890 dias de vida, com retorno anual médio de 136,78%.
Tenham um bom final de semana
Arnaldo Luiz Corrêa
O mercado de açúcar encerrou a semana com variação positiva em todos os meses de vencimento. O julho, cujas opções expiram na semana que vem, encerrou a 25,64 centavos de dólar por libra-peso com valorização de 169 pontos em relação à sexta-feira anterior ou 37 dólares por tonelada. Outubro também apresentou ganhos acima de 20 dólares por tonelada na semana. Os demais meses em aberto fecharam em alta de 2 a 13 dólares por tonelada.
Os fundamentos do açúcar se sobressaem e aqueles que ainda tinham contratos de venda para fixar começaram a fazê-lo aproveitando a onda de melhores preços alimentada pela previsão de safra cada vez menor no Centro-Sul (consenso em torno de 540 milhões de toneladas). A menos que algum cisne negro voe por sobre o açúcar, é muito difícil vislumbrar uma queda no mercado internacional que empurre os preços para os 20 centavos de dólar por libra-peso. O cisne, no entanto, pode estar sobrevoando Brasília nesse momento antevendo a caixinha de maldades que a Agência Nacional do Petróleo pode estar reservando ao setor com possíveis medidas restritivas a serem anunciadas até o final de julho.
Existe certa apreensão nas medidas que a agência governamental, que agora regula também o etanol, pode soltar para regulamentar o setor. O ministro das Minas e Energia volta a falar em taxar a exportação de açúcar. Qualquer medida restritiva ou intervencionista vai afastar os investidores estrangeiros que consideravam entrar no setor, mas temem mudanças de regra no meio do jogo. Democracia séria pressupõe respeito às leis e contratos. O governo vai endurecer sua relação com os usineiros. É preciso contra-atacar e fazer a mídia e o consumidor entenderem a verdadeira situação do etanol.
A semana iniciou com o III Ethanol Summit, em São Paulo, evento realizado a cada dois anos pela União da Indústria de Cana-de-açúcar – UNICA, comandado pelo seu competente presidente Marcos Jank, que vai se firmando como o melhor evento do setor sucro-alcooleiro em nível mundial. Imperdível. Nada se compara à agenda bem elaborada, ao peso dos palestrantes e aos tópicos discutidos durante os dois dias, abrilhantados pelas incursões inteligentes do tarimbado jornalista William Waack, âncora do evento.
Com exceção da tosca participação de membros do governo federal e das agências governamentais, com suas mesmices e discursos paleolíticos, o evento foi um sucesso retumbante, trazendo ideias de alto nível em vários campos como o futuro do petróleo, o papel dos biocombustíveis, os novos ciclos de investimentos para a cana no Brasil, o futuro do setor sucro-energético (com extraordinário debate entre os principais CEO’s do setor), e tantos outros painéis que elevaram a qualidade das discussões e fazem do Ethanol Summit uma grife valiosa que a UNICA deve se esforçar para preservar e - por que não - incorporar ao nome também o Açúcar, criando o Sugar & Ethanol Summit para 2013?
Um desses conhecidos burocratas de Brasília (são tantos), que se pudesse reduziria a zero a mistura de anidro na gasolina numa penada, apresentou-se com a empáfia habitual desses funcionários públicos que imaginam que nós é que trabalhamos para ele e não o contrário, desfilando suas ladainhas em power-point com o velho discurso de que o preço administrado da gasolina não interfere em nada no setor.
Imagine só: desde setembro de 2005, o governo não altera o preço da gasolina. Esse artificialismo travestido de politica fiscal ou preço político, chame-o como quiser, em verdade limitou investimentos no setor sucro-alcooleiro num momento em que, fossem livres os preços dos combustíveis, teriam fomentado um extraordinário crescimento do setor desde então, elevando o nível de produção de cana que hoje atenderia à demanda.
A presidente do Brasil, com dedo em riste, arvora-se em chamar a atenção do setor como se esse fosse o culpado dos males. Seu apreço pelo setor é tamanho que cancelou sua ida ao evento para atender em Brasília a visita do bufo presidente da Venezuela. Como disse um executivo do setor: “sonho que um dia tenhamos um evento desse porte, sem ter que convidar essa trupe de políticos e burocratas que pouco ou nada trazem de contribuição efetiva ao setor”. Verdade.
A curva de correlação entre o açúcar em NY e o etanol anidro (ESALQ), elaborada pela Archer Consulting, teve seu ponto ótimo no período de fevereiro/2010 até fevereiro/2011 quando o índice de aderência atingiu 0,9506. Próximo do mesmo período, o hidratado alcançou 0,918. Nos últimos 150 dias, no entanto, os dois descolaram completamente indo para 0,08-0,15. Por outro lado, a correlação de NY com açúcar no mercado interno ficou em 0,9193.
Reserve na sua agenda: o XVI Curso Intensivo de Futuros, Opções e Derivativos – Commodities Agrícolas ocorrerá em setembro, dias 27, 28 e 29.
No Fundo Fictício da Archer Consulting, tivemos que ajustar nossa posição comprando 250 lotes com vencimento março/2012 a 23,84 centavos de dólar por libra-peso. Fechamos a semana com o delta negativo em 57 lotes e perdemos US$ 321,661.33 em função de aumento na volatilidade e direcional. Nosso portfolio está em US$ 7,168,584.17 de lucro nos 890 dias de vida, com retorno anual médio de 136,78%.
Tenham um bom final de semana
Arnaldo Luiz Corrêa
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