Páginas

terça-feira, 19 de junho de 2012

WSJ - Europe, Weak Economy Add to Pressure on Fed 19/06/2012

WSJ - Europe, Weak Economy Add to Pressure on Fed Federal Reserve policy makers, meeting amid growing concerns about the U.S.recovery and the European debt crisis, have an array of options if they decidethe economy needs an added boost.   Fed officials, concluding a two-day policy meeting Wednesday, could extend aprogram known as "Operation Twist," in which the central bank sells short-termTreasury bills and notes and plows the proceeds into longer-term securities.They also could decide to shift the proceeds into mortgage-backed securitiesrather than long-term Treasury bonds.   Among other choices: launching a new round of bond-buying, known to some asquantitative easing, to expand the central bank's portfolio of assets. Or theycould alter the way they describe their plans for interest rates with anassurance that short-term interest rates will stay near zero beyond 2014.   Policy makers also could stand pat but offer assurance that they stand readyto act if the economy gets weaker.   With the exception of standing pat, all these moves would be aimed atbringing down long-term interest rates and reducing credit costs more broadlyto spur spending and investment.   An array of recent lackluster economic news--coupled with jitters aboutEurope's crisis--has transformed the Fed's calculations. A few months ago, whenthe economic outlook was brighter, officials didn't consider taking any ofthese actions: now all are on the table.   Fed officials are likely to lower their forecasts for U.S. growth this year,in light of the weak data on jobs, factory output and retail sales. The figureshave raised fears the U.S. recovery is faltering for a third consecutive yearat the same time that global growth is slowing and Europe's financial woes aremounting.   The Fed is most likely to continue Operation Twist, according to a WallStreet Journal poll of 51 economists, who gave the step an average likelihoodof 44%.   Extending the Twist program is among the more attractive of the Fed'soptions, in part because the program has stirred relatively little controversy.  At the same time, however, its impact is limited and its effects likely wouldbe more muted if the central bank attempts to extend it, some economists said.   Unlike starting another major bond-buying program, extending Operation Twistdoesn't expand the Fed's portfolio of assets and isn't expected to affect theinflation outlook much. That makes the program more palatable to Fed officialsconcerned that more ambitious steps might spur inflation worries. It alsoappeals to those who feel the central bank should be doing more to bring downthe unemployment rate, now 8.2%. But Twist offers less firepower than anotherbig round of bond buying to help support the fragile recovery, according toeconomists.   "If you believe what ails the economy is not solely dependent on interestrates, as we do, then slightly lower interest rates is only going to make aslight difference," said Dan Greenhaus, chief global strategist at BTIG LLC. IfFed policy can help strengthen the recovery, then continuing Twist is only a"half-baked measure," he said.   A second round of Operation Twist is likely to be smaller than the first $400billion program, since the Fed likely would have only about $240 billion ofshort-term Treasurys left to sell, said Michael Feroli, chief U.S. economist atJ.P. Morgan Chase & Co. (JPM). For example, a $150 billion extension ofOperation Twist over several months might lower longer-term interest rates byabout .05 to .10 percentage point, which in turn might increase gross domesticproduct growth over the next two years by about 0.1% per year, he said.   Some think the Fed might be able to amplify the program's influence by buyingsome mortgage-backed securities instead of more long-term bonds, puttingdownward pressure on mortgage interest rates.   "Because the housing market has been one of the core sources of weakness,[the Fed] would be trying to target that segment which has been holding backthe economy," said Craig Alexander, chief economist at TD Bank Financial Group.But, as in other areas, "mortgage rates are already so low, it's hard to seehow a little bit lower interest rates would have a significant impact on themarket," he said.

Coberturas e mercado externo ajudam café a voltar a subir na ICE

Coberturas e mercado externo ajudam café a voltar a subir na ICE    
 Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta terça-feira com fortes ganhos, mudando o cenário baixista verificado há semanas. Em um dia caracterizados por um volume expressivo de negócios, as coberturas e as compras especulativas deram o tom dos negócios, permitindo os bons ganhos.  Os especuladores teriam, no último dia 12, em mãos, combinados em futuros e opções, o maior níveis de posições vendidas desde 2006 e, diante disso, algumas coberturas eram esperadas. Além disso, alguns outros fatores deram suporte para os ganhos do dia, como a fraqueza do dólar em relação a uma cesta de moedas internacionais, na esteira da expectativa de ações de estímulo econômico por parte do Banco Central dos Estados Unidos.  Também ajudaram a mobilizar o mercado a aproximação do período de notificação do primeiro contrato, assim como o temor com as chuvas nas zonas produtoras de café do Brasil, que podem atrasar ainda mais a chegada de novos grãos e comprometer a qualidade do produto.  No encerramento do dia, o julho em Nova Iorque teve alta de 705 pontos, com 156,60 centavos, sendo a máxima em 156,70 e a mínima em 148,55 centavos por libra, com o setembro tendo valorização de 730 pontos, com a libra a 158,80 centavos, sendo a máxima em 159,00 e a mínima em 150,50 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, julho teve alta de 16 dólares, com 2.082 dólares por tonelada, com o setembro tendo valorização de 22 dólares, com 2.101 dólares por tonelada.  De acordo com analistas internacionais, os futuros de café conseguiram ter uma terça-feira de altas expressivas, com significativas coberturas de posições short, numa movimentação prévia antes do início do processo de notificação e de entregas físicas na bolsa nova-iorquina. "Nós notamos que algumas indústrias de torrefação efetuaram compras e coberturas de posições short", disse Hernando de La Roche, vice-presidente sênior da INTL Hencorp Futures. Ao longo da sessão, uma considerável volatilidade foi percebida, até os preços terem conseguido um avanço mais expressivo e finalizado no lado positivo da escola, depois de ter, na segunda-feira, ter atingido seu menor nível em dois anos. Nesta quinta-feira, dia 21, é o primeiro dia de notificação do contrato de café na bolsa nova-iorquina, o dia inicial para se expressar a entrega do grão contra um contrato futuro. Especuladores, que normalmente não aceitam a entrega física contra um contrato futuro, "fecham" suas posições antes dessa data, conforme indicaram os analistas e essa retração de qualquer força vendedora permitiu que os preços das posições pudessem ser puxados para cima. "Eu vejo que a fraqueza do dólar ante outras moedas internacionais também contribuiu para o bom andamento do mercado, com várias commodities tendo altas ao longo do dia", complementou de la Roche.  "Os mercados globais estão mais animados, principalmente após o anúncio de que o G20 poderá encerrar sua reunião hoje com algumas ações mais efetivas para combater a crise, até mesmo com a criação de um fundo por parte de países emergentes", indicou um operador.  As exportações de café lavado do grupo de países produtores latino-americanos tiveram alta de 5,8% em maio, com 2,90 milhões de sacas, indicou a Anacafé (Associação Nacional do Café da Guatemala), entidade responsável pela estatística do bloco. Desde o início da safra, em outubro de 2011 até o final de maio, o grupo remeteu 18 milhões de sacas ao exterior, 4,4% abaixo do mesmo período do ciclo anterior. O grupo é formado por Colômbia, Peru, República Dominicana, México, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Nicarágua e Honduras. A Colômbia, nos primeiros sete meses da safra, teve queda de 18,4% em suas remessas ao exterior, ao passo que as remessas de El Salvador teve baixa de 40%, após intensas chuvas afetarem a produção local. República Dominicana e Honduras tiveram aumentos expressivos em suas remessas, assim como costa Rica, México e Peru também registram avanço no volume de café remetido ao exterior, ao contrario de Guatemala e Nicarágua.  As exportações de café do Brasil em junho, até o dia 18, somaram 541.287 sacas de café, queda de 34,26%, em relação às 823.385 sacas registradas no mesmo período de maio, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).  Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 4.899 sacas, indo para 1.584.037 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 46.348 lotes, com as opções tendo 1.534 calls e 846 puts. Tecnicamente, o julho na ICE Futures US tem uma resistência em 156,70, 157,00, 157,50, 157,90-158,00, 158,50, 158,90-159,00, 159,35, 159,50, 159,90-160,00, 160,50, 161,00, 161,25, 161,50 e 162,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 148,55, 149,00, 149,25, 149,00, 148,50, 148,00, 147,50, 147,00, 146,50, 146,00, 145,50, 145,10-145,00, 144,50, 144,00 e 143,50 centavos por libra.   
 Londres segue outros mercados e fecha dia com ganhos 
   Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta terça-feira com altas, seguindo a animação de vários mercados externos e também dos arábicas em Nova Iorque. Com a retomada do potencial comprador, o setembro em Londres conseguiu voltar a se posicionar acima do nível psicológico de 2.100 dólares por tonelada.  De acordo com analistas internacionais, o dia foi de relativa volatilidade na bolsas londrina, com algumas novas ordens de venda tendo buscado, no início do dia, testar novas baixas. No entanto, com os ganhos externos, queda do dólar e a boa influência dos arábicas, os vendedores assumiram o controle e o setembro chegou a atingir a máxima de 2.108 dólares, sendo que, nas máximas, ligeiras realizações foram registradas.  "Tivemos um dia de boas aquisições e com volatilidade relativa. As rolagens continuaram ativas e conseguimos nos posicionar, mais uma vez, acima dos 2.100 dólares, que é um nível importante neste atual mercado", disse um trader londrino. O julho na bolsa londrina tem 17,0 mil contratos em aberto, contra 52,9 mil do setembro.  O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de julho com uma movimentação de 4,25 mil lotes, com o setembro tendo 6,02 mil lotes negociados. O spread entre as posições julho e setembro ficou em 191 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição julho teve alta de 16 dólares, com 2.082 dólares por tonelada, com o setembro tendo valorização de 22 dólares, com 2.101 dólares por tonelada.

Café robusta amplia participaç​ão em `blends` 19/06/2012

Café robusta amplia participação em `blends` Estima-se que o café robusta, estigmatizado pela qualidade inferior ao da espécie arábica, já faça parte de praticamente metade dos blends de cafés industrializados no Brasil, algo entre 10 milhões e 11 milhões de sacas diante de um consumo doméstico anual estimado em 20 milhões de sacas.De acordo com o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), a participação do robusta nos blends no mercado nacional é de 50% a 55%, ante 20% há doze anos. Por isso, o salto é considerado importante na avaliação de representantes do setor. Já a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) calcula que a participação do robusta já alcança cerca de 40%.Os números foram apresentados na semana passada durante um evento internacional sobre o café robusta, também conhecido como conilon, no Espírito Santo, o maior produtor nacional da variedade, com cerca de 76% da safra.No mundo, a participação do robusta é estimada em 40% - há dez anos, a fatia era de 30% -, ante 60% do arábica nos blends de café industrializado. Segundo Enio Bergoli, secretário de Agricultura do Espírito Santo, alguns especialistas acreditam que entre dez e 15 anos, a composição de robusta e arábica será igualmente dividida nas bebidas.Guilherme Braga, diretor-geral do Cecafé, acredita que, no início, o aumento do uso do robusta nos blends se deu em função de preços mais baratos na comparação com o arábica. Depois, os grãos foram escolhidos pela melhoria de sua qualidade.Braga explica que o rendimento do robusta é maior que o do arábica, e desmitifica a "fama" de produto ruim. Ele alega que, quando bem administrado, o conilon não altera a bebida final."É um bom parceiro no blend", defende. Braga afirma que um robusta de qualidade é melhor do que algumas "sobras" de arábica utilizadas para a industrialização do produto, confirmando que os cafés especiais ainda são um mercado de nicho no Brasil.Outro argumento para atestar que a qualidade do café robusta evoluiu nos últimos cinco anos está na suspensão da restrição feita pela Abic, há três meses, do uso de robusta para a produção de café gourmet certificado no Programa de Qualidade do Café (PQC).Em 2004, no início do programa, a norma técnica proibia a utilização do grão para este fim. Agora, não existem nem limites de utilização para os blends. "Deixamos a critério da indústria, desde que o produto final tenha nota acima de 7,3 pontos numa escala de zero a dez para ser classificado como gourmet", explica Nathan Herszkowicz, diretor-executivo da Abic.Herszkowicz comenta que há 15 anos, quando a indústria de torrado e moído não usava o grão robusta, havia baixa qualidade até mesmo com bebidas feitas com arábica, com grãos defeituosos que interferiam no sabor do café. Além da composição dos blends, o que estabelece a qualidade da bebida é a uniformidade dos grãos, da colheita, maturação e secagem.Além disso, ele observa que o consumo interno cresce a taxas de 3,5% a 4% ao ano, um indicativo de que a qualidade do café industrializado no mercado interno não decaiu. Para Herszkowicz, a fase do robusta é de transição para um produto de melhor qualidade, com alta tecnologia. Hoje o Brasil exporta café conilon gourmet comparado aos melhores grãos produzidos no mercado mundial. No ano passado, o país enviou 197 mil sacas de conilon diferenciado ante 2,47 milhões de sacas de conilon médios, de acordo com o Cecafé.Algumas iniciativas de ponta com o uso de tecnologias, variedade clonais, podas, irrigação e nutrição adequadas são responsáveis pela produtividade de mais de 100 sacas por hectare, no Espírito Santo, enquanto a média está em torno de 30 a 34 sacas. "A tendência é crescer muito", resume o secretário da Agricultura Enio Bergoli.Ele aponta que Brasil e Vietnã - maior produtor mundial de café robusta, que na safra 2011/12 produziu 17,385 milhões de sacas - são os únicos países capazes de aumentar a oferta do grão. A produção brasileira saltou de 6,26 milhões de sacas, em 2000/01, para 11,306 milhões na safra 2011/12.Os números para a colheita 2012/13 ainda são alvo de divergências. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta 12,3 milhões de sacas para uma safra total de café de 50,45 milhões de sacas, embora o mercado acredite em um desempenho superior.O número não fecharia as contas para a demanda interna estimada entre 10 e 11 milhões de sacas para os blends de torrado e moído; 3 milhões de sacas para a indústria de café solúvel e mais a exportação de pouco mais de 2 milhões de sacas. A soma superaria 16 milhões de sacas.Para Bergoli, o momento de maior demanda pelo robusta é um marco que credencia o Brasil como importante polo irradiador da variedade. Segundo ele, é preciso romper o preconceito da baixa qualidade, e pensar que o grão complementa o arábica. "O mercado está aberto para o conilon, não tenho dúvida de que vamos avançar pela qualidade", diz.