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domingo, 14 de agosto de 2011

Martelo de Fundo no semanal.

Martelo de Fundo no semanal.
Em semana de mercados agitados as commodities tiveram oscilações menores que ativos das bolsas internacionais.
As noticias macro econômicas foram extremamente ruins o que levou os governos a tomarem medidas de emergência para amenizar a crise, mas como estas medidas demandam tempo para que tenham resultados o que temos de concreto seria que os mercados irão ficar ainda mais voláteis. Para diminuir a volatilidade nas bolsas Européias , os governos como exemplo da Alemanha proibiram a venda a descoberto de ativos o que provocou uma diminuição na sangria e fizeram que investidores aproveitassem para repor os ativos vendidos e colocarem lucro dentro de casa o que provocou no final de semana menos vermelho para os mercados.
As commodities como café e açúcar que tem fundamentos fortes este ano, pois têm o Brasil como seu maior produtor e fornecedor mundial, tendo uma safra de ciclo baixo foi o que menos sofreu no mercado, mas também não tivemos alteração no quadro de baixa.
A semana começou pesada, mas como tínhamos para sexta feira o vencimento das opções de café na Ice, o vencimento trouxe novos ares para o mercado e o café fechou melhor a semana, tendo a mínima de 231,35 e a máxima de 242,50 e fechamento de 240,35, a figura gráfica no semanal tem um martelo de fundo, figura gráfica pode nos trazer uma reversão na tendência de baixa das ultimas semanas.
O mercado vem dentro de um canal de baixa deve tentar agora testar o topo deste canal na casa de 249,50 e podendo até romper o que seria muito bom para o mercado já que esta perdendo a sua força para baixa, dando força a esta teoria temos estocástico saindo da posição de sobre vendido e IFR4 já fazendo topos e fundos ascendentes.
A queda de braço travada entre o produtor e mercado, onde temos uma safra menor e estoques baixos, pode trazer resultados nas próximas semanas coincidindo com o primeiro dia de chamada de entrega no dia 22/08/2011, prazo que os vendidos têm que se posicionar quanto à entrega da mercadoria, ainda se paga ágio para os cafés superiores do tipo Colombiano apesar do diferencial ter diminuído, este diferencial esta na casa de $23,00 dólares por saca para o bica corrida e de 27/28 para a peneira 17/18.
O mercado para as próximas semanas deverá continuar a ser muito volátil e investidores que não tiverem acompanhamento técnico não deve se arriscar no mercado para que não perca dinheiro.
Outro fator que também da força a esta teoria que podemos ter uma melhora nos preços para próximas semanas, é o fato de que houve uma geada de tamanho moderado e ainda ano se sabe o tamanho do estrago feito, onde algumas fontes falam em 500 mil sacas e outras que poderia a chegar em 2 milhões de sacas, mas o que poderia realmente ser grave é a teoria de alguns agrônomos dizendo que o frio “pode” ter atingido o botão floral o que realmente teria sido um estrago de grandes proporções danificando a próxima safra, mas para isto teremos que esperar pelos próximos dias, pois a florada ainda não esta próxima.
A safra já esta bem adiantada sua fase de colheita o que já teríamos em torno de 80% colhido em nível de Brasil, com uma qualidade de grãos superior a safra passada, apesar de ser de grãos miúdos o que proporcionou uma quebra de rendimento na hora do beneficiamento do café.
Bom a semana deve começar pesada ainda temos a crise muito forte na Europa e EUA, a volatilidade alta, mas o rompimento da máxima da semana pode nos dar trade de compra sendo o problema o tamanho do stop que esta abaixo da mínima da semana, mas s e o trade evoluir pode se ajustar.
Boa semana a todos e que Deus abençoe a todos os pais neste dia de hoje, e em especial meu pai um cafeicultor cheio de esperanças aos 77 anos.
Wagner Pimentel
WWW.cafezinhocomamigos.blogspo.com



Café tem ligeira queda na ICE, mas fecha semana positivamente

Café tem ligeira queda na ICE, mas fecha semana positivamente
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta sexta-feira com quedas ligeiras, com o mercado não contando com grandes oscilações e com a posição setembro conseguindo se manter acima do intervalo psicológico de 240,00 centavos de dólar por libra peso. Na primeira metade do dia, os preços chegaram a registrar ganhos consideráveis, no entanto, nas máximas, algumas realizações e vendas especulativas foram reportadas, sendo que, com isso, as cotações voltaram a flutuar próximos da estabilidade. O mercado se moveu baseado em aspectos técnicos. Sem a pressão dos últimos dias dos mercados externos, alguns ganhos foram testados e, posteriormente, alguma desaceleração pode ser verificada. O café acompanhou outras commodities, que tiveram valorização na primeira parte do dia, mas sofreram com algumas vendas especulativas ao final do processo. Entretanto, as perdas foram mínimas, assim como a redução do índice CRB ao longo do dia foi de apenas 0,02%. Alguns operadores destacaram o comportamento positivo do café ao longo dos últimos dias, sendo que, ao ficar do lado da pressão dos segmentos acionários, conseguiu se posicionar em um range ligeiramente acima do anterior e se afastar, desse modo, ao menos temporariamente, do suporte de 235,30 centavos, para o dezembro, que, se rompido, poderia abrir espaço para novas liquidações. Fundamentalmente, o mercado analisou a nova estimativa de produção da Colômbia, que não deverá, mais uma vez, cumprir sua meta de obter 9,5 milhões de sacas. No aspecto climático, o Brasil continua tendo temperaturas altas para este período do ano, o que afasta qualquer possibilidade de uma nova ocorrência de geadas e que também abre espaço para a finalização mais rápida do processo de colheita. No encerramento do dia, o setembro em Nova Iorque teve queda de 50 pontos com 240,35 centavos, sendo a máxima em 239,40 e a mínima em 242,50 centavos por libra, com o dezembro registrando oscilação negativa de 20 pontos, com a libra a 243,85 centavos, sendo a máxima em 245,50 e a mínima em 242,50 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição setembro registrou alta de 58 dólares, com 2.248 dólares por tonelada, com o novembro tendo valorização de 60 dólares, com 2.280 dólares por tonelada. De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por cotações presas em um range relativamente mais estreito, sendo que a pressão vendedora se deu apenas nas máximas, principalmente após o dezembro não ter conseguido romper o nível de 245,50 centavos. No entanto, os bearishs (baixistas) ainda se mostram consideravelmente reticentes. "Tecnicamente, o mercado ainda é de desconfiança e o viés baixista não pode ser descartado. Seria muito importante que algumas resistências mais fortes fossem rompidas", disse um trader. A produção mundial de café deve ter ligeira retração na safra 2011/2012, por conta de produções mais consistentes na Ásia e na Colômbia, que compensarão a safra menor no Brasil. A previsão foi apresentada pela Organização Internacional de Café. A entidade sustentou que a produção mundial deverá ser de 130 milhões de sacas, contra as 133,3 milhões de sacas registradas em 2010/2011. Embora geadas tenham sido reportadas em áreas produtoras de café do centro-sul do Brasil, a Organização informou que relatórios preliminares sugerem que danos à safra do próximo ano serão mínimos. "No café, as bolsas fecham a semana com ganhos. Os fundamentos acabaram se impondo sobre as más notícias do mercado financeiro. Os estoques mundiais estão perigosamente baixos e a safra mundial esperada pela Organização Internacional do Café ficará abaixo do atual consumo mundial, que continua apresentando bom desempenho e crescimento", indicou o Escritório Carvalhaes, em seu comentário semanal. As exportações de café do Brasil em agosto, até o dia 11, somaram 869.129 sacas, contra 611.671 sacas registradas no mesmo período de julho, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil). Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram queda de 1.690 sacas, indo para 1.494.893 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 29.539 lotes, com as opções tendo 3.388 calls e 2.792 puts. Tecnicamente, o setembro na ICE Futures US tem uma resistência em 242,50, 243,00, 243,50, 244,00, 244,50, 244,90-245,00, 245,50, 246,00 e 246,50 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 239,40, 239,00, 238,50, 238,00, 237,50, 237,00, 236,50, 236,00, 235,50, 235,10-235,00, 234,50, 234,25, 234,00, 233,80, 233,50, 233,00 e 232,60-232,50 centavos por libra.