O Mercado físico de café encerrou a semana tendo um forte recuo na parte compradora, isto após a forte queda que tivemos no mercado futuro. Para cafés Safra 10/11 de R$ 500,00 a R$ 510,00, com 10% a 15% de catação, e para cafés com 15% a 20% de catação R$ 490,00 a 500,00. Cafés safra 11/12 tendo ofertas de R$ 465,00 a R$ 480,00 para café com 15% de catação, e ofertas de R$ 455,00 a R$ 465,00 para cafés com 20% de catação
O fechamento do café arábica BMF para o vencimento Set/11 foi a US$ 327,95 com -9,35 de baixa, totalizando um volume de 2.682 contratos. Hoje saiu spread de set/dez de -3,50 a -1,50; Dez/Set12 de -14,00 a -12,00. Observamos arbitragem de Set/Set de -8,00 a –4,50; Set/Dez -11,00 a -8,00. O mercado de Café na BMF encerrou a semana nas mínimas do movimento, com uma forte liquidação de fundos e especuladores, em cima de fatores técnicos,
gráficos e cenário macroeconômico em função de problemas com a Grécia. Chegando a romper medias e suportes importantes.
O enfraquecimento das frentes frias, o avanço da colheita e também a expectativa de aumento da produção da Colômbia ajudaram a queda do mercado.
Hoje a Conab fez mais um leilão de venda de cafés safra 1998/1999 com um total ofertado de 2.914.527kg tendo como preço mínimo 3,6734. Foram
negociados 535.425kg, a níveis de preço mínimo
O mercado de café para o vencimento Setembro/11 encerrou cotado a 252,50, com 865 pontos de queda, e range entre 252,15 e 264,25. Pela terceira e consecutiva tendência da semana, a cotação do café nesta sexta-feira trabalhou em acentuada tendência de queda, contrariando desta vez a leve, porém positiva tendência dos mercados externos. Inicialmente, numa tentativa de movimento positivo, bom a noticia de que a UE poderá ajudar novamente a economia grega, o grão registrou logo em sua abertura a máxima do dia a 264,25, porém, sem ter força para dar continuidade, vendas em escala pressionaram novamente à commodity para seus níveis de fechamento, a 261,15.
A negativa tendência do café Robusta na bolsa de Londres, deu maior fôlego para o grão buscar novas mínimas, registrando vendas em escala de fundos, specs e ativação de stops, até a mínima do dia, e do movimento, a 252,15. Sem mostrar muita resistência, o grão fechou o dia cotado a 252,50. O volume da rolagem Jul/Set nesta sessão representou 15% do volume total, oscilando num range de -3,35 a -2,90, fechando o dia cotado a -2,95. As médias móveis de 40, 100 e 200 dias estão compreendidas em 277,10 / 273,30 e 238,60 respectivamente.
De acordo com a Cecafé, os embarques de junho (entre os dias 01 e 16) somam 747.522 sacas, uma variação negativa de 28,4% em relação ao mesmo período do mês anterior. O café Londres Setembro/11 encerrou cotado a 2342, com 80 pontos de queda, num range de 2328 e 2442
sábado, 18 de junho de 2011
Quando a rua assusta,GRÉCIA
Quando a rua assusta a banca Tumulto nas ruas gregas aguça crise política, eleva o risco de calote e assusta credores e União Europeia A GRÉCIA SE segura com um dedo na corda bamba. A situação é periclitante a ponto de o FMI ter se resignado a emprestar um dinheirinho de emergência para o governo grego fechar as contas do mês de julho. Sem o dinheirinho, a Grécia quebra já.Nos programas de TVs de finanças, nos blogs, nas trocas de e-mails, muita gente falava ontem em "momento Lehman" da Grécia. Trata-se de referência, claro, ao bancão de investimentos americano que foi à breca em meados de setembro de 2008, arrastando de vez o planeta para a crise financeira e para a Grande Recessão de 2008-2010.Trata-se de um exagero -ou pelo menos parece. A Grécia não é assim "too big to fail", grande demais para quebrar, embora, deixada à própria sorte, possa causar estragos extensos e duradouros. De resto, os europeus e o FMI ainda são bem capazes de evitar a bancarrota final do país. Mesmo muitíssimo a contragosto. O problema agora é que a União Europeia e o FMI começam a correr o risco de serem emparedados pelo impasse político e social grego.O que acontece se o governo grego socialista se desmanchar, sem conseguir votar mais um imenso arrocho social e econômico, como prometeu a fim de receber nova transfusão de dinheiro? O que acontece se o tumulto nas ruas derivar para uma insurreição, de modo a desencorajar qualquer nova coalizão de governo a prosseguir nas "medidas de ajuste" (recessão e achatamento da renda por cinco anos, pelo menos)?União Europeia e FMI virariam as costas? Deixariam a Grécia dar o calote, quebrar bancos gregos, avariar seriamente alguns bancos franceses e alemães, alem de causar pelo menos algumas semanas de pânico no mercado? Pior ainda, no caso de desordem grega terminal, com abandono do euro, o que seria da moeda europeia e do custo da dívida de Irlanda, Portugal, Espanha, Itália?Volte-se ao assunto "insurreição". Pode parecer exagero agora. Mas foi uma insurreição, tumulto grave e mortes na rua, que deu cabo do programa de arrocho e da dolarização na Argentina, em 2001 (programa que justamente tentava achatar gastos públicos e salários a fim de salvar sua adesão ao dólar).O FMI está liberando uma parcela do empréstimo acertado em 2010, embora o governo grego não tenha conseguido cumprir sua parte no acordo, parte no resto praticamente impossível de cumprir. Nos anos 1980, o Brasil quebrado descumpria espertamente os acordos, mas, para ver novo dinheiro, pelo menos assinava novas "cartas de intenções", ou remendos delas. Sim, a Grécia fica na União Europeia da moeda única e, apesar do tamanho, pode causar estrago muito maior que o Brasil dos anos finais da ditadura militar. Ainda assim.Ressalte-se o tamanho da encrenca. Os socialistas gregos não se entendem. O tumulto está na rua. A União Europeia não chega a um acordo sobre como ampliar e estender o pacote de empréstimos à Grécia, pois querem que os credores privados entrem com algum tutu no programa (o que porém pode configurar calote se a "ajuda privada" for compulsória). Os irlandeses começam a sugerir que os credores privados paguem parte da conta da salvação da banca irlandesa.O novo pacote grego pode ficar para agosto, setembro. Os gregos e os "mercados" vão viver de um susto e uma corrida.
Basf decide ampliar leque de defensivos biológicos no Brasil
Basf decide ampliar leque de defensivos biológicos no Brasil
A multinacional alemã Basf está introduzindo no mercado brasileiro dois novos tipos de defensivos biológicos - um biofungicida e um feromônio. Os dois produtos, chamados de biológicos por não terem matérias-primas químicas em sua composição, terão como foco principal o segmento de frutas e hortaliças.O biofungicida, que tem como ingrediente ativo a bactéria Bacillus subtilis, entrou no portfólio da Basf em abril do ano passado, quando a empresa fechou um acordo de cooperação com a americana AgraQuest, detentora da tecnologia. O acordo de distribuição é mundial, mas as vendas ainda não haviam começado no Brasil por falta de registro. A empresa informou que recebeu no fim de maio aval do governo para a comercialização do produto.De acordo com Fábio Del Sistia, diretor de marketing da unidade de proteção de cultivo da Basf para a América Latina, o biofungicida será uma ferramenta a mais, e não exclusiva, para o controle de pragas. "A Basf vê o manejo integrado como a melhor solução para o controle de pragas", disse o executivo ao Valor, lembrando que a empresa já trabalha com inoculantes no país. O biofungicida terá aplicações para cinco tipos de pragas que assolam três culturas brasileiras: a mancha-púrpura (Alternaria porri), que ataca as plantações de cebolas, a podridão-olho-de-boi (Cryptosporiopsis perennans) e o mofo-cinzento (Botrytis cinerea), com ocorrência na maçã, e o oídio (Sphaeroteca macularis) e o mofo-cinzento (Botrytis cinerea) das lavouras de morangos. Em outra frente, a empresa já disponibiliza seu primeiro feromônio no Brasil, que tem como função causar "confusão sexual". Sua aplicação, neste caso, tem como alvo a mariposa oriental (Grapholita molesta), que ataca as culturas de pêssegos e maçãs. A múlti importará o produto ativo e fará a formulação dos produtos no Brasil. Segundo Del Sistia, a Basf está "em fase de investigação" para trazer outros produtos biológicos ao Brasil, tendo em vista a expansão desse mercado no país, ainda dominado por empresas menores. Além da Basf, a Bayer CropScience também estuda investidas no segmento.O mercado dos defensivos biológicos é ainda bastante pequeno dentro do universo total da indústria de agrotóxicos. Nos últimos tempos, no entanto, têm se multiplicado as iniciativas das indústrias nesse segmento. Em um universo de 1,4 mil agrotóxicos registrados, só 21 são biológicos. Há dois anos, eram 11. O segmento tem o incentivo do Ministério da Agricultura, que passou a oferecer facilidades aos fabricantes do país. Uma delas é o tempo de aprovação de registro. O órgão afirma que enquanto o processo de registro convencional leva até 24 meses, o de um agente biológico pode ser finalizado em 8 meses.
A multinacional alemã Basf está introduzindo no mercado brasileiro dois novos tipos de defensivos biológicos - um biofungicida e um feromônio. Os dois produtos, chamados de biológicos por não terem matérias-primas químicas em sua composição, terão como foco principal o segmento de frutas e hortaliças.O biofungicida, que tem como ingrediente ativo a bactéria Bacillus subtilis, entrou no portfólio da Basf em abril do ano passado, quando a empresa fechou um acordo de cooperação com a americana AgraQuest, detentora da tecnologia. O acordo de distribuição é mundial, mas as vendas ainda não haviam começado no Brasil por falta de registro. A empresa informou que recebeu no fim de maio aval do governo para a comercialização do produto.De acordo com Fábio Del Sistia, diretor de marketing da unidade de proteção de cultivo da Basf para a América Latina, o biofungicida será uma ferramenta a mais, e não exclusiva, para o controle de pragas. "A Basf vê o manejo integrado como a melhor solução para o controle de pragas", disse o executivo ao Valor, lembrando que a empresa já trabalha com inoculantes no país. O biofungicida terá aplicações para cinco tipos de pragas que assolam três culturas brasileiras: a mancha-púrpura (Alternaria porri), que ataca as plantações de cebolas, a podridão-olho-de-boi (Cryptosporiopsis perennans) e o mofo-cinzento (Botrytis cinerea), com ocorrência na maçã, e o oídio (Sphaeroteca macularis) e o mofo-cinzento (Botrytis cinerea) das lavouras de morangos. Em outra frente, a empresa já disponibiliza seu primeiro feromônio no Brasil, que tem como função causar "confusão sexual". Sua aplicação, neste caso, tem como alvo a mariposa oriental (Grapholita molesta), que ataca as culturas de pêssegos e maçãs. A múlti importará o produto ativo e fará a formulação dos produtos no Brasil. Segundo Del Sistia, a Basf está "em fase de investigação" para trazer outros produtos biológicos ao Brasil, tendo em vista a expansão desse mercado no país, ainda dominado por empresas menores. Além da Basf, a Bayer CropScience também estuda investidas no segmento.O mercado dos defensivos biológicos é ainda bastante pequeno dentro do universo total da indústria de agrotóxicos. Nos últimos tempos, no entanto, têm se multiplicado as iniciativas das indústrias nesse segmento. Em um universo de 1,4 mil agrotóxicos registrados, só 21 são biológicos. Há dois anos, eram 11. O segmento tem o incentivo do Ministério da Agricultura, que passou a oferecer facilidades aos fabricantes do país. Uma delas é o tempo de aprovação de registro. O órgão afirma que enquanto o processo de registro convencional leva até 24 meses, o de um agente biológico pode ser finalizado em 8 meses.
Conversa de Diniz com Carrefour azedou relação
Conversa de Diniz com Carrefour azedou relação Por mais de uma vez, Abilio Diniz, presidente do conselho do grupo Pão de Açúcar, disse que "não é homem de mandar recados". Mas o francês Jean-Charles Henri Naouri, presidente do Casino, enviou ontem uma mensagem explícita ao empresário: no dia da reunião do conselho do Pão de Açúcar, da qual membros do Casino participaram, o grupo francês anunciou o aumento de participação na empresa brasileira.Ao preço do papel no pregão de quarta-feira, o desembolso foi de R$ 572,8 milhões, o que eleva a participação do Casino para 37%. A investida ocorre depois da aproximação de Diniz com a filial brasileira do Carrefour, na tentativa de uma associação, sem o conhecimento do sócio Casino. "A decisão [de aumentar a participação] foi uma resposta do Casino à iniciativa de Diniz de se aproximar do seu maior concorrente francês", diz uma fonte próxima ao Casino. "Os franceses querem reforçar a sua intenção de ficar no negócio brasileiro." A possível negociação entre Diniz e o Carrefour Brasil foi divulgada por um jornal francês no fim de maio. Segundo fontes próximas ao Casino, Jean-Charles Henri Naouri mandou um e-mail para Diniz, pedindo explicações. O empresário respondeu a Naouri confirmando a tentativa de aproximação, mas disse que não tinha mais nada a acrescentar. "E isso se mantém até hoje", disse uma fonte, ontem, antes da reunião do conselho. Dos 14 membros do conselho, cinco são do Casino e outros cinco são da família Diniz. Os quatro restantes são independentes.Em 31 de maio, o Casino recorreu à Câmara Internacional de Comércio (ICC), em São Paulo, pedindo uma arbitragem contra Diniz para manter os acordos fechados entre as partes em novembro de 2006 na Wilkes. Nesta holding, que controla o Pão de Açúcar, a família Diniz e a rede francesa têm, cada um, 50%. A iniciativa fez as ações do Pão de Açúcar liderarem as perdas do Ibovespa no dia 31, com queda de 4,17%. O Casino teria, segundo fontes ligadas ao Pão de Açúcar, se beneficiado dessa perda, comprando ações no dia seguinte. Até o fim da tarde de ontem, o Pão de Açúcar aguardava alguma iniciativa da Comissão de Valores Imobiliários (CVM). A expectativa da rede varejista era que a CVM poderia pedir explicações ao Casino por conta dessa movimentação. Procurada, a CVM disse que não iria se manifestar. Fontes do grupo francês relataram ainda que o Diniz poderia ter pedido à butique financeira Estáter, de Pércio de Souza, que entrasse em contato com fundos e bancos de investimento para levantar capital para se associar, sozinho, ao Carrefour no Brasil. Procurado, Souza não concedeu entrevista. Casino `marca posição` com nova fatia do Pão de Açúcar A reação foi rápida. No momento em que as relações entre o grupo Pão de Açúcar e seu sócio francês nunca estiveram tão tensas, o Casino anunciou ontem, em Paris, ter aumentado em 3,3% sua participação no capital da varejista brasileira. Com a operação, os franceses passam a deter 37% do grupo.O Casino confirmou ao Valor ter desembolsado uma quantia "na faixa de € 256 milhões", investimento realizado com recursos disponíveis em caixa"Não é por acaso que esse aumento de participação foi realizado agora", afirmou uma fonte na França ligada ao caso. Na prática, como diz o comunicado, essa aquisição de 8,6 milhões de ações preferenciais "não modifica o controle do GPA", exercido pela holding Wilkes (na qual o Casino e o grupo Diniz detém 50% cada).Mas o momento escolhido para o anúncio não deixa de ser interpretado como uma advertência ao sócio brasileiro, para alguns até mesmo uma provocação, por parte dos franceses. A operação financeira ocorre pouco após o Casino ter dado entrada, no fim de maio, em um processo de arbitragem na Câmara de Comércio de Paris, depois que Abílio Diniz iniciou discussões com o arquirrival Carrefour sobre uma eventual fusão, sem o grupo francês estar a par do assunto.Ou seja, depois de recorrer à arbitragem para "relembrar as regras do jogo" ao grupo Diniz, o aumento de capital pode ser visto como uma forma simbólica do Casino marcar seu território, defendendo suas fronteiras no Brasil com garras e dentes."O Casino tem a clara estratégia de aumentar tanto quanto possível suas participações nas filiais em países emergentes onde é líder. Isso já foi feito na Colômbia e em países da Ásia", disse ao Valor outra fonte ligada ao caso.No comunicado oficial, o Casino afirma demonstrar com a operação "a vontade de reforçar a longo prazo o desenvolvimento do Pão de Açúcar, como também as posições do grupo nos mercados com forte crescimento".Na sede do grupo, portanto, o discurso é ameno e evita o afrontamento. Uma fonte reitera que "não se trata de oportunismo nem de uma posição defensiva". Mas apesar da operação de aumento de capital no GPA ser uma "opção estratégica a longo prazo", essa fonte ressalta, no entanto, "que não é possível negar o contexto em que ela foi realizada". O momento, definitivamente, não foi uma simples coincidência.O Casino ressalta ainda que a agenda de junho do próximo ano, quando o grupo francês poderá assumir o controle do Pão de Açúcar, segundo um acordo firmado em 2006, não sofre nenhuma mudança.Outro objetivo do Casino em relação à compra das ações preferenciais poderia ser de ordem financeira. O aumento da participação vai permitir ao Casino integrar em suas contas uma fatia maior dos lucros do Pão de Açúcar.Paradoxalmente, no dia em que anunciou o aumento de participação no capital da filial no Brasil, um dos mercados com maiores taxas de crescimento do setor no mundo, as ações do Casino sofreram forte queda na bolsa de Paris, de 3,32%. As do rival Carrefour, pivô da discórdia com o grupo Diniz, caíram ainda mais, 3,48%.As duas empresas estão entre as mais fortes desvalorizações registradas ontem na bolsa de Paris. Mas as quedas não estão relacionadas ao anúncio da operação no Brasil. As ações dos dois varejistas foram afetadas por relatórios de bancos (Morgan Stanley, no caso do Casino, e UBS, em relação ao Carrefour) que anteciparam pressões do mercado sobre o eventual desempenho dos lucros dos dois grupos, que pode ficar abaixo do esperado.A conjuntura econômica na França não é favorável e as posições no mercado doméstico, importantes em relação ao faturamento global (mais de 60% para o Casino) são consideradas, pelos bancos, um fator de incertezas. Além disso, os hipermercados, em razão da mudança de comportamento do consumidor na França, que passou a dar preferência às lojas de bairro, enfrentam um problema estrutural de desaceleração nas vendas. As perspectivas na França podem representar um fator suplementar para o Casino reforçar suas posições nos mercados emergentes, que já representam 38% de seu faturamento.
FUNDOS ELEVAM POSIÇÕES COMPRADAS NA ICE FUTURES -
FUNDOS ELEVAM POSIÇÕES COMPRADAS NA ICE FUTURES -
NYA CFTC (Commodity Futures Trading Comission) divulgou os números do relatório de compromissos dos traders, com dados até 14 de junho para o café na Ice Futures US. O levantamento mostrou que os grandes fundos e grandes especuladores apresentavam uma posição líquida comprada (long) de 17.696 contratos, com incremento contra os 15.584 contratos comprados na semana anterior. Até 07 de maio, as empresas comerciais, como indústrias, casas corretorase comerciantes, estavam com uma posição líquida vendida de 19.365 contratos.No total, são 100.603 contratos long (comprados) e 102.272 contratos short (vendidos). As posições não reportáveis, que representam pequenos especuladores e negociadores locais, indicam uma posição líquida comprada de 1.669 contratos. Até a última terça-feira (14), eram 107.353 contratos em aberto no mercado futuro de café arábica da ICE Futures US, queda de 5.293 contratos na comparação com a semana anterior.
NYA CFTC (Commodity Futures Trading Comission) divulgou os números do relatório de compromissos dos traders, com dados até 14 de junho para o café na Ice Futures US. O levantamento mostrou que os grandes fundos e grandes especuladores apresentavam uma posição líquida comprada (long) de 17.696 contratos, com incremento contra os 15.584 contratos comprados na semana anterior. Até 07 de maio, as empresas comerciais, como indústrias, casas corretorase comerciantes, estavam com uma posição líquida vendida de 19.365 contratos.No total, são 100.603 contratos long (comprados) e 102.272 contratos short (vendidos). As posições não reportáveis, que representam pequenos especuladores e negociadores locais, indicam uma posição líquida comprada de 1.669 contratos. Até a última terça-feira (14), eram 107.353 contratos em aberto no mercado futuro de café arábica da ICE Futures US, queda de 5.293 contratos na comparação com a semana anterior.
PIS/COFINS – ESTÃO TENTANDO ENGANAR O GOVERNO 17 Junho 2011 Amigos
PIS/COFINS – ESTÃO TENTANDO ENGANAR O GOVERNO 17 Junho 2011 Amigos produtores deste País pasmem se não bastasse o dumping efetuado nos últimos treze anos vendendo os nossos cafés a uma média de U$40 mais barato que a concorrência, mesmo tendo 50% do mercado de café arábica do mundo e nos dando um prejuízo de 28 bilhões de reais o que está ocorrendo agora é digno de uma acareação e de um Boletim de Ocorrência ou de uma representação no Ministério Público. Como já demonstramos ao ex Ministro Miguel Jorge, ao finado ex Presidente José de Alencar, deputado Aldo Rebelo, Edinho Silva, Carlos Melles, Ministro da Agricultura, Federações da Agricultura dos Estados de Minas Gerais, São Paulo e Paraná enfim a mais de 50000 produtores pequenos, médios e grandes, a maioria das Cooperativas de Café a incidência do PIS e COFINS (9,25% hoje cerca de R$45,00 por saca) é um presente de papai Noel que as Cooperativas repassam aos Exportadores sem nada terem recolhido o que provoca a perda da transparência na comercialização do café pelo pequeno produtor que precisa ir atrás de uma nota de Cooperativa para vender o seu café para repassar o subsídio camuflado a meia dúzia de Multinacionais que possuem TORREFAÇÃO e que recuperam este dinheiro e pior, dão de desconto ao importador ou revendem para eles mesmos e deixam o lucro lá fora. Bilhões de reais. Agora ameaçam o Ministro da Economia Guido Mantega de que se tirarem o beneficio o preço do café vai subir para a DONA de CASA, uma mentira, pois se o preço do café subiu foi por que não tinha o suficiente para abastecer o mercado interno e externo. A coisa foi tão longe que até alguns Exportadores que já tem o esquema para recuperar este dinheiro(do PIS e COFINS) via negócios absurdos (pneus, leite, etc...) estão contra a moralização. Repudiamos totalmente esta atitude destas empresas que querem a concentração do mercado prejudicando a livre concorrência e a transparência, onde os pequenos Exportadores, Maquinistas e Pequenos Produtores e Torrefadores ficam nas garras da falta de Patriotismo aonde se desviam bilhões de reais na nossa cara e o pior tem alguns que ainda dizem que o Produtor é contra a moralização. Portanto meus amigos cobrem as suas Cooperativas, para que deem força a este Governo e ao Ministro Mantega a acabar com esta turma que não pensa no País e muito Menos no bolso do cidadão contribuinte e acabar com esta história de que o Produtor é Contra. Fernando Souza Barros Jr.Diretor Executivo para Assuntos Econômicos da SINCALSINCAL - O cafeicultor é o principal.
SEM EUFORIA, NEM DEPRESSÃO O mercado de açúcar em NY fechou a semana
SEM EUFORIA, NEM DEPRESSÃO O mercado de açúcar em NY fechou a semana cotado em 26,35 centavos de dólar por libra-peso no vencimento julho de 2011, a cotação mais alta dos últimos 40 pregões. Na semana, tivemos o julho/2011 variando positivamente em 71 pontos, o outubro/2011 75 pontos e o março/2012 58 pontos, ou seja, 16, 17 e 13 dólares por tonelada de alta, respectivamente. O volume de negócios cresceu. Nas dez últimas sessões a média diária de contratos negociados foi de 175.000 contratos, bem acima dos 117.000 lotes negociados na média de 50 dias. No mesmo período o número de contratos em aberto subiu 80.000 lotes. Muitos traders e produtores ajustando suas posições, hedgeando ao sabor das noticias de moagem brasileira. Acreditamos de o outubro vai seguir os passos do julho e poderemos ter o mercado buscando 27-28 centavos de dólar por libra-peso (a máxima de outubro é 27,57). Que saudade daquela oportunidade de recompra ocorrida há pouco mais de um mês falada aqui. O vencimento das opções de julho ocorrido no dia 15 teve duas situações interessantes daquelas que os alunos dos cursos de Gestão de Riscos não conseguem entender. Julho fechou a 25,08. Alguém que estava comprado 1.500 calls (opção de compra) de 25,00 resolveu não exercer a opção apesar de ela estar 0,08 centavos de dólar por libra-peso no dinheiro (US$ 134 mil jogados pela janela) enquanto que 1.000 puts (opção de venda) de 25,00 foram exercidas (US$ 100 mil pelo ralo). Como disse um veterano corretor de NY: “vai entender”. A semana teve o seminário da Glencore, evento fechado para convidados apenas e o mais esperado do ano, que virou tradição nos meses de junho, e referência para as usinas desde 1998. Seus principais executivos, do Brasil e do exterior, discorreram sobre o quadro atual de produção, consumo, importação, exportação e estoques dos principais países produtores, numa análise esmiuçada, pragmática e muito valiosa para todos os tomadores de decisão que ali presentes. A gigante suíça acredita que o superávit será de 7.8 milhões de toneladas. No entanto, com análise criteriosa, infere-se da apresentação que o tal superávit possa não impactar nos preços atuais em função, principalmente, dos fluxos de comércio do granel e refinado que se opõem um ao outro em períodos de excesso de oferta de um com falta de oferta do outro, se anulando ou fazendo com que as forças se dissipem ou tenham menor impacto. Por exemplo, o fluxo negativo de brancos no segundo trimestre desse ano segura de alguma forma o excesso que se prevê de granel no trimestre seguinte, que por sua vez não fica tão pressionado pela antecipação que o mercado certamente fará da falta de granel do primeiro trimestre de 2012. As questões meteorológicas e suas ameaças foram muito bem abordadas. O bom crescimento de Tailândia e Austrália, o provável crescimento fraco de China e Indonésia, a deterioração do Centro Sul (que pode ser crítica), a seca na Europa, entre outros pontos, abrem a perspectiva de que temos muitas questões a serem analisadas e a combinação delas de maneira lógica nem sempre é tarefa fácil. Talvez o único ponto mais discutido no coquetel que se seguiu tenha sido o baixo custo de produção apresentado. Poucos acreditam que o custo de produção do Centro-Sul seja de apenas 16,80 centavos de dólar por libra-peso (sem custo financeiro). A maioria das consultorias, inclusive a Archer Consulting, aponta o custo de produção do Centro-Sul em torno de 18 centavos de dólar por libra-peso FOB Santos. Mas isso “é apenas um detalhe”, como diria uma atrapalhada Ministra da Fazenda do século passado. O resumo da ópera é que, segundo a trading, os preços devem ficar entre 23 e 27 centavos de dólar por libra-peso, com uma possível visita aos 30 centavos de dólar por libra-peso uma vez que os mercados tendem a estressar situações de aperto nos estoques, o que deverá ocorrer em 2-3 meses. Numa frase, aproveitando a inspiração etílica de um respeitado executivo que bebericava seu uísque numa roda, “nem euforia, nem depressão”. O que já está muito bom. Mudando de assunto, muitas usinas se posicionando na compra de contratos futuros de etanol na BM&F Bovespa, que chega a quase 15.000 contratos em aberto, acreditando que o mercado deverá repetir o mesmo comportamento verificado no início desse ano, para desespero daquele pessoal “que cuida” do etanol nas esferas superiores. Dilma vai ter que revogar a lei da oferta e procura, é o “único jeito”. A Agência Nacional do Petróleo colocou em consulta pública o novo marco regulatório do etanol. Entre as ideias apresentadas, ”o produtor de etanol anidro deverá possuir, em 1º de março de cada ano, estoque em volume compatível com, no mínimo, 8% de sua produção de etanol anidro no período de abril, do ano anterior, a fevereiro do ano corrente”. Ou seja, numa safra apertada como essa, se o produtor tiver que guardar esses 8% para o dia 1º de março, isso significa que vai faltar etanol em dezembro, janeiro e fevereiro para que isso ocorra. Como diriam nossos patrícios lusitanos, “isso tudo parece que vai ficar em águas de bacalhau”, ou seja, não vai dar em nada. O Senado americano aprovou a emenda para acabar com a sobretaxa de US$ 0.54 por galão de etanol e o subsídio de US$ 0.45 por galão para o etanol americano, que anula a competitividade do etanol brasileiro. Agora vai para a Câmara para apreciação e depois, para Obama, para aprovação. O fato é que os Estados Unidos precisam cortar gastos e subsídios. O modelo de correlação desenvolvido pela Archer Consulting aponta que açúcar no mercado interno (leia-se ESALQ) e açúcar em NY (primeiro mês) têm uma aderência de 0,9193. No teste retroativo dos últimos 250 dias houve um descolamento máximo de 15,42% e mínimo de -15,21%, na média foi de 0,10% de descolamento. Nos últimos 60 dias, subiu em quase 70% o número de visitas ao site para ler este relatório originadas em Brasília. Sem comentários. O Fundo Fictício da Archer Consulting apresentou mais uma semana de queda. Perdemos US$ 146,986.89 na semana, reduzindo nosso portfolio para US$ 7,021,597.29 com rendimento anualizado de 133,46% em 897 dias de fundo. Nosso delta é de 172 lotes vendidos e vamos ajustar a posição caso esse número chegue a 250 (que deve ocorrer se o mercado subir uns 80 pontos). Tenham todos uma excelente semana. Arnaldo Luiz Corrêa
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