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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

WSJ: Sara Lee Considering Sale To Brazil's JBS

WSJ: Sara Lee Considering Sale To Brazil's JBS

Sara Lee Corp. (SLE) is weighing a sale to Brazil's JBS SA (JBSAY, JBSS3.BR),
as the consumer-products tries to chart its course after its chief executive
stepped down earlier this year, according to people familiar with the matter.
JBS approached Sara Lee and the talks have been on and off over several
months, these people said. But in recent weeks, Sara Lee has been considering
JBS's offer more seriously, these people added. Sara Lee, which makes such
brands as Jimmy Dean sausages and Hillshire Farm meats, has a market
capitalization of about $10.5 billion.
No final decision has been made, these people cautioned, and Sara Lee may
decide against a sale. Any deal would require a large amount of financing. JBS
has a market capitalization nearly equal to Sara Lee, which could make it
challenging to assemble a full takeover offer.
A sale of the whole company is just one of the options Sara Lee is
considering after its chief executive, Brenda Barnes, stepped down permanently
in August after suffering a stroke. Since then, the company has been searching
for a successor, but it needs to first make a decision about its strategic
options. That has been delaying the chief executive search process, people
familiar with the matter said.
Sara Lee is also considering breaking up its core meats and beverages
businesses and put them up for sale, the people said. The meats business, which
includes the Hillshire Farm and Jimmy Dean brands, could fetch interest from
rivals such as Smithfield Foods Inc. (SFD), according to the people familiar
with the matter.
JBS, the world's largest beef exporter, couldn't be reached for comment. Sara
Lee declined to comment.

Sincal: Governo Lula faz “pirraça” com o café*

Para dirigente sindical, período de 8 anos foi inoperante para o setor

O presidente executivo do Sincal, Armando Matielli, faz críticas contundentes ao período do governo Lula em relação à cafeicultura. “Vejo como um dos piores da história para o café”, afirma o dirigente, em entrevista exclusiva ao Coffee Break como parte da serie “O presidente e o café”.

Para ele, o setor cafeeiro sofreu um dos piores revezes da década. “No governo Lula houve descaso com o setor cafeeiro. Apesar do empenho das lideranças, elas não foram ouvidas”, aponta Matielli.

Segundo o presidente do Sincal “havia incompatibilidade política por parte do governo, apesar do grande empenho de lideranças, como a do presidente da Frente Parlamentar do Café, deputado federal Carlos Melles, do Conselho Nacional do Café (CNC) e também Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Na verdade, o governo Lula trabalhou com pirraça contra a cafeicultura”, lembra Armando Matielli.

E ele diz ainda que “foram oito anos em que a cafeicultura ficou ao léu. Não houve gestão interna e ficamos nas mãos dos compradores internacionais. Enfim, foi um governo inoperante para o café”.

Pontos nevrálgicos

Armando Matielli diz que o Sincal faz um trabalho de estudo do setor, com o objetivo de apontar os “pontos nevrálgicos” da cafeicultura. Ele diz que esses aspectos têm que ser considerados para que o setor passe por uma transformação definitiva e que auxilie na formatação concreta de políticas para o produtor.

Segundo o presidente do Sincal, os pontos são:

1- Melhor planejamento estratégico e gestão,

2 – Mudar a comercialização dos cafés brasileiros da bolsa de valores de Nova York para a bolsa de valores de Chicago. “A bolsa de Nova York não representa o nosso café. Essa bolsa tem como referência o café colombiano, que não é igual ao nosso”, explica. Matielli recomenda que a comercialização passe a ser feita pela bolsa de Chicago, onde “teríamos como vantagem não ficar mais preso a Nova York, que usa o raciocínio que o café brasileiro é inferior, vendendo abaixo do preço”, reclama.

O presidente sindicalista contou que o Sincal já está em negociação com a bolsa de valores de Chicago há um ano e que a BMF está auxiliando, onde seria comercializado o café natural. Ele explicou que não é possível que os cafés brasileiros sejam comercializados em peso na bolsa de São Paulo, por causa dos tributos nacionais que pesam sobre os contratos.

3 - Melhor distribuição das verbas do Funcafé. “Não são todas, mas as cooperativas de crédito e os bancos não têm interesse em passar isso aos produtores por causa dos juros mais baixos. Essas cooperativas estão jogando sujo com os produtores. Temos mudar isso”, disse.

“Todos esses pontos já deveria estar implantados há 15 anos. Assim o produtor não estaria passando por tantas dificuldades”, completou Matielli.

Futuro

Quanto às ações para a cafeicultura nos governos estadual e federal, com o governador Antonio Anastasia e a presidente Dilma Rousseff, Matielli se diz esperançoso. “Estou otimista com a iniciativa do Anastasia na criação do Fundo Estadual do Café, com o apoio dos deputados de nossa região. Eles são capazes de fazer do café o que ele realmente representa, como o grande produto brasileiro e ainda pode representar muito mais”, ponderou.

“Quem vai mudar a política de café será Minas Gerais. Temos que tirar a vantagem de ser o estado maior produtor de café do país”, finalizou o presidente do Sincal, Armando Matielli.

Bolsa ICE Futures US vai proibir entrega de grãos antigos de serem entregues por meio dos contratos futuros negociados em Nova York

Rumores de que seus estoques de café arábica estão muito abaixo da perfeição, a bolsa ICE Futures US afirmou que vai proibir grãos antigos de serem entregues por meio dos contratos futuros negociados em Nova York. É a primeira vez que tal medida é tomada.

Os estoques globais de café diminuíram recentemente, por causa da oferta apertada após dois anos consecutivos de fraca produção em países da América Central e, principalmente, na Colômbia, maior produtor mundial de café arábica suave e lavado. Na ICE, a queda dos estoques certificados foi de 44% neste ano. A decisão da ICE de não aceitar café antigo foi bem recebida por algumas torrefadoras.

Outra medida anunciada na semana passada pela bolsa foi a decisão de incluir o café arábica brasileiro na lista de produtos que podem ser entregues por meio dos futuros, um acordo controverso que vinha sendo negociado há uma década. Tais medidas da ICE têm como objetivo alinhar novamente os futuros de café com a situação de oferta global, melhorando a liquidez. As informações são da Dow Jones.