Fundos aumentaram a posição vendida.
Em mais uma semana de baixa para o café vemos no final de semana que a posição dos fundos aumentaram em 3.163 contratos vendidos mantendo a posição vendedora que já vinham carregando segundo relatório da CFTC que saiu na ultima sexta feira, onde trouxe os fundos vendidos em 19.015 contratos ante a posição da semana anterior que era de 15.852 contratos.
A semana demonstrou que o suporte de 180,00 cents de dólar por libra peso realmente é forte e como suporte puro, que significa encontro de vários fractais. Para a superação de um suporte puro o mercado normalmente faz um grande esforço e quando não consegue a superação é ponto para fazer trade de contra tendência, como estamos em tendência de baixa podemos ver se não houver a superação de 1,80 alguma recuperação, que seria ótimo para os comprados.
A semana teve 186,70 na máxima e 181,05 na mínima uma semana onde a volatilidade e a velocidade da baixa diminuíram no respeito do suporte técnico, a superação da máxima pode dar trade na compra de contra tendência e da mínima a continuação da tendência, os indicadores ainda não demonstra nenhuma reação para o mercado e se voltar a subir o que me parece deve ser somente para fazer pivot para novas baixas, continuando na precificação da safra brasileira.
Durante a tendência de alta de 2010 e 2011 os fundos foram os grandes compradores e sustentadores da alta, com um grande volume de dinheiro despejado no mercado pelo governo norte americano para que a crise não fosse mais aguda do que já vinha sendo os fundos foram os grandes compradores, e sabendo que para estes fundos o interessante é que os movimentos dos mercados sejam mais duradouros, pois trabalham com grandes volumes de dinheiro e posições fazendo preços médios, após o mercado ter falhado na onda 5 pra cima que tinha alvo em 3,45 cents de dólar por libra peso e o final do Q.E2 estes fundos fizeram suas liquidações e depois passaram para a ponta vendedora como vemos nos relatórios semanais da CFTC. Como estamos vendo semana a semana o aumento na ponta vendedora destes fundos e eles não entram em movimentos pequenos acredito que o fundo do posso esteja longe ainda de ser atingido, portanto aos participantes do mercado fiquem atentos a estes dados, as casas comercias e indústria também segundo o mesmo relatório demonstra uma diminuição da ponta vendedora, mas ao se aproximar da safra e os produtores vierem ao mercado com mais força, pois durante a colheita é o período onde o produtor tem a maior despesa, as casas comercias deverão voltar a aumentar suas posições vendidas o que pode trazer resultados não favoráveis ao produtor.
A safra de conilon já esta iniciada em algumas regiões do Brasil como em Rondônia, portanto a safra já começou outro fator baixista no mercado que o produtor deve estar atento.
No mercado físico interno no Brasil se nota um aumento de oferta por parte de produtores, que ao chegarem ao mercado recebem ofertas bem abaixo do esperado e ainda resistem à venda aos patamares praticados, mas valores que pareciam baixos já estão sendo aceitos pelos fornecedores da indústria nacional, como R$250,00 para o conilon tipo 7/8 safra atual, pois o novo já esta sendo negociado bem abaixo deste patamar, que o vendedor estava resistente no final de semana alguns negócios já foram reportados pelo mercado neste valor. No arábica preços para cafés naturais de boa qualidade abaixo de R400, 00 também foram oferecidos e negociados bem longe já dos R$500,00, mas volto a dizer ainda remuneram o produtor .
A safra se aproxima, não é pequena, e os fundos na ponta vendedora nos resta agora assistir o mercado para onde vai nos levar e torcer por uma recuperação, pois tecnicamente e na minha humilde opinião, que não deve ser levada para se fazer posições, pois é somente opinião, não temos chances de ver os preços que o mercado trabalhou no ano passado.
Uma boa semana a todos e que Deus os abençoe
Wagner Pimentel
www.cafezinhocomamigos.blogspot.com
domingo, 18 de março de 2012
É difícil prever safras, diz Carvalhaes
Quanto é A discussão se a safra brasileira de café será 2 milhões ou 3 milhões de sacas maior ou menor é sem sentido, segundo Eduardo Carvalhaes, do Escritório Carvalhaes, de Santos (SP). O quadro é de aperto entre produção, consumo e exportação.
Difícil Até para Conab e secretarias de agriculturas, que têm pesquisadores, é difícil prever safras. Acreditar na precisão dos números divulgados por operadores de mercado, sem equipes técnicas, fica difícil, diz ele.
Vendas A comercialização da safra brasileira 2011/12 de café -que engloba o período de julho a junho- atingiu 85% até fevereiro. A estimativa é da consultoria Safras & Mercado.
Mais robusta Na avaliação da consultoria, a comercialização do café do tipo conillon já atingiu 91%, enquanto a do tipo arábica está em 83%
Difícil Até para Conab e secretarias de agriculturas, que têm pesquisadores, é difícil prever safras. Acreditar na precisão dos números divulgados por operadores de mercado, sem equipes técnicas, fica difícil, diz ele.
Vendas A comercialização da safra brasileira 2011/12 de café -que engloba o período de julho a junho- atingiu 85% até fevereiro. A estimativa é da consultoria Safras & Mercado.
Mais robusta Na avaliação da consultoria, a comercialização do café do tipo conillon já atingiu 91%, enquanto a do tipo arábica está em 83%
ESTOQUES E PRODUÇÃO DE ARÁBICAS APERTADOS
ESTOQUES E PRODUÇÃO DE ARÁBICAS APERTADOS
A semana foi a mais positiva para o mercado acionário europeu em mais de dois meses, empurrada por indicadores animadores vindos da Alemanha, e por uma diminuição da enxurrada de notícias ruins e preocupantes do sul da Europa.
Nos Estados Unidos o discurso do FOMC (equivalente ao COPOM brasileiro) também animou os investidores que resolveram vender títulos de renda-fixa e aumentar suas exposições em ações, ajudando o Dow Jones a atingir o mais alto patamar desde 31 de dezembro de 2007.
O mercado de café na ICE fez uma nova mínima na segunda-feira, 181.05 centavos de dólar por libra-peso, negociando dentro de um intervalo estreito durante as outras sessões. A queda em cindo dias foi de US$ 5.09 por saca, com desempenho similar na BM&F. Londres fechou com perda de US$ 1.00 por saca.
O comportamento do físico para os cafés naturais tem sido mais franco, ou em outras palavras os diferenciais se tornaram mais atrativos para compradores que aproveitam para fazer alguns negócios. O motivo de não fazer mais negócios parece estar relacionado com o psicológico afetado pela queda do terminal e do basis juntos, e também do aparente grande volume de fixação do flat-price (bolsa) a patamares bem mais altos – o que limita e assusta os traders.
Já os produtores tentam manter os nervos controlados, digerindo apenas parcialmente a forte queda no ano.
Informações sobre estoques nos países consumidores, divulgadas durante a semana, mostraram que nos Estados Unidos havia 4,500,017 sacas no final de fevereiro, uma queda de apenas 6,793 sacas comparado com janeiro, enquanto na Europa a queda em janeiro foi de 343,424 sacas, estando no final do mês em 9,689 milhões de sacas. A dúvida dos participantes é quanto há estocado no Brasil, dado o volume exportado e as ofertas que apareceram recentemente no mercado.
A movimentação da moeda brasileira apontada por um grande banco de investimento em estar sobrevalorizada em torno de 20%, fez com que alguns altistas também ficassem mais cautelosos.
O fato é que a grande safra brasileira 2012/2013, que segundo a mídia televisiva e escrita está por trás da queda de 20% no ano do “C”, não é um monstro como estão falando, haja vista que a produção da variedade arábica será menor do que o último ciclo de alta de produção.
É importante separar o joio do trigo, ou o arábica do conillon, que segundo diversas estimativas indicam que o volume do último passará de 16 milhões de sacas. Logo se na safra 10/11 o país produziu 42 milhões de arábica e 14 milhões de conillon, e agora produzirá 39 milhões de um e 16 milhões de outro – justamente depois dos estoques do arábica terem sido os mais utilizados – a conclusão é que o pequeno superávit será insuficiente para absorver o déficit que teremos na safra 13/14.
Não é nada não é nada, é alguma coisa sim!
Cuidado com as opiniões e noticiários que normalmente se tornam altistas próximos das “máximas” e baixistas próximos das “mínimas”.
Tenham uma excelente semana e muito bons negócios,
Rodrigo Corrêa da Costa
A semana foi a mais positiva para o mercado acionário europeu em mais de dois meses, empurrada por indicadores animadores vindos da Alemanha, e por uma diminuição da enxurrada de notícias ruins e preocupantes do sul da Europa.
Nos Estados Unidos o discurso do FOMC (equivalente ao COPOM brasileiro) também animou os investidores que resolveram vender títulos de renda-fixa e aumentar suas exposições em ações, ajudando o Dow Jones a atingir o mais alto patamar desde 31 de dezembro de 2007.
O mercado de café na ICE fez uma nova mínima na segunda-feira, 181.05 centavos de dólar por libra-peso, negociando dentro de um intervalo estreito durante as outras sessões. A queda em cindo dias foi de US$ 5.09 por saca, com desempenho similar na BM&F. Londres fechou com perda de US$ 1.00 por saca.
O comportamento do físico para os cafés naturais tem sido mais franco, ou em outras palavras os diferenciais se tornaram mais atrativos para compradores que aproveitam para fazer alguns negócios. O motivo de não fazer mais negócios parece estar relacionado com o psicológico afetado pela queda do terminal e do basis juntos, e também do aparente grande volume de fixação do flat-price (bolsa) a patamares bem mais altos – o que limita e assusta os traders.
Já os produtores tentam manter os nervos controlados, digerindo apenas parcialmente a forte queda no ano.
Informações sobre estoques nos países consumidores, divulgadas durante a semana, mostraram que nos Estados Unidos havia 4,500,017 sacas no final de fevereiro, uma queda de apenas 6,793 sacas comparado com janeiro, enquanto na Europa a queda em janeiro foi de 343,424 sacas, estando no final do mês em 9,689 milhões de sacas. A dúvida dos participantes é quanto há estocado no Brasil, dado o volume exportado e as ofertas que apareceram recentemente no mercado.
A movimentação da moeda brasileira apontada por um grande banco de investimento em estar sobrevalorizada em torno de 20%, fez com que alguns altistas também ficassem mais cautelosos.
O fato é que a grande safra brasileira 2012/2013, que segundo a mídia televisiva e escrita está por trás da queda de 20% no ano do “C”, não é um monstro como estão falando, haja vista que a produção da variedade arábica será menor do que o último ciclo de alta de produção.
É importante separar o joio do trigo, ou o arábica do conillon, que segundo diversas estimativas indicam que o volume do último passará de 16 milhões de sacas. Logo se na safra 10/11 o país produziu 42 milhões de arábica e 14 milhões de conillon, e agora produzirá 39 milhões de um e 16 milhões de outro – justamente depois dos estoques do arábica terem sido os mais utilizados – a conclusão é que o pequeno superávit será insuficiente para absorver o déficit que teremos na safra 13/14.
Não é nada não é nada, é alguma coisa sim!
Cuidado com as opiniões e noticiários que normalmente se tornam altistas próximos das “máximas” e baixistas próximos das “mínimas”.
Tenham uma excelente semana e muito bons negócios,
Rodrigo Corrêa da Costa
illycaffè divulga resultado do 21º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café para Espresso
O grande vencedor do 21º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café para Espresso foi José Lourenço Filho. O cafeicultor da região das Matas de Minas (MG) foi premiado com R$ 50 mil durante a entrega do tradicional concurso, em cerimônia realizada pela illycaffè no dia 16 de março, em São Paulo (SP). No total, a empresa distribuiu mais de R$ 180 mil em prêmios aos 50 finalistas e a cinco classificadores eleitos. O prêmio, realizado há 21 anos no país, já soma mais de US$ 4 milhões oferecidos aos produtores de café.
Entre os primeiros colocados na lista dos melhores cafés brasileiros da safra 2011/2012, a segunda posição ficou para Marisa Coli Noronha, que ganhou R$ 35 mil; o terceiro lugar ficou para José Flávio Ferraz Reis, que levou o prêmio de R$ 18 mil; o quarto colocado, Dimas Mendes Bastos, recebeu R$ 9 mil; o quinto lugar foi de Édio Anacleto Miranda, que ganhou R$ 5 mil. Os produtores classificados do sexto ao décimo lugar foram reconhecidos com R$ 2 mil cada um. O sexto premiado foi Antônio de Azevedo e Silva Júnior; no sétimo lugar, ficou Pedro Aescio de Souza; no oitavo lugar, Marina Scognamiglio Ribeiro do Valle; em nono lugar, Carlos Roberto de Miranda; e o décimo colocado foi Edivandro Martins Amâncio. Os demais 40 finalistas receberam R$ 1,2 mil cada um.
Nesta edição do Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café para Espresso, somente o Estado de Minas Gerais disputou as primeiras colocações, com 10 produtores entre os 10 vencedores. Entre as regiões, o destaque ficou para as Matas de Minas, com seis finalistas, incluindo o campeão. Três vencedores são da região do Sul de Minas e um do Cerrado Mineiro.
De julho a setembro de 2011, a illycaffè recebeu quase 500 amostras vindas de diferentes Estados do Brasil, tais como: Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Bahia, Goiás e Espírito Santo. No total, entre os 50 finalistas divulgados em novembro, Minas Gerais conquistou 48 posições e São Paulo as outras duas colocações.
A análise e classificação dos cafés foram realizadas pela Assicafé, laboratório científico que presta serviço exclusivo à marca no Brasil. As 50 amostras finalistas foram avaliadas por especialistas brasileiros e estrangeiros, utilizando as mais avançadas técnicas de seleção, sob a coordenação do Dr. Aldir Alves Teixeira, consultor técnico da illycaffè.
Entre os classificadores, selecionados a partir do número de amostras inscritas, em primeiro lugar ficou Edivaldo Batista Generoso (3 Irmãos Corretora de Café), com um prêmio de R$ 3,5 mil. O segundo melhor colocado foi Wellington Carlos Pereira (Cocarive), com reconhecimento de R$ 2,5 mil; o terceiro colocado foi Luiz Evandro Ribeiro (Cooxupé), que levou o prêmio de R$ 1,5 mil; o quarto lugar foi de João Bernardo de Medeiros Neto (Peneira Alta Armazéns Gerais), com reconhecimento de R$ 1 mil; e o quinto colocado entre os classificadores foi Márcio Prado (Exportadora Guaxupé), com prêmio de R$ 1 mil.
Escolhido pelo júri do Clube illy do Café, o “Fornecedor do Ano” safra 2011/2012 foi Virgolino Adriano Muniz, de Minas Gerais. O produtor e um acompanhante farão uma viagem cultural à Itália, onde conhecerão a sede da illycaffè, em Trieste, além da famosa cidade de Veneza.
O júri, que elegeu o produtor da região do Sul de Minas, considerou critérios como: fidelidade no fornecimento; eficiência; pontualidade na entrega; condições do produto; correspondência do lote com a amostra original; ordem da documentação; cumprimento da qualidade e quantidades vendidas; participação no Programa de Reconhecimento às Melhores Práticas & Sustentabilidade; e participação no 21º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café para Espresso.
O “Diploma de Reconhecimento às Melhores Práticas e Sustentabilidade”, instituído desde 2008, foi concedido à Cambuhy Agrícola, de Matão (SP). Parte do Programa de Reconhecimento às Melhores Práticas & Sustentabilidade, os Questionários de Sustentabilidade foram respondidos por 270 produtores inscritos no Clube illy do Café. E, após visitas técnicas a 249 fazendas participantes, a comissão de avaliação considerou que as propriedades estão empregando melhores práticas agrícolas e buscando soluções para se tornarem sustentáveis sob o ponto de vista social, ambiental e econômico. Sinal de que o engajamento dos cafeicultores é a cada ano maior.
O vencedor e os finalistas do 21º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café para Espresso são:
1º
José Lourenço Filho
Matas de Minas
2º
Marisa Coli Noronha
Sul de Minas
3º
José Flávio Ferraz Reis
Sul de Minas
4º
Dimas Mendes Bastos
Matas de Minas
5º
Edio Anacleto Miranda
Matas de Minas
6º
Antônio de Azevedo e Silva Júnior
Cerrado
7º
Pedro Aescio de Souza
Matas de Minas
8º
Marina Scognamiglio Ribeiro do Valle
Sul de Minas
9º
Carlos Roberto de Miranda
Matas de Minas
10º
Edivandro Martins Amâncio
Matas de Minas
Entre os classificadores que mais tiveram amostras inscritas, os premiados foram:
1º
Edivaldo Batista Generoso
Viçosa (MG)
2º
Wellington Carlos Pereira
Carmo de Minas (MG)
3º
Luiz Evandro Ribeiro
Guaxupé (MG)
4º
João Bernardo de Medeiros Neto
São Sebastião do Paraíso (MG)
5º
Márcio Prado
Guaxupé (MG)
O Fornecedor do Ano
Virgolino Adriano Muniz, Sul de Minas (MG)
Diploma de Reconhecimento às Melhores Práticas e Sustentabilidade
Cambuhy Agrícola, de Matão (SP)
Entre os primeiros colocados na lista dos melhores cafés brasileiros da safra 2011/2012, a segunda posição ficou para Marisa Coli Noronha, que ganhou R$ 35 mil; o terceiro lugar ficou para José Flávio Ferraz Reis, que levou o prêmio de R$ 18 mil; o quarto colocado, Dimas Mendes Bastos, recebeu R$ 9 mil; o quinto lugar foi de Édio Anacleto Miranda, que ganhou R$ 5 mil. Os produtores classificados do sexto ao décimo lugar foram reconhecidos com R$ 2 mil cada um. O sexto premiado foi Antônio de Azevedo e Silva Júnior; no sétimo lugar, ficou Pedro Aescio de Souza; no oitavo lugar, Marina Scognamiglio Ribeiro do Valle; em nono lugar, Carlos Roberto de Miranda; e o décimo colocado foi Edivandro Martins Amâncio. Os demais 40 finalistas receberam R$ 1,2 mil cada um.
Nesta edição do Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café para Espresso, somente o Estado de Minas Gerais disputou as primeiras colocações, com 10 produtores entre os 10 vencedores. Entre as regiões, o destaque ficou para as Matas de Minas, com seis finalistas, incluindo o campeão. Três vencedores são da região do Sul de Minas e um do Cerrado Mineiro.
De julho a setembro de 2011, a illycaffè recebeu quase 500 amostras vindas de diferentes Estados do Brasil, tais como: Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Bahia, Goiás e Espírito Santo. No total, entre os 50 finalistas divulgados em novembro, Minas Gerais conquistou 48 posições e São Paulo as outras duas colocações.
A análise e classificação dos cafés foram realizadas pela Assicafé, laboratório científico que presta serviço exclusivo à marca no Brasil. As 50 amostras finalistas foram avaliadas por especialistas brasileiros e estrangeiros, utilizando as mais avançadas técnicas de seleção, sob a coordenação do Dr. Aldir Alves Teixeira, consultor técnico da illycaffè.
Entre os classificadores, selecionados a partir do número de amostras inscritas, em primeiro lugar ficou Edivaldo Batista Generoso (3 Irmãos Corretora de Café), com um prêmio de R$ 3,5 mil. O segundo melhor colocado foi Wellington Carlos Pereira (Cocarive), com reconhecimento de R$ 2,5 mil; o terceiro colocado foi Luiz Evandro Ribeiro (Cooxupé), que levou o prêmio de R$ 1,5 mil; o quarto lugar foi de João Bernardo de Medeiros Neto (Peneira Alta Armazéns Gerais), com reconhecimento de R$ 1 mil; e o quinto colocado entre os classificadores foi Márcio Prado (Exportadora Guaxupé), com prêmio de R$ 1 mil.
Escolhido pelo júri do Clube illy do Café, o “Fornecedor do Ano” safra 2011/2012 foi Virgolino Adriano Muniz, de Minas Gerais. O produtor e um acompanhante farão uma viagem cultural à Itália, onde conhecerão a sede da illycaffè, em Trieste, além da famosa cidade de Veneza.
O júri, que elegeu o produtor da região do Sul de Minas, considerou critérios como: fidelidade no fornecimento; eficiência; pontualidade na entrega; condições do produto; correspondência do lote com a amostra original; ordem da documentação; cumprimento da qualidade e quantidades vendidas; participação no Programa de Reconhecimento às Melhores Práticas & Sustentabilidade; e participação no 21º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café para Espresso.
O “Diploma de Reconhecimento às Melhores Práticas e Sustentabilidade”, instituído desde 2008, foi concedido à Cambuhy Agrícola, de Matão (SP). Parte do Programa de Reconhecimento às Melhores Práticas & Sustentabilidade, os Questionários de Sustentabilidade foram respondidos por 270 produtores inscritos no Clube illy do Café. E, após visitas técnicas a 249 fazendas participantes, a comissão de avaliação considerou que as propriedades estão empregando melhores práticas agrícolas e buscando soluções para se tornarem sustentáveis sob o ponto de vista social, ambiental e econômico. Sinal de que o engajamento dos cafeicultores é a cada ano maior.
O vencedor e os finalistas do 21º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café para Espresso são:
1º
José Lourenço Filho
Matas de Minas
2º
Marisa Coli Noronha
Sul de Minas
3º
José Flávio Ferraz Reis
Sul de Minas
4º
Dimas Mendes Bastos
Matas de Minas
5º
Edio Anacleto Miranda
Matas de Minas
6º
Antônio de Azevedo e Silva Júnior
Cerrado
7º
Pedro Aescio de Souza
Matas de Minas
8º
Marina Scognamiglio Ribeiro do Valle
Sul de Minas
9º
Carlos Roberto de Miranda
Matas de Minas
10º
Edivandro Martins Amâncio
Matas de Minas
Entre os classificadores que mais tiveram amostras inscritas, os premiados foram:
1º
Edivaldo Batista Generoso
Viçosa (MG)
2º
Wellington Carlos Pereira
Carmo de Minas (MG)
3º
Luiz Evandro Ribeiro
Guaxupé (MG)
4º
João Bernardo de Medeiros Neto
São Sebastião do Paraíso (MG)
5º
Márcio Prado
Guaxupé (MG)
O Fornecedor do Ano
Virgolino Adriano Muniz, Sul de Minas (MG)
Diploma de Reconhecimento às Melhores Práticas e Sustentabilidade
Cambuhy Agrícola, de Matão (SP)
Assinar:
Postagens (Atom)