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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Café devolve ganhos da sessão anterior na ICE e volta ao nível de 146 cent
Os contratos futuros de café arábica negociados na ICE Futures US encerraram esta quarta-feira com quedas consideráveis, com o março devolvendo integralmente os ganhos da sessão passada, o que permitiu fazer com que as cotações voltassem a flutuar próximas dos menores níveis de preço em cerca de 30 meses.
O dia foi caracterizado, mais uma vez, por liquidações especulativas. Após uma tentativa de ganhos no início do pregão, a segunda posição não conseguiu romper o intervalo básico de 150,00 centavos. Diante disso, novas ordens de venda começaram a ser emitidas e, rapidamente, o cenário se inverteu para perdas, que se tornaram mais consistentes na segunda metade da sessão.
Os movimentos se mantêm técnicos, com os bears (baixistas) buscando levar o março a flutuar próximo de um intervalo de referência novo, como o de 145,00 centavos, mas ainda encontrando compras ligeiras de comerciais no nível de 146,00 a 147,00 centavos. Por sua vez, os compradores continuam a demonstrar pouco fôlego e não reagem nem para testar um nível como o de 150,00 centavos, mesmo diante de um mercado caracterizado por um quadro efetivamente sobrevendido.
Fundamentalmente, o mercado não registra novidades mais consistentes. A questão climática no Brasil não traz maiores novidades. Apesar de o cinturão cafeeiro local registra temperaturas altas e chuvas esparsas, os produtores avaliam que o pegamento foi adequado para atender uma safra que será de ciclo baixo.
No encerramento do dia, o março em Nova Iorque apresentou queda de 300 pontos, com 146,50 centavos, sendo a máxima em 150,00 e a mínima em 146,10 centavos por libra, com o maio tendo desvalorização de 295 pontos, com a libra a 149,45 centavos, sendo a máxima em 152,90 e a mínima em 149,00 centavos por libra. Na Euronext/Liffe, em Londres, a posição janeiro teve alta de 9 dólares, com 1.897 dólares por tonelada, com o março tendo valorização de 6 dólares, com 1.890 dólares por tonelada.
De acordo com analistas internacionais, o mercado teve um novo dia técnico e de perdas para o café, sem a perspectiva de que uma recuperação efetiva possa estar na agenda dos negócios atuais. Para alguns desses analistas, o mercado deve tender a buscar o intervalo de 140,00 a 145,00 centavos, mesmo diante de um quadro que, tecnicamente, tenderia para a estabilidade, como a aproximação do final do ano e o volume considerável de sobrevenda. No entanto, as perdas aparecem até em dias de tranqüilidade para o mercado externo, como foi o caso desta quarta, que teve bolsas de valores nos Estados Unidos com ligeira alta e ganhos para segmentos de risco, como algumas commodities, com o dólar voltando a recuar.
"O café, mais uma vez, se mostrou dissociado dos mercados externos, o que é um verificação de que essa commodity continua sob pressão. Os players ressaltam a disponibilidade mais alta do grão, mas parece não levar em conta que os volumes de grãos a serem ofertados deverão ser menores", disse um trader.
As exportações de café do Brasil em dezembro, até o dia 11, somaram 573.579 sacas, contra 498.885 sacas registradas no mesmo período de novembro, informou o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
Os estoques certificados de café na bolsa de Nova Iorque tiveram alta de 2.967 sacas, indo para 2.529.487 sacas. O volume negociado no dia na ICE Futures US foi estimado em 16.146 lotes, com as opções tendo 3.104 calls e 6.669 puts — floor mais eletrônico. Tecnicamente, o março na ICE Futures US tem uma resistência em 150,00, 150,50, 151,00, 151,50, 152,00, 152,50, 153,00, 153,50, 153,70, 154,00, 154,50, 154,90-155,00, 155,50 e 156,00 centavos de dólar por libra peso, com o suporte em 146,10-146,00, 145,50, 145,10-145,00, 144,50, 144,00, 143,50, 143,00, 142,50, 142,00, 141,50, 141,00, 140,50 e 140,10-140,00 centavos por libra.
Londres fecha dia com ligeiras altas, mas abaixo dos US$ 1.900
Os contratos futuros de café robusta negociados na Euronext/Liffe encerraram esta quarta-feira com altas ligeiras, com a continuidade das ações de rolagens de posição. O janeiro chegou a flutuar por um bom tempo acima do nível psicológico de 1.900 dólares por tonelada, no entanto, ao final dos negócios, teve de se contentar em se posicionar abaixo dessa referência. De acordo com analistas internacionais, o dia foi caracterizado por ações técnicas, com a predominância, mais uma vez, das ações de rolagem, notadamente, entre janeiro e março.
O mercado, como já verificado em outras sessões, se mostra relativamente confortável no nível atual, com os baixistas não se mostrando efetivos para buscar níveis mais consistentes de baixa, mas sem haver uma sustentação para patamares acima de um nível básico como é o de 1.500 dólares. "Temos um quadro de estabilidade relativa e de oferta também relativa para os robustas e, com isso, não devemos esperar grandes emoções. Esses café também estão conseguindo se segurar, enquanto os arábicas caem mais efetivamente e estamos vendo o diferencial diminuir novamente", disse um trader.
Entidades produtoras do Vietnã avaliam que o país já colheu cerca de 75% da safra, com 1,1 milhão de toneladas e as vendas atingiram 360 mil toneladas. Caso esses números se confirme, seriam referentes a uma queda de 12%, em relação a temporada anterior. O país vem registrando uma política de restrição de vendas, o que permitiu o aumento de preços dessa variedade.
O dia na bolsa de Londres teve o contrato de café de janeiro com uma movimentação de 6,48 mil lotes, com o março tendo 6,23 mil lotes negociados. O spread entre as posições janeiro e março ficou em 7 dólares. No encerramento da sessão na Euronext/Liffe, a posição janeiro teve alta de 9 dólares, com 1.897 dólares por tonelada, com o março tendo valorização de 6 dólares, com 1.890 dólares por tonelada.
NY FECHA EM QUEDA E VOLTA A ATINGIR PREÇOS MAIS BAIXOS EM 30 MESES
A Bolsa de Mercadorias de Nova York (Ice Futures US) para o café arábica encerrou as operações da quarta-feira com preços acentuadamente mais baixos. Depois de registrar boa alta na terça-feira, NY voltou a tomar e bater nos patamares mais fracos em 30 meses.
Apesar do dólar fraco contra outras moedas e de ganhos em outros mercados,o arábica em NY recuou diante do sentimento de oferta global crescente. Estes descompasso do café com outros mercados mostra a fraqueza técnica e fundamental, dizem traders, o que sugere que NY pode testar patamares ainda mais baixos. As informações partem de agências de notícias.
Os contratos com entrega em março de 2013 fecharam negociados a 146,50 centavos de dólar por libra-peso, com queda de 3,00 centavos, ou de 2,0%. A posição maio de 2013 fechou a 149,45 centavos de dólar por libra-peso, com desvalorização de 2,95 cents, ou de 1,9%.
Dólar fecha em baixa após medidas do Fed
SÃO PAULO - O dólar comercial fechou em leve baixa nesta quarta-feira, com o
mercado reagindo à decisão do Federal Reserve (fed, banco central americano) de
manter seus estímulos à economia americana em sua última reunião de política
monetária do ano. A moeda, que operava em leve alta, virou após o anúncio do
Fed. Durante o dia, as oscilações foram limitadas pela cada vez mais forte
crença do mercado de que o Banco Central atuará sempre que identificar
volatilidade mais elevada no câmbio.
O dólar comercial fechou em baixa de 0,14%, a R$ 2,075, após oscilar entre R$
2,072 e R$ 2,083, entre a mínima e a máxima do dia. Na Bolsa de Mercadorias &
Futuros (BM&F), o contrato de dólar futuro para janeiro caiu 0,35%, para R$
2,0770, antes do ajuste final.
Segundo alguns profissionais do mercado, embora tenha puxado a cotação hoje
para baixo, a decisão do Fed não terá impacto duradouro sobre o câmbio. Isso
porque não houve mudança significativa na política de estímulo, apenas o
aumento para US$ 85 bilhões das compras mensais de títulos pelo BC americano,
como forma de compensar o fim da "Operação Twist", no fim deste ano.
"Talvez em um curto espaço de tempo, o mercado reaja a esta decisão,
antecipando esta ação junto com as atuações do BC, e o dólar recue", disse Inês
Filipa, economista-chefe da Icap Brasil. "Mas acho que a medida do Fed sozinha
não é suficiente para valorizar nossa moeda e sustentar esse processo." Para a
economista, a tendência, "pelo menos por ora", é o real se manter
desvalorizado, orbitando entre R$ 2,05 e R$ 2,10.
Outro fator ponderado por investidores hoje foi a divulgação do fluxo cambial
brasileiro da primeira semana de dezembro, pelo Banco Central, que ficou
negativo em US$ 1,350 bilhão. Para Tarcísio Rodrigues, diretor de câmbio do
Banco Paulista, o resultado poderia ter sido pior e também explica em parte a
pequena queda de hoje.
"O fluxo negativo poderia até ser maior, já que essa é uma época de grandes
remessas de dividendos e lucros por empresas estrangeiras", disse Tarcísio.
Segundo ele, a reação do mercado a essa saída menor foi positiva.
Junto com os dados de fluxo, o BC informou também que nos leilões de venda de
dólar com compromisso de recompra, realizados na semana passada, o mercado
absorveu US$ 61 milhões da oferta total de US$ 5 bilhões. O número reforça que,
mais do que precisando efetivamente de liquidez, o mercado estava testando o BC.
"Estamos longe de um problema de liquidez, a oferta [de venda e compra
conjugada da semana passada] foi apenas para o BC demonstrar claramente que não
quer que o mercado passe o teto de R$ 2,10", disse Rodrigues. "O leilão de
ontem é mais um reforço desse recado."
Volatilidade
A pequena oscilação no dia, de pouco mais de R$ 0,01 entre mínima e máxima,
atende o desejo do BC por menor volatilidade no câmbio, o que foi explicitado
nas declarações de seus dirigentes nesta semana. Para o mercado, está cada vez
mais claro que mais que uma taxa específica, o objetivo da autoridade monetária
é conter variações bruscas no câmbio.
"O que o governo pretende, e que é correto, é reduzir a volatilidade. Se a
cotação é R$ 2,10 ou R$ 2,08, não é muito relevante", disse Marcio Cardoso,
sócio e diretor da Título Corretora. "O mais importante é permitir que os
agentes do mercado, como bancos, importadores e empresas, possam fazer
planejamentos de longo prazo. Movimentos muito bruscos do câmbio inibem
decisões de longo prazo."
Nesta semana, o BC também sinalizou que o dólar ainda está um pouco acima do
que deveria, o que facilita movimentos de baixa da moeda americana. Na
segunda-feira, o diretor de política monetária da autarquia, Aldo Mendes, disse
claramente que ainda há "gordura" na atual cotação do dólar. Ontem foi a vez do
presidente do BC, Alexandre Tombini, sinalizar que não vai tolerar nova onda de
valorização forte do dólar, ao destacar a pressão inflacionária que pode ser
criada por um real muito enfraquecido.
No exterior, o Dollar Index, que acompanha o desempenho do dólar ante uma cesta
de seis moedas, também reagiu ao anúncio do Fed, e caía 0,23%, a 79,87 pontos,
enquanto o euro, principal componente dessa cesta, subia 0,47%, a US$ 1,306.
Dólar inverte sinal e fecha em baixa após medidas do Fed
São Paulo, SP - O dólar comercial fechou em leve baixa nesta
quarta-feira (12), com o mercado reagindo à decisão do Fed (Federal Reserve, o
banco central americano) de manter seus estímulos à economia americana em sua
última reunião de política monetária do ano.
A moeda, que operava em leve alta, virou após o anúncio do Fed. Durante o
pregão, as oscilações foram limitadas pela cada vez mais forte crença do
mercado de que o Banco Central atuará sempre que identificar volatilidade mais
elevada no câmbio.
O dólar comercial fechou em baixa de 0,14%, a R$ 2,075, após oscilar entre R$
2,072 e R$ 2,083. Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), o contrato de dólar
futuro para janeiro caiu 0,35%, para R$ 2,0770, antes do ajuste final.
Segundo alguns profissionais do mercado, embora tenha puxado a cotação hoje
para baixo, a decisão do Fed não terá impacto duradouro sobre o câmbio. Isso
porque não houve mudança significativa na política de estímulo, apenas o
aumento em US$ 45 bilhões das compras mensais de títulos pelo BC americano,
como forma de compensar o fim da Operação Twist no fim do ano.
"Talvez em um curto espaço de tempo, o mercado reaja a esta decisão,
antecipando esta ação junto com as atuações do BC, e o dólar recue", disse Inês
Filipa, economista-chefe da Icap Brasil. "Mas acho que a medida do Fed sozinha
não é suficiente para valorizar nossa moeda e sustentar esse processo."
Para a economista, a tendência, pelo menos por ora, é o real se manter
desvalorizado, orbitando entre R$ 2,05 e R$ 2,10.
Outro fator ponderado por investidores hoje foi a divulgação pelo BC do fluxo
cambial brasileiro da primeira semana de dezembro, que ficou negativo em US$
1,350 bilhão.
Para Tarcísio Rodrigues, diretor de câmbio do Banco Paulista, o resultado
poderia ter sido pior e também explica em parte a pequena queda de hoje. "O
fluxo negativo poderia até ser maior, já que essa é uma época de grandes
remessas de dividendos e lucros por empresas estrangeiras."
Segundo ele, a reação do mercado a essa saída menor foi positiva. Junto com os
dados de fluxo, o BC informou também que nos leilões de venda de dólar com
compromisso de recompra, realizados na semana passada, o mercado absorveu US$
61 milhões da oferta total de US$ 5 bilhões.
"O número reforça que, mais do que precisando efetivamente de liquidez, o
mercado estava testando o BC. Estamos longe de um problema de liquidez, a
oferta [de venda e compra conjugada da semana passada] foi apenas para o BC
demonstrar claramente que não quer que o mercado passe o teto de R$ 2,10",
disse Rodrigues.
ESTABILIDADE
A pequena oscilação no dia, de pouco mais de R$ 0,01 entre mínima e máxima,
atende o desejo do BC por menor volatilidade no câmbio --o que foi explicitado
nas declarações de seus dirigentes nesta semana.
Para o mercado, está cada vez mais claro que mais que uma taxa específica, o
objetivo da autoridade monetária é conter variações bruscas no câmbio. "O que o
governo pretende, e que é correto, é reduzir a volatilidade. Se a cotação é R$
2,10 ou R$ 2,08, não é muito relevante", disse Marcio Cardoso, sócio e diretor
da Título Corretora.
"O mais importante é permitir que os agentes do mercado, como bancos,
importadores e empresas, possam fazer planejamentos de longo prazo. Movimentos
muito bruscos do câmbio inibem decisões de longo prazo", disse Cardoso.
VALORIZADO
Nesta semana, o BC sinalizou que o dólar ainda está um pouco acima do que
deveria, o que facilita movimentos de baixa da moeda americana. Na segunda, o
diretor de política monetária da autarquia, Aldo Mendes, disse claramente que
ainda há gordura na atual cotação do dólar.
Ontem foi a vez do presidente do BC, Alexandre Tombini, sinalizar que não vai
tolerar nova onda de valorização forte do dólar, ao destacar a pressão
inflacionária que pode ser criada por um real muito enfraquecido.
PERSPECTIVA CÂMBIO E JUROS: Dólar deve manter tendência de queda amanhã
São Paulo, 12 de dezembro de 2012 - Com a intervenção do Banco Central
(BC), com a realização de dois leilões conjugados de compra e venda de
dólares hoje, a pressão vendedora sobre o dólar permaneceu nos negócios de
hoje, com a tendência devendo se manter amanhã, de acordo com Daniel Moreli,
superintendente de tesouraria do Banco Indusval & Partners (BI&P).
O dólar comercial encerrou as negociações de hoje com queda de 0,14%, a
R$ 2,0730 para compra e R$ 2,0750 para venda. No mercado futuro, o contrato com
vencimento em janeiro de 2013 recuava 0,35%, a R$ 2.077,000.
"O Banco Central demonstrou estar insatisfeito com um dólar acima de R$
2,10. No cenário externo o Fed deu a entender que continuará com seu programa
de expansão monetária", explica Moreli. "Esse movimento de queda pode se
sustentar nos próximos dias, com a tendência de desvalorização do dólar",
diz o superintendente de tesouraria do BI&P.
O Banco Central (BC) realizou hoje dois leilões de venda conjugados com
leilões de compra de dólares, entre 10h20 e 10h25 (leilão A) e 10h35 e 10h40
(leilão B). A taxa de corte do leilão A de venda conjugado com recompra,
realizado pelo Banco Central entre 10h20 e 10h25, ficou em R$ 2,088700. A taxa
de corte do leilão B realizado entre 10h35 e 10h40 ficou em R$ 2,098685. O
volume total ofertado foi de US$ 1,5 bilhão.
A taxa de câmbio a ser utilizada para a venda de dólares por parte do
Banco Central é de R$ 2,0800 (taxa de venda da Ptax das 10h). A data da
liquidação das operações de venda nos leilões será dia 14, sexta-feira. As
datas das liquidações das operações de compra no leilão 'A' será dia 14
de janeiro de 2013 (31 dias) e no leilão 'B' dia 14 de fevereiro de 2013 (62
dias).
Logo após o leilão, a moeda, que abriu em queda, passou a subir, atingindo
a máxima do dia de R$ 2,0830. A mínima registrada no pregão foi de R$
2,0720, após a divulgação da ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc,
na sigla em inglês), do Federal Reserve (Fed, o banco central
norte-americano), apontando a manutenção da taxa referencial de juros dos
Estados Unidos entre zero a 0,25%, mas alterando o critério usado para definir
quando ela será aumentada. A instituição, que antes esperava juros baixos
até 2015, passou a afirmar que as taxas permanecerão nos níveis atuais
enquanto o desemprego estiver acima de 6,5% e a perspectiva de inflação para
os próximos um ou dois anos apontar uma taxa até 0,5 ponto porcentual acima da
meta de inflação, atualmente em 2,0% ao ano.
O Fed também afirmou que passará a fazer aquisições mensais de US$ 45
bilhões em títulos do Tesouro dos Estados Unidos no ano que vem - compensando
dessa forma a liquidez que seria removida com o fim da Operação Twist neste
ano - e que continuará adquirindo todo mês US$ 40 bilhões em títulos
apoiados em hipotecas.
Juros
Os contratos de depósitos interfinanceiros (DIs) voltaram a cair na sessão
de hoje da BM&FBovespa, após uma sequência de três pregões de altas
consecutivas."Essa queda acontece sem grandes motivos hoje, talvez a
declaração do Mantega dizendo que poderá alterar o preço do gás no Brasil
tenha influência, mas de um modo geral o movimento pode ser um alívio depois
das altas dos últimos dias", afirma Moreli.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o ministro do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, disseram hoje em Paris que o governo
trabalhará para reduzir o preço do gás no País. "Nós temos que encontrar
uma solução, não temos uma solução para isso, mas temos que reduzir o custo
do gás de alguma maneira", disse Mantega.
O contrato mais líquido foi o com vencimento em janeiro de 2013, recuando
de 7,06% para 7,04%, com volume financeiro de R$ 41,176 bilhões. Apesar de um
contrato de curto prazo ter liderado o giro dos DIs hoje, os contratos com
vencimento no longo prazo se destacaram dando sequência entre os mais
movimentados, com o para janeiro de 2014 descendo de 7,09% para 7,08% (R$ 37,512
bilhões) e o para janeiro de 2015 caindo de 7,64% para 7,60% (R$ 12,460
bilhões).
Os contratos com vencimento em janeiro de 2017 e janeiro 2016 chegaram a
registrar mais de 1% de queda, com o primeiro caindo de 8,54% para 8,45% e o
para o janeiro de 2016 passando de 8,22% para 8,13%.
O número de contratos negociados atingiu 1.469.589, uma alta de 7,7% quando
comparado aos negócios realizados no pregão de ontem. O volume financeiro
somou R$ 133,432 bilhões.
Bovespa fecha em leve baixa, com alto volume de negócios
SÃO PAULO - O vencimento de opções sobre Ibovespa e índice futuro determinou o
rumo dos negócios da bolsa brasileira nesta quarta-feira. O mercado ficou em
compasso de espera até pelo menos as 15h30, quando saiu o comunicado da decisão
de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Logo
as negociações se acentuaram e o giro financeiro superou os R$ 20 bilhões,
embora o Ibovespa tenha oscilado percentualmente em torno da estabilidade.
O Ibovespa fechou em leve baixa de 0,25%, aos 59.474 pontos, com forte volume
de R$ 22,389 bilhões (preliminar), montante que já inclui o vencimento de
opções sobre o índice. Entre as ações mais negociadas, Vale PNA subiu 0,52%,
para R$ 38,38; Petrobras PN caiu 0,70%, a R$ 19,85; e OGX ON avançou 0,63%,
para R$ 4,73.
Em Wall Street, pouco antes do fechamento, o Dow Jones caía 0,09%, o Nasdaq
perdia 0,31% e, na contramão, o S&P subia 0,22%.
O destaque do dia foi a reunião do Fed. Conforme esperado, a autoridade
monetária americana decidiu ampliar as compras de títulos de US$ 40 bilhões
para US$ 85 bilhões por mês, entre títulos públicos americanos e papéis
hipotecários. Além disso, o Fed também anunciou uma mudança em sua estratégia
de comunicação, ao especificar os níveis de taxa de desemprego e de inflação
que vão balizar a política de juro baixo do país.
Para o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves, o
comunicado não trouxe maiores surpresas. "Na reunião anterior, o Fed já
sinalizava que poderia ampliar as recompras de títulos. Hoje, ele confirmou que
vai comprar mais Treasuries", afirma. Gonçalves destacou ainda a maior
transparência do BC americano no comunicado. "O Fed está buscando a melhor
forma de coordenar as expectativas."
O presidente do Fed, Ben Bernanke, começou sua entrevista coletiva poucos
minutos antes da bolsa brasileira encerrar os negócios. Entre as questões
levantadas está a do abismo fiscal. Bernanke disse que o Fed não pode compensar
o abismo fiscal, mas pode aumentar os estímulos à economia.
Destaques
As ações das empresas de Eike Batista têm sido destaque na bolsa essa semana.
Hoje, o diretor financeiro e de relações com investidores da OGX, Roberto
Monteiro, afirmou que a companhia pretende antecipar a produção nos campos de
Atlanta e Oliva, no bloco BS-4, na Bacia de Santos, onde a empresa adquiriu
recentemente 40% de participação da Petrobras.
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) está de olho nas oscilações atípicas do
papel. No pregão de segunda-feira, as ações das empresas "X" lideraram os
ganhos. Segundo operadores, os papéis reagiram à notícia da coluna Radar
Online, da revista "Veja", informando que havia uma negociação em curso entre
Eike e a BNDESPar para a venda de participações de suas empresas. A informação
foi posteriormente negada pela BNDESPar e pelas empresas do grupo EBX.
B2W ON (7,10%) liderou os ganhos do Ibovespa pelo terceiro pregão seguido. A
Itaú Corretora voltou a atuar fortemente na compra do ativo. Apenas em
dezembro, a corretora, que costuma atuar em nome dos controladores da B2W, já
está com posição líquida comprada de mais de 950 mil ações. Segundo comunicado
divulgado esta semana pela B2W, os controladores compraram 2,2 milhões de ações
em novembro, todas em operações realizadas pela Itaú Corretora.
A lista de maiores altas do índice trouxe ainda Marfrig ON (3,42%), que
corrigiu parte das pesadas perdas dos últimos pregões, quando recuou em função
da descoberta de um caso de vaca louca no Paraná e também devido ao elevado
desconto oferecido em sua oferta de ações em relação ao preço do papel no
mercado.
Entre as maiores baixas do dia ficaram Usiminas PNA (-3,95%), LLX ON (-3,46%) e
Usiminas ON (-2,88%).
PERSPECTIVA: Ibovespa seguirá volátil e sem tendência definida amanhã
São Paulo, 12 de dezembro de 2012 - O Ibovespa, principal índice da
BM&FBovespa, deve seguir volátil no pregão de amanhã. Entre os indicadores
mais importantes, a maior parte vem dos Estados Unidos, com seguro-desemprego,
vendas no varejo, inflação e estoque de empresas. Hoje, o Ibovespa encerrou
com queda de 0,25% aos 59.474 pontos. O volume financeiro foi de R$ 18,698
bilhões, influenciado pelo vencimento de opções. No segmento futuro, o
contrato de Ibovespa com vencimento para dezembro avançou 0,25% aos 59.600
pontos.
"Amanhã o mercado segue volátil e indefinido. De indicador, no Brasil a
agenda é fraca, mas nos Estados Unidos a agenda será cheia. O investidor deve
ficar atento aos dados de seguro-desemprego, vendas no varejo e estoques de
empresas", afirmou Ari Santos, gestor de mesa de operações da Hencorp
Commcor.
Marc Sauerman, gestor de fundos da JMalucelli Investimentos, compartilha da
mesma opinião e acrescenta os dados de inflação nos Estados Unidos. "O
mercado deve seguir bem volátil. Teremos dados de inflação nos Estados
Unidos, com a divulgação do preço ao produtor", explicou o especialista da
JMalucelli Investimentos.
Nos Estados Unidos, o Departamento do Trabalho divulga, às 11h30 (horário
de Brasília), o número de pedidos de seguro-desemprego da última semana. Na
semana passada, houve queda de 25 mil pedidos, para 370 mil. Analistas esperam
alta para 375 mil pedidos. O Departamento do Comércio informa, às 11h30, o
índice de vendas do varejo de novembro. Em outubro, houve queda de 0,3% em
relação a setembro. A expectativa é de queda de 0,4% em novembro.
O Departamento do Trabalho divulga, às 11h30, o índice de preços ao
produtor (PPI, na sigla em inglês) de novembro. Em outubro, houve queda de 0,2%
em relação a setembro. Analistas esperam queda de 0,5%. O Departamento do
Comércio divulga, às 13h, os estoques de empresas de Outubro. Em setembro,
houve alta de 0,7% em relação a agosto. Analistas esperam um aumento de 0,4%
em outubro.
Ambos os especialistas destacaram também a divulgação do índice
preliminar dos gerentes de compras (PMI) sobre a atividade industrial chinesa de
dezembro, que será divulgado pelo instituto de pesquisas Markit Economics em
parceria com o HSBC. Em novembro, o índice subiu para 50,5 pontos. Porém, como
o dado será informado às 23h45, o reflexo ficará para o pregão de
sexta-feira.
Em relação ao anúncio de hoje do Federal Reserve (Fed, banco central dos
Estados Unidos) os especialistas disseram que o ajuste já foi realizado no
pregão de hoje, ou seja, não haverá reflexo das medidas no pregão de
amanhã. O Fed manteve a taxa referencial de juros dos Estados Unidos entre zero
a 0,25%, mas alterou o critério usado para definir quando ela será aumentada.
A instituição, que antes esperava juros baixos até 2015, passou a afirmar
que as taxas permanecerão nos níveis atuais enquanto o desemprego estiver
acima de 6,5% e a perspectiva de inflação para os próximos um ou dois anos
apontar uma taxa até 0,5 ponto porcentual acima da meta de inflação,
atualmente em 2,0% ao ano.
O banco central também afirmou que passará a fazer aquisições mensais de
US$ 45 bilhões em títulos do Tesouro dos Estados Unidos no ano que vem -
compensando dessa forma a liquidez que seria removida com o fim da Operação
Twist neste ano - e que continuará adquirindo todo mês US$ 40 bilhões em
títulos apoiados em hipotecas.
Bolsas dos EUA fecham quase estáveis após Fed alertar sobre "abismo fiscal"
São Paulo, SP (FolhaNews) - As Bolsas dos Estados Unidos fecharam praticamente
estáveis nesta quarta-feira (12), anulando a maior parte dos ganhos do dia após
o presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central americano), Ben Bernanke,
reiterar que política monetária não será suficiente para compensar os danos do
"abismo fiscal".
Suas declarações se seguiram ao anúncio de um novo plano de estímulo do Fed,
que brevemente elevou o S&P 500 a uma máxima em sete semanas.
O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, recuou 0,02%, para 13.245
pontos, o índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,05%, para 1.428
pontos, e o termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,28%, para 3.013 pontos.
A medida do Fed, a mais recente tentativa de impulsionar a economia dos EUA,
vai substituir um programa mais modesto que expira no final deste mês por uma
nova rodada de compra de "treasuries", ampliando o portfólio da autoridade
monetária. A ação é conhecida como QE ("quantitative easing").
Em declarações após o anúncio, Bernanke disse esperar que os mercados não
tenham de despencar para que se chegue a um acordo para resolver o abismo
fiscal.
"Inicialmente, a adição de QE era certamente favorável. Eu acredito, no
entanto, que o que ficou aparente na coletiva de imprensa é que ainda há um
nível de incerteza em relação à estratégica de saída e a eficácia da atual
política monetária", disse o vice-presidente sênior do BB&T Wealth Management,
Bucky Hellwig.
"Ele reiterou o fato de que a política monetária tem suas mãos atadas quanto a
lidar com a seriedade do abismo fiscal", disse Hellwig.
A ação do Wal-Mart foi a que mais exerceu peso sobre o Dow Jones, perdendo
2,8%, para US$ 68,94, após o governo indiano anunciar um inquérito sobre a
companhia.
Juros futuros fecham em queda, após três pregões seguidos de alta
SÃO PAULO - As taxas de juros futuros projetadas nos contratos negociados na
Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) fecharam em queda, após três altas, em
pregão dominado pela cautela dos investidores que optaram por aguardar o fim da
reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central
americano) ? o que ocorreu apenas às 15h30 no horário de Brasília, a apenas
meia hora do fim de negociações. A tendência de baixa e o volume de negócios
foram reforçados após o comunicado da autoridade monetária americana.
Na lista dos três contratos mais negociados na BM&F, o de vencimento em janeiro
de 2014 (DI janeiro/2014) cedeu a 7,08% de 7,10% na véspera; o DI janeiro/2015
recuou a 7,60 % de 7,65%; e o DI janeiro/2017 caiu a 8,47% de 8,55
No último encontro do ano, o banco central americano decidiu renovar o programa
de compra de títulos para garantir liquidez ao sistema financeiro e avisou que
continuará trabalhando com uma política expansionista enquanto a taxa de
desemprego estiver acima de 6,5% e a inflação não superar os 2,5%.
A postura do banco central americano fortaleceu a posição dos agentes de
mercado que enxergam o predomínio do viés desinflacionário na economia global
determinado pela retomada lenta do ritmo da atividade. A promessa de que o
custo do dinheiro seguirá baixo na principal economia do mundo abre espaço para
a continuidade das atuais políticas monetárias expansionistas em outros países,
caso do Brasil, apontaram profissionais do mercado.
"O Fed confirma o cenário que vem sendo defendido pelo Banco Central [do
Brasil]", disse o diretor executivo responsável pela tesouraria de um banco
médio. "A economia fraca lá fora vai continuar validando essa Selic [de 7,25%]
no ano que vem e mantém o viés de baixa".
No Brasil, a ausência de indicadores de atividade ou de inflação na agenda do
dia levou os agentes de mercado a focar nas declarações dadas por autoridades
de governo. Na França, a presidente Dilma Rousseff disse que o juro mais baixo
e o câmbio equilibrado evitam a canibalização da indústria. A presidente
afirmou ainda que o Brasil caminha para um patamar de juro similar ao
internacional, reforçando as apostas dos agentes que projetam a estabilidade da
Selic com um viés de baixa.
Também presente no evento, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, reiterou a
expectativa de que a economia brasileira cresça 4% em 2013. Ele disse que se a
economia internacional melhorar no próximo ano, a retomada do Brasil ficará
mais fácil. Neste ano, a expectativa de analisas é de que o país cresça por
volta de 1%.
As declarações não tiveram força para fazer preço no mercado de juros,
diferentemente das falas, ontem, do presidente do BC, Alexandre Tombini, e do
diretor de política econômica do BC, Carlos Hamilton Araújo, que reforçaram o
horizonte de estabilidade da Selic por um prazo suficientemente prolongado sem
se descuidar da inflação no curto prazo.
Amanhã, as atenções se voltam para a divulgação, no Brasil, das vendas do
varejo apuradas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
referentes ao mês de outubro.
COMERCIALIZAÇÃO TRAVADA NA ZONA DA MATA DE MINAS GERAIS - COPERCAFÉ
Os negócios estão praticamente parados na região de atuação da Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Caratinga(Coopercafé), na Zona da Mata de Minas Gerais.
Segundo o gerente de comercialização da cooperativa, Paulo Tavares, há cerca de três meses que os negócios já estão bem parados, principalmente por causa dos preços muito baixos. Mas, nesta época, a lentidão já é normal.
"A comercialização nessa época é muito parada, enquanto os produtores estão trabalhando na adubação, cuidando da lavoura", explica.
Com isso, os cafeicultores locais vão segurando seus grãos, vendendo somente o necessário para fazer caixa na esperança de preços melhores na virada do ano. Estima-se que aproximadamente 75% da safra 2012 já foi negociado.
Quanto a safra 2013, ainda é muito cedo para estimar o volume a ser colhido na região. "A esperança é de se colher mais café. Tivemos uma florada boa e, na nossa região, a próxima safra é de alta em comparação a que estamos fechando. Mas, até chegar no mês de maio, quando começamos a colheita, ainda tem muita água pra rolar. Vai depender muito dos índices pluviométricos no período de granação, entre janeiro e fevereiro", explica Tavares.
REVISTA DIVULGA RESULTADOS RECENTES DAS PESQUISAS SOBRE O GRÃO
A Coffee Science, revista científica especializada em
cafeicultura, acaba de publicar mais uma edição, disponível em
por pesquisadores do Consórcio Pesquisa Café, com o apoio da Fundação de
Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e do Polo de Excelência
do Café (PEC/Café), a publicação é editada pela Universidade Federal de
Lavras (Ufla), instituição participante do Consórcio, formado pela união de
instituições de pesquisa, ensino e extensão em prol do agronegócio café no
Brasil. A Embrapa Café - Unidade de Pesquisa da Embrapa, vinculada ao
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) - coordena o
programa de pesquisa do Consórcio.
Conforme informação do editor chefe da revista, Rubens José Guimarães,
fornecida por meio relatórios gerados pelo Google Analytics
(http://www.google.com/analytics), o número de acessos nacionais e
internacionais, bem como tempo de acesso de diferentes países dos usuários da
da Coffee Science, tem crescido significativamente desde a adoção do sistema
SEER de publicação eletrônica do IBICT. De 2009 até hoje a Coffee Science
foi acessada por cerca 9 mil pessoas de mais de 50 países/territórios, sendo
que os 10 países identificados com maior número de acessos são: Brasil, EUA,
Portugal, India, Reino Unido, Colômbia, Filipinas, Alemanha, Canadá e
México.
"Cerca de 150 países acessam a revista via internet. Com tiragem de 500
exemplares impressos distribuídos para bibliotecas centrais, universidades e
instituições de pesquisa do País e exterior, além das instituições
integrantes do Consórcio Pesquisa Café, a Coffee Science tem se firmado
continuamente em um veículo de fortalecimento da pesquisa de café no
Brasil", afirma seu editor chefe, Rubens José Guimarães, professor da Ufla.
Segundo o gerente geral da Embrapa Café, Gabriel Bartholo, a revista
incentiva a discussão entre especialistas, a maioria das instituições
participantes do Consórcio Pesquisa Café. "Essa troca de conhecimentos
permite não só a visibilidade do trabalho de pesquisa, mas também a
renovação e a construção contínua do conhecimento".
Com apenas sete anos, a publicação tem conquistado avanços técnicos e
científicos que atestam o reconhecimento de sua qualidade editorial perante a
comunidade científica. Hoje a Coffee Science tem classificação B2 nos
critérios de avaliação da Coordenação de Pessoal de Nível Superior
(Qualis-CAPES) para os periódicos especializados. É a única revista
técnico-científica em cafeicultura brasileira de submissão e distribuição
gratuita. Além disso, disponibiliza, na versão on line, tradução integral
dos artigos para o inglês, tornando seu conteúdo acessível a pesquisadores do
mundo inteiro.
A Coffee Science, em suas versões impressa e eletrônica, publica
quadrimestralmente artigos originais completos elaborados por membros da
comunidade científica nacional e internacional que têm contribuído para o
desenvolvimento da cafeicultura nas áreas de Ciências Agrárias, Ciências
Biológicas, Ciência dos Alimentos e Ciências Sociais Aplicadas, elaborados
por membros da comunidade científica nacional e internacional.
A revista já está indexada ao AGRIS-FAO (International Information System
for the Agricultural Sciencesand Technology), AGROBASE-IBICT (Instituto
Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia), LANTINDEX (Sistema
Regional de Informaciónen Línea para Revistas Científicas de América Latina,
Caribe, España y Portugal), CAB Abstracts (CABI - Common wealth Agricultural
Bureaux International), SCIENTIFIC COMMONS (University of St. Gallen -
Switzerland), Scopus-Elsevier, Periódicos Capes, Agricola (USDA - National
Agricultural Library) e na Wageningen UR Digital Library.
O Conselho Editorial é composto por uma equipe multi-institucional de
pesquisadores e professores das instituições participantes do Consórcio,
sendo o editor chefe o professor Rubens José Guimarães (Ufla) e tendo oito
editores executivos: Antônio Nazareno G. Mendes (Ufla), Flávio Meira Borém
(UFLA), Helena Maria Ramos Alves (Embrapa Café), Luiz Gonzaga de Castro Júnior
(Ufla), Marcelo Ribeiro Malta (Epamig), Maurício Sérgio Zacarias (Embrapa
Café), Myriane Stella Scalco (Ufla) e Samuel Pereira de Carvalho (Ufla). A
revista conta ainda com a colaboração de Renata Kelly Silva Rezende na
secretaria e Álvaro dos Reis Cozadi no suporte técnico.
As informações partem da assessoria de comunicação da Embrapa Café.