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segunda-feira, 28 de abril de 2014

Arabica Coffee Slumps in More Profit-Taking; Cotton Slips

  NEW YORK  -  Coffee prices retreated Monday, extending the previous session's losses as investors
continued to book profits from the market's 26-month highs last week.
  Arabica coffee for delivery in July was recently 1.6% lower at $2.0365 a pound on the ICE Futures
U.S. exchange.
  Prices have nearly doubled this year on concerns that supplies out of Brazil, the world's largest
coffee grower and exporter, would be limited by dry weather. Brazil experienced its worst drought in
decades during January and February, key months for the coffee crop's development. But some
investors have begun to take profits as the harvest ramps up.
  "What we're seeing here today is a little more long liquidation and profit-taking in this market
after we saw that big run up last week," said Boyd Cruel, senior analyst at Vision Financial Markets
in Chicago. "During the first or second week of May we'll have a better picture of the extent of the
damage to the current crop."
  Brazil's National Coffee Council estimates the harvest will be 10% smaller than the previous one,
and last week, Volcafe Ltd., a unit of commodities trade house ED&F Man Holdings Ltd., reduced its
forecast by 11%.
  Dry weather stunts the growth of coffee cherries, which contains the seeds that are roasted to
make coffee beans.
  "The beans they've been picking (in Brazil) have just been a lot smaller" than usual, Mr. Cruel
said.
  Cotton futures also eased, under pressure as high U.S. prices push foreign buyers to look
elsewhere for their fiber needs.
  "We do not expect the cotton price to remain at such a high level, since the currently very low
U.S. stockpiles should rise appreciably in the new crop year, in view of a significantly larger U.S.
crop and lower Chinese imports," Commerzbank said in a note. "We...stand by our price forecast of 74
U.S. cents per pound for Q4 2014."
Cotton for delivery in July on ICE was recently 0.5% lower at 92.76 cents a pound.
  In other markets, raw sugar for delivery in July was 0.8% lower at 17.71 cents a pound, and cocoa
for July delivery was up 0.2% at $2,959 a ton. July orange juice was down 0.4% at $1.6435 a pound.

FUNDOS E COMERCIAIS POUCO MEXEM EM SUAS POSIÇÕES

A Ucrânia agiu duramente contra os militantes separatistas, e Moscou respondeu com novas ameaças e movimentação de tropas na fronteira leste do país. A situação é delicada e caminha para colocar em xeque os Estados Unidos, que pode se ver forçado a fazer mais do que pressionar por sanções e verbalizar sua insatisfação.

A economia Russa deteriora e o banco central teve que aumentar as taxas de juros para conter inflação e tentar “atrair” investidores a comprar títulos da dívida – em leilão no começo da semana não houve demanda pelos títulos oferecidos. O rublo voltou a enfraquecer, sendo até agora a moeda mais desvalorizada no ano após o peso argentino.

O Real Brasileiro também escorregou na sexta-feira após o banco central sinalizar que pode dar menos suporte à moeda. As ações dos mercados emergentes cederam para o menor nível em um mês, e os índices americanos ficaram de lado.

O café em Nova Iorque fez nova alta, atingindo US$ 219 centavos por libra, mas fechando a 12 centavos da máxima, com o último negócio da sexta-feira sendo a US$ 14.10 centavos do topo, ou US$ 204.90 centavos por libra-peso. Londres não conseguiu romper os 2200 dólares por tonelada, e uma nova tomada de lucros do “C” vai arrastar o robusta junto.

As exportações do Vietnã no mês de abril devem ficar em 3.67 milhões de sacas, totalizando 16.73 milhões de sacas desde outubro – sendo que metade do volume foi exportado em apenas dois meses. Há mais cinco meses para que outras 12 milhões de sacas migrem para os destinos, sem falar que há um pequeno carry-over que pode aumentar levemente o número.

Do Brasil aparecem mais ofertas no mercado físico local e no FOB, com os agentes se esforçando para abrir espaço nos armazéns e se preparar para receber cafés da safra 14/15. O esforço certamente também provém da necessidade de desamarrar um pouco o fluxo de caixa, leia-se transferir suas fixações, já que muitos devem estar preocupados com eventuais novas altas do mercado futuro.

Em uma nova revisão do tamanho da safra brasileira divulgada no começo da semana por uma grande trading-house, a estimativa da produção ficou em 45.5 milhões de sacas. Com isto, segundo a empresa, o déficit mundial vai ser de 11 milhões de sacas – e provavelmente não diminuirá muito no ano safra 15/6.

Pelo que parece não veremos novos números que modifiquem muito o cenário pelo menos por outros quatros meses, quando grande parte da colheita já terá acontecido. A munição dos altistas até lá será um eventual inverno chuvoso, com a chance do El-Nino ter aumentado em 65% segundo alguns institutos de meteorologia, ou um inverno muito frio que pode expor ainda mais o parque cafeeiro no Brasil. Aos baixistas resta mencionar um mercado carente de vendedores, e uma eventual liquidação dos fundos, que é um argumento fraco por estarem bastante dentro do dinheiro.

O Commitment of Traders tem nos mostrado que os participantes não estão com mais fôlego de aumentar suas posições na bolsa, quer sejam os fundos quanto os comerciais. Os primeiros há algumas semanas basicamente não alteraram suas posições, assim como os últimos que mantém virtualmente o mesmo número de contratos em aberto, tanto do lado comprado como vendido. Isto explica a volatilidade alta no intraday, e pode provocar derrapagens grandes nas próximas sessões.

A análise técnica ainda favorece um movimento de alta enquanto o contrato de julho não fechar abaixo de 198.80, que caso aconteça pode levar os preços para próximo de 180 centavos, nível que deve encontrar inicialmente um bom suporte.

Meu gut feeling, aos que sempre perguntam, é que o mercado vai cair nesta semana dado o fechamento da sexta-feira – que não tem servido muito de parâmetro ultimamente.

Eita teimosia, não é?!

Boa semana e muito bons negócios a todos.
Rodrigo Corrêa da Costa escreve este relatório sobre café semanalmente como colaborador da Archer Consulting





Coffee prices set to rise as harvests decline in Brazil
April 27, 2014

That cup of morning coffee is going to cost you a few more beans very soon.

Brazil’s Arabica coffee prices have recently surged 94 percent, to $2.144 a pound on the New York futures market.

The harvest in Brazil, which accounts for more than a third of world output, will drop more than expected in the 2014-2015 season to 49 million bags “with the risk towards a lower number,” Marex Spectron said in a report last week — down from a January forecast of 55 million and last year’s crop of 53.3 million.

That decline will leave global production 7.1 million bags below demand, Marex Spectron said. That would be the biggest deficit since the 2009-2010 season, US Department of Agriculture data show.

The price spike is a result of bad weather in Brazil.

First, growers were hit with a sustained drought during the growing season brought on by El Niño tropical weather.

Then, at harvest time, flooding hampered collection of the few remaining crops.

“Nobody is absolutely sure about how big the deficit will be this year,” said Rodrigo Costa,
of Newedge Group. “The supply outlook definitely looks tighter than it seemed three months ago. The situation has deteriorated.”