Páginas

segunda-feira, 14 de março de 2011

20º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café para Espresso acontece no próximo dia 18 de março

20º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café para Espresso acontece no próximo dia 18 de março

A tradicional cerimônia irá anunciar e reconhecer os melhores cafés do Brasil

A illycaffè realiza, no próximo dia 18 de março, a cerimônia de entrega do 20º Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café para Espresso. O evento, que irá reconhecer os melhores cafeicultores do país, acontece às 19h30 no Espaço Rosa Rosarum, localizado na Rua Francisco Leitão, 416, em São Paulo (SP).

Em duas décadas, o concurso reconhecido como o principal prêmio da cafeicultura nacional vai distribuir cerca de R$ 180 mil em prêmios aos melhores produtores e classificadores do país. Desde sua criação, em 1999, a illycaffè já distribuiu mais de R$ 4 milhões.

Entre os produtores, o primeiro colocado receberá R$ 50 mil; o segundo, R$ 35 mil; o terceiro, R$ 18 mil; o quarto, R$ 9 mil; o quinto, R$ 5 mil; do sexto ao décimo lugares, R$ 2 mil e os demais recebem R$ 1,2 mil.

Além dos cafeicultores, o concurso entregará o ‘Diploma de Reconhecimento às Melhores Práticas e Sustentabilidade’, vai eleger o ‘Fornecedor do Ano’ safra 2010/2011 e, a partir deste ano, premiará 5 classificadores: o primeiro colocado ganha R$ 3,5 mil; o segundo, R$ 2,5 mil; o terceiro, R$ 1,5 mil; o quarto e o quinto colocados, R$ 1 mil.

A escolha dos melhores cafés é feita por uma comissão julgadora, formada por especialistas nacionais e internacionais, por meio de testes com equipamento de luz ultravioleta e pela classificação do grão quanto ao aspecto, seca, cor, tipo, teor de umidade, torração e qualidade da bebida com degustação para espresso.

Fonte: Portal do Agronegócio

Pressão à vista sobre as commodities

14/03/2011



Fernando Lopes | De São Paulo | vALOR ECONOMICO

Em alta acentuada desde meados de 2010, os preços da maior parte das commodities agrícolas negociadas pelo Brasil no exterior registraram fortes quedas na semana passada nas bolsas americanas e passaram a acumular perdas neste mês, ainda que os patamares praticados continuem elevados mesmo em meio à crescente volatilidade.

Se já não havia sinais concretos de que a instabilidade poderia arrefecer, em boa medida por causa do forte aumento da carga especulativa nos mercados agrícolas nos últimos anos, com as turbulências no Oriente Médio e no norte da África e o terremoto no Japão na semana passada eles se tornaram mais nebulosos.

"É preciso esperar o inesperado", insistia Antonio Sartori, da corretora gaúcha Brasoja, quando o foco da tensão no mundo árabe estava no Egito, não na Líbia, e os japoneses ainda conseguiam se concentrar na busca de saídas para a sua já combalida economia, não de corpos. "O futuro do mundo das commodities é uma grande incógnita", afirma Fabio Silveira, da RC Consultores.

A consideração de Silveira foi feita com o olhar no longo prazo, no qual ele confere ao mercado de petróleo um papel fundamental para a definição das futuras oscilações agrícolas. Mas pode ser adaptada perfeitamente bem para esta semana que se inicia, na qual o viés da instabilidade parece ter se invertido. Se de julho de 2010 a fevereiro de 2011 a intensa volatilidade produziu resultantes em geral altistas para as commodities agrícolas, graças a seus fundamentos, o quadro mudou - pelo menos para os próximos dias.

Isso porque a tensão estacionada sobre poços de petróleo passou a atrair mais investimentos financeiros às bolsas do "ouro negro" - maximizando suas altas e tirando peso das commodities agrícolas, apesar da demanda global aquecida e dos recentes problemas climáticos que afetaram as ofertas - e o alcance dos reflexos da tragédia no Japão nas economias do país e do mundo ainda é incerto.

Cálculos do Valor Data baseados nas variações de contratos futuros de segunda posição de entrega (normalmente a de maior liquidez) de produtos negociados nas bolsas de Nova York (açúcar, café, cacau, suco de laranja e algodão) e Chicago (soja, milho e trigo) mostram que apenas o café resistiu à erosão e subiu na semana passada (0,59%). Os demais registraram quedas, que variaram de 2,95% (suco) a 13,64% (trigo).

Com isso, só café (0,99%) e algodão (1,06%) passaram a acumular valorizações em março. Em 2011, unem-se a ambos no terreno positivo de variações o cacau, o suco, o algodão e o milho, e nos últimos 12 meses as oito commodities que fazem parte do levantamento registram altas acumuladas, que vão de 12,12% (suco) a 143,76% (algodão).