por Raphael Salomão, de Patrocínio (MG)
“Vamos aumentando gradualmente. E a meta é proporcional à movimentação da cooperativa (em volume). Mas a gente quer crescer de forma controlada para não inundar o mercado”, diz Juliano Tarabal, diretor de marketing da Federação.
Ele explica que o processo envolve análise e controle de informações sobre os cafés a serem vendidos. Pode ter direito a usar o selo, o cafeicultor que produz na área demarcada como região do Cerrado Mineiro e seja associado a uma das cooperativas que integram a entidade. “O produtor ainda tem que assinar um termo de responsabilidade alegando que respeita as leis sociais e ambientais do país”.
Constatada a adequação aos critérios da certificação, o selo é costurado em cada saca. São emitidos também um certificado e um laudo de qualidade, entregues ao comprador. Por um código de barras, é possível ter acesso à qualidade, aos dados da análise, da propriedade de origem e ao nome do produtor.
O diretor da Federação dos Cafeicultores explica ainda que a certificação é feita por lote a ser vendido. O custo é de R$ 1,80 por saca. “O produtor pode repassar, o que naturalmente acontece, ou a cooperativa pode pagar. É um custo operacional”, explica Tarabal, dizendo que mais de 200 produtores já certificaram lotes de café.
Para Juliano Tarabal, a certificação vai ao encontro de uma tendência de mercado, com demanda maior por cafés certificados por origem, como é o caso do Cerrado Mineiro. “O mercado de origens está crescendo no geral. O consumidor quer saber de onde vem o produto, que conhecer o produtor. É uma tendência que abrange todos os produtos alimentícios, não só o café”.
fonte Globo Rural
Nenhum comentário:
Postar um comentário